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Vendas no comércio varejista baiano crescem 10,2%
17 Dez, 2012 às 11:40
- O desempenho do comércio varejista da Bahia em outubro de 2012 revelou o aumento de 10,2% das vendas, em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, o comércio varejista cresceu 10,3%, resultado acima da média nacional (8,9%). No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 9,1%. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.O crescimento de 10,2% no varejo baiano reflete o cenário positivo de confiança no comércio. O incentivo ao consumo, proporcionado pela facilidade de acesso ao crédito, baixas taxas de juros e resultados no mercado de trabalho, associado ao fato de que as maiores demandas nesse setor ocorrem nas datas comemorativas, como o Dias das Crianças, corroborou para melhorar a confiança do consumidor, confirmada na melhoria do índice Nacional de Expectativa do consumidor (INEC) que aumentou 2,8% em outubro, alcançando 116,4 pontos.DesempenhoNo mês de outubro, os dados do comércio varejista baiano, quando comparados com o mês de outubro de 2011, revelam que sete dos oito ramos que compõem o Indicador do Volume de Vendas apresentaram resultados positivos. Em ordem decrescente, têm-se Outros artigos de uso pessoal e doméstico (39,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (33%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (17,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,8%); Tecidos, vestuário e calçados (12,8%); Móveis e eletrodomésticos (9,4%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,4%).Inflação e aumento de preços não reduziram volume de comprasNo mês de outubro o comportamento das vendas foi influenciado pelo desempenho do volume de transações no segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Impulsionado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente de uma estabilidade do emprego, o cresceu 8,4% no volume de vendas em outubro, sobre igual mês do ano anterior, apesar do aumento dos preços na atividade, medido pelo Grupo Alimentação no domicílio, do IPCA, nos últimos 12 meses, registrar, de acordo com o IBGE, elevação de 10,8%, contra a inflação média de 5,5%. No acumulado do ano a variação foi de 6,7% e nos últimos 12 meses, 5,8%.No subgrupo Hipermercados e supermercados foi apurada uma variação 9,4% nas vendas em relação ao mesmo mês de 2011. No ano foi registrada uma variação de 5,6% e no acumulado dos últimos 12 meses de 4,7%. O segundo segmento a influenciar as vendas no mês foi Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que expandiu as vendas em 39,8%. Esse desempenho é atribuído às condições favoráveis à aquisição de crédito, ao comportamento das massas de salários, e à comemoração do Dia das Crianças.Móveis e eletrodomésticosA terceira maior contribuição para o varejo baiano decorreu do segmento de Móveis e eletrodomésticos, que registrou a taxa de 9,4% no volume de vendas em relação a outubro de 2011. Esse resultado é atribuído à manutenção do crédito, e à redução de preços dos eletroeletrônicos favorecido pela manutenção da redução do IPI.Comércio Varejista Ampliado também teve expansãoO comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou em outubro expansão de 17,5% nas vendas, em razão do comportamento dos dois segmentos que compõem o setor do varejo ampliado. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 38,7% em outubro, em relação a igual mês do ano anterior. Nos dez primeiros meses do ano a expansão registrada foi de 14,8% e, no acumulado dos últimos 12 meses, 10,5%. Esse resultado reflete a política de renúncia fiscal do governo decorrente à redução do IPI para os veículos novos.O segmento Material de Construção apresentou em outubro uma variação positiva nas vendas de 12% em relação a igual mês do ano passado. No acumulado do ano, a expansão atingiu a taxa de 6,8%, e no acumulado dos últimos 12 meses a variação do volume de vendas foi de 6,1%. O comportamento do setor no mês de outubro também é atribuído, segundo ao Banco Central, aos empréstimos efetivados terem sidos direcionados para o crédito habitacional, dada a redução da taxa de juros, além dos incentivos provenientes a redução do IPI. Fonte: CDL de Vitória da Conquista / SECOM - Bahia
Poupança segue como investimento preferido do brasileiro, diz pesquisa
14 Dez, 2012 às 11:57
- A conta poupança é o investimento mais usado pela população, com 44,4% do total de recursos aplicados, seguida pela conta corrente, com 37%. Depois aparecem os imóveis, com 3,7%, e os títulos de capitalização (3,3%). As ações ficam com apenas 1% das menções de investimentos; os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), com 0,8%; os fundos de renda fixa, com 0,6%; os fundos DI, com 0,6%; e o ouro, com 0,6%. A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Rosenfield a pedido da BM&FBovespa e contou com a participação de 2 mil pessoas das 15 maiores regiões metropolitanas brasileiras, abrangendo 100 municípios, de todas as classes sociais.Também foram citados entre os investimentos mais usados pelos entrevistados os títulos de Tesouro (0,5%), os fundos imobiliários (0,4%) e os ETFs (0,1%).Os investimentos mais conhecidos pelos entrevistados são a conta poupança, com 97,7%, a conta corrente (94,6%), os imóveis (43,3%), os títulos de capitalização (38,2%), o ouro (36,8%) e as ações (36,8%). A pesquisa foi divulgada há pouco em evento na sede da bolsa de valores, em São Paulo.O levantamento apontou ainda que mais da metade dos entrevistados (53,4%) afirmou que não sobra dinheiro no fim do mês para investir.O pesquisador Denis Rosenfield chamou a atenção para uma das descobertas do assunto: a principal fonte de informação dos brasileiros são os familiares, os amigos e os conhecidos, com 47,2%. 'Resta saber quais são as fontes de informação desses parentes e amigos', criticou Rosenfield. Os jornais ficaram em segundo lugar, com 9,2%. Fonte: Valor OnLine