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PIB cresce 0,7% no 4º trimestre, acima do esperado, e fecha 2013 com avanço de 2,3%
27 Fev, 2014 às 09:45
- RIO - A economia brasileira avançou 2,3% em 2013. No quarto trimestre, o PIB (conjunto de bens e serviços produzidos no país) teve alta de 0,7% em relação aos três meses anteriores. O percentual ficou acima das estimativas de economistas de bancos e consultorias, que variava entre queda de 0,2% e avanço de 0,5%. Na comparação com o 4º trimestre de 2012, o avanço foi de 1,9%. O PIB per capita alcançou R$ 24.065 em valores correntes, com alta de 1,4% em relação a 2012, em termos reais.A taxa de poupança ficou em 13,9%, a menor desde 2001, quando o indicador ficou em 13,5%. Em 2012, a taxa havia ficado em 14,6%.Em 2013, a expansão de 2,3% do PIB foi resultado de um crescimento de 7% da agropecuária, de 1,3% da indústria e de 2% dos serviços, considerando a ótica da produção. Na indústria, a extrativa mineral caiu 2,8%, influenciada pela queda na extração de minério.Pela ótica da demanda, o destaque foi o crescimento de 6,3% da formação bruta de capital fixo, um indicador de investimento, que foi puxada pelo aumento de 10,2% da produção interna de máquinas e equipamentos. A construção avançou 2,3%. O consumo das famílias, por sua vez, cresceu 2,3%, o décimo ano seguido de expansão.No quarto trimestre, na comparação com o terceiro trimestre, a indústria recuou 0,2%, enquanto os serviços tiveram expansão de 0,7%. A agropecuária, por sua vez, teve variação nula. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias avançou 0,7% e a formação bruta de capital fixo (indicador de investimento) subiu 0,3%.Já frente ao quarto trimestre de 2012 a indústria se expandiu 1,5%, enquanto os serviços tiveram alta de 1,8%. A maior alta veio da agropecuária, de 2,4%. Pela ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo avançou 5,5%, puxada pela produção de bens de capital. O consumo das famílias cresceu 1,9%, a 41ª alta seguida neste tipo de comparação.O IBC-BR, medido pelo Banco Central (BC) chegou a apontar dois trimestres de queda, o que configura recessão técnica. No quarto trimestre do ano passado, pelo IBC-Br, a economia teve uma queda de 0,17% em relação ao período anterior. Economistas disseram não acreditar que os dados oficiais do IBGE confirmassem esse quadro de recessão.Para 2014, economistas revisaram para baixo suas apostas para o crescimento. No último Boletim Focus, a previsão de expansão do PIB foi reduzida pela terceira semana seguida, a 1,67%, ante 1,79% na semana anterior. O ciclo de alta de juros deverá pesar sobre a atividade. O BC começou a elevar a taxa básica de juros, a Selic em abril, para conter as pressões inflacionárias.Recentemente, o banco de investimentos Morgan Stanley incluiu o Brasil no termo “Cinco Frágeis” - que engloba ainda África do Sul, Índia, Indonésia e Turquia - para denominar o grupo de nações mais vulneráveis ao afrouxamento monetário, sobretudo à retirada dos estímulos monetários nos Estados Unidos.Fonte: O Globo
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