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Cai distância entre pior e melhor IDH de 16 regiões metropolitanas do país
26 Nov, 2014 às 08:59
- A diferença entre São Paulo e Manaus, respectivamente o maior e o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre 16 regiões metropolitanas do país, diminuiu de 22,1% para 10,3% entre 2000 e 2010. O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras foi divulgado nesta terça-feira (25). Ele foi produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.O IDHM vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor.O quadro totalComo em 2000, Manaus obteve o pior índice e São Paulo, o melhor. Mas a disparidade entre as duas regiões metropolitanas foi reduzida. Em uma década, a região paulista cresceu 11,2% e chegou ao IDHM de 0,794. Manaus teve o maior crescimento do país no período, 23% – foi do índice 0,585, classificado como "baixo", para 0,720, faixa "alta".As outras 14 regiões metropolitanas analisadas no atlas tinham pontuação entre 0,6 e 0,699 em 2000, considerada "média". Em 2010, todas as capitais cresceram e passaram a ter índice entre 0,7 e 0,799, classificada como "alta". Em 2000, Manaus estava abaixo da primeira faixa (0,585) e São Paulo, acima (0,714).Das 16 regiões metropolitanas analisadas pelos pesquisadores, nove mantiveram a posição inicial. Curitiba, que estava em 2º lugar em 2000, foi para 3º, ultrapassada por Brasília (Região Integrada de Desenvolvimento do DF). A capital federal e municípios ao redor ocupavam o 6º lugar uma década antes e cresceram 16,4%. Belo Horizonte subiu de 5º para 4º. O Rio de Janeiro, que estava em 3º, foi para o 6º lugar. Porto Alegre, que ocupava a 4ª posição, desceu para a 9ª.(Correção: na publicação desta nota foi informado que a região metropolitana de Belo Horizonte caiu no ranking de 2010 em relação a 2000. Essa informação estava incorreta. A nota foi alterada às 15h38)Atualmente, Manaus, que tem o menor IDHM, tem índice 3,15% maior do que tinha Curitiba em 2000, quando a capital paranaense ocupava a 2ª melhor posição no ranking.LongevidadeDe acordo com o levantamento, a expectativa de vida ao nascer varia, em média, 12 anos dentro das regiões metropolitanas. O melhor índice corresponde a 82 anos. A menor expectativa foi de 67 anos.A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer e é calculada por método indireto a partir de dados do IBGE. Esse indicador revela a idade média que uma pessoa nascida em determinado lugar viveria a partir do nascimento, nos mesmos padrões de mortalidade.Veja ao lado os índices de destaque nessa área.RendaNa análise dentro de cada região, a desigualdade de renda per capita média mensal nas principais capitais do país continua grande. A diferença salarial entre os segmentos mais abastados e os mais carentes em uma mesma região metropolitana chega a 39 vezes dentro de São Paulo e 47 vezes na região metropolitana de Manaus.De acordo com o atlas, a renda per capita mais alta de Manaus é de R$ 7.893,75, enquanto a menor é de R$ 169,1.Em São Paulo, o maior valor chega a R$ 13.802, o maior do país, ao passo que o menor é 37 vezes inferior – R$ 351,85.Embora São Paulo tenha a maior renda média mensal, Brasília ocupa o primeiro lugar no IDHM em padrão de vida porque o índice é medido pela soma da renda média de todos os moradores. O valor total é dividido pelo número de habitantes da localidade, incluindo os sem registro de renda.EducaçãoNas unidades com melhor desempenho entre as 16 regiões metropolitanas, o percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo varia de 91% a 96%. Nas de pior desempenho, a variação fica entre 21% e 37%.Para o pesquisador Olinto Nogueira, da Fundação João Pinheiro, o índice na região metropolitana de São Luís, que registrou médias baixas em longevidade e renda, foi alto em educação porque a área analisada abrange um espaço pequeno, sem os municípios do entorno. O contrário acontece em Porto Alegre.“Como região metropolitana, São Luís é muito pequena. Às vezes o que está ruim é o entorno da região, não a capital”, afirmou. “Como lá é uma ilha, um espaço pequeno, às vezes quem mora ali são os mais privilegiados. Em Porto Alegre não, a região metropolitana é enorme, por isso conseguimos pegar tudo, o que leva a média para baixo.”Regiões metropolitanas analisadas: Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Brasília (Distrito Federal), Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.O atlas foi produzido com base no Censo Demográfico do IBGE de 2010 e apresenta mais de 200 indicadores de desenvolvimento humano, como renda, longevidade, educação, demografia, trabalho, habitação e vulnerabilidade em 5.565 municípios brasileiros.Fonte: G1
Dólar em alta provoca queda nos gastos de brasileiros no exterior
25 Nov, 2014 às 08:00
- A alta do dólar afetou os gastos dos brasileiros no exterior, segundo informou nesta segunda-feira o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. Em outubro, os desembolsos dos turistas brasileiros recuaram de US$ 2,294 bilhões para US$ 2,124 bilhões, o equivalente a 7,4%.Também houve queda no valor deixado por estrangeiros no Brasil. Os valores cairam de US$ 533 milhões, em outubro de 2013, para US$ 488 milhões no mesmo período deste ano. Isto significa que, em outubro, os gastos líquidos com viagens internacionais ficaram negativos em US$ 1,6 bilhão, com decréscimo de 7%, ante outubro de 2013.Maciel ressaltou que, nos últimos três meses, o dólar teve apreciação de cerca de 15%. Por isso, o reflexo nos gastos com viagens internacionais. O cenário deve se repetir nos dados de novembro, que serão divulgados pelo BC em dezembro.Segundo Tulio Maciel, até o dia 20 deste mês os dados indicavam saldo de viagens negativo em US$ 840 milhões. No período, os brasileiros gastaram US$ 1,162 bilhão, enquanto os estrangeiros deixaram US$ 323 milhões no Brasil. (Com Agência Brasil)Fonte: EM