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Inadimplência de pessoa física cairá 1,3 ponto em 2013, diz Santander
04 Jan, 2013 às 15:53
- A equipe econômica do Santander afirmou hoje que a taxa de inadimplência da pessoa física 'cederá de forma importante em 2013'. A projeção do banco é que os atrasos acima de 90 dias passem dos atuais 7,8%, em novembro, para 6,5% no ano que vem. Desde maio de 2012, a taxa segue estável no nível atual.Para o banco, a queda na inadimplência vai abrir espaço para aumento nas concessões de empréstimos, trazendo impacto positivo para o consumo das famílias. Foram justamente problemas nessa dinâmica que comprometeram a expansão do consumo familiar em 2012, apesar da continuidade do crescimento da renda.O relatório cita quatro razões que explicam a queda nos calotes. Em primeiro lugar, a própria estabilidade do índice desde maio. Segundo, a taxa de atrasos entre 15 e 90 dias na pessoa física, que serve de antecedente ao indicador principal, já está em queda (foi de um pico de 6,9% em abril para 6,1% em novembro). Terceiro, o efeito positivo dos cortes de taxas de juros promovidos ao longo do ano no gasto mensal com dívida.Finalmente, os analistas destacam que 'o papel mais ativo dos bancos públicos em prover empréstimos deve sustentar a oferta de crédito para rolagem de dívidas'.O banco também fez um cálculo que mostra a correlação entre a queda nas concessões de financiamento e a desaceleração do consumo das famílias nos últimos anos. No último trimestre de 2010, as novas concessões de crédito cresciam a um ritmo de 16%, na comparação com igual período do ano anterior. Já no terceiro trimestre de 2012, o indicador registra queda de 1,1% na mesma comparação.No mesmo período, o crescimento do consumo das famílias desacelerou de 7% para 2,5%, ao passo que a expansão da renda continuou em cerca de 3,0 a 3,5 pontos percentuais acima da inflação, afirma o banco. Fonte: Valor OnLine
Novo mínimo injetará R$ 32 bilhões na economia no ano
03 Jan, 2013 às 15:06
- O novo valor do salário mínimo, que passa de R$ 622 para R$ 678, já está em vigor. O reajuste, de cerca de 9%, corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, de 2,73%, mais a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que, para o estabelecimento do valor, foi estimada em 6,10%.Estima-se que 45,5 milhões de brasileiros têm rendimento referenciado no salário mínimo. Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que o reajuste de 9% representará incremento de R$ 32,7 bilhões de renda na economia ao longo do ano.Com isso, a arrecadação tributária sobre o consumo deverá crescer R$ 15,9 bilhões em 12 meses, estima o Dieese.Já o impacto do aumento do salário mínimo nas contas da Previdência, conforme o Dieese, deverá representar um custo adicional ao ano de R$ 15 bilhões.Tanto os previdenciários (como aposentadorias) quanto acidentários ou assistenciais são atrelados ao salário mínimo. Em outubro passado, foram pagos quase 30 milhões de benefícios - cujo valor médio foi de R$ 937.O valor do salário mínimo de R$ 678, que entrou em vigor nesta terça-feira (1), atende às regras da política de valorização de longo prazo do salário mínimo, estabelecida pelo governo em negociação com as centrais sindicais.Isenção de IROutra medida que também entrou em vigor nesta terça-feira foi a isenção de Imposto de Renda (IR) para participação nos lucros e resultados (PLR) no valor de até R$ 6 mil.Pela nova regra, valores até R$ 6 mil são isentos, e acima desse patamar a tributação será progressiva de 7,5% a 27,5% dependendo do montante pago. A isenção terá impacto fiscal de R$ 1,7 bilhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: Agencia Estado