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Desemprego fica em 4,8% em novembro, diz IBGE
20 Dez, 2014 às 08:00
- A taxa de desemprego registrou leve alta em novembro. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa ficou em 4,8% no mês passado – 0,1 ponto percentual acima dos 4,7% de outubro, e 0,2 ponto acima dos 4,6% de novembro de 2013.Segundo Adriana Araujo Beringuy, técnica da coordenação de rendimento e trabalho do IBGE, houve geração de 105 mil postos de trabalho em novembro. No entanto, pessoas que estavam na inatividade (que não trabalham nem procuram emprego, portanto não entram na conta do desemprego) passaram a procurar trabalho."Houve sim geração de vagas de 105 mil postos, no entanto, pessoas que estavam na inatividade, esse contingente caiu em 147 mil pessoas. Isso na análise mensal”, explicou.Entre as regiões, a maior alta no desemprego foi registrada em Salvador, onde a taxa passou de 8,5% em outubro para 9,6% em novembro. Já em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, o indicador recuou de 4,6% para 4,2% e de 3,8% para 3,6%, respectivamente.Regionalmente, a taxa de desocupação na região metropolitana de Salvador aumentou 1,1 ponto percentual (de 8,5% para 9,6%) e nas demais regiões não variou no mês. Em relação a novembro de 2013, a taxa subiu 1,6 ponto percentual em Porto Alegre (de 2,6% para 4,2%) e 1,4 ponto percentual em Salvador (de 8,2% para 9,6%). Nas demais regiões não foi observada variação significativa.“O Rio, que passou boa parte do ano com taxas decoladas [das demais] e em outubro se aproximou. Ainda que se aproxime, a taxa anual de 3,6% é a menor para os meses de novembro dessa região”, declarou Adriana Araujo Beringuy, técnica da coordenação de rendimento e trabalho do IBGE.Além do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte também apresentaram a menor taxa de desocupação para os meses de novembro desde o início da série histórica do IBGE, 3,7% e 4,7%, respectivamente.Ocupados e desocupadosO IBGE estimou em 1,2 milhão o número de pessoas desocupadas no conjunto das seis regiões pesquisadas. Já a população ocupada foi estimada em 23,4 milhões de pessoas. Também ficou estável, em 11,8 milhões, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.“Essa população desocupada que vinha descendo em setembro [-3,1%] e outubro [-3,5%], agora ela cresce. Passa agora a crescer 4,4%, sendo que esse crescimento que não foi estatisticamente significativo, mas foi importante porque reverteu uma trajetória que vinha ocorrendo”, explicou Adriana.Na comparação com novembro de 2013, a população ocupada cresceu 3,5% em Salvador, “muito em função do crescimento que houve dos outros serviços na região e também da atividade de saúde e administração pública. Cresceu e contribuiu para o crescimento da população ocupada na região”, segundo Adriana.Não trabalha nem busca trabalhoEm novembro, a parcela da população em idade ativa, mas que não trabalha e não está em busca de colocação, ficou em 43,5%, ou 18,9 milhões de pessoas. Segundo a especialista, o IBGE vem notando crescimento importante dessa população não economicamente ativa.“O que a gente percebeu é que ao longo de 2014, essa população não economicamente ativa cresceu bastante nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, sobretudo Rio e São Paulo. (…) e entre os grupos, a gente verificou mulheres, pessoas com mais idade e também aqueles bem mais jovens”, disse Adriana.“Esse mês de novembro pela primeira vez, desde setembro de 2013, que ela [a população não economicamente ativa] cresceu abaixo de 2%, cresceu 1,6% [na comparação anual]. Foi o menor percentual de variação desde setembro de 2013”.RendimentoO IBGE estimou em R$ 2.148,50 o rendimento médio real habitual dos trabalhadores, uma alta de 0,7% em relação ao mês anterior e 2,7% acima do obtido em novembro de 2013. A média real de crescimento do rendimento dos 11 meses de 2013 para os 11 meses de 2014 é de 2,8%.“A gente tinha mostrado que mês passado o rendimento médio real havia sido o maior a série [R$ 2.132,84], esse agora de novembro [R$ 2.148,50] que passa a ser o maior da série”, diz Adriana.Frente a outubro, o rendimento cresceu 2,6% em São Paulo e 0,8% em Porto Alegre. Houve queda, no entanto, em Recife (-1,4%), Salvador (-2,4%), Belo Horizonte (-2,7%). No Rio de Janeiro, não houve alteração.Já a massa de rendimento médio (soma dos salários pagos) foi estimada em R$ 50,9 bilhões em novembro, uma alta de 1,1% frente ao mês anterior e de 3% ante o mesmo mês de 2013.Rendimento por ocupaçãoOs dados do IBGE mostram que os empregados sem carteira assinada no setor privado tiveram o maior aumento de rendimento em novembro, de 3,8% frente a outubro. Os ganhos de militares e funcionários públicos cresceram 1,1%, enquanto o dos trabalhadores por conta própria cresceram 0,3%. Já os dos empregados com carteira assinada no setor privado não se alteraram.O maior rendimento médio real, no entanto, ainda é dos militares e funcionários públicos, de R$ 3.616,40. O menor é o dos empregados sem carteira assinada, de R$ 1.563,50.Fonte: G1
Governo prevê execução de 96,5% do PAC 2 até o fim de 2014
13 Dez, 2014 às 06:00
- O Ministério do Planejamento informou nesta quinta-feira (11) que, até o final deste ano, serão feitas 96,5% das execuções globais (valores pagos) da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Até outubro, foi concluída a execução de 91,3% dos valores.A execução que já deve estar pronta até o fechamento deste ano corresponde a um investimento de R$ 1,06 trilhão dos R$ 1,1 trilhão previstos para o PAC 2, entre 2011 e 2014, informou o governo. Esses dados constam do 11º balanço do programa.Segundo o governo federal, do total de recursos a serem aplicados até o fim deste ano, R$ 399 bilhões estão sendo feitos com recursos do orçamento da União, das empresas estatais e de contrapartidas dos estados e municípios.Os financiamentos habitacionais, por sua vez, deverão somar R$ 360 bilhões até o fim deste ano, ao mesmo tempo em que os investimentos do setor privado somarão R$ 198,3 bilhões até o fim de 2014.Obras concluídasAo mesmo tempo, o governo também informou que as obras concluídas até outubro deste ano somaram R$ 768,9 bilhões, ou 96,2% do total estimado para o período de 2011 a 2014. Até dezembro deste ano, acrescentou o Ministério do Planejamento, a estimativa é de concluir R$ 796 bilhões em obras – o equivalente a 99,7 % do total previsto para o PAC 2, que termina no fim deste ano.PAC 3 será lançadoO Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou nesta quinta-feira que o volume de obras concluídas até o fim deste ano superará em 72% a execução total da primeira edição do programa. Segundo a titular da pasta, Miriam Belchior, o governo lançará, em "momento próprio", a terceira etapa do programa."O governo vai continuar fazendo investimento em infraestrutura. Certamente com um patamar ainda mais alto que a gente foi capaz de alcançar no PAC 1 e no PAC 2 . Tenho certeza que anova edicão [do PAC] que a presidente [Dilma Rousseff] lançará em momento próprio vai dar prosseguimento ao este programa importante para o país", declarou a ministra do Planejamento.TransportesSegundo o 11º balanço do PAC 2, no setor de transportes foram investidos R$ 66,9 bilhões. Receberam melhorias um total de 5.188 quilômetros de rodovias. Entre as obras concluídas estão a duplicação da BR-060, entre Goiânia e Itajaí, e o Arco do Rio de Janeiro (BR-493). Também foram construídos 22 quilômetros da BR-448 (RS), a rodovia do Parque, entre Porto Alegre e Sapucaia do Sul, a construção de 4,3 quilômetros da via expressa ao Porto de Salvador na BR-324 (Bahia).O balanço também aponta que foram concluídos 1.088 quilômetros de ferrovias no PAC 2, com destaque para um trecho de 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, de Palmas (TO) a Anápolis (GO) e a extensão de 247 quilômetros da Ferronorte - entre Alto Araguaia (MT) e Rondonópolis (MT).Segundo o governo, 37 obras em aeroportos foram concluídas. Entre as obras prontas estão os terminais de passageiros nos aeroportos de Brasília, Cuiabá, Manaus e o terminal 2 do Galeão (RJ).Energia e Minha Casa Minha VidaAinda de acordo com o 11º balanço do PAC 2, o setor de energia teve R$ 253 bilhões em investimentos concluídos. As usinas geradoras que entraram em operação agregaram ao sistema elétrico brasileiro 15,908 megawatts (MW) de energia nova. Entre elas está a hidrelétrica de Estreito (1.087 MW), que fica entre o Maranhão e o Tocantins, e a hidrelétrica de Mauá (361 MW), no Paraná, e Santo Antônio e Jirau em Rondônia.No período, diz o texto, também foram concluídas 53 linhas de transmissão, que levam a energia gerada pelas usinas até os consumidores, num total de 19.862 quilômetros.O documento também aponta que foram entregues por meio do programa habitacional 1,87 milhão de moradias, sendo mais de sete milhões de pessoas beneficiadas. As contratações feitas até agora, diz o relatório, somam 3,7 milhões de unidades.Fonte: G1