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  • O comércio eletrônico conquistou a população brasileira. Além da comodidade e da variedade de produtos, comprar pela internet pode sair mais barato para o consumidor.Somente no primeiro semestre de 2014, o comércio eletrônico faturou R$ 16,06 bilhões, superando o mesmo período do ano passado – quando registrou R$12,74 bilhões –, e com crescimento nominal de 26% no setor.Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (30/7), através do relatório WebShoppers 2014, divulgado pela E-bit, com o apoio da Câmara-e.net.Consta no relatório que, no primeiro semestre deste ano, o número de pedidos foi de R$ 48,17 milhões, sendo 36% maior em relação ao mesmo período de 2013.A E-bit registra o pulso do e-commerce, e conquistou destaque no desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil, sendo reconhecida como a mais respeitada fonte de informação desse segmento.De acordo com a E-bit, “o faturamento no ano de 2014 deve chegar a R$ 35 milhões. O valor representa um crescimento nominal de 21% ante 2013, e alcançando 104 milhões de pedidos no comércio eletrônico brasileiro”.Ainda de acordo com o relatório, o e-commerce ganhou 5,06 milhões de novos consumidores nestes seis primeiros meses do ano, marcando um crescimento de 27% em relação ao primeiro semestre de 2013. O número também colaborou na somatória de 25,05 milhões de e-consumidores que fizeram compra nesse intervalo de tempo.A previsão é de ter novos 11,6 milhões até o final de 2014, fazendo com que o comércio eletrônico brasileiro chegue a 63 milhões de e-consumidores únicos – aqueles que já fizeram pelo menos uma compra em um site brasileiro.Fazendo compras pela internet desde os 17 anos, aos 23, Ana Taveira afirma que foi a melhor descoberta que fez. “É muito mais cômodo e sai mais barato. Quando encontro promoções com o frete grátis, então, é uma alegria. Além de não me estressar em filas de pagamento, recebo a mercadoria sem sair de casa”, disse.“É preciso ter alguns cuidados para não cair em emboscadas. Mas raramente ouço falar sobre alguém que se deu mal fazendo compras online. Hoje em dia é bem mais seguro. É só ler tudo direitinho. Se for comprar pela primeira vez, é só pedir ajuda a algum amigo. Com certeza deve ter alguém que já comprou pela internet”, disse o universitário Igor Santos, 21.O faturamento das transações realizadas por dispositivos móveis no Brasil mais que dobrou, em comparação com o mesmo período em 2013, apresentando R$ 1,13 bilhão – diante dos R$ 560 milhões do ano passado, uma variação de 102%.De janeiro a junho de 2013, foram feitos 1,278 milhão de pedidos, o que neste período em 2014 chegou a 2,890 milhões. O tíquete-médio, porém, foi reduzido em 11% para R$ 391, nesta mesma comparação.Destas compras realizadas em aparelhos móveis, 60% são originadas em tablets, enquanto os 40% restantes são de smartphones (via sites sem uso de APPs). As três categorias mais vendidas são: Moda e Acessórios (17,5%), Cosméticos, Perfumaria e Saúde (17,4%) e Eletrodomésticos (11,1%).No perfil, a pesquisa mostrou que 57% dos m-consumidores são de mulheres, sendo a maior parte na faixa etária entre 35 e 49 anos (39%). Os homens representam os restantes 43%, acompanhando a média feminina por idade.Os consumidores das classes A e B respondem por 64% dos participantes do m-commerce, enquanto as classes C e D representam 25%. Os outros 11% não quiseram informar a renda.Os produtos com “apelo” Copa do Mundo que tiveram venda mais concentrada no canal online foram: smartphone, GPS com TV, câmera digital, celular, tablet e jogos/games de futebol. E no canal on-line: bola de futebol, camiseta e churrasqueira e cooler.Fonte: Tribuna da Bahia
  • Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas registrou a criação de 944.678 novas empresas no Brasil no primeiro semestre de 2014. O número representa um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 905.468 novos empreendimentos surgiram. O número deste ano também é maior do que o registrado no primeiro semestre de 2012 (com 893.034 novas empresas), de 2011 (794.179) e de 2010 (693.146).Em junho deste ano, 149.350 novas empresas surgiram no Brasil, um decréscimo de 8,3% em relação a maio, quando 162.781 novos empreendimentos foram criados. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda pode ser atribuída à Copa do Mundo e também a fatores sazonais relacionados ao mês de junho. Isso porque, entre os meses de maio e junho de 2013, o Indicador também apurou baixa de 9,2%, assim como no mesmo período de 2012 (-12,7%) e 2010 (-13,4%). Apenas em 2011 houve um ligeiro aumento de 1% no mês de junho em relação a maio.A queda no nascimento de empresas em junho foi registrada em todos os segmentos: entre os Microempreendedores Individuais (MEIs), responsáveis por 72,3% dos novos empreendimentos, foram 109.499 novas empresas em junho, contra 115.497 em maio (queda de 5,2%). Já as Empresas Individuais registraram queda de 14,7% de um mês para o outro (14.762 em junho contra 17.296 em maio). As Sociedades Limitadas foram responsáveis pelo nascimento de 17.797 empresas em junho, contra 20.707 em maio (queda de 14,1%).Nascimento de Empresas por Natureza JurídicaSegundo o estudo, das 944.678 novas empresas criadas de janeiro a junho de 2014, 683.006 (72,3% do total) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 113.254 (12% do total) de Sociedades Limitadas, 95.503 (10,1% do total) de Empresas Individuais e 52.915 (5,6% do total) de negócios de outras naturezas jurídicas. As MEIs vêm registrando aumento crescente de participação no nascimento de empresas desde o início da série histórica do Indicador, passando de 44% no primeiro semestre de 2010, para 72,3% no mesmo período deste ano.Nascimento de Empresas por RegiãoO Sudeste – responsável por 51% do total de novas empresas – registrou o maior número de empreendimentos abertos no primeiro semestre de 2014, com 481.354 nascimentos. Em seguida, com 17,8% do total e 167.935 empresas, está a Região Nordeste. A Região Sul ocupa o terceiro lugar, com 154.684 empresas criadas nos seis primeiros meses de 2014 (16,4% do total), seguida pelo Centro-Oeste, com        90.431 empresas (9,6% do total). A Região Norte manteve o quinto lugar durante todo o semestre, com a criação de 50.275 empresas (5,3% do total).Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Região Sudeste registrou o maior aumento no nascimento de empresas durante o primeiro semestre de 2014 (alta de 7%), seguida do Nordeste (com aumento de 2,6%), Centro-Oeste (com 2,2%) e Sul (com 1,5%). A região Norte acusou um decréscimo no nascimento de empresas de 1,6% em relação a igual período do ano passado.Nascimento de Empresas por SetorO setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas: no primeiro semestre de 2014, 557.741 companhias abriram suas portas, o equivalente a 59% do total. Em seguida, no acumulado do semestre, surgiram 295.482 empresas comerciais (31,3% do total) e, no setor industrial, foram abertas 79.410 empresas (8,4%) neste mesmo período.Ao longo dos últimos cinco anos, nota-se o aumento na participação das companhias de serviço no total de empresas que nascem no país. No primeiro semestre de 2010, elas representavam 53,1% do total e no primeiro semestre de 2014 já são 59%.Por outro lado, a participação do setor comercial recuou nos últimos anos: de 35,4% nos seis primeiros meses de 2010 para 31,3% no mesmo período deste ano. Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável, variando pouco: de 8,5% no primeiro semestre de 2010 para 8,4% de janeiro a junho de 2014.Análise dos MEIs por Ramo de AtividadeDesde a Lei Complementar 128/2008, a participação dos Microempreendedores Individuais (MEIs) tem crescido dentro do universo de novas empresas que são constituídas no país, respondendo hoje por cerca de 2/3 do total. Assim, é relevante identificarmos quais ramos de atuação concentram as maiores taxas de surgimento de Microempreendedores Individuais (MEIs).O gráfico a seguir exibe o ranking dos 20 ramos econômicos que concentraram o nascimento de novos Microempreendedores Individuais nos primeiros seis meses deste ano. Os dados mostram que dos 683.006 Microempreendedores Individuais (MEIs) surgidos no primeiro semestre de 2014, 75.963 são comércios de confecções em geral (11,3% do total dos MEIs). Em seguida, registra-se a criação de 62.566 novos MEIs no ramo de reparação e manutenção de prédios e instalações elétricas (9,3% do total). Na sequência estão 62.170 novos MEIs de serviços de higiene e embelezamento (9,2% do total). Os serviços de alimentação ocupam a quarta posição no ranking dos novos MEIs (9%), com 60.303 empreendimentos. Vale notar que esses quatro ramos concentraram quase 40% de todos os MEIs criados durante o primeiro semestre de 2014.Análise das empresas por Ramo de AtividadeAlém dos MEIs, existem ainda outras modalidades de empresas visadas pelos empresários na hora de definir qual será o ramo de atuação dos novos empreendimentos.Os dados mostram que, entre as 944.678 novas empresas nascidas no último semestre, 88.183 são do ramo de comércio de confecções em geral (9,3% do total), seguidos por 77.402 novos empreendimentos do ramo de serviços de alimentação (8,2% do total, segundo maior interesse – contra a quarta ocupação em se tratando de MEIs). O setor de reparação e manutenção de prédios em instalações elétricas vem em seguida, com 70.073 novas empresas (7,4%), acompanhado por 65.371 novos empreendimentos do ramo de serviços de higiene e embelezamento pessoal (6,9% do total) e 37.308 novas empresas de comércio varejista de gêneros alimentícios (3,9%). Diferentemente das MEIs, que com apenas quatro ramos concentram aproximadamente 40% de todos os novos empreendimentos, o ranking de todas as empresas dá prioridade a cinco ramos, que concentram cerca de 30% dos novos estabelecimentos.Metodologia do estudo sobre Nascimento de EmpresasPara o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.Fonte: Serasa Experian 
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