Campanha agressiva e sem ética se voltou contra Dilma, diz ex-coordenadora de Marina

03 out, 2015 às 12:09

  • "A Neca não precisava de nada disso. Podia estar tomando champanhe em Paris", diz uma pessoa próxima da socióloga, educadora e acionista do Itaú Maria Alice Setúbal, mais conhecida pelo apelido de infância - que vem do termo "boneca".

    Herdeira do maior banco privado brasileiro, em vez disso, Neca escolheu trabalhar com projetos sociais em São Miguel Paulista, bairro no extremo leste de São Paulo, à frente da Fundação Tide Setúbal, e se meter no vespeiro da política brasileira, apoiando a ex-senadora Marina Silva, que disputou duas vezes a presidência.A última decisão teve um custo. No ano passado, uma das principais estratégias da campanha do PT para enfraquecer Marina foi atacar sua associação com Neca, na época, coordenadora de seu programa de governo.Dilma acusou Neca de agir como "banqueira", não como "educadora", e apoiar Marina para garantir sua adesão a políticas pró-bancos. "Foi uma campanha muito agressiva", lembra Neca em entrevista à BBC Brasil. "(Mas) a própria (queda na) popularidade da presidente, o fato de a população achar que ela mentiu. Tudo isso se voltou contra ela."Fonte: BBC

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