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Intenção de consumo das famílias sobe 1,1% em janeiro, diz CNC
16 Jan, 2014 às 08:29
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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 1,1% em janeiro, em relação a dezembro de 2013, informou nesta quarta-feira (15) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo pesquisa da entidade, a baixa taxa de desemprego e os maiores ganhos reais dos trabalhadores aumentaram a confiança das famílias. Frente a janeiro de 2013, no entanto, o ICF caiu 3%.Na comparação com dezembro, todos os itens pesquisados registraram alta, com exceção do consumo de bens duráveis. Os dados relacionados ao mercado de trabalho puxaram a variação mensal do ICF: o emprego atual cresceu em relação a dezembro (1,1%) e caiu 1,1% na comparação com janeiro de 2013; já a renda apresentou elevação de 2,6% na comparação mensal e de 0,4% em relação a janeiro de 2013 – a primeira variação positiva após dez meses de queda.Em 2013, a desaceleração das contratações, o menor crescimento real da massa salarial e a recuperação mais lenta da atividade comprometeram a confiança em relação ao emprego e à renda, segundo a CNC. Em 2014, a perspectiva de evolução das condições econômicas tendem a aumentar o otimismo em relação ao mercado de trabalho. Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia doméstica, a previsão da Divisão Econômica da CNC é de que o volume de vendas do varejo cresça cerca de 6% em 2014.“Em 2013, registramos uma queda da confiança das famílias em relação ao emprego e à renda. Com melhores condições econômicas, este processo deve ser revertido em 2014”, afirma o economista da CNC, Bruno Fernandes.Na comparação anual, o ICF registrou queda, puxada por quase todos os componentes da pesquisa, com exceção de renda atual e perspectiva de consumo.“O nível elevado de endividamento, crédito mais caro e a persistência inflacionária mantiveram a intenção de consumo em um ritmo inferior ao do ano passado”, explica o economista da CNC.Segundo a ICF, o consumo de bens duráveis foi o item mais impactado negativamente, com recuo de 6,5% na comparação mensal e queda de 14,1% na comparação anual. Fonte: G1
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