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Alimentos sobem menos, e prévia da inflação oficial desacelera em maio
22 Mai, 2014 às 10:10
- O preço dos alimentos subiu menos de abril para maio, influenciando o comportamento da prévia da inflação oficial. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou para 0,58% em maio, depois de avançar 0,78% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).No acumulado no ano, o IPCA-15 ficou em 3,51% e, em 12 meses, em 6,31%, próximo do teto da meta de inflação do governo, de 6,5%. Em maio de 2013, o índice chegou a 0,46%.O principal grupo de despesas responsável pela perda de força do IPCA-15, o de alimentos, mostrou uma alta de 0,88%, abaixo do 1,84% registrado em abril. Também contribuiu para a desaceleração da prévia da inflação a queda de preços das passagens aéreas, que chegou a 21,26%.No grupo de alimentos, alguns itens ficaram mais baratos, como a farinha de mandioca (-4,21%), as hortaliças (-3,90%) e as frutas (-1,04%), e outros tiveram um reajuste menor de preços, como a batata-inglesa (de 26,96% para 13,75%), o leite longa vida (de 5,70% para 2,28%), o feijão carioca (de 12,75% para 1,50%) e o tomate (de 14,80% para 1,42%).No caso do grupo de gastos com transportes, cuja taxa de variação mostrou queda de 0,33%, após avançar 0,54% em abril, também tiveram destaque, além das tarifas aéreas, as quedas de preços do etanol (-1,13%) e da gasolina (-0,03%).Entre os impactos positivos que impediram uma queda maior do IPCA-15 estão as tarifas de energia elétrica, que subiram 3,76%, contribuindo para que a variação do grupo de gastos com habitação saltasse de 0,58% para 1,19%.O preço dos remédios também pesou, já que subiu 2,10%. Com isso, a variação do grupo de gastos com saúde e despesas pessoais passou de 0,69% para 1,2%. Outro grupo que mostrou avanço de preços foi o de vestuário, que passou de 0,37% em abril para 0,67%, em maio.Fonte: G1/CNDL
Demanda das empresas por crédito cresce 4,8% em abril, aponta Serasa Experian
21 Mai, 2014 às 08:38
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Conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, houve aumento de 4,8% na busca empresarial por crédito na passagem de março/14 para abril/14. Todavia, na comparação com abril do ano passado, houve queda de 0,3% na demanda das empresas por crédito. Já no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, houve alta de 2,6% na procura por crédito pelas empresas frente aos primeiros quatro meses do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta de 4,8% na demanda das empresas por crédito em abril/14 reflete uma recuperação quase que integral do tombo de 5,3% observado em março/14 tendo em vista o deslocamento para aquele mês, neste ano de 2014, do feriado do carnaval (geralmente em fevereiro). Contudo a alta de 2,6% no acumulado do primeiro quadrimestre de 2014, o melhor resultado para este período do ano desde 2011, é reflexo de uma certa antecipação da produção e consequente necessidade de capital de giro por parte das empresas, tendo em vista a proximidade (e as prováveis interrupções em determinados processos produtivos) da Copa do Mundo.
Análise por porte
A alta da procura das empresas por crédito em abril/14 foi mais intensa nas micro e pequenas empresas que a expandiram em 5,3%. Já nas médias empresas houve, pelo contrário, queda de 0,8% na busca por crédito em abril/14. Nas grandes empresas o quadro em abril/14 foi de estabilidade.
No acumulado do primeiro quadrimestre, as grandes empresas lideram a alta da demanda empresarial por crédito com expansão de 10,4% frente ao acumulado de janeiro a abril do ano passado. Nas micro e pequenas empresas o crescimento neste mesmo período foi de 2,8% e nas médias empresas houve recuo de 2,6% na procura por crédito no acumulado dos primeiros quatro meses de 2014.
Análise por setorO maior avanço da procura empresarial por crédito em abril/14 ocorreu no setor de serviços com alta mensal de 8,1% frente a março/14. Na Indústria o crescimento mensal foi de 3,0% ao passo que no setor comercial o avanço foi de 2,4% em abril/14.No acumulado dos primeiros quatro meses de 2014, a indústria liderou, com alta de 10,8%, o crescimento da demanda empresarial por crédito. Já o setor de serviços também exibiu crescimento, porém em menor escala (4,8%). Apenas o setor comercial acusou recuo na demanda por crédito (-1,3%) neste primeiro quadrimestre de 2014 frente ao mesmo período do ano passado.Análise por regiãoA demanda empresarial por crédito cresceu em todas regiões do país em abril/14, exceto no Centro-Oeste, onde houve queda de 6,8%. No Sudeste e no Nordeste, as altas mensais foram de 6,9% e 6,7%, respectivamente, em abril/14. No Sul o crescimento foi de 4,% e no Norte de 3,6%.Apesar de ter recuado a busca por crédito em abril, o Centro-Oeste ainda continua na liderança da demanda empresarial por crédito no acumulado deste ano: alta de 9,2% frente ao primeiro quadrimestre do ano passado. No Norte e Nordeste as altas acumuladas nestes quatro primeiros meses de 2014 foram de 8,8% e 4,7%. Já no Sul e Sudeste os crescimentos foram bem mais modestos: 0,7% e 1,0% frente ao primeiro quadrimestre de 2013.Fonte: Serasa Experian