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Vendas reais do varejo crescem 1,3% em março, diz IDV
06 Mai, 2014 às 08:26
- As vendas reais do varejo em março de 2014 cresceram 1,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).De acordo com o IDV, o desempenho foi prejudicado porque o carnaval este ano ocorreu em março e não em fevereiro, como no ano anterior.Além disso, o Instituto avaliou que o crescimento da taxa de inflação, principalmente no segmento de alimentação, influenciou negativamente as expectativas de compras do consumidor.O Instituto divulgou ainda suas projeções para os próximos meses. A projeção do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) para o mês de abril é de elevação de 7,2% nas vendas.O índice que reúne dados de expectativas de varejistas associados aponta ainda para crescimento real de 8,2% nas vendas em maio e de 5,9% em junho. Sempre na comparação com o mesmo mês do ano passado.O presidente do IDV, Flávio Rocha, afirmou em nota que ainda se espera que 2014 seja um ano melhor que o anterior para o varejo."Emprego, renda e crédito, embora com tendência de taxas de crescimento mais baixas, ainda não indicam um obstáculo para um crescimento superior ao de 2013", afirmou.O varejo de não-duráveis, de acordo com o IDV, apresentou queda de 6,9% nas vendas em março, influenciado pelo efeito calendário do carnaval e a inflação de alimentos e bebidas.O levantamento aponta, porém, expectativa de crescimento para este e os próximos dois meses.Em abril, é esperada alta de 5,4% nas vendas na comparação anual. Em maio, os associados do IDV esperam aumento de 6,4% nas vendas do segmento e, para junho, a expectativa é elevação de 4,9%.Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve desempenho moderado em março, com alta de 3,2% nas vendas sobre o mesmo mês do ano anterior. A expectativa é de crescimento de 10,4% em abril, 11,5% em maio e 8,5%, em junho.O segmento de bens duráveis foi o que atingiu a maior alta de vendas em março, de 11,3%. Para abril, maio e junho, a expectativa é de crescimento de 7%, 7,9% e 5,2%, respectivamente.Fonte: Exame
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