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É melhor vender à vista ou a prazo?
07 Mai, 2014 às 08:33
- Respondido por Maurício Galhardo, especialista em finançasDar um desconto ou conceder um prazo maior para quitação de uma compra pode, em alguns casos, ser o ponto decisivo entre fechar uma venda ou perdê-la. No entanto, sempre que se mexe no preço ou no prazo a área financeira da empresa é impactada.Conceder desconto em uma compra à vista pode ser uma opção interessante para aumentar o caixa da empresa. No caso de uma loja, por exemplo, que compra produtos de seus fornecedores e paga após um determinado prazo, vender à vista possibilitará utilizar o dinheiro da venda de um produto para pagar seu próprio custo.Ou seja, não haverá necessidade de utilizar seu capital para o pagamento de mercadorias. É como se o fornecedor estivesse financiando as vendas do lojista. No entanto, vale analisar o percentual de desconto que está sendo oferecido, pois isso gerará menor margem de ganho ao empresário.Conceder prazos maiores para pagamento, por outro lado, pode ser uma ótima opção para atrair clientes para as compras. Atualmente é muito comum os consumidores se atentarem mais ao preço da parcela que irão pagar do que ao número de parcelas, ou mesmo ao valor total do financiamento. Mas aqui também devemos avaliar sob a ótica do empresário. Ele precisa ter capital de giro para suportar prazos maiores de recebimento pelas vendas.A resposta a este dilema do empresário depende de alguns fatores. Um deles é a necessidade da empresa no momento. Se a necessidade for aumentar o número de vendas ou clientes, talvez a melhor opção seja mexer no prazo, desde que haja reservas financeiras para suportar as novas condições comerciais. Se a necessidade for de dinheiro no caixa, melhor trabalhar a venda à vista.Fonte: Exame
Vendas reais do varejo crescem 1,3% em março, diz IDV
06 Mai, 2014 às 08:26
- As vendas reais do varejo em março de 2014 cresceram 1,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).De acordo com o IDV, o desempenho foi prejudicado porque o carnaval este ano ocorreu em março e não em fevereiro, como no ano anterior.Além disso, o Instituto avaliou que o crescimento da taxa de inflação, principalmente no segmento de alimentação, influenciou negativamente as expectativas de compras do consumidor.O Instituto divulgou ainda suas projeções para os próximos meses. A projeção do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) para o mês de abril é de elevação de 7,2% nas vendas.O índice que reúne dados de expectativas de varejistas associados aponta ainda para crescimento real de 8,2% nas vendas em maio e de 5,9% em junho. Sempre na comparação com o mesmo mês do ano passado.O presidente do IDV, Flávio Rocha, afirmou em nota que ainda se espera que 2014 seja um ano melhor que o anterior para o varejo."Emprego, renda e crédito, embora com tendência de taxas de crescimento mais baixas, ainda não indicam um obstáculo para um crescimento superior ao de 2013", afirmou.O varejo de não-duráveis, de acordo com o IDV, apresentou queda de 6,9% nas vendas em março, influenciado pelo efeito calendário do carnaval e a inflação de alimentos e bebidas.O levantamento aponta, porém, expectativa de crescimento para este e os próximos dois meses.Em abril, é esperada alta de 5,4% nas vendas na comparação anual. Em maio, os associados do IDV esperam aumento de 6,4% nas vendas do segmento e, para junho, a expectativa é elevação de 4,9%.Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve desempenho moderado em março, com alta de 3,2% nas vendas sobre o mesmo mês do ano anterior. A expectativa é de crescimento de 10,4% em abril, 11,5% em maio e 8,5%, em junho.O segmento de bens duráveis foi o que atingiu a maior alta de vendas em março, de 11,3%. Para abril, maio e junho, a expectativa é de crescimento de 7%, 7,9% e 5,2%, respectivamente.Fonte: Exame