Encontre o que precisa.
Busque por qualquer termo
Notícias
Informações relevantes ao seu alcance
Inflação semanal diminui e fica em 0,55% na segunda prévia de fevereiro
19 Fev, 2013 às 16:29
- O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 0,55% na segunda prévia de fevereiro. A taxa é 0,33 ponto percentual menor do que a registrada na última apuração e foi influenciada, principalmente, pelo grupo habitação (de -0,59% para -1,25%).A queda nesse grupo reflete a diminuição do valor cobrado na tarifa de energia elétrica nas residências (-9% para -13,39%). Também houve recuo em vestuário (de 0,06% para -0,03%), puxado pelo valor dos calçados (de 0,15% para -0,03%).Dos oito grupos pesquisados, dois apresentaram redução, três tiveram decréscimos, um manteve-se estável e dois indicaram alta. No grupo alimentação a taxa passou de 2,2% para 1,86% com destaque para a diminuição no ritmo de alta das hortaliças e legumes (de 21,41% para 17,17%).Em saúde e cuidados pessoais, a alta de 0,37% é a mesma registrada na última pesquisa, consequência da oscilação em baixa dos artigos de higiene e cuidados pessoal (de -0,3% para -0,13%) e do aumento em velocidade mais baixa no segmento hospitais e laboratórios (de 1,4% para 0,28%).Em educação, leitura e recreação (de 2,98% para 1,97%), o decréscimo está associado aos cursos formais (5,68% para 3,25%). No grupo despesas diversas (de 4,1% para 2,84%) houve acomodação dos preços dos cigarros (de 8,51% para 5,51%).Já no grupo transportes ocorreu elevação (de 0,52% para 0,7%) provocada pelo reajuste no valor da gasolina (de 1,23% para 2,34%). O mesmo movimento foi constatado em comunicação (de 0% para 0,1%). Neste caso, a ligeira alta foi causada pela correção na tarifa de telefone residencial (0% para 0,32%).Os maiores impactos inflacionários foram provocados pelo tomate (de 39,44% para 30,5%); refeições em bares e restaurantes (de 1,09% para 1,5%); cigarros (de 8,51% para 5,51%); gasolina (de 1,23% para 2,34%) e empregada doméstica mensalista (de 1,96% 1,84%). Fonte: Agência Brasil
Horário de verão fez consumo cair 4,5% em hora de pico, diz ONS
18 Fev, 2013 às 14:54
- O horário de verão que termina na zero hora do domingo (17) - na madrugada de sábado para domingo - rendeu uma redução na demanda no horário de pico de cerca de 2.477 megawatts (MW), ou 4,5% do consumo, segundo informação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira (15).No horário de verão anterior, a redução de demanda no horário de pico foi de 2.555 MW, representando 4,6%.De 2011 para 2012, a mudança de horário gerou uma economia de R$ 160 milhões, já que reduziu a necessidade de uso das térmicas. No horário de verão de 2012 para 2013, a economia teria sido de R$ 200 milhões caso as térmicas não estivessem ligadas, o que a ONS chama de "despesa evitada". A redução de gasto, no entanto, não ocorreu, já que todas as usinas térmicas estão ligadas.A redução no consumo de energia durante o horário de verão deste ano foi de 250 MW médios. "Os 250 MWmed de redução do consumo de energia foram incorporados aos ganhos de armazenamento no período e, valorizados por um custo médio de geração térmica, representam uma despesa evitada (pela população) de cerca de R$ 200 milhões", informou o ONS, em nota.Desligamento das térmicasO presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse, na semana passada, que só no final de abril o governo vai avaliar a possibilidade de iniciar o desligamento das usinas térmicas, acionadas desde outubro por conta da queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas.No início de janeiro, os principais reservatórios do país chegaram a níveis de armazenamento de água semelhantes ao do período pré-racionamento, adotado em junho de 2001. A situação levou a aumento do temor de que o país pudesse enfrentar desabastecimento de energia, o que o governo negou.Por conta da falta de chuva, desde outubro o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mantém ligadas todas as usinas termelétricas do país que estão disponíveis. Essa medida é necessária para poupar água das represas e ajudá-las e voltar a níveis adequados.O problema é que a energia térmica é mais cara e o custo adicional é repassado aos consumidores por meio da conta de luz. Fonte: G1, com informações da Reuters