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  • A escassez de mão de obra altamente especializada, a falta de marcos legais para regulamentar alguns setores da economia e as dificuldades para garantir a propriedade intelectual de inovações desenvolvidas no país no curto prazo são alguns dos principais desafios ao avanço acelerado da inovação no Brasil, na avaliação de empresários que participaram nesta terça-feira do seminário 'Inovação e Desenvolvimento Econômico', realizado pelo Valor, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).Entre os executivos é consenso que o país apresentou avanços em inovação nas empresas e institutos de pesquisa e houve melhora nos desembolsos governamentais. 'Houve muitos avanços no país recentemente, mas ainda falta mão de obra qualificada, cursos mais especializados, marcos legais e uma série de fatores que ainda não foram resolvidos', disse Luiz Serafim, gerente de marketing corporativo e linha aberta da 3M.A 3M é considerada uma das companhias mais inovadoras em atuação no país. Atualmente a companhia investe 5,3% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento e deposita, por ano, mais de 2 mil registros de patentes. Serafim considera que, como as empresas privadas, o governo também deve estabelecer políticas fixas de inovação e métricas para avaliar o seu desempenho na área.Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano, disse que a tendência para os próximos anos na economia é de aumento da oferta superior ao crescimento da demanda e redução das margens de lucro das companhias. E para sobreviver nesse cenário as companhias terão de investir cada vez mais em inovação e no capital humano para manter a competitividade em relação a grupos internacionais. 'Na área governamental vejo como caminho a adoção de políticas que mesclem subvenção e financiamento para auxiliar as empresas a acelerar esse processo', disse.Mark Lyra, diretor-presidente da Cosan Biomassa afirmou que, além dos esforços de governos e setor privado para incrementar investimentos em inovação, é importante também que as corporações reavaliem os seus projetos de inovação. Ele observou que a população mundial crescerá 40% até 2020, passando a contar com 9 bilhões de habitantes. E o maior crescimento se dará em economias emergentes, como o Brasil. 'Essa população nova vai consumir mais e demandar mais energia que outras regiões', disse.Lyra considera fundamental a inclusão de projetos de sustentabilidade e de produção de energia renovável nos países emergentes para dar sustentação ao crescimento populacional no futuro. 'É uma área em que o Brasil possui um papel de destaque e as empresas podem aproveitar esse potencial para ganhar projeção internacional.' Fonte: Valor OnLine
  • A maioria dos empresários brasileiros (74%) acredita que a economia brasileira vai crescer ao sediar a Copa do Mundo da Fifa de 2014, de acordo com dados do International Business Report 2012 (IBR) da consultoria Grant Thornton International, que ouviu 300 empresas brasileiras. Apesar da expectativa otimista dos empresários, apenas 1% deles acredita que a Copa vai aumentar o nível de emprego no País."O Brasil está perto de um nível de pleno emprego. Certamente, os empresários investirão mais em treinamento da equipe existente e realocação. Além disso, haverá muito mais contratações temporárias", diz Paulo Sergio Dortas, da Grant Thornton Brasil. Os executivos consultados apontaram que os setores que devem ser mais beneficiados são o de turismo (58% das respostas), construção civil (16%) e infraestrutura (14%). O levantamento mostra ainda que apenas 17% das empresas consultadas planejam aumentar os aportes em função do evento."É preciso maior contribuição da iniciativa privada nos investimentos planejados para o evento, além da imprescindível participação do Estado, garantindo os prazos para finalização das obras. Os investimentos em hotéis, restaurantes e serviços devem naturalmente ocorrer pela iniciativa privada", comentou Dortas, em nota distribuída à imprensa. "Nesse momento, ainda falta maior vigor no que se refere às obras de infraestrutura com financiamento privado e público, para garantir tanto a realização dos megaeventos como um legado sustentável", disse Dortas.África do SulPesquisa da Grant Thornton África do Sul sobre o impacto da Copa do Mundo de 2010, sediada no país, mostrou que a média das tarifas dos hotéis subiu 61% e a ocupação cresceu 18%. Também no país africano na época do evento, gastos com cartões aumentaram 55% e vendas no varejo, 7,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a consultoria, ainda na África do Sul em 2010, a indústria de Alimentos e Bebidas cresceu 10,4% e o mercado de cerveja aumentou 12%. Vendas em bares cresceram 20,5%.Reino UnidoCom a Olimpíada de 2012, a economia do Reino Unido conseguiu superar sua recessão mais longa em 60 anos, e assistiu a seu PIB aumentar 1% no terceiro trimestre - expansão que foi a maior em cinco anos. No entanto, economistas e oposição advertiram que este impacto não deve durar até depois do fim do último trimestre do ano. No segundo trimestre, a economia do Reino Unido havia registrado uma contração de 0,4%.O setor de serviços do país - responsável por mais de 75% do PIB - cresceu 1,3% no terceiro trimestre, após ter recuado 0,1% no segundo. A produção industrial, com crescimento de 1,1%, teve a alta mais contundente desde o segundo trimestre de 2010. Fonte: Beatriz Bulla, da Agência Estado
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