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  • Analistas do mercado financeiro elevaram pela segunda semana consecutiva a projeção para o desempenho da economia neste ano e, desta vez, melhoraram também sua avaliação a respeito da produção industrial, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central. Semanalmente, a autoridade monetária colhe estimativas junto a cerca de cem instituições.A mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) saiu de alta de 2,47% para aumento de 2,48%. Há um mês as apostas eram de um crescimento de 2,40%. As estimativas para 2014 no boletim Focus se mantiveram em crescimento de 2,20%. As avaliações a respeito da economia têm melhorado desde a divulgação do PIB do segundo trimestre, que surpreendeu analistas ao crescer 1,5% sobre os primeiros três meses do ano.A semana passada foi pontuada por avaliações de organismos internacionais sobre a economia brasileira. O FMI manteve a estimativa de expansão do PIB em 2,5% neste ano, mas reduziu a projeção de 2014 de 3,2% para iguais 2,5%. O fundo avaliou que a resposta brasileira ao cenário global adverso foi adequada, mas voltou a criticar os gargalos de infraestrutura e a política fiscal. O Banco Mundial disse ser preocupante a desaceleração da economia nacional.Ainda no boletim do BC divulgado nesta segunda-feira, os analistas voltaram a elevar a projeção para a produção industrial deste ano, após tê-la reduzido por três semanas consecutivas. Agora, eles estimam aumento de 1,80%, ante 1,70% previsto na semana passada, mas um desempenho ainda abaixo daquele esperado há um mês, de 2,12%. Para 2014, a projeção subiu de 2,30% para 2,39%.Dois relatórios divulgados na semana passada sobre a atividade industrial mostraram sinais opostos. Enquanto o IBGE mostrou emprego e produção industrial em queda em agosto, a CNI trouxe números positivos, a ponto de avaliar que atividade da indústria oscilará menos entre setembro e dezembro. Embora as metodologias sejam diferentes, o gerente de política econômica da CNI, Flavio Castelo Branco, considerou: 'É um puzzle [quebra-cabeça] que precisamos destrinchar'.Outro dado do setor, desta vez da FGV, mostrou que metade dos segmentos da indústria acumulou mais estoques entre o segundo e o terceiro trimestres, apesar da queda da produção.IPCAA projeção do mercado financeiro para a inflação deste ano teve uma leve melhora, enquanto as apostas para os juros se mantiveram. O Focus mostra que a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de 5,82% para 5,81% em 2013 e se manteve em 5,95% para 2014.Na semana passada, o IBGE mostrou que o IPCA acumulado no terceiro trimestre foi de 0,62%, representando uma trégua em um ano em que a inflação tem sido muito pressionada, a despeito de desonerações e outras medidas empreendidas pelo governo. Mas setembro, em que o IPCA subiu 0,35%, encerrou o período mais favorável ao crescimento mais baixo da inflação, segundo analistas e, assim, essa trégua parece ter sido temporária.No mesmo dia em que o IBGE informou o dado - quarta-feira -, o Copom se reuniu para definir a taxa de juros e, como esperado, elevou a Selic a 9,50%. E ao repetir o comunicado das três decisões anteriores, que também trouxeram elevação no juro, incentivou apostas de que a Selic irá a 10% no último encontro do colegiado em 2013, no fim de novembro. Essa percepção ainda não apareceu no Focus, que traz a mediana das projeções em 9,75% para o fim deste e do no próximo ano.Para 2013, parte das avaliações do mercado é de que o IPCA deve ultrapassar os 5,84% de 2012. Mas na sexta-feira, o presidente do BC, Alexandre Tombini, reiterou, em discurso feito em Washington, que a inflação deste ano será menor que a do ano passado. Fonte: Valor OnLine
  • A inadimplência recuou pelo quarto mês consecutivo em setembro, mostra o indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. No mês passado, na comparação com agosto, o índice caiu 2,8%. Na comparação anual, com setembro de 2012, a inadimplência registrou declínio de 10,8%.No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o volume de atrasos no pagamentos teve crescimento de 2,2% e, em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 0,7%.De acordo com os economistas da Serasa Experian, baixas taxas de desemprego, recuo da inflação após as fortes altas verificadas durante o primeiro semestre e a atitude mais cautelosa dos consumidores sobre novas operações de crédito têm contribuído para queda sistemática da inadimplência nestes últimos meses.Tanto as dívidas não bancárias, referente a cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, quanto aquelas com os bancos foram as principais responsáveis pela queda do indicador, com variações negativas de 2,6% e 2,9% . Os títulos protestados também caíram 20%, mas representaram contribuição leve, de 0,3 ponto percentual, no índice.
     
    Fonte: Valor Online
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