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Conta e cartões pré-pagos surgem como solução para fomentar e-commerce e evitar fraudes
05 Set, 2014 às 10:51
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As vendas pela internet no Brasil dispararam 28% em 2013, e o setor arrecadou R$ 28,8 bilhões.Números que poderiam ser muito maiores caso reduzissem as fraudes. De acordo com levantamento da Mintel, empresa de pesquisa de mercado, um a cada três brasileiros tem medo de fraude em compras pela internet. Um dos principais motivos apontados é o uso indevido de cartões.Para auxiliar os consumidores na luta contra as fraudes, a Super, empresa de meios de pagamentos que opera a ContaSuper (www.contasuper.com.br), criou os cartões virtuais pré-pagos exclusivamente para compras pela Internet.Com essa ferramenta, a pessoa tem uma grande segurança ao comprar pela Internet, pois funciona da seguinte maneira: a pessoa carrega seu cartão virtual no valor da compra que vai efetuar e, se sobrar algum valor, descarrega o cartão, transferindo o dinheiro novamente para a conta. Caso o site sofra um ataque ao seu Banco de Dados e tenha vazamento, o cliente estará sem saldo e a compra não será permitida.Luiz Almeida, vice-presidente da Super, avalia que é fundamental as empresas e os consumidores estarem preocupados em evitar fraudes, principalmente os operadores de meios de pagamentos. “Estamos chegando perto do Black Friday, onde deve haver um número maior de pessoas comprando. A Internet hoje oferece produtos de qualidade e, muitas vezes, a preços mais acessíveis, mas, é importante desenvolver sempre novas ferramentas para ganhar a confiança dos usuários de cartões de crédito, que não os usam para pagar na internet e, dos milhões de consumidores que não têm coragem de comprar online, apesar da comodidade e vantagens. Com cartões virtuais com limite isolado do saldo da conta, o cliente pode fazer compras grandes e pequenas sem a insegurança da exposição de limites ou saldos bancários. Temos que acordar todos os dias pensando como evitar a fraude hoje, é um processo contínuo e evolutivo, uma luta que nunca vai parar”, diz ele.Solução também para empresasPara as empresas que compram em sites do exterior e revendem em sites aqui no Brasil, a opção do pré-pago também é muito interessante, pois diferente do cartão de crédito tradicional, onde o crédito para compras só atualiza mensalmente, no cartão pré-pago não há limites de valores para compras. “É uma solução interessante para aqueles que compram em valores mais elevados, já que além de evitar fraudes com o uso do cartão virtual, ele tem um limite mais conveniente que no cartão de crédito, sem ficar preso aos limites mensais, basta demonstrar renda compatível com os objetivos da compra”, explica Luiz Almeida. Fonte: Portal SEGS
Após cinco meses em queda, vendas a prazo crescem 0,78% em agosto, diz SPC
05 Set, 2014 às 10:48
- As consultas para vendas a prazo, que sinalizam o ritmo de atividade no comércio, voltaram a crescer no mês de agosto, após cinco meses consecutivos de queda. De acordo com o indicador apurado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), a alta foi de 0,78% na comparação com o mesmo mês de 2013.Na avaliação dos empresários, a melhora no mês se explica em parte pelo fim da Copa do Mundo, que em decorrência de menos dias úteis afastou os consumidores dos grandes centros de compras. Outro fator de impacto, de acordo com a CNDL, foi o Dia dos Pais, que além de ter registrado queda em relação ao mesmo período do ano passado (-5,09%), teve o pior resultado dos últimos cinco anos. Nos anos anteriores, as expansões foram de 3,78% (2013 - 2012), 4,75% (2012 - 2011), 6,86% (2011-2010) e de 10% (2010-2009)."Apesar da interrupção da trajetória de queda do volume de vendas a prazo, a expansão da atividade varejista no mês de agosto não foi suficiente para reverter a tendência de desaquecimento das vendas no comércio. No acumulado dos oito primeiros meses, frente a igual período de 2013, o indicador soma uma queda de -1,01%", disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, também acrescenta que o resultado é ainda consequência direta da economia em declínio, "influenciado principalmente pela manutenção dos juros em patamares elevados, pela persistência da inflação no limite da meta, pelo menor crescimento da renda dos trabalhadores e pelo maior rigor na concessão de crédito".Comparação mensalEm relação a julho deste ano, as consultas para vendas parceladas cresceram 1,86%, reflexo da volatilidade da comparação mensal. Para os economistas do SPC Brasil, apesar de as vendas do Dia dos Pais em relação ao ano passado terem sido fracas, foram fortes suficiente para aquecer as vendas do comércio em relação ao mês de julho, que apresentou queda por conta do período de Copa do Mundo.MetodologiaO Indicador de Vendas a Prazo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é resultado de uma comparação percentual do volume de consultas para vendas a prazo realizadas pelos estabelecimentos comerciais ao banco de dados que o SPC Brasil tem acesso. O indicador tem abrangência nacional.Fonte: CNDL/SPC