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Mercado financeiro reduz perspectiva de inflação em 2013, diz BC
15 Abr, 2013 às 16:26
- Os economistas do mercado financeiro reduziram, na semana passada, sua estimativa de inflação para o IPCA em 2013, de 5,70% para 5,68%, informou o Banco Central nesta segunda-feira (15), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. Para 2014, a estimativa foi mantida em 5,70%.Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o IPCA acumula alta de 6,59% em 12 meses e de 1,94% de janeiro a março. Dessa forma, o IPCA em 12 meses ficou acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central. A última vez em que o índice superou a meta foi em dezembro de 2011, quando atingiu 6,64%.Com relação aos juros, os analistas mantiveram suas projeções em 8,50% para a taxa Selic para o fim de 2014 e também de 2014, as mesmas da semana anterior.Atualmente, a taxa básica de juros está em 7,25% ao ano.Nesta semana, reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) vai decidir se muda ou não o atual patamar da Selic. Os juros estão em 7,25% ao ano há quase 5 meses, a menor taxa da história. O resultado sai na quarta-feira à noite.Os economistas do mercado financeiro mantiveram, também, sua estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano em 3%.Para 2014, a expectativa dos analistas do mercado financeiro para o crescimento econômico permaneceu estável em 3,50%. Fonte: G1
Comércio: “Efeito Carnaval”, inflação e volta do IPI recuaram as vendas em fevereiro
12 Abr, 2013 às 16:32
- A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e o SPC Brasil (Serviço de Proteção) ao Crédito atribuem o leve recuo nas vendas do comércio em fevereiro deste ano, divulgado nesta quinta-feira (11/4) pelo IBGE, ao "efeito Carnaval", à inflação no setor de supermercados, ao aumento do preço da gasolina e à reposição gradual da alíquota de IPI para os produtos da linha branca.Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o recuo de -0,4% (fev. 2013 / jan. 2013) é considerado normal neste período do ano. "O resultado já era esperado, porque fevereiro é historicamente um mês atípico para o comércio no Brasil: tem menos dias úteis que janeiro. Além disso, o mês conta com o efeito Carnaval, quando a população destina boa parte da renda para viagens e grande parte do comércio não funciona", justificou.Inflação, gasolina e IPIDe acordo a última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, três das quatro atividades que puxaram as vendas para baixo (base fev. 2013 / fev.2012) estão diretamente relacionadas aos recentes aumentos ou ajustes de preços: combustíveis e lubrificantes (-1,0%), supermercados, alimentos, bebidas e fumo (-2,1%) e o setor de móveis e eletrodomésticos (-1,0%)."Apesar da baixa ter se refletido em um mês historicamente atípico para o comércio, fatores como o aumento da inflação, o reajuste no preço dos combustíveis e a retirada de incentivos fiscais também contribuíram para esta retração nas vendas", disse Pellizzaro Junior.Próximos passosNa avaliação da CNDL, o governo deve levar em conta de que só a política de aumento de taxa de juros não pode ser o único remédio para conter a inflação. "O simples aumento da Selic deve impactar negativamente no volume de vendas do comércio. Por isso, a continuidade nas políticas de desoneração são fundamentais neste momento. Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL