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  • As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,2% em outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Foi a oitava alta mensal seguida do indicador – que, no entanto, perdeu força em relação a setembro, quando o aumento ficara em 0,5%. A receita nominal do setor cresceu 0,7% na comparação com o mês anterior, também abaixo da taxa de setembro, que fora de 0,8%.Na comparação com outubro do ano anterior, o volume de vendas cresceu 5,3%, enquanto a receita teve alta de 12% no mesmo período. No ano, as vendas cresceram 4%, e a receita, 11,8%. E em 12 meses, 4,5% e 11,9%, respectivamente.Segundo o IBGE, o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 3,3% no volume de vendas na comparação com o mesmo período do ano anterior e voltou a exercer a maior pressão sobre as vendas do varejo, com 31% de participação."Com a inflação no setor, seu desempenho ficou abaixo da média do varejo, mas foi impulsionado pelo crescimento da massa de rendimento da população e pela estabilidade do emprego. A atividade acumulou 1,5% no ano e 2,5% nos últimos 12 meses", destaca a pesquisa.O comércio de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos etc., mostrou aumento nas vendas de 11,9% contra outubro de 2012 e exerceu o segundo maior impacto na formação da taxa do varejo, com participação de 23%."A alta na massa de salários, a estabilidade do emprego e a comemoração do Dia das Crianças concorreram para isso. O acumulado no ano foi de 10,5% e nos últimos 12 meses, de 10,9%", diz o IBGE.Na terceira posição, entre os maiores impactos na taxa do varejo, está o ramo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria. Com participação na taxa global do varejo de 14%, a atividade cresceu 11,4% frente ao mesmo período de 2012 e acumula alta de 9,7% no ano e de de 9,2% nos últimos 12 meses.Também teve participação importante o desempenho das vendas do setor de combustíveis e lubrificantes, que cresceram 6,1% frente a outubro do ano passado, acumulando avanço de 6,1%, tanto no ano quanto em 12 meses."Contribuíram para tal desempenho o comportamento dos preços dos combustíveis com variação de 2,9% em 12 meses versus uma inflação média de 5,8%, para o mesmo período, segundo o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]."A atividade de móveis e eletrodomésticos cresceu 5% em volume de vendas em relação a outubro do ano passado e exerceu o quinto maior impacto sobre a taxa do comércio varejista. O segmento acumula altas de 5,4% no ano e 6% nos últimos 12 meses."Esse resultado mediano é atribuído ao aumento de preços dos eletroeletrônicos, com a desvalorização da taxa de câmbio. No entanto, a atividade foi estimulada pelo programa Minha Casa Melhor, implantado em julho de 2013", destaca o IBGE.Na sequência, aparecem as vendas de tecidos, vestuário e calçados, com alta de 3,5%; o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com avanço de 10,5% no volume de vendas e a atividade de livros, jornais, revistas e papelaria, com queda de 0,6%, "exercendo a menor influência no resultado do varejo".Comércio de Roraima foi o único que mostrou quedaEm relação a outubro de 2012, apenas uma unidade da federação teve queda no volume de vendas: Roraima (-1,08%). Já as taxas positivas mais significativas foram em Alagoas (12,0%); Rio Grande do Norte (10,1%); Maranhão (10,1%); Paraíba (9,0%) e Paraná (9,0%). Quanto à participação na taxa do comércio varejista, os destaques foram São Paulo (6,1%); Rio de Janeiro (4,9%); Paraná (9,0%); Santa Catarina (4,8%) e Pernambuco (7,7%).Fonte: G1
  • A entrada de recursos na caderneta de poupança continuou batendo recorde em novembro. No mês passado, os depósitos superaram as retiradas em R$ 6,38 bilhões, o maior valor já registrado em meses de novembro, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (5) pelo Banco Central. A série histórica da autoridade monetária para este indicador começa em 1995.O resultado dos onze primeiros meses deste ano também representa novo recorde histórico para o período. De janeiro a novembro de 2013, o ingresso líquido de recursos na mais tradicional modalidade de investimentos do país somou R$ 59,84 bilhões. Isso representa crescimento frente ao mesmo período do ano passado (de R$ 40,5 bilhões) e também na comparação com todo o ano de 2012 - quando R$ 49,71 bilhões ingressaram na poupança.Depósitos, retiradas e saldoEm novembro, de acordo com o BC, os depósitos na caderneta de poupança somaram R$ 120,82 bilhões, ao mesmo tempo em que as retiradas de recursos totalizaram R$ 114,44 bilhões. Já o volume dos rendimentos creditados nas contas dos investidores somou R$ 3,09 bilhões no mês passado.Com o ingresso de recursos em novembro deste ano, junto com o rendimento creditado na conta dos poupadores, o volume total de recursos aplicados na caderneta de poupança atingiu R$ 583 bilhões no fim do mês passado. No fechamento de 2012, o estoque de recursos na poupança totalizava R$ 496 bilhões e, em outubro, atingiu a marca dos R$ 574 bilhões.Dados do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), consolidados pelo Banco Central, mostram que a caderneta de poupança continua atraindo milhões de pessoas. No fim de 2012 (último dado disponível), 108,9 milhões de pessoas possuíam valores depositados na caderneta de poupança.Rendimento da poupançaCom a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros da economia brasileira para 10% ao ano na semana passada, passou a haver um "equilíbrio" maior entre os rendimentos da caderneta de poupança e dos fundos de renda fixa, segundo análise da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5% (o que acontece desde agosto), é fixo em 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial.Caso a taxa de juros esteja igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento é de 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial. As regras de remuneração da nova poupança foram mudadas em maio do ano passado, para aplicações feitas de 4 de maio de 2012 em diante."Os fundos de investimentos vão ter um rendimento superior às contas da poupança quando suas taxas de administração forem inferiores a 2%. Ou seja, passa a haver um equilíbrio entre os rendimentos dos fundos e das cadernetas de poupança", avaliou a Anefac em relatório.Fundo de reservaEspecialistas avaliam que, independentemente do rendimento, a caderneta de poupança ainda é uma boa opção de investimento para pequenos poupadores, para pessoas que buscam aplicações de curto prazo ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências – uma vez que não há incidência do Imposto de Renda (IR).Nos fundos de investimento, ou até mesmo no Tesouro Direto, programa do governo de compra de títulos públicos pela internet, há cobrança do IR e, na maior parte dos casos, de taxa de administração. Nos fundos de investimento e no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate.Fonte: G1
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