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Cheques sem fundos aumentam em março, aponta Serasa Experian
23 Abr, 2014 às 08:41
- O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,21% em março deste ano, é o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. No mês passado, foram devolvidos 1.401.869 cheques e compensados 63.390.631. Em março do ano passado, esse percentual foi 2,36%; já em fevereiro de 2014, houve 1,99% de devoluções.Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência com cheques em março tem caráter sazonal e reflete as dificuldades financeiras do consumidor diante de um cenário de inflação em aceleração e do acúmulo de compromissos típicos do primeiro trimestre do ano: pagamento de impostos como IPVA e IPTU, despesas com material escolar, gastos das viagens de férias, restos a pagar das compras parceladas das festas de final de ano.Nos Estados e regiõesRoraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos no primeiro bimestre de 2014, com 12,33% de devoluções. O Amazonas, por sua vez, foi o estado com o menor percentual (1,24%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,30% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual (1,64%). Fonte: Serasa Experian
Varejo espera crescimento de 8,2% em maio
22 Abr, 2014 às 09:34
- O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente pelos associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), aponta um crescimento real nas vendas de 8,2% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado. Já para junho, o aumento esperado é de 5,9%, na mesma comparação. Em março, o indicador registrou crescimento de apenas 1,3%. Parte desta queda deve ser creditada ao efeito calendário, dada a diferença de dois dias úteis entre março de 2013 (sem Carnaval) e 2014 (com). Outro fator é o crescimento da taxa de inflação, principalmente no segmento de alimentação, o que influencia negativamente nas expectativas de compras do consumidor.Em relação às expectativas de vendas para abril, os associados apontam alta de 7,2% em relação ao mesmo mês de 2013, influenciada pela Páscoa.O varejo de não-duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 6,9% em março, fortemente influenciado pelo efeito calendário do Carnaval e a inflação verificada no segmento de alimentos e bebidas (+1,92% em relação a fevereiro de 2014). Porém, a expectativa de crescimento para este e os próximos dois meses para o segmento é de 5,4% em abril, 6,4% em maio e 4,9% em junho.Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve desempenho moderado em março, com alta de 3,2%. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de crescimento de 10,4% em abril, 11,5% em maio e 8,5%, em junho, sempre em comparação aos mesmos períodos do ano anterior.Com a manutenção das alíquotas reduzidas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a linha de móveis e linha branca, os associados divulgaram que o segmento de bens duráveis atingiu alta de 11,3% em março. Para abril, maio e junho, a expectativa é de alta de 7%, 7,9% e 5,2%, respectivamente.“O primeiro trimestre de 2014 apresentou indicadores expressivamente superiores aos de 2013, com média de crescimento do IAV-IDV de 5,2% contra 2,2% no ano passado, sugerindo perspectivas melhores para o varejo nacional neste ano, ao menos pelas perspectivas de nossos associados. Emprego, renda e crédito, embora com tendência de taxas de crescimento mais baixas, ainda não indicam um obstáculo para um crescimento superior ao de 2013. Neste mês, o cenário econômico nacional também foi marcado pela continuidade do aperto monetário do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reuniu nos dias 1º e 2 e decidiu pelo aumento da taxa básica de juros em 0,25 p.p., passando de 10,75% para 11% ao ano. Foi o nono aumento consecutivo na taxa Selic, maior nível desde novembro de 2011”, analisa o presidente do IDV, Flávio Rocha. Fonte: Varejista