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  • Apesar da seca na região Sudeste, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê uma safra recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas. O aumento em relação a 2014 será de 2,5%, segundo a estimativa divulgada nesta terça-feira (11).De acordo com o primeiro prognóstico para o próximo ano, o volume foi estimado em 198,3 milhões de toneladas.“Para 2015, nesse prognóstico, 61,9% é prognóstico - são informações vinda do campo. Já tem soja sendo plantada, arroz para ser colhido ano que vem. E 38% é projeção, é baseado em média dos últimos anos. Então, para esse cálculo, a gente usou os últimos cinco anos. Não são só em função de clima, mas o mercado é outro determinante. A recuperação do preço estimula novos plantios. Quanto mais caro o produto, incentiva o produtor a produzir. Para 2015, a gente já começa prognóstico de uma safra recorde, maior do que 2014”, disse Mauro Andre Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.Entre os seis produtos de maior importância, analisados para a próxima safra de verão, segundo o IBGE, cinco apresentam variações positivas na produção: feijão 1ª safra (11,0%), amendoim (em casca) 1ª safra (10,7%), soja (9,0%), arroz (em casca) 1,4% e o milho 1ª safra (0,3%). O algodão herbáceo registrou variação negativa na produção, de 8%."A seca ocorreu agora. Sul está normal, Centro-Oeste está normal. Sudeste já devia começar a chover, Sudeste que está atrasado com a chuva, mas os grandes centros produtores de grãos, estão normais. Nordeste começa [a chover] mais tarde, em janeiro".Segundo o gerente do IBGE, a região Centro-Oeste tem se tornado, a cada ano, a maior produtora de grãos. "E ela é grande produtora de gado, que tem sido alimentado em áreas menores, e os grandes pastos estão dando lugar para grandes plantações. Quem tem puxado esse recorde é a região Centro-Oeste.”Já a previsão de outubro da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginos em 2014 totalizou 193,5 milhões de toneladas, valor 2,8% superior à obtida em 2013 (188,2 milhões de toneladas), e maior 16.050 toneladas na comparação com o levantamento de setembro de 2014.De acordo o gerente, desde 2012 (quando ocorreu forte estiagem no Sul e Sudeste), a região Centro-Oeste tem puxado a produção de grãos.“Café, laranja e grãos (cana-de-açúcar), esses produtos que são produzidos na região Sudeste foram muito prejudicados pela estiagem esse ano. Janeiro é um período que deveria estar chovendo, e está vermelho [não choveu tanto]. A região Sudeste foi prejudicada esse ano. Os principais produtores de cana-de-açúcar são São Paulo e Minas. O que cai é o rendimento dela. Em vez de tirar 80 toneladas, está tirando 70 toneladas por equitares”, explicou Mauro Andre Andreazzi.Os três principais produtos desse grupo são arroz, milho e soja. Somados, representaram 91,4% da estimativa da produção e responderam por 85,0% da área a ser colhida.Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 82,1 milhões de toneladas; Região Sul, 72,3 milhões de toneladas; Sudeste, 17,8 milhões de toneladas; Nordeste, 15,8 milhões de toneladas e Norte, 5,5 milhões de toneladas.Na estimativa de outubro em relação a setembro, tiveram destaques as produções de café canephora (4,0%), sorgo (3,2%), algodão herbáceo (1,8%), café arábica (-0,5%), feijão 3ª safra (-2,4%), feijão 1ª safra (-2,6%), feijão 2ª safra (-4,5%), trigo (-5,2%) e cana-de-açúcar (-7,1%).Fonte: G1
  • Os economistas das instituições financeiras passaram a prever um novo aumento da taxa básica de juros em dezembro deste ano, ao mesmo tempo em que baixaram a estimativa de inflação para este ano e, também, para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 e 2015.As previsões do mercado foram coletadas pelo próprio BC por meio de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana. O levantamento dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus, que foi divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central.Produto Interno BrutoPara o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas baixaram, na semana passada, a estimativa de uma alta deste ano de 0,24% para 0,20%. Se confirmada, será a menor expansão desde 2009, quando o PIB teve retração de 0,33%. Para 2015, a estimativa de expansão da economia recuou de 1% para 0,80%.O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em "recessão técnica", que se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.Juros e inflaçãoPara a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou para 11,25% ao ano no fim de outubro, a expectativa dos analistas dos bancos passou a ser de um novo aumento em dezembro, para 11,50% ao ano. Para o fechamento de 2015, a previsão continuou em 12% ao ano - o que pressupõe alta no próximo ano.O aumento de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.Segundo a pesquisa do BC, a expectativa dos economistas para a inflação deste ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, recuou de 6,45% para 6,39% na semana passada. Para 2015, porém, a previsão do mercado subiu de 6,32% para 6,40%.Em doze meses até outubro, o IPCA, a inflação oficial do país, desacelerou, mas somou 6,59% – valor que ainda está acima do teto de 6,5%. A meta, porém, vale somente para anos fechados.Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeirosNesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 subiu de R$ 2,45 para R$ 2,50 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 2,55 para R$ 2,60 por dólar.A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 caiu de US$ 2 bilhões para R$ 1 bilhão na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial caiu de US$ 7,24 bilhões para US$ 7 bilhões.Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 60 bilhões para US$ 58,5 bilhões.Fonte: G1
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