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  • O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) recuou 2% em outubro em comparação ao mesmo mês de 2012. Apesar de ainda mostrar redução, o resultado é melhor do que os observados em agosto (-4,2%) e setembro (-2,6%), no mesmo tipo de comparação. A queda menos intensa foi resultado da melhora nas expectativas dos empresários e da maior disposição para investir.Quando comparado a setembro deste ano, o índice avançou 2,9% no mês passado, para 125,5 pontos (sem descontar os efeitos sazonais). No ano, a retração acumulada é de 2,7%. O indicador foi divulgado ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)."A esperada melhora do nível de confiança do empresário do comércio na comparação mensal pode ser explicada pelo maior aquecimento sazonal do setor no segundo semestre. A perspectiva de recuperação das vendas a médio prazo poderá elevar o grau de confiança dos empresários do setor, caso o nível geral de atividade da economia acelere nos próximos meses", informou a CNC em nota.Revertendo o recuo observado nos últimos dois meses, os empresários mostraram maior propensão para investir. O Índice de Investimentos do Empresário do Comércio (Iiec), um dos componentes do Icec, avançou 1,3% na comparação com outubro de 2012. Em relação a setembro, o avanço foi de 3,3%."A expectativa de maior crescimento das vendas a médio prazo elevou o porcentual de empresários dispostos a aumentar significativamente as contratações nos próximos meses", avaliou a CNC. No curto prazo, porém, a ampliação de estoques deve ser tímida, apenas para atender à demanda de fim de ano. Ainda há empresas com estoques acima do desejado.Segundo a CNC, 86,4% dos empresários avaliam que a economia vai melhorar nos próximos meses. As projeções otimistas contrastam com a percepção atual. "Para 59,2% dos empresários ouvidos, as condições econômicas pioraram no período de um ano, sendo que 25% relataram piora acentuada."
     Fonte: O Estado de São Paulo 
  • As vendas a prazo do varejo brasileiro na semana que antecede o Natal (18 a 24 de dezembro) devem acelerar em relação aos anos anteriores e crescer 5% na comparação com o ano de 2012. A expectativa é resultado de uma sondagem realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Se as expectativas se confirmarem, este será o melhor Natal para o comércio varejista dos últimos dois anos. Nos anos anteriores, as expansões foram de 2,37% (2012), de 2,33% (2011) e de 10,89% (2010).A principal razão para o otimismo está na entrada de R$ 143 bilhões na economia brasileira em função do pagamento do décimo terceiro salário — um crescimento de 9,8% em relação ao ano de 2012, segundo dados do Dieese. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o aumento da injeção de capital decorrente do décimo terceiro é consequência do aumento do número de pessoas empregadas no Brasil. “Atualmente caminhamos sobre níveis recordes de empregabilidade. Além disso, a inflação foi domada e já está sob controle. Dessa forma, os fatores dinheiro novo combinado com inflação estabilizada melhoram as condições de compra do consumidor”, afirma.Crédito será menos utilizadoNeste ano o crédito terá uma influência menor do que teve nos anos anteriores, não só por conta do encarecimento dos juros, mas principalmente pela preocupação do consumidor brasileiro em comprometer menos o próprio orçamento com compras parceladas. “O fato é que as pessoas estão mensurando mais a relação orçamento livre versus comprometimento. Por isso, as compras a vista devem ganhar mais espaço. Já aqueles que optarem pelas compras a prazo optarão por dividi-las em prazos menores.Economia movimentada como um todoPara o líder do movimento lojista, o período natalino é conhecido por beneficiar praticamente todos os segmentos da economia, de maneira homogênea. “No Natal, é comum que o consumidor injete dinheiro das formas mais variadas possíveis. Ele pode comprar uma roupa nova, quitar dívidas, revisar o carro da garagem, dar um vinho de presente e até começar uma reforma. Dessa forma, todas as engrenagens giram para fazer a máquina econômica funcionar”, explica Pellizzaro Junior.Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL
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