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Supermercados devem ter caixas operados por clientes em 2013
09 Mai, 2013 às 17:06
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Caixas de supermercado operados pelo próprio consumidor devem chegar a cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul em 2013. "Estamos em fase final de negociação com varejistas grandes e menores. Teremos lojas em operação nesses locais ainda no segundo semestre", afirma Claudio Reina, diretor da RMS, empresa que instalou, em novembro passado, equipamentos pioneiros do tipo em Londrina e Maringá (PR).
Nesses caixas, o cliente registra cada produto pelo código de barras e em seguida o coloca na sacola, que fica apoiada sobre uma balança para verificar se o peso corresponde ao do item, para evitar furtos. Câmeras também são instaladas no local para reforçar a segurança. Depois, o próprio consumidor faz o pagamento com cartão de crédito ou débito.De acordo com a RMS, o sistema diminui em 20% a 30% o tempo no caixa. Além disso, no espaço de dois caixas comuns podem ser instalados quatro de autoatendimento.A novidade é uma aposta do setor supermercadista para diminuir as filas. "Os consumidores das classes C, D e E passaram a usar caixa eletrônico, por isso acreditamos que o brasileiro está aculturado para o self checkout , afirma Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). "Vimos também que o uso não é determinado pela idade do cliente, mas pela pressa no momento da compra", diz.'Sistema funciona bem fora do País'No Paraná, o self checkout foi adotado pela rede Super Muffato, que tem 40 lojas e 9 mil funcionários. Em maio, a varejista irá estrear a tecnologia em outras duas unidades no Estado, em Curitiba e Cascavel. No mesmo mês, uma loja do grupo Comper em Campo Grande (MS) passa contar com o sistema. No segundo semestre, a RMS afirma que a tecnologia deve chegar ao interior de São Paulo e ao Rio Grande do Sul. "Ao todo, temos 20 contas em negociação, em diferentes regiões do País", diz Reina.O diretor da empresa trabalhou em Portugal e na Espanha por 20 anos com self checkout - na Europa, essa forma de pagamento é mais comum do que na América Latina. Em 2011, foi chamado para dirigir a área na RMS, que fornece há 22 anos sistemas informatizados para varejistas. "Agora teremos grande foco na área do autoatendimento, porque sabemos que isso funciona bem fora do País", afirma.Em 2003, o Pão de Açúcar implantou o primeiro sistema de self checkout brasileiro, numa unidade de São Paulo. O projeto se transformou no Personal Shop, atualmente em funcionamento em quatro lojas da cidade, que permite também escolher produtos e pode até entregá-los em casa, após a compra.Fonte: Portal Ig / CNDL
Lojas começam a informar tributos na nota fiscal
08 Mai, 2013 às 10:58
- Três grandes varejistas já começaram a informar o consumidor em notas fiscais sobre os tributos embutidos no preço final de cada produto e serviço vendido.A medida foi tomada em antecipação a 10 de junho, quando entra em vigor a lei que regulamenta o tema.Na semana passada, Renner, Riachuelo e Telhanorte emitiram em algumas lojas as primeiras notas fiscais adequadas à nova legislação. Outras empresas, como o Pão de Açúcar, também estão testando o sistema de cálculo dos tributos, implantado com ajuda do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).A entidade disponibiliza dados sobre a carga tributária embutida em cada tipo de produto e auxilia as empresas a fazerem os cálculos necessários.A lei que trata do assunto, de número 12.741, foi aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff no ano passado. A partir de junho, a empresa que descumpri-la pode ser enquadrada no Código de Defesa do Consumidor, que prevê multa, suspensão da atividade e até cassação da licença de funcionamento.A lei determina que sete tributos que influenciam o preço de venda de produtos e serviços --ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins e Cide-- sejam usados no cálculo.Adicionalmente, as empresas também podem informar o consumidor sobre a carga tributária dos produtos em painéis instalados nas lojas e em cartilhas.Cálculo aproximadoSegundo especialistas, porém, o valor discriminado nas notas fiscais não é o volume real da carga tributária, mas uma cifra aproximada.O valor não leva em conta, por exemplo, dois tributos que foram vetados da lei pela presidente com a justificativa de que seu cálculo seria muito difícil --o Imposto de Renda e a CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido).Outro problema é que uma série de tributos têm alíquotas diferentes em cada região do país, como o ICMS. Por enquanto, as varejistas estão trabalhando com uma média nacional do imposto."Trabalhar sem a média nacional demandaria um tempo muito grande e pessoal de que as empresas não dispõem [no momento]", afirmou o presidente do Conselho Superior do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.Para o IBPT, todas as empresas têm condição de se adequar à lei até 10 de junho usando médias nacionais, mas precisariam de mais tempo para passar a trabalhar com os cálculos regionais. "Imagine uma rede que trabalha em todo o país. Em vez de fazer uma implantação, ela teria que fazer 27", disse.De acordo com Amaral, a lei não exige que o valor explicitado nas notas seja o valor real da carga tributária e admite que, no Brasil, é impossível calculá-la. "A lei reconhece que o sistema tributário é complexo e nem o governo consegue calcular a carga tributária de qualquer produto e serviço", afirmou.O IBPT defende que as empresas tenham um prazo adicional após a entrada a vigor da lei para se adequar às novas normas. Fonte: Folha.com / CNDL