Inflação oficial perde força e fica em 0,67% em abril, diz IBGE

12 Mai, 2014 às 08:18

  • Considerado a "inflação oficial" do país, por ser usado como base para as metas do governo federal, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 0,67% em abril, perdendo força em relação ao mês anterior, quando a taxa atingiu 0,92%.No ano, o IPCA acumula, com esses números de abril, variação de 2,86% e, em 12 meses, de 6,28%, dentro do teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%. Em abril do ano passado, o inddicador ficou em 0,55%.Os dois grupos que mais influenciaram o comportamento do IPCA de abril foram o de alimentação e bebidas, cuja taxa recuou de 1,92% para 1,19%, e o de transporte, com variação passando de 1,38% para 0,32%.No grupo alimentação e bebidas, subiram menos os preços dos alimentos consumidos dentro de casa, de 2,43% para 1,52%, e fora de casa, de 0,96% para 0,57%. O tomate, que foi considerado um dos grandes vilões da inflação de alimentos do ano passado e chegou a ficar 32,85% mais caro em março, desacelerou para 1,94% em abril.Quanto aos preços relativos a transportes, o maior destaque veio da queda das passagens aéreas. Depois de os preços subirem 26,49% em março, recuaram para 1,87%. Também contribuiu para a desaceleração do índice do grupo o comportamento dos combustíveis. O etanol passou de 4,17% em março para 0,59% em abril e a gasolina, de 0,67% para 0,43%. No caso das tarifas dos ônibus urbanos, a alta de preços perdeu força: de 0,60% para 0,24%.Entre os grupos pesquisados pelo IBGE, também registrou taxa menor o de despesas pessoais (de 0,79% para 0,31%), com pressões vindas da queda dos preços dos serviços de manicure, de 0,02%, e da desaceleração de custos relativos a empregado doméstico (de 1,28% para 0,58%) e cabeleireiro (de 0,79% para 0,03%).Mais custos com habitação e cuidados pessoais O grupo de saúde e cuidados pessoais mostrou taxas maiores em relação a março: de 0,43% para 1,01%, devido ao aumento - programado - nos preços dos remédios, cuja alta ficou em 1,84%.Também mostrou aumento de preços o grupo de gastos com habitação (de 0,33% para 0,87%). O aumento ocorreu, principalmente, devido ao avanço de preços da energia elétrica, que foram reajustados em algumas capitais.Na análise por regiões, a maior variação do IPCA foi registrada em Porto Alegre e em Fortaleza (1,08% em ambas). Já o menor índice foi o observado no Rio de Janeiro (0,42%).INPCO Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado com o IPCA, apresentou variação de 0,78% em abril e ficou abaixo do resultado de 0,82% de março. No ano, o índice acumula alta de 2,90% e, em 12 meses, de 5,82%.Os produtos alimentícios aumentaram 1,34% em abril, enquanto os não alimentícios ficaram com 0,54%. Em março, os resultados haviam sido 1,88% e 0,37%, respectivamente.Fonte: G1/CNDL 

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