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  • Governo ainda está estudando proposta de lei para estes pagamentos.Modelo permitiria trazer novos benefícios para a sociedade, afirmou BC.O Banco Central informou nesta segunda-feira (3), por meio de adendo estatístico sobre o sistema de pagamentos de varejo brasileiro, que o modelo adequado para o chamado "mobile payment', ou seja, pagamento de compras via aparelhos celulares, deve ser "inovador" no Brasil, não se limitando a utilizar o aparelho celular para modelos de negócios já existentes."Isso permitiria trazer novos benefícios para a sociedade, como redução de taxas, aumento da conveniência, segurança, melhoria do serviço etc. Além disso, espera-se que os modelos que venham a ser implantados utilizem plataforma interoperável com estrutura de custos mais eficiente, compatível com o objetivo público de aumento da inclusão financeira no país", informou o BC nesta segunda-feira.No fim do mês passado, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que iria submeter à presidente Dilma Rousseff nos próximos dias uma proposta de lei sobre pagamentos por meio de telefones celulares. A definição do "marco legal e regulatório sobre pagamentos móveis" é importante porque pode trazer benefícios na prestação desse serviço, como redução de preços e maior competição, afirmou Tombini, no fim de outubro, na abertura de fórum sobre inclusão financeira em Porto Alegre.O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, disse, também no fim do mês passado, que a proposta deve ser implementada por meio de Medida Provisória e deve dar ao BC poderes de atuar com instituições não financeiras como as operadoras de telefonia e cartões."A regulamentação legal é mais abrangete no sentido de dar poderes, BC tem amplos poderes para atuar com as instituições financeiras, mas não há marco legal para instituições de pagamento, que não são necessariamente empresas financeiras. Haverá empresas de cartões, telefonia", disse o diretor Aldo Mendes em outubro.Após a aprovação e publicação da proposta de lei, explicou o diretor de Política Monetária, o BC tem 180 dias para regulamentar o sistema de pagamento por celular. Segundo ele, a legislação vai dar direcionamento às empresas que querem e preparam investimento na área. Fonte: G1
  • Apesar de os consumidores brasileiros - de todas as classes sociais e regiões - informarem que possuem situação financeira um pouco melhor e estabilidade no emprego, bem como acreditarem que a situação econômica do País é estável, serão mais prudentes nas compras para as festas de final de ano.Metade dos respondentes quer gastar menos em presentes e o valor médio de cada compra deve ficar entre R$ 10 e R$ 30. Em 2011, o gasto médio foi entre R$ 50 e R$ 99.Para uma boa parte dos brasileiros (39%), especialmente os das classes C, D e E, o 13º salário servirá para quitar dívidas, e outros 25% querem aproveitar este dinheiro para economizar (sobretudo as classes A e B).Estes resultados são parte da "Pesquisa de Natal 2012- Intenções e expectativas do consumidor brasileiro" realizada pela Deloitte com 750 consumidores durante o mês de novembro. A visível cautela não afetará a quantidade de presentes, serão em média cinco por consumidor, sendo que os cônjuges, seguidos pelos filhos, receberão os mais caros.O estudo detectou ainda uma importante mudança de hábito: 55% das pessoas pesquisarão mais antes de efetuar suas compras. "Em contradição com o conhecido otimismo e o pensamento imediatista do brasileiro, os consumidores realizarão mais pesquisas com o objetivo de encontrar o menor preço, mesmo mais seguros em relação ao emprego e com a situação financeira um pouco melhor. Este é um sinal de que vêm amadurecendo na forma de gastar e pensando mais em longo prazo.Querem também economizar e estão mudando os tipos de gastos e buscando mais informações sobre os produtos e lojas", avalia Reynaldo Saad, sócio-líder para o atendimento às empresas do setor varejista da Deloitte.Compras pela InternetApesar das lojas de departamento e shopping ainda representarem os principais canais de venda para as compras de final de ano, especialmente para as classes A, B e C, 70% dos respondentes também utilizarão a internet para realizar parte de suas compras; 66% deles comprarão via sites de lojas de departamento e 39% por sites de compra coletiva. Como esperado, os jovens, entre 18 e 29 anos, são os que mais pretendem fazer compras online: 55% contra 46% na faixa de 45 a 60 anos.Mas o destaque deste ano serão as compras online por meio de tablets ou mobile (celulares, por exemplo) com 37% das respostas. "Esse comportamento é diferente do ano anterior, quando esses equipamentos eram bem menos utilizados. Além disso, 22% dos consumidores utilizarão as redes sociais como parte do processo de compra. Isso indica que o brasileiro vem adquirindo hábitos de consumo mais próximos de países onde a mobilidade é muito mais comum, como Estados Unidos", acredita Saad.Meios de pagamentosAssim como em 2011, o dinheiro continua sendo o principal meio de pagamento para 75% dos respondentes. As classes D e E são as que mais o utilizam (78%). Já nas regiões Sul e Sudeste, ele é utilizado por 81% e 77% dos respondentes, respectivamente.Já o cartão de crédito, utilizado por 39% dos respondentes, é a forma de pagamento preferida entre as classes A e B: 53% dos respondentes dessa faixa usarão esse tipo de pagamento. Entre as regiões brasileiras, o Nordeste se destaca em 2012, como a que utiliza mais essa forma de pagamento: 44% dos respondentes farão compras com o cartão, mas com pagamento em apenas uma parcela.Como o consumidor gastaAlém de pesquisar mais, com a intenção de gastar menos nesse Natal, o brasileiro está também diversificando seus gastos. Segundo o levantamento da Deloitte, mesmo priorizando os presentes e as ceias (68% e 65% da amostra, respectivamente), os consumidores têm a intenção de investir seu dinheiro em outros meios: em melhorias ou reparações na moradia (55%). A faixa etária de 18 a 29 anos é que mais deve priorizar esses reparos (60%); e, viagens e passeios (47%), dentre eles, os idosos são os que mais gastarão com viagens (57%).A maioria dos entrevistados, 46%, deve fazer as compras na primeira semana de dezembro, que coincide com o recebimento do 13º salário. Aparelhos eletrônicos, tablets, celulares e computadores são os itens mais desejados pelos consumidores (39%), ao passo que estes mesmos itens serão comprados por apenas 26% deles. Entretanto, os itens que devem ser mais comprados são: roupas (80%); sapatos (49%); cosméticos, perfumes e cuidados pessoais (46%).Amostra da pesquisaEntre os 750 respondentes, 53% são do sexo feminino e 47% do masculino.Do total, 5% possuem renda de até R$ 650, 21% entre R$ 671 e R$ 1.300, 24% estão entre R$ 1.301 e R$ 2.500, enquanto 25% estão entre R$ 1.250 e R$ 4 mil e 10% entre R$ 5.401 e R$ 8 mil. Fonte: Tribuna da Bahia
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