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Quase metade das vagas temporárias devem ser preenchidas em novembro
01 Nov, 2013 às 14:18
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Com a aproximação das festas de fim de ano, os lojistas se preparam para atender a demanda aquecida do Natal, ampliando o quadro de funcionários. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que neste ano, 233 mil trabalhadores temporários devem ser absorvidos pelos setores do comércio e de serviços e a maior parte das novas vagas será preenchida no mês de novembro.Dos empresários consultados que têm a intenção de fazer alguma contratação, quase a metade (48%) afirmou que deixará para realizá-la no mês de novembro. 27% afirmaram que pretendiam dar início as seleções no mês de outubro, 19% alegaram já ter realizado a contratação e apenas 5% esperariam até dezembro para concretizá-las.Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, “o ideal é que as contratações tivessem sido feitas até outubro, assim, os novos funcionários passariam por um período de treinamento e adaptação. No entanto, a pesquisa mostra que muitos empresários acabam deixando para reforçar o quadro de funcionários já no mês de novembro”.Oportunidade e profissional desejadoDe acordo com a pesquisa, as perspectivas de vendas para o fim de ano esboçam um quadro positivo: 83% dos empresários entrevistados esperam vendas iguais ou maiores do que as de 2012 e apenas 12% acreditam que a situação será pior. O principal motivo para esse otimismo, citado por 36%, é a maior disponibilidade de crédito no mercado.Os economistas do SPC Brasil avaliam que apesar dos recentes indicadores sinalizarem que o consumidor está mais cauteloso para comprar à prazo, é natural que o período natalino impulsione as vendas no comércio, já que tradicionalmente é a data de maior lucratividade para o varejo nacional.A pesquisa também procurou conhecer características pessoais e habilidades profissionais dos empregados procurados pelos comerciantes. Nove em cada dez (91%) contratados devem ter entre 18 e 34 anos e as funções mais demandadas são a de vendedor (32%), caixa (16%) e estoquista (13%).
Quanto à remuneração, é prática habitual do comércio varejista remunerar por comissão de vendas, o que na maioria dos casos multiplica a renda de quem trabalha no setor. O estudo mostrou que metade (50%) dos empresários entrevistados afirma que pagará até um salário mínimo pelo novo colaborador e 39% entre dois e três salários mínimos. “O comércio dá oportunidade a mão de obra jovem, com pouca ou nenhuma experiência, o que permite ao empresário a oportunidade de treinar um profissional de baixo custo”, explica Pellizzaro Junior.Já o tempo médio de permanência do profissional é de três meses e a taxa de intenção de efetivação dos temporários é de 14,2%, segundo a pesquisa. O gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, explica que é importante para os lojistas continuarem com esses colaboradores por mais um tempo após o Natal por conta da alta demanda no período de troca de presentes e de liquidações no início de ano.Para Borges, “as contratações temporárias são uma boa oportunidade para quem está procurando o primeiro emprego ou está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. Ter desenvoltura para lidar com o público é importante, mas não se pode descartar uma boa dose de comprometimento e dedicação. Uma dica importante é encarar o trabalho temporário com seriedade e como uma porta de entrada para permanecer na empresa”, indica o especialista.MetodologiaO estudo ouviu 731 empresários do setor de comércio e serviços de todas as 27 capitais brasileiras. A margem de erro do estudo é de 3,6 p.p para um intervalo de confiança de 95%.Baixe o material completo em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisasFonte: Assessoria de Imprensa da CNDL
Compras com cartões movimentam R$ 384 bilhões no 1° semestre de 2013
31 Out, 2013 às 10:44
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Valor representa crescimento de 17% em relação a igual período de 2012. Cartões de crédito corresponderam a R$ 249 bilhões, alta de 14,7%.As compras com cartões de crédito e de débito movimentaram R$ 384 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 17% na comparação com igual período de 2012, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (29) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).Deste valor, os cartões de crédito corresponderam a R$ 249 bilhões (alta de 14,7%) e os cartões de débito ficaram com R$ 135 bilhões (crescimento de 21,6%).A expectativa do setor é fechar o ano de 2013 com movimentação de R$ 850 bilhões. “Estamos próximos de atingir R$ 1 trilhão em breve”, comentou Marcelo Noronha, presidente da entidade, destacando que, historicamente, as transações crescem no segundo semestre em razão de datas como Dia das Crianças e Natal.CrescimentoA expectativa da Abecs é que o valor transacionado com cartões cresça, em média, 15% ao ano pelos próximos anos.De 2008 até o primeiro semestre de 2013, as transações com cartões de crédito aumentaram 96%, e as com cartões de débito tiveram alta de 128%, enquanto as transações com cheque recuaram 49% em igual período.Só no primeiro semestre deste ano, foram registradas cerca de 4,3 bilhões de transações com cartões, sendo 2,1 bilhões no crédito e 2,2 bilhões no débito.“Hoje em dia, as pessoas usam cartão para qualquer tipo de compra, em qualquer lugar do Brasil”, disse Noronha.Além de os consumidores estarem substituindo os meios tradicionais de pagamento pelos cartões, a expansão da rede de aceitação também ajudou a impulsionar o crescimento do setor.A quantidade de máquinas de cartão chegou a 4,2 milhões de unidades no primeiro semestre de 2013. De acordo com a pesquisa da Abecs, o faturamento médio por terminal é de cerca de R$ 15,3 mil por mês.Fonte: G1