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  • A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,86% em janeiro, informou nesta quinta-feira o IBGE. É a maior variação desde abril de 2005, quando havia sido de 0,87% e o maior índice para o mês de janeiro desde 2003, quando foi de 2,25%. A inflação ficou pouco acima da mediana de expectativas de analistas ouvidos pela agência Bloomberg, que era de 0,84%. Em 12 meses, o índice oficial de preços acumula alta de 6,15%, acima do centro da meta do governo, de 4,5%.Os alimentos continuaram a pressionar o índice e aceleraram de 1,03% em dezembro para 1,99% em janeiro. O grupo alimentação teve um impacto de 0,48 ponto percentual no índice. Produtos in natura tiveram forte variação de preços: tomate (26,15%), batata-inglesa (20,58%), cebola (14,25%). Os cigarros, que tiveram aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), subiram 10,11% e representaram o principal impacto individual: 0,09 ponto percentual do IPCA.O grupo despesas pessoais, por sua vez, recuou 0,20% em janeiro. As contas de energia elétrica ficaram 3,91% mais baratas, em função da redução de 18% no valor das tarifas em vigor a partir de 24 de janeiro. Este foi, segundo o IBGE, o maior impacto negativo para o IPCA (-13 ponto percentual).Já a recomposição do IPI para automóveis fez com que o item auomóvel novo ficasse 1,41% mais caro, representando o terceiro item de maior impacto individual no mês. O grupo transportes ficou estável, com alta de 0,75% em janeiro. Ele foi influenciado pelas tarifas de ônibus intermunicipais, que subiram 2,84%. As passagens aéreas, por outro lado, desaceleraram de 17,12% em dezembro para 5,15% em janeiro.O grupo Educação acelerou de 0,19% para 0,35% em janeiro influenciado pela alta de 0,21% dos cursos regulares, que reflete reajuste de mensalidades escolares em Porto Alegre.Os serviços desaceleraram de 0,98%, em dezembro, para 0,92%, em janeiro. Os artigos de residência avançaram 1,15%, bem acima dos 0,27% verificados em dezembro. Os eletrodomésticos subiram 1,59%, TV e som 1,33%, e mobiliário, 0,96%.O grupo saúde e cuidados pessoais também apresentou aceleração de preços. A taxa passou de 0,40% em dezembro para 0,73%, em janeiro, com avanço de serviços médicos e dentários, serviços laboratoriais e artigos de higiene pessoal.Em dezembro, o índice tinha apurado alta de 0,79%, a maior desde março de 2011. Já em janeiro de 2012, a taxa havia sido de 0,56%. No boletim semanal Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira, os analistas ouvidos disseram esperar que o IPCA feche 2013 com alta de 5,68%. A previsão anterior era de 5,67%.A meta oficial de inflação estabelecida pelo governo é de 4,5% ao ano, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em 2012, a inflação ficou em 5,84%, acima do centro da meta pelo 3º ano consecutivo apesar do fraco crescimento da economia.O resultado do IPCA de janeiro veio um pouco abaixo do IPCA-15, considerado sua prévia, que havia registrado no mês, segundo o IBGE, alta de 0,88%. Fonte: O Globo
  • Neste lotes, constam 92,5 mil contribuintes, que receberão R$ 171 milhões.Valores das restituições serão depositados pelo Fisco em 15 de fevereiro.A Receita Federa liberou, às 9h desta quarta-feira (6), as consultas a um lote residual multiexercício do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2008 a 2012. Os lotes residuais referem-se a contribuintes que caíram na malha fina do Fisco.Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o telefone 146. O órgão lembra que também disponibiliza aplicativo para "tablets" e "smarthphones" que facilita consulta a declarações de IR e a situação cadastral no CPF.Os valores das restituições deste lote multiexercício do Imposto de Renda serão depositados pela Receita Federal no dia 15 de fevereiro para um total de 92.562 contribuintes, totalizando R$ 171,7 milhões, informou a Receita Federal.Para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 64.289 contribuintes, totalizando R$ 119 milhões, já acrescidos da taxa selic de 6,60%. Desse total, 7.127 referem-se aos contribuintes de que trata a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), correspondendo R$ 28 milhões.Para o exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 12.546 contribuintes, totalizando R$ 27 milhões, já acrescidos da taxa selic de 17,35%. Quanto ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 7.202 contribuintes, totalizando R$ 14,5 milhões, já acrescidos da taxa selic de 27,50%.Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 4.783 contribuintes, totalizando R$ 7 milhões, já atualizados pela taxa selic de 35,96%. No caso do lote residual de 2008, serão creditadas restituições para um total de 3.742 contribuintes, totalizando de R$ 3,7 milhões, já atualizados pela taxa selic de 48,03%. Fonte: G1
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