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Sebrae vai investir R$ 2 bilhões em inovação em pequenas empresas
29 Jul, 2014 às 09:10
- O Sebrae vai investir R$ 2 bilhões em soluções de inovação nos pequenos negócios nos próximos quatro anos, tendo em vista a maior competitividade do segmento. Para este ano, a meta é atender 200 mil empresas com ações de tecnologia e inovação. Em 2013, foram aplicados R$ 220 milhões no atendimento de 113 mil micro e pequenas empresas que implementaram algum tipo de inovação. Os dados foram apresentados pelo diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, aos participantes do Diálogos da MEI – Inovação para Inserir o Brasil nas Cadeias Globais de Valor, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ), na última quarta-feira (24/7), em Brasília.Ao falar sobre Inovação como Estratégia para Inserção dos Pequenos Negócios em Cadeias Globais de Valor, Carlos Alberto disse que o desafio é aumentar a produtividade da economia brasileira e os pequenos negócios têm papel relevante nesse processo. Eles participam com 27% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme pesquisa recente feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sob encomenda do Sebrae.Trata-se de um segmento que representa 99% das empresas formais do País; é forte gerador de empregos e, no entanto, a participação no valor adicionado ao Produto Interno Bruto (PIB) ainda é pequena. “Essa condição acaba gerando empregos em grande quantidade, mas de baixa produtividade”, assinalou Carlos Alberto. Segundo ele, o principal desafio para reverter esse quadro encontra resposta na inovação de processos, produtos e serviços. “É preciso sensibilizar, identificar necessidades e possibilidades e oferecer e implementar soluções para superar esse desafio”, assinalou.A Pesquisa de Inovação do IBGE identificou a necessidade de qualificação técnica, no caso dos trabalhadores, e em gestão para os empreendedores e empresários, além de investimentos em bens de capital. Carlos Alberto afirma que, por isso, é fundamental estabelecer um canal de comunicação direta com as micro e pequenas empresas. O Sebrae atua nesse sentido por meio dos 1.043 Agentes Locais de Inovação (ALI), bolsistas do CNPq, que atendem as empresas in loco por dois anos; e da plataforma Sebraetec, que em parceria com 1.407 instituições tecnológicas, promove a inovação nos empreendimentos de pequeno porte.Também o Programa Nacional de Encadeamento Produtivo, que envolve uma empresa-âncora e seus integrantes nos elos a jusante e a montante – fornecedores, distribuidores, pós-venda e até a reciclagem – tem impacto em toda a cadeia produtiva. Com ele, o Sebrae apoia os pequenos negócios em busca de melhorias das competências tecnológicas e em gestão para reduzir os gaps de competitividade de toda a cadeia. “A superação desses desafios elevará os pequenos negócios a padrões globais de competitividade”, prevê o diretor Carlos Alberto.Fonte: Pequenas empresas, grandes negócios
Vendas reais no varejo crescem 4,4% em junho, aponta IDV
28 Jul, 2014 às 08:25
- O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) reportou que as vendas reais do varejo em junho cresceram 4,4% na comparação com igual período do ano anterior. O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente por varejistas associados, indicou resultado levemente superior à previsão feita anteriormente pelo instituto, que era de alta de 3,9% nas vendas no mês.Em nota, o IDV considerou que foi leve a desaceleração no ritmo de crescimento das vendas e ponderou que o mês de junho de 2014 teve menos dias úteis que o mesmo período do ano passado. Em maio, o crescimento real das vendas havia sido de 5,4%, ainda segundo o IAV-IDV. O presidente da entidade, Flávio Rocha, acrescentou em nota que o principal ponto de atenção para o segundo semestre é a confiança do consumidor, que continua baixa.Para os próximos meses, as expectativas dos associados do IDV apontam para crescimento de 1,1% nas vendas reais em julho, 5,1% em agosto e 5,7% em setembro, sempre em comparação com os mesmos períodos de 2013.O varejo de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou aumento de 5,91% nas vendas em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A expectativa de crescimento para julho é de apenas 1,6%, com recuperação em agosto (projeção de 6,1% de alta) e setembro (expectativa de crescimento de 7,1%).Já o setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, registrou alta de 4,1% em junho, prejudicado pelos feriados. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de crescimento de 3,1% em julho, 7,7% em agosto e 6,8% em setembro.Para o segmento de bens duráveis, os associados divulgaram expansão de 2,2% em junho. Para os meses seguintes, a expectativa é de queda de 1,4% em julho, com recuperação em seguida: crescimento de 1,3% em agosto e 2,6% em setembro.Fonte: Pequenas empresas, grandes negócios