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  • As taxas de juros das operações de crédito voltaram a cair em outubro, aponta nesta quarta-feira (14) a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). É a oitava redução no ano, diz a associação.Com a queda, pela primeira vez a taxa de juros média do cartão de crédito rotativo ficou abaixo de 10% ao mês. "Com isso, não temos mais no país taxas mensais média de dois dígitos", aponta a associação, em nota. A taxa passou de 10,41% ao mês em setembro para 9,37% ao mês em outubro.Além da taxa do cartão, os juros do comércio, do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para financiamento de automóveis e do empréstimo pessoal feito por bancos e financeiras são as menores desde o início da pesquisa, em 1995. Taxas para pessoas jurídicas também são as mais baixas."As reduções podem ser atribuídas à melhora dos indicadores econômicos, bem como à maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem reduções em suas taxas de juros", diz o coordenador da pesquisa, Miguel José Ribeiro de Oliveira, em nota.O processo de redução das taxas de juros teve início no país em abril deste ano, iniciados pelos bancos públicos e acompanhado pelos privados. As medidas foram, em parte, pelo acompanhamento da redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, e também pela pressão do governo para a redução dos spreads bancários no país que é a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes.TaxasDas seis linhas de crédito pesquisadas para pessoas físicas, todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,31 ponto percentual no mês, passando de 5,81% ao mês em setembro para 5,50% ao mês em outubro. A taxa é a menor desde o início da série, iniciada em 1995.Para pessoa física, das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral apresentou uma redução de 0,14 ponto percentual no mês, passando de 3,31% ao mês em setembro para 3,17% ao mês em outubro, sendo esta a menor taxa de juros da série histórica, iniciada, neste caso, em 1999. Fonte: G1
  • Ligações baratas entre mesma operadora causam congestionamento, diz."Esse negócio de estimular a ligação fica quase insustentável", afirmou.O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu nesta terça-feira (12) que, para amenizar os problemas de congestionamento nas redes de telefonia celular, é preciso ter um sistema de telefonia por meio do qual seja barato falar com todas as operadoras."Para amenizar isso aí tem que ter um sistema de telefonia onde seja barato falar com todas as redes", afirmou. "Não podemos proibir o assinante de ligar para outras redes", acrescentou.Ele disse que, para fidelizar os clientes, as empresas de telefonia começaram a baratear a ligação para a mesma empresa, o que causou congestionamentos nas redes. "Eu acho que esse é um dos motivos que levou ao congestionamento das redes (...). As empresa não se prepararam", disse.Bernado disse que, em sua opinião, fica praticamente insustentável que as empresas de telecomunicações adotem a prática de estimular a ligação barata entre aparelhos da mesma operadora. "Esse negócio de estimular a ligação, a pessoa pega e fala você me paga R$ 0,25 e pode fazer quando quiser a ligação, isso, na minha opinião, fica quase insustentável (...), é evidente que vai ter o congestionamento", disse.Plano de metas de competiçãoO Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) aprovado no dia 1º de novembro pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) prevê a redução do valor de uma tarifa que deve levar ao barateamento das chamadas entre celulares de diferentes operadoras.Pelo novo regulamento, a chamada tarifa de interconexão - valor pago de uma empresa para outra pelo uso da infraestrutura de telecomunicação que possibilita a chamada entre elas -, vai sofrer uma redução gradual até 2016.A tarifa, que é de R$ 0,42, em média, deve cair até chegar em R$ 0,16 em 2015. A Anatel ainda vai definir qual será o valor que valerá a partir de 2016. Fonte: G1
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