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- A maioria absoluta dos consumidores declara-se estar mais preparada e consciente sobre seus direitos, segundo pesquisa eletrônica da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Dos usuários que responderam ao questionário no Portal Consumidor Positivo , 93% declaram estar mais preparados para tomar decisões de compra, 84% mais conscientes sobre seus direitos, e 65% sentem-se mais respeitados pelas empresas do que há quatro anos. A intenção do levantamento foi conhecer a percepção do consumidor acerca de questões relacionadas a seus direitos, crédito e consumo, no mês em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor.A relação com o crédito também evoluiu de forma positiva na opinião dos consumidores. Na pesquisa, 80% declaram que o acesso ao crédito está mais fácil hoje se comparado há quatro anos, enquanto 20% avaliam que, ao contrário, está mais difícil. Esta maioria avaliando mais facilidade de acesso ao crédito surpreende, considerando-se que nos últimos dois anos os concedentes de crédito adotaram critérios mais rigorosos de concessão, diante de um cenário de inadimplência alta. Grande parte dos consumidores que responderam à pesquisa, entretanto, não se sentiu afetado por esse rigor.No quesito renda familiar, manter as contas em dia está igual a 2013 para 41% dos consumidores. No entanto, para 34% dos consumidores está mais difícil manter as contas e apenas para 25% dos consumidores está mais fácil, considerando a renda familiar mensal atual. Quando o assunto é economia, apenas um terço afirma que consegue guardar dinheiro depois de pagar as contas, e destes 70% investem na poupança.Segundo Dorival Dourado, presidente da Boa Vista Serviços, o levantamento teve por objetivo verificar a percepção do consumidor quanto a seus direitos e decisões de consumo. “A pesquisa mostra um amadurecimento do consumidor, sobretudo em relação ao uso do crédito e ao consumo. E esta evolução pode estar associada a um conjunto de fatores como mais acesso à informação; intensificação de ações de educação financeira por parte de agentes do mercado; mais oportunidades de planejamento e de controle. A sociedade tem promovido o debate acerca dessas questões e isso tem se mostrado muito positivo e promovido uma boa conscientização. O consumidor mostra-se cada vez mais protagonista de sua vida financeira, o que é muito saudável”, avalia Dourado.Formas de pagamentoA pesquisa da Boa Vista Serviços também buscou saber quais são os meios de pagamento mais utilizados. 65% dos consumidores preferem realizar o pagamento das compras à vista ou em parcela única (destes 40% no cartão de débito, 29% com cartão de crédito, 26% com dinheiro e 5% com boleto e cheque). Dos 35% que preferem pagar em prestações, 76% utilizam o cartão de crédito parcelado, 20% preferem carnê/boleto e cheque pré-datado, e 4% o cartão de débito.Sonhos de consumoOs principais sonhos de consumo, nos próximos 12 meses, dos consumidores participantes desta pesquisa são (resposta múltipla): 41% comprar carro/moto, 41% bens duráveis (17% tablet/celular, 12% TV, 8% eletrodomésticos e 3% Som/DVD), 39% comprar imóvel e 33% móveis/reforma da casa. Para os bens de maior valor, aproximadamente 70% dos consumidores declaram que a compra seria parcelada. Em relação ao parcelamento, 60% avaliariam juros e a diferença com o preço à vista, e 40% o valor e quantidade das parcelas. Não existem grandes diferenças quando comparados os resultados da classe C com os da classe DE, a exceção da classe DE conseguir guardar menos dinheiro após pagar as contas do mês e uma menor preferência pelo cartão de crédito.Universo da pesquisa e perfil dos respondentesO universo da pesquisa, feita especialmente para o Dia Mundial do Consumidor, é representado por consumidores que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista Serviços, entre os dias 10 de fevereiro a 5 de março de 2014. Para a estratificação por classe social, foi utilizado o critério FGV 2012 (de faixas de renda).A amostra obtida foi de 967 respondentes, dos quais 44% representam a classe C e 50% as classes D/E. Para leitura geral dos resultados, deve-se considerar 95% de grau de confiança e margem de erro equivalente a 3%, para mais ou para menos.Dos participantes, 52% são homens e mais da metade destes consumidores é casada. Quanto à faixa etária, independente do sexo, 37% concentram-se entre 30 a 39 anos. 68% dos consumidores que responderam a pesquisa concentram-se na região Sudeste do País, seguida da Nordeste (14%), Sul (9%), Centro-Oeste (6%) e Norte (3%).Fonte: Varejista
Saiba quando é vantajoso antecipar a restituição do Imposto de Renda
17 Mar, 2014 às 08:44
- A maioria dos bancos oferece ao contribuinte a possibilidade de antecipar a restituição do Imposto de Renda. Em vez de aguardar o pagamento feito pela Receita Federal, que começa em junho e vai até dezembro, o contribuinte pode contratar essa linha de crédito, que é similar ao crédito consignado. Assim que a restituição cai na conta bancária informada pelo contribuinte, o pagamento é feito ao banco.Como há menos risco de inadimplência, as taxas de juros costumam ser mais baixas do que os juros cobrados pelos empréstimos pessoais. No entanto, é preciso avaliar se a antecipação do dinheiro é vantajosa, já que todas as restituições do Imposto de Renda são corrigidas pela Selic (taxa básica de juros). Ou seja, quanto mais o tempo vai passando, mais corrigido é o valor que será devolvido ao contribuinte pelo governo.O G1 listou em quais casos compensa para o contribuinte adiantar sua restituição com a ajuda da especialista em contabilidade e finanças pessoais, Dora Ramos, diretora da Fharos Contabilidade; da diretora administrativa da Seteco Contabilidade, Auditoria e Consultoria, Márcia Ruiz Alcazar; do advogado tributarista Samir Choaib, e do diretor-executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos. Também foram apontados os riscos aos quais os contribuintes têm de ficar atentos antes de optar pelo recebimento antecipado.Veja em quais casos antecipação do crédito vale a pena:1) Quando o contribuinte estiver realmente precisando com urgência do dinheiro. Para quem está endividado e pagando taxas mais altas de juros do que as oferecidas pelos bancos, a antecipação da restituição para pagar dívidas é vantajosa.2) Caso o contribuinte queira fazer uma compra à vista, em vez de financiar, pode ser vantajoso antecipar a restituição, de acordo com especialistas.3) Em caso de emergências, como problemas de saúde ou outros que necessitem de dinheiro para solução, a restituição também pode valer a pena, já que assim evitará o endividamento.4) Se o contribuinte tiver dívidas com o banco, por exemplo, ele poderá tentar negociar descontos nas taxas de juros e nos encargos.Apesar dos benefícios que a restituição antecipada por trazer ao contribuinte, é preciso que outros pontos sejam avaliados.1) Para pedir a antecipação aos bancos, os contribuintes devem ter a certeza de que tudo está correto na declaração e de que têm direito à restituição do Imposto de Renda. Se apresentar problemas, a declaração pode cair na malha fina, e o contribuinte terá de arcar com o empréstimo do próprio bolso.2) É aconselhável ainda que o contribuinte faça uma pesquisa nos bancos antes de contratar o crédito. A disputa pelos clientes é tão grande que as taxas cobradas flutuam muito entre as instituições financeiras. A primeira pesquisa pode ser pela internet, para, depois, negociar com o banco, segundo orientam os especialistas.O G1 procurou os maiores bancos do país para saber se as condições dessa linha de crédito já estavam definidas.A Caixa Econômica Federal disse que a contratação estará disponível até o dia 28 de novembro, e as taxas começam em 1,57% ao mês.O Banco do Brasil informou que a linha de crédito para antecipação da restituição também seria reaberta para contratações a partir do dia 6. Em relação às taxas de juros, a instituição financeira disse que “está finalizando a análise e fará a divulgação no momento da reabertura da referida linha de crédito”.O Bradesco disse que a linha já está disponível. A taxa para contratação é prefixada a partir de 2,27% ao mês, e o banco permite que IOF seja financiado e incluído no valor da parcela. O empréstimo está limitado ao R$ 20 mil, segundo o banco.O Itaú Unibanco afirmou que em sua página na internet há informações sobre o crédito, com um simulador, inclusive. O Santander afirmou que ainda não definiu as taxas para a linha de antecipação de IR neste ano.Fonte: G1