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  • Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 9,33 bilhões em julho deste ano e em R$ 37,6 bilhões nos sete primeiros meses deste ano, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (6) pelo Banco Central.O resultado de julho representa recorde para este mês. O valor acumulado de 2013 também é o maior já captado para os sete primeiros meses de um ano. A série histórica da autoridade monetária para a poupança tem início em 1995.Até o momento, o maior valor líquido (depósitos menos retiradas) de ingresso mensal na poupança em julho havia sido registrado em 2012 (R$ 8,25 bilhões). Para os sete primeiros meses de um ano, o recorde anterior foi apurado também no ano passado (R$ 23,73 bilhões).Em comparação, portanto, com os sete primeiros meses de 2012, houve um crescimento de 58,4% na captação da poupança.Aplicações, resgates e saldo da poupançaEm julho, de acordo com o BC, os depósitos na caderneta de poupança somaram R$ 130,84 bilhões, ao mesmo tempo que as retiradas de recursos totalizaram R$ 121,51 bilhões. Já o volume dos rendimentos creditados nas contas dos investidores somou R$ 2,43 bilhões no mês passado.Com o ingresso de recursos em julho deste ano, junto com o rendimento creditado na conta dos poupadores, o volume total de recursos aplicados na caderneta de poupança atingiu R$ 550 bilhões no fim do mês passado. No fechamento de 2012, o estoque de recursos na poupança totalizava R$ 496 bilhões e, em junho, atingiu a marca dos R$ 538 bilhões.Mudança de regrasOs números do BC mostram que a caderneta de poupança continua atraindo investimentos mesmo com a mudança do formato de rentabilidade, feita pelo governo em maio do ano passado.A nova regra do governo atrelou o rendimento da poupança à taxa básica de juros da economia definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), para evitar que outras aplicações financeiras de renda fixa perdessem atratividade frente à poupança em função da queda do juro básico.Os recursos depositados a partir de 4 de maio de 2012 rendem o equivalente a 70% da Selic mais Taxa Referencial (atualmente zerada). Esse novo formato de rendimento da poupança foi aplicado, porém, somente quando a taxa básica de juros, definida pelo Banco Central, atingiu 8,5% ao ano – acionando o chamado "gatilho" para a mudança.Com a Selic atualmente em 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança está em 5,95% ao ano mais TR. Pela regra anterior, que vigorava desde 1991, a poupança não podia render menos de 6,17% ao ano, mais TR. Mesmo com a mudança do rendimento da poupança, a modalidade continuou isenta do Imposto de Renda, e os recursos podem ser retirados a qualquer momento.Pequeno investidorMesmo com rendimento menor, especialistas avaliam que a caderneta de poupança ainda é uma boa opção de investimento para pequenos poupadores, para pessoas que buscam aplicações de curto prazo ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências – uma vez que não há incidência do Imposto de Renda.Nos fundos de investimento, ou até mesmo no Tesouro Direto, programa do governo de compra de títulos públicos pela internet, há cobrança do IR e, na maior parte dos casos, de taxa de administração. Nos fundos de investimento e no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate.Fonte: G1 / CNDL
  • O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta quarta-feira (7) que a desaceleração da inflação, captada em julho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando o IPCA somou 0,03%, vai aumentar o poder de compra da população brasileira e pode ajudar a impulsionar a economia brasileira."[A desaceleração do IPCA] significa que os consumidores vão ter mais recursos para poder utilizar. Haverá uma recomposição do consumo, que tinha caído no início do ano. Portanto, eu espero que, neste terceiro trimestre, tenhamos uma recuperação do consumo varejista. Já observamos que aumentou o consumo nos supermercados. Isso é reflexo direto da queda da inflação e do aumento do poder aquisitivo da população", declarou ele.Inflação 'sob controle'De acordo com o ministro da Fazenda, a inflação "caiu bem no mês de julho". "É um dos índices mais baixos para o mes de julho. Mostra que a inflação de alimentos caiu bastante. Puxou [a inflação] para baixo a cesta básica. Caiu muito em várias capitais. E, portanto, mostra que a inflação sempre esteve sob controle. Houve um período em que ela foi acelerada, mas o governo agiu para que ela pudesse cair para este patamar", afirmou, acrescentando que a inflação "não vai atrapalhar a economia brasileira".Para controlar as pressões inflacionárias, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC já subiu os juros básicos da economia em três oportunidades neste ano, em 1,25 ponto percentual, para 8,5% ao ano. A expectativa de analistas é de uma nova alta, para 9% ao ano, no fim de agosto.Crescimento da economiaO ministro Mantega disse ainda que o crescimento da economia brasileira terá aceleração no segundo trimestre deste ano, frente aos três primeiros meses de 2013 - quando foi registrada uma expansão de 0,6% - segundo dados do IBGE, abaixo da expectativa dos economistas do mercado financeiro."O crescimento do segundo trimestre será superior ao do primeiro trimestre [de 2013]. A atividade econômica foi bem no segundo trimestre. Tivemos um crescimento na indústria, um grande crescimento na agricultura. Não sabemos exatamente o crescimento dos serviços, mas certamente vai ser um crescimento maior do que o primeiro trimestre", afirmou Mantega.Em sua visão, os números mostram que a economia brasileira está em uma trajetória de crescimento. "O emprego está indo bem. Estamos criando novos postos de trabalho e as empresas estão tendo um lucro um pouquinho maior no segundo trimestre. Eu sei disso por causa da arrecadação do IR que está aumentando também. Eu diria que as coisas estão indo bem", avaliou o ministro.Mantega acrescentou, entretanto, que a posição do Federal Reserve (bc norte-americano), que sinalizou redução do seu programa de injeção de recursos nos mercados nos próximos meses, "atrapalha o câmbio e causa um pouco de volatilidade". "Então, isso é um dos fatores que está retardando um pouco a nossa retomada de um crescimento mais forte", concluiu.Fonte: G1 / CNDL
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