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PEQUENOS NEGÓCIOS COMANDAM GERAÇÃO DE EMPREGOS EM MAIO
04 Jul, 2013 às 17:35
- As micro e pequenas empresas foram as responsáveis pela totalidade de contratações do mês de maio deste ano. Enquanto as médias e grandes reduziram seu efetivo em pouco mais de 11 mil pessoas, os pequenos negócios geraram 80.277 vagas de emprego, o que representa crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado.A maioria das vagas criadas em maio foi na região Sudeste, que teve 48.863 novas ofertas, seguida pelo Nordeste, com quase 13 mil novas contratações. “A proximidade da Copa das Confederações pode ter impulsionado as contratações nessas regiões. Tanto Belo Horizonte como Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Recife receberam três jogos durante essas duas semanas de competição”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.Os novos postos de trabalho foram criados por pequenos negócios de diferentes setores da economia. Como no resultado do mês de abril, o setor de Serviços foi o principal responsável pela geração de empregos com quase 35 mil vagas, que representou 43% do total de vagas criadas por essas empresas.As atividades de comercialização e administração de imóveis, de transportes e comunicações e de alojamento e alimentação geraram juntas 27,5 mil novas vagas. “Os pequenos negócios vão continuar comandando a geração de empregos nos próximos meses e acreditamos que o setor de Serviços continuará a liderar esse bom desempenho das micro e pequenas empresas”, destaca Barretto.O setor de Agropecuária retomou fôlego e foi o segundo responsável pelas contratações do período, com a geração de quase 21 mil novos empregos. O bom desempenho das culturas do café, da cana-de-açúcar e da laranja, no Sudeste do Brasil, impulsionou essa forte recuperação do setor. Até o momento, maio foi o período que apresentou o melhor resultado do ano na atividade rural. A Construção Civil ficou em terceiro lugar no ranking setorial, com 13.491 novas vagas.O estudo do Sebrae é promovido mensalmente com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.Fonte: Sebrae
COMÉRCIO REPROVA PL QUE REPASSA MULTA DO FGTS AO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
03 Jul, 2013 às 09:41
- A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) repudia uma possível manobra política decorrente da apresentação do Projeto de Lei 5844/2013, que determina cobrança adicional de 10% sobre a multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para serem repassadas ao programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida. O projeto de autoria do deputado Arthur Lira (PP/AL) foi apresentado na última quinta-feira (27/6) e já aparece na pauta do Plenário da Câmara dos Deputados desta terça-feira (2/7).Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o projeto além de não beneficiar o empregador brasileiro, prejudica as empresas, sobretudo as micro e pequenas, que atualmente correspondem a 85% do comércio brasileiro. “No sentido inverso de tudo que vem sendo pedido nas ruas pela população, o Congresso apresenta um projeto que arrocha ainda mais o consumo interno, inibe a empregabilidade e não impulsiona a economia brasileira. Se necessário for, o movimento lojista vai engrossar o coro dos manifestantes nas ruas”, afirma Pellizzaro Junior.Entenda o casoAtualmente, em casos de demissões sem justa causa, além do pagamento da multa de 40% sobre o valor do FGTS que o trabalhador recebe, o empregador paga uma multa de 10% destinada ao Governo Federal. Esta multa foi instituída em caráter temporário pela Lei Complementar 110/2001, que na época de sua aprovação pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, tinha o objetivo de cobrir os prejuízos financeiros acumulados pelo Fundo, causados pelos bloqueios da poupança decorrentes do Plano Collor.No entanto, na avaliação dos empresários, essas perdas acumuladas pelo Fundo foram quitadas durante os últimos exercícios fiscais. Sendo assim, o movimento varejista defende o Projeto de Lei Complementar 200/2012, que prevê um prazo para a extinção desta cobrança adicional de 10% sobre o FGTS. No entanto, na última quinta-feira (27/6), o deputado Arthur Lira (PP/AL) apresentou um projeto que institui não a extinção desta cobrança, mas o repasse dos 10% para o programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida.Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL