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  • Nesta segunda-feira (17), a Receita Federal pagará restituição do Imposto de Renda de contribuíntes que caíram na malha fina. O lote, cuja consulta foi aberta na semana passada, engloba os exercícios de 2008 a 2013.Estão incluídos no lote 89.237 contribuintes, segundo o Fisco. Ao todo, serão pagos R$ 199 milhões em restituições. Desse total, a maior parte é relativa ao exercício de 2013 (ano-base 2012), com 67.480 contribuintes, no valor de R$ 137 milhões. Esse grupo receberá 7,52% de correção.A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá solicitá-la via internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil (BB) ou ligar para a Central de Atendimento do BBC, por meio do telefone 4004-0001 (capitais) ou 0800-729-0001 (demais localidades), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.Quem ainda não viu se está incluído nesse lote pode fazer a consultas no site da Receita:http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/Atrjo/ConsRest/Atual.app/index.asp. Também podem ser realizadas pelo telefone 146 (opção 3) ou via aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets).Malha finaNo dia 16 de dezembro, a Receita Federal liberou a consulta ao último lote de restituição do Imposto de Renda do exercício 2013 (ano-calendário 2012). As declarações que não estavam nesse último lote, nem nos anteriores, foram retidas na malha fina para verificação de pendências ou inconsistências, e eventual correção dos erros.De acordo com a Receita, 711.309 mil declarações ficaram retidas na malha fina no ano passado, contra um total de 604.299 em 2012 – um aumento de 17,7%. Segundo o Fisco, a omissão de rendimentos foi o principal motivo de incidência na malha fina em 2013, com 373.820 declarações retidas por essa razão, o que representa 53% das declarações consideradas "pendentes" no ano passado.As restituições serão pagas somente após a questão ter sido resolvida, nos chamados lotes residuais do IR.Fonte: G1
  • A economia do país cresceu mais em 2013 que no ano anterior, segundo indicam dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é calculado pelo BC e busca ser uma espécie de "prévia do PIB" (Produto Interno Bruto), teve alta de 2,52% no ano passado – em 2012, o PIB cresceu 1%.A comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano) – avaliada como mais apropriada por economistas. Considerando o resultado de 2013 com ajuste sazonal (dessazonalizado), menos apropriado segundo o mercado, o índice avançou 2,57%.A estimativa do BC para o PIB ficou um pouco acima da última avaliação do mercado financeiro. A mediana da previsão dos analistas dos bancos, para a expansão do PIB de 2013, ficou em 2,24%. O próprio BC estimou, em dezembro, um crescimento de 2,3% para a economia no último ano. O número oficial do crescimento da economia em 2013, porém, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente em 27 de fevereiro.Resultados do IBC-Br x PIBO IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O resultado do IBC-Br de 2012, por exemplo, mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1% no ano passado. O mesmo aconteceu no primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2013. Entre julho e setembro do ano passado, o indicador do BC teve retração de 0,11%, mas o PIB caiu mais – 0,5%.A autoridade monetária já avaliou, no passado, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou o diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton, no fim de 2012.Definição dos jurosO IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressões inflacionárias. Atualmente, entretanto, os juros básicos estão em 10,5% ao ano, após seis elevações em 2013 e uma alta no início deste ano.Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.A expectativa do mercado financeiro é de que os juros continuem subindo em 2014 e atinjam 11,25% ao ano no fim do ano. Segundo analistas, a política de gastos públicos em alta e a alta do dólar, entre outros fatores, tendem a continuar pressionando a inflação neste ano.Fonte: G1
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