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Impacto do ataque na economia francesa preocupa
12 Jan, 2015 às 08:00
- Paris - A França terá outro desafio importante pela frente após os ataques desta semana: impedir que sua economia seja afetada. Analistas avaliam que ainda é cedo para medir o impacto dos atentados em Paris, mas temem a possibilidade de haver uma deterioração da confiança de consumidores e de empresários. Países que já sofreram ataques, como EUA e Grã-Bretanha, amargaram períodos de desaceleração econômica.Empresários e analistas acompanharam o noticiário dos últimos dias com cuidado. Oficialmente, o discurso diz que ainda é cedo para avaliar o impacto na economia francesa do ataque à sede do semanário Charlie Hebdo. Essa é a avaliação de algumas empresas do setor hoteleiro, de companhias aéreas e do varejo. Todos ainda lamentam a perda de vidas e estão mergulhados no espírito de união nacional em defesa da França.Informalmente, entretanto, é possível ouvir relatos mais preocupados com o impacto nos negócios. Um dos setores que mais teme consequências é o turismo. País mais visitado do mundo, com 83 milhões de turistas por ano, a França deve 7% de sua economia ao setor. Um executivo de uma pequena rede de hotéis de Paris disse à reportagem que o principal problema para o setor é a permanência da percepção de que a cidade pode ter outros ataques.De acordo com ele, isso poderia afugentar turistas, especialmente os da classe média ascendente de países emergentes. É verdade que as perspectivas do setor turístico estavam um pouco mornas antes mesmo dos ataques. Após anos de crescimento explosivo no desembarque de passageiros de países emergentes, o fluxo para a França poderá diminuir no curto prazo com a crise na Rússia, um menor crescimento na China e a estagnação econômica do Brasil.Esses países são três grandes fornecedores de turistas no mundo em desenvolvimento. Entre os ricos, as incertezas na economia da zona do euro podem amenizar um pouco o fluxo da própria Europa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: EXAME
Varejões garantem economia de até 50%
10 Jan, 2015 às 16:38
- Duas estreias marcaram a quarta-feira, último 30 de julho, em Jundiaí. Primeiro, a novidade brindou os moradores da região do Parque Eloy Chaves, que não se intimidaram com a noite fria e lotaram a inauguração do varejão noturno – o terceiro na cidade – instalado na rua Carlos Veiga, próximo à Praça das Mães, em mais uma iniciativa da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo. A outra ficou por conta do feirante Jaime da Silva, que, junto com o varejão, dava seu primeiro passo como permissionário na cidade.Aos 33 anos, o feirante comercializa 17 tipos de frutas em sua banca. O carro-chefe são as bananas (com cinco variedades diferentes) e a laranja. E os preços estão bem saborosos. “O quilo da banana nanica sai por R$ 2,59 e a banana prata custa R$ 3,99 o quilo. Já a laranja eu vendo o fardo com 15 por R$ 3. O cliente ainda pode levar a dúzia por R$ 2”, garante em tom de oferta.Mais baratoApós consultar os mesmos itens em três redes de supermercados da cidade, a diferença do quilo da banana nanica varia entre 25% e 35% a mais em relação aos valores praticados na banca de frutas do Jaime. O preço da banana prata fica entre 20 a 25% mais salgado e o preço da laranja pode ser até 50% mais caro.“Em apenas duas edições do varejão noturno no Eloy, vendi mais de 60 caixas de frutas. O movimento está ótimo e todos estão bastante otimistas quanto às vendas”, garante o feirante, que já trabalhou em outras feiras e varejões “que não tinham o mesmo fluxo de gente”. Quem divide a empolgação – e o trabalho – com Jaime é a mulher dele, Elaine.Segundo dados obtidos junto aos permissionários, os negócios aumentaram entre 50% e 60% nos últimos anos. Com 32 bancas, o varejão noturno do Parque Eloy Chaves funciona toda quarta-feira, das 18h às 22h.Perto de casaMoradora do Eloy Chaves desde 1990, Mauresete Estela Mantovani teve de encarar uma cirurgia há cerca de um mês. Após a retirada da vesícula, conta a moradora, o médico foi categórico: ela teria de banir as frituras e adotar uma dieta mais saudável e balanceada, pautada em frutas, verduras e legumes.“Estou seguindo à risca. Já sinto algumas mudanças positivas e mais qualidade de vida, mais disposição. Foi uma ótima ideia o varejão aqui no bairro, que fica bem ao lado da minha casa. Agora, compro frutas e legumes para minha dieta no varejão. Os preços estão mais baratos que nas feiras tradicionais de sábado.”Para Mauresete, que já voltou ao trabalho como assistente administrativa, o horário diferenciado é outro ponto importante. “Gostei muito de tudo o que vi, inclusive dos artesanatos”, garante.Vizinha dela, a cabeleireira Renata Facione, 35 anos, vai em “comitiva” ao varejão. “Toda a família vai junta”, conta, ao dizer que esteve presente nas duas primeiras edições e que, agora, pretende experimentar o acarajé. “O que eu mais gosto é encontrar gente que fazia tempo que não via. Virou um grande ponto de encontro dos moradores do bairro”, acredita ela, que há 34 anos mora no Eloy.Varejão feito à mãoUma novidade do varejão noturno do Eloy Chaves é a presença dos artesãos do programa “Jundiaí feito à Mão”, também da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, que agrega todos os artistas da cidade, no intuito de aumentar a visibilidade e os negócios da categoria.“Estou adorando o varejão do Eloy, as vendas estão ótimas, superando, e muito, minhas expectativas. O ponto é bem localizado e as pessoas estão muito animadas com a novidade”, garante a artesã Mirian Fernandes, de 55 anos, “artesã por toda vida”, como se autodefine. Em seu espaço pode-se encontrar grande variedade de patchwork, técnica que emenda pedaços de tecidos e feltro em sobreposições, resultando em peças de visual único.Depois de ingressar no programa da Prefeitura, o artesanato deixou de ser uma atividade complementar para ser o carro-chefe de seu sustento. “Hoje posso dizer que vivo apenas do meu artesanato. Consegui quitar contas atrasadas e ainda tenho muitas encomendas para atender os clientes do Eloy Chaves”, celebra.Fonte: G1