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  • As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,2% em fevereiro em relação a janeiro, considerados os ajustes sazonais, divulgou nesta terça-feira (15) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta ocorreu tanto para o volume de vendas quanto para a receita nominal.No caso do volume, foi registrado crescimento pelo segundo mês seguido, mas a alta de fevereiro é inferior à de 0,4% registrada em janeiro sobre dezembro. Sobre o mesmo mês do ano passado, contudo, a alta do volume em fevereiro foi de 8,5% – a maior desde novembro de 2012.No acumulado do primeiro bimestre de 2014, foi registrado crescimento de 7,4% sobre o mesmo período de 2013. Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, a alta é de 5%.Comércio varejista ampliadoNo caso do comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e também de material de construção, foi registrada em fevereiro queda de 1,6% no volume de vendas e de 0,8% na receita nominal, ambas com ajuste  sazonal, comparadas com janeiro de 2014.Os aumentos foram de 6,5% no acumulado do ano e de 3,9% nos últimos 12 meses para o volume de vendas, e de 11,5% e 9,4% para a receita nominal, diz o IBGE.AtividadesQuatro das dez atividades pesquisadas registraram em fevereiro crescimento no volume de vendas sobre janeiro, com ajuste sazonal. Duas ficaram estáveis e o restante apresentou taxas negativas.Entre os destaques de altas, está o setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que cresceu 9%. Material de construção apresentou variação de 2,2% e combustíveis e lubrificantes, de 1,6%. A categoria outros artigos de uso pessoal e doméstico variou 0,5%. Registraram estabilidade as atividades de móveis e eletrodomésticos e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.Com relação às quedas, a maior delas foi registrada no setor de veículos e motos, partes e peças, com 7,6%. O grupo hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou leve baixa, de 0,3%; enquanto o de tecidos, vestuário e calçados caiu 0,5%. Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou queda de 3,4%.Já na comparação com fevereiro de 2013, das oito atividades do varejo apenas o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria obteve resultado negativo no volume de vendas, de 4,2%.Alagoas tem maior altaO volume de vendas do varejo cresceu em todas as 27 unidades da federação na comparação com o mesmo mês de 2013. Os destaques foram: Alagoas (18,1%), Tocantins (16,3%), Maranhão (15,9%), Bahia (15,7%) e Acre (15,6%), segundo o IBGE. Fonte: G1/CNDL
  • O governo federal propôs que o salário mínimo, que serve de referência para mais 45 milhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$ 724 para R$ 779,79 a partir de janeiro de 2015.O percentual de correção do salário mínimo, pela proposta do governo, será de 7,71% no próximo ano.A informação consta na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgada nesta terça-feira (15) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O documento está sendo enviado hoje ao Congresso Nacional.O que estava previsto antesEm 2012, o governo previa que o salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 em 2015. Mas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo do que o governo esperava naquela época, o que vai resultar em uma alta menor do mínimo.A explicação é que a correção do salário mínimo é definida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice de inflação calculado pelo IBGE, do ano anterior ao reajuste, somada ao aumento do PIB de dois anos antes, o que proporciona ganhos reais – acima da inflação – para os assalariados. Essa fórmula foi mantida em 2011 pelo Congresso.Em abril de 2012, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria R$ 803,93 no começo de 2015. Em março do ano passado, a estimativa do Executivo para o valor do salário mínimo do próximo ano já havia recuado para R$ 778,17 – subindo agora para R$ 779,79.Último ano da fórmula atualPelas regras atuais, o ano de 2015 será o último no qual será adotada a atual fórmula de correção do salário mínimo, ou seja, variação da inflação do ano anterior e do PIB de dois anos antes. Isso foi definido pelo Congresso Nacional no início de 2011.Para manter esse formato de correção, o novo governo, que toma posse no próximo ano, terá de submeter novamente uma proposta para apreciação do Congresso Nacional - que também contará com novos integrantes. O formato também pode ser alterado, aumentando os ganhos para os trabalhadores, ou, também, diminuindo."A regra está fixada até 2015. Caberá, em 2015, discutir qual será a nova regra.  A cada ano, a sua agonia. Vamos deixar a discussão para o momento adequado", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.Nova decisão sobre correçãoPara o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Mansueto Almeida, a decisão sobre a fórmula de correção do salário mínimo não é econômica, e sim política. "O governo tem que mostrar o custo disso e levar o debate para o Congresso [em 2015]. É um tema bastante complicado", avaliou.Ele disse que a atual fórmula (inflação mais variação do PIB nominal) permitiu um aumento real (acima da inflação) de 72% para o salário mínimo nos últimos dez anos, o que contribuiu para diminuir as desigualdades sociais no Brasil. Por outro lado, acrescentou o economista, o reajuste real do mínimo impactou as contas públicas – com aumento de gastos com previdência, seguro-desemprego e assistência social –, diminuiu a produtividade da indústria e pressionou a inflação."É um tema supercomplicado. No calendário eleitoral, o debate tende a ficar parado, esperando o próximo ano. O  presidente tem de levar para o Congresso e explicar para a sociedade se quer continuar com a regra atual. É uma decisão legítima, mas que tem custos. Qualquer regra tem custos", declarou Mansueto Almeida. Fonte: G1/CNDL 
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