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Mercado reduz aposta para crescimento da economia em 2013, diz Focus
28 Jan, 2013 às 11:02
- A projeção do mercado para a inflação brasileira em 2013 subiu pela quarta semana consecutiva, conforme informou nesta segunda-feira o boletim Focus, do Banco Central, que apura estimativas junto a cerca de cem analistas.A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano saiu de 5,65% para 5,67%. Há um mês, a projeção era de 5,47%. As apostas para a inflação em 2014 foram mantidas em 5,50%. A mediana do IPCA em 12 meses, contudo, teve ligeira queda, de 5,56% para 5,53%.Na semana passada e nesta segunda-feira, índices de inflação ao consumidor mostraram deterioração em janeiro. Hoje, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o IPC acelerou de 0,96% para 1,04% na passagem da segunda para a terceira quadrissemana do mês. O indicador, que mede a inflação na cidade de São Paulo, foi puxado principalmente por educação e alimentação.Já a projeção para a atividade segue caindo. A mediana para o Produto Interno Bruto em 2013 caiu (pela quarta semana) de 3,19% para 3,1%, acompanhando o recuo da previsão para a expansão industrial, de 3,24% para 3,10%. Para 2014, a mediana do PIB foi na direção contrária, ao subir de 3,6% para 3,65%, enquanto a da produção da indústria cedeu de 3,9% para 3,7%.Influências nos preçosA piora das expectativas para a inflação tem incorporado os altos custos de operação das termelétricas, que devem ser repassados para as tarifas de energia ao longo do ano. Mas na semana passada, a antecipação do desconto na conta de luz - anunciada na quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff - provocou revisões para baixo no IPCA de janeiro e de fevereiro. O desconto também será maior que o antecipado, de 18% para consumidores residenciais e até 32% para as indústrias.De acordo com economistas consultados pelo Valor, a inflação em janeiro ficaria até 0,12 ponto percentual mais baixa devido ao desconto da energia, que vigora desde a quinta-feira. Até então, as projeções dos analistas seguiam na direção contrária, de aumento do IPCA em janeiro, depois que o IPCA-15, prévia da inflação oficial, ficou acima do esperado, em 0,88%.O relatório Focus de hoje mostra que, embora a inflação possa arrefecer neste início de ano, não deve haver muito alívio para o IPCA ao longo de 2013, apesar de a previsão de inflação em 12 meses haver cedido um pouco. As projeções seguem bem distantes do centro da meta definido pela autoridade monetária, que é de 4,5% ao ano.Ainda na semana passada, a ata do Copom revelou maior preocupação do colegiado com a inflação, inclusive com a projeção para 2014, citada pela primeira vez na ata, acima do centro da meta.JuroA preocupação do Copom mais incisiva com a elevação de preços reverteu as expectativas de alguns analistas que esperavam mais um corte da taxa básica de juros (Selic) neste ano por causa da atividade fraca. Ao menos duas instituições mudaram de opinião: Itaú, cuja projeção passou de 6,25% para 7,25%, e Barclays, de 6,50% para 7,25%.No Focus de hoje, as medianas para a Selic ao fim de 2013 e de 2014 foram mantidas em 7,25% - nível atual - e 8,25%, respectivamente. Fonte: Valor OnLine
Banco Central projeta aumento de 5% para gasolina em 2013
25 Jan, 2013 às 11:11
- Valor ficou abaixo dos 7% de reajuste que a Fazenda considerou 'plausível'.Banco Central não informa, porém, quando aumento pode ser aplicado.O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta quinta-feira (24), por meio da ata de sua última reunião, quando a taxa básica de juros foi mantida estável em 7,25% ao ano, que espera um reajuste de 5% no preço da gasolina neste ano. O BC não informou, porém, quando esse reajuste poderá ser aplicado.O valor citado pelo Copom, do Banco Central, ficou abaixo dos 7% de aumento que o Ministério da Fazenda informou considerar "plausível". A declaração foi dada na última semana pelo O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique da Silveira.O aumento para a gasolina, no decorrer deste ano, já foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras. "Certamente, haverá aumento em 2013. Não é nada excepcional isso. Neste ano, teve aumento. O preço vai subir. No momento correto, a Petrobras anunciará o reajuste. Haverá aumento no momento adequado, que não sei dizer. Se soubesse, não diria porque mexe com o mercado", afirmou ele em dezembro de 2012.Último aumentoNo fim de junho de 2012, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, desde 25 de junho.Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.Como a Cide já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.PetrobrasEm outubro do ano passado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que um aumento de combustíveis no Brasil é algo que ocorrerá "certamente", mas acrescentou que ainda não há prazo para isso acontecer."O aumento de combustíveis certamente virá. Quando? Não tem data, é importante dizer", afirmou ela. Graça ressaltou, naquele momento, que o aumento não ocorreria no curto prazo."Não há previsão para aumento de combustíveis. Se você olha o longo prazo, médio prazo, eu diria que sim [que haverá alta]. Mas quando você olha o curto prazo, não há previsão para aumento de combustível no país", declarou a presidente da Petrobras na ocasião. Fonte: G1