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Expectativa de recuperar economia mundial em 2014 é frustrada, diz Dilma
17 Nov, 2014 às 07:44
- A presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta sexta-feira (14), manhã de sábado (15) na Austrália, que as expectativas de recuperação da economia mundial em 2014 são “frustradas”. Na avaliação de Dilma, o quadro econômico internacional “não avançou muito desde julho”. A presidente discursou em Brisbane, na Austrália, durante a abertura da reunião com chefes de estado dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.“Infelizmente o quadro econômico mundial não avançou muito desde julho último. Chegamos ao final de 2014 vendo frustradas nossas expectativas iniciais de recuperação da economia mundial”, disse Dilma.A presidente também comentou a criação do Novo Banco do Desenvolvimento (NBD), assinada em julho pelos cinco países que compõem o Brics durante o último encontro do grupo, em julho em Fortaleza."Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que, em nosso último encontro, no Brasil, tivéssemos, aprovado a criação de dois importantes instrumentos - o Banco de Desenvolvimento dos BRICS e o Acordo Contingente de Reservas -, para potencializar nossa atuação econômica e financeira", declarou.Dilma e os demais chefes de estado estão na Austrália para participar da cúpula do G20, que reúne as 20 principais economias do mundo. O primeiro evento da cúpula estava marcado para 10h deste sábado, no horário local. Como a Austrália está 12 horas a frente do Brasil devido ao fuso-horário, o primeiro encontro entre todos os chefes de estado do G20 deveria ocorrer às 22h de sexta, no horário de Brasília.Ao longo do dia, também haverá almoço oferecido pelo primeiro-ministro da Comunidade da Austrália, Tony Abbott, e a 1ª Sessão Plenária da Cúpula do G20. Os eventos oficiais da cúpula seguem até domingo, quando Dilma também deverá ter encontros bilaterais com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o presidente da República opular da China, Xi Jiping. Ela deverá embarcar de volta para o Brasil às 15h de domingo, 3h no horário de Brasília.A cúpulaConforme informou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazeda, Carlos Cozendey, a Cúpula do G20 deste ano terá como tema principal a retomada do crescimento da economia mundial. A expectativa é de que o Brasil defenda em discursos a necessidade da retomada do crescimento global, por meio de medidas de médio e longo prazos.Na reunião, é esperado ainda que a presidente reforce a necessidade de que países que têm espaço fiscal adotem medidas de crescimento a curto prazo. O Brasil apresentará interesse em apoiar os investimentos estrangeiros em projetos de infraestrutura, além de defender a implementação integral das normas de regulação financeira internacional.O país também deverá participar de discussões sobre temas relacionados a tributação, emprego e comércio. Quanto às discussões sobre taxas de juros, o Brasil espera comunicar aos países do G20 quais serão as previsões de 2015.Fonte: G1
Infraestrutura será tema central do G-20
15 Nov, 2014 às 08:00
- As 20 maiores economias do mundo costuram um acordo para tentar acelerar a execução de projetos de infraestrutura. A reunião do G-20 que acontece no fim de semana, em Brisbane, litoral da Austrália, anunciará a criação da nova instância chamada de Iniciativa Global de Infraestrutura (GII, na sigla em inglês) para fazer a ponte entre investidores, financiadores e governos. Parte dos participantes do G-20 defende que um problema crescente não é a falta de financiamento e sim a ausência de novos e bons projetos.No esforço para atingir a meta de acelerar o crescimento da economia global em 2 pontos porcentuais nos próximos cinco anos, o G-20 quer reforçar o papel da infraestrutura nas economias desenvolvidas e em desenvolvimento. Nesse esforço, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, será anunciada a criação da nova instância que pretende melhorar a qualidade de projetos de infraestrutura em termos técnicos e financeiros.O plano do G-20 é que o novo GII seja como uma central de informações sobre empreendimentos em todo o mundo. Grosso modo, a instância deseja ter papel no setor de infraestrutura comparável à de organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na esfera macroeconômica.Para isso, o GII vai defender a adoção "das melhores práticas" que favoreçam a disseminação de dados, comparação de projetos e tornem os empreendimentos mais atrativos aos investidores.Sem opçãoNos debates que antecedem a reunião de cúpula do G-20, alguns participantes defendem que o principal problema do setor nos últimos anos deixou de ser a falta de financiamento. Com a liquidez do mercado internacional em níveis recordes, muitos países enfrentam o problema de falta de projetos adequados. Ou seja, até há dinheiro disponível para financiar, mas o detentor desses recursos, às vezes, não investe o dinheiro por ter pouca informação ou simplesmente não confiar na qualidade dos projetos ou dos números.Organismos multilaterais estimam que o mundo precise de mais de US$ 1 trilhão por ano em investimentos em infraestrutura. Em tempos de austeridade, governos não têm fôlego financeiro para atingir essa cifra. Por isso, o G-20 defenderá o forte incentivo às Parcerias Público-Privadas (PPP) como forma de alavancar o investimento através da participação privada nos projetos.BrasilA presidente Dilma Rousseff chegou às 21h36 de quarta-feira, horário local (hoje às 9h36, no horário de Brasília), ao Hotel Royal On the Park, localizado no centro da cidade australiana de Brisbane, para participar do encontro. Após a viagem entre Catar e Austrália, que contou ainda com uma parada em Cingapura, o avião presidencial pousou no aeroporto de Brisbane às 20h48, também hora local, (8h48 em Brasília).Dilma estava acompanhada do ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e do assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia. A filha da presidente Dilma, Paula Rouseff, também integra a comitiva. Ao chegar ao hotel, Dilma foi cumprimentada por várias autoridades brasileiras, entre elas, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.Fonte: O Estado de S. Paulo