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Em busca de emprego? Saiba quais os setores que mais resistem à crise
22 ago, 2015 às 11:20
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A desaceleração da economia acabou com a bonança do mercado de trabalho brasileiro - mas o que isso quer dizer, na prática, para quem está desempregado ou quer mudar de emprego? Onde procurar e o que esperar do mercado em um cenário de crise?
Nos últimos anos, se tornaram relativamente comuns nos grandes centros urbanos brasileiros casos de profissionais que pulavam de um emprego a outro, atraídos por salários mais altos e melhores condições de trabalho.Do outro lado do balcão, os empresários reclamavam da alta "rotatividade" dos trabalhadores e ofereciam benefícios para reter funcionários.Agora que a crise chegou ao mercado de trabalho, mais brasileiros estão perdendo seus empregos, e a competição pelos postos disponíveis está cada vez mais acirrada. As oportunidades também demoram mais para aparecer, como relatam consultorias de Recursos Humanos ouvidas pela BBC Brasil.Nesta quinta-feira, foi anunciado que o desemprego, medido pela pesquisa PME, do IBGE, ficou em 7,5% em julho, contra 6,9% de junho e 4,9% do mesmo período do ano passado. Segundo o instituto, foi a maior taxa para julho desde 2009.A rápida desaceleração do mercado, porém, não quer dizer que as boas oportunidades desapareceram por completo. "Alguns setores estão mais resilientes, gerando emprego, ainda que em ritmo mais lento", diz Raone Costa, economista da Catho-Fipe que está desenvolvendo um estudo para mapear a abertura de vagas na economia.Fonte: BBC
Quais podem ser as consequências políticas da denúncia contra Cunha?
21 ago, 2015 às 10:52
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A denúncia apresentada na quinta-feira pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao STF (Supremo Tribunal Federal) é uma nova fonte de desgaste para o principal opositor do governo, o que tende a trazer benefícios para a presidente Dilma Rousseff e enfraquecer a oposição.
No entanto, o alcance desses impactos depende ainda da decisão dos ministros do STF de aceitar ou não a denúncia e tornar Cunha réu, observam analistas e políticos ouvidos pela BBC Brasil.Por enquanto, a maioria dos deputados tem defendido o direito de Cunha de prosseguir como presidente da Casa e se defender. No entanto, é crescente o número de deputados que defendem seu afastamento. Uma nota defendendo sua saída já tem o apoio de parlamentares de dez partidos – PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS e PTB.Fonte: BBC
Esquerda faz ato contra impeachment, mas ajuste fiscal mina apoio a Dilma
20 ago, 2015 às 10:49
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Quatro dias após as manifestações realizadas em diversas cidades pedindo o afastamento da presidente Dilma Rousseff, partidos de esquerda e movimentos sociais marcaram manifestações públicas para esta quinta-feira (20) em pelo menos onze capitais brasileiras.
Desde o dia 13 de março, quando movimentos como a UNE (União Nacional dos Estudantes), o MST (Movimento dos Sem Terra) e entidades sindicais foram às ruas em defesa da Petrobras e de Dilma, não houve um protesto reunindo tantos grupos de esquerda.Enquanto isso, grupos que pedem a saída da petista fizeram manifestações algumas vezes e durante este período, a crise política atingiu seu auge, bem como a desaprovação ao governo – segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada no início do mês, 71% da população vê a gestão como ruim ou péssima.Em São Paulo, o protesto está marcado para o Largo da Batata, na zona oeste, a partir das 17h, enquanto no Rio os manifestantes se reunirão mais cedo, às 11h, na Cinelândia, centro da cidade.Fonte: BBC
Economia brasileira está em recessão e vem recuando há 3 trimestres, indica BC
19 ago, 2015 às 11:31
- A economia brasileira está em recessão, com três trimestres seguidos de queda na atividade, mostrou nesta terça-feira o Banco Central, num ambiente de baixa confiança econômica e instabilidade política que indica um futuro ainda negativo.O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 1,89 por cento no segundo trimestre deste ano se comparado com os três meses imediatamente anteriores.Só em junho sobre maio, a contração foi de 0,58 por cento, de acordo com dados dessazonalizados, pior do que o esperado em pesquisa Reuters com economistas, que previam contração de 0,53 por cento.No primeiro trimestre deste ano, o IBC-Br mostrou que a economia brasileira havia recuado 0,88 por cento sobre o último trimestre de 2014 que, por sua vez, teve contração de 0,45 por cento na mesma base de comparação.Os resultados reforçam o caminho difícil a ser trilhado pela economia brasileira, que só deve voltar a crescer em 2017, segundo economistas consultados na pesquisa Focus, do BC, que ouve semanalmente uma centena de economistas. Pelo levantamento, o PIB brasileiro deve encolher 2,01 por cento neste ano e 0,15 por cento no próximo. Se confirmado, o país terá registrado a pior recessão em 25 anos.A falta de ímpeto é tamanha que há quem acredite que o Brasil não voltará a crescer nos próximos anos dentro do seu potencial, de 1,5 a por cento.Para o economista Roberto Padovani, do banco Votarantim, o PIB somente mostrará expansão em 2017, e de apenas 1 por cento."O viés é de uma economia mais fraca do que o esperado", afirmou ele, para quem a atividade vai encolher 2,5 por cento neste ano e 1 por cento em 2016. "O risco político pesa mais na economia atualmente."Em 12 meses, o IBC-Br acumulou queda de 1,64 por cento, ainda segundo dados dessazonalizados. No segundo trimestre, comparado com igual período de 2014, o indicador encolheu 2,99 por cento.Soma-se ao quadro negativo a inflação elevada e desemprego em alta, diante da grave crise política que atravessa o país, que tem contribuído para abater a confiança dos agentes econômicos e abalar a aprovação da presidente Dilma Rousseff.As perspectivas sombrias para a atividade econômica convivem ainda com o ambiente de juro básico elevado, com a Selic a 14,25 por cento, maior patamar em nove anos, para tentar domar a escalada dos preços.Em nota a clientes, o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves, informou que "por enquanto" projeta que o PIB do segundo trimestre --que será divulgado no próximo dia 28 pelo IBGE-- deve ter recuado 1,9% na comparação com os três primeiros meses do ano e 2,7% ante o mesmo período do ano passado.O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos. Fonte: UOL
GM de Gravataí irá suspender produção em setembro
18 ago, 2015 às 08:29
- Diante da queda nas vendas e aumento dos estoques, a General Motors informou, nesta segunda-feira, por meio de nota, que irá supender por três semanas a produção na fábrica em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. Essa é a terceira vez no ano que a planta gaúcha tem a operação paralisada.Em nota, a montadora informou que a "medida tem como intuito ajustar o volume de produção à atual demanda do mercado".No mês de junho, a unidade parou por duas semanas em férias coletivas. Desta vez, o período será maior, entre 8 e 23 de setembro. Depois disso, a GM adotará o regime de "day off", aprovado após reunião com o sindicato dos trabalhadores em maio, no qual a empresa paga o dia de trabalho, mas o funcionário fica em casa. Neste caso, o tempo pode ser descontado do banco de horas. A operação deve voltar a funcionar no dia 28.Fonte: ZH
Inadimplência do consumidor cresce 4,47% e vendas caem 3,26%, dizem CNDL e SPC Brasil
17 ago, 2015 às 15:39
- Número de devedores cresce em todas as regiões do Brasil, com aumento acentuado na região Centro-Oeste. Já as vendas a prazo registraram a sexta queda consecutivaO número de consumidores com contas atrasadas e registrados nos cadastros de inadimplência voltou a subir em julho, ao mesmo tempo em que as vendas a prazo recuaram pelo sexto mês seguido. Após apresentarem o pior resultado semestral dos últimos três anos, os dados do indicador de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram um aumento de 4,47% em julho em relação ao mesmo mês do ano passado.Já o indicador de vendas a prazo apresentou queda de 3,26%, no mesmo período. Na comparação mensal, o número de devedores em atraso, que havia registrado estabilidade em junho, aumentou 0,38% em julho. Já o indicador de consultas para vendas a prazo mostrou um avanço de 3,23% em julho ante o mês anterior, neutralizando a queda de 2,77% verificada na comparação mensal em maio.De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dados anuais mostram que o crescimento dos números de inadimplência têm acelerado desde o início de 2014. “Agora a situação é bem mais complicada, devido à confluência de fatores negativos e uma perspectiva pior para a situação econômica”, explica o presidente. “Neste momento, o que o varejo mais precisava era contar com o poder de compra dos consumidores sem dívidas, aptos a consumir ? o que não vem acontecendo.”O SPC Brasil e a CNDL estimam que, em julho de 2015, 57 milhões de consumidores estejam listados em cadastros de devedores inadimplentes por conta de pendências com atraso de pagamento. “Esta estimativa inclui não somente os atrasos em empréstimos bancários, mas também contas de serviços e pagamentos ao comércio”, diz Pinheiro. Desta forma, praticamente quatro em cada 10 brasileiros adultos atualmente têm o nome sujo.Fonte: CNDL
Instituições financeiras acreditam em queda da economia também em 2016
17 ago, 2015 às 10:56
- Economistas do mercado financeiro acreditam em queda da economia não somente neste ano, mas também em 2016. A informação consta do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.Na semana passada, a expectativa era estabilidade (0%) para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 2016. Agora, a projeção é de queda de 0,15% no PIB no próximo ano.Para 2015, a projeção piorou: no quinto ajuste seguido, a estimativa de queda passou de 1,97% para 2,01%.Fonte: ZH
Marta Sfredo: os números e as letras da recessão
15 ago, 2015 às 11:43
- No final da próxima semana, o país vai saber o óbvio: o Brasil mergulhou em recessão no primeiro semestre de 2015. É preciso esperar até a divulgação do resultado da queda do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre.Ao recuo de 0,9% de janeiro a março, vai se juntar um novo tombo, entre 1% e 1,5%, para configurar a mais simples das definições de recessão: dois trimestre seguidos de variação negativa do indicador do instituto oficial de pesquisa do país.Nesta semana, a Serasa Experian divulgou seu cálculo do comportamento do PIB de abril a junho: queda de 1,4%. E isso que, nas contas da entidade, o tropeço no primeiro trimestre foi mais discreto, de "apenas" 0,2%.Mais importante do que saber o barulho do tombo, a essa altura, é saber em que formato virá a volta por cima. Nessa hora, as letras são mais úteis do que os números, e até os economistas, mais chegados aos segundos do que às primeiras, apontam três possibilidades: V, U e L.As letras não embutem fórmulas secretas. O "V" representa uma queda brusca, seguida de uma recuperação rápida. Ocorreu em 2008/2009, quando o governo estava cheio de munição para combater a crise. É pouco provável. O "L" significa queda brusca, seguida de um longo período de estagnação. É o principal risco a combater, e o que embute a ameaça da perda de grau de investimento da dívida do Brasil.Fonte: ZH
Lucro do Banco do Brasil cai para R$ 3 bilhões no 2º trimestre
14 ago, 2015 às 11:06
- O Banco do Brasil, maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira (13) que teve lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre de 2015, uma queda de 48,3% em relação aos R$ 5,818 bilhões registrados nos três meses anteriores. Frente ao mesmo período do ano passado, o lucro cresceu 6,3%.Entre os bancos brasileiros que já anunciaram seus resultados referentes ao 2º trimestre -Bradesco, Santander e Itaú - o Banco do Brasil foi o único a ver seus ganhos diminuírem na comparação com o 1º trimestre.Em bases recorrentes (ou seja, tirando o efeito de fatos extraordinários), o lucro do BB somou R$ 3,04 bilhões de abril a junho, uma alta de 1,3% sobre um ano antes, e de 0,5% frente aos três meses anteriores.Fonte: G1
Governo lança programa de R$ 186 bi para investimento em energia elétrica
13 ago, 2015 às 10:00
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O governo federal lançou nesta terça-feira (11), em Brasília, um pacote de medidas com foco no setor de energia para os próximos três anos, que soma R$ 186 bilhões em investimentos.O objetivo do Programa de Investimentos em Energia Elétrica, segundo o governo, é ampliar a oferta de energia e fortalecer o sistema de transmissão para garantir o abastecimento do país, a preços competitivos com o mercado internacional, dando prioridade a fontes limpas e renováveis.Em discurso no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o plano garante visibilidade estratégica ao setor, permitindo o planejamento por parte das empresas para os próximos anos. “Essa é a sinalização que nós estamos dando hoje com esse plano", disse.Fonte: G1
Credores da Grécia preveem que país encolherá 2,3% em 2015 e 1,3% em 2016
12 ago, 2015 às 11:55
- A Grécia enfrentará dois anos de recessão, uma vez que implementa cortes orçamentais intensos e reformas políticas devido ao programa de resgate internacional no valor de US$ 86 bilhões, disseram autoridades da União Europeia (UE), que preveem que o país encolherá 2,3% neste ano e 1,3% em 2016.A economia deverá voltar a crescer apenas em 2017, com expansão de 2,7%, seguida por um crescimento de 3,1% em 2018.As autoridades divulgaram os números após o governo grego e as instituições credoras terem acordado um documento de 29 páginas, que define os cortes orçamentais e as reformas econômicas que deverão ser implementados nos próximos três anos. O documento, cuja cópia foi vista pelo The Wall Street Journal, sublinha a batalha que Atenas terá pela frente se quiser segurar o euro como sua moeda e saldar suas dívidas crescentes.Este ano, a Grécia terá que limitar o seu déficit primário, que elimina o pagamento de juros, a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Sem novas medidas, a Grécia teria um déficit primário de 1,5% do PIB este ano, diz o documento.Em 2016, o país terá que executar um superávit primário de 0,5%, seguido por um superávit primário de 1,75% em 2017. De 2018 em diante, o governo tem que produzir um superávit primário de 3,5% a cada ano, algo que poucas economias avançadas têm sido capazes de fazer.Até o final de quinta-feira, o parlamento grego precisa passar cerca de 40 novas leis. Entre elas, a lei que tornará mais difícil se aposentar mais cedo e mais fácil de demitir trabalhadores, reformar cobrança de impostos e salários públicos e liberalizar o mercado de energia do país.Uma vez que essas leis sejam aprovadas, os ministros de Finanças da zona do euro decidem se a Grécia pode obter a primeira parcela de empréstimos do novo resgate a tempo de fazer um pagamento de 3,2 bilhões de euros para o Banco Central Europeu (BCE) em 20 de agosto. Os ministros devem se reunir em Bruxelas na tarde desta sexta-feira.O documento sobre o resgate não estabelece um caminho para a supressão dos controles de capital, que têm proibido as transferências e limitado saques em dinheiro em 420 euros por semana desde o final de junho. Uma das autoridades da UE disse que o objetivo era permitir que as empresas que importam ou exportam mercadorias possam fazer transferências internacionais a partir de setembro ou outubro.No entanto, algumas restrições aos saques e transferências são suscetíveis de permanecer por algum tempo. Do resgate total, 25 bilhões de euros foram reservados para recapitalizar os bancos da Grécia, feridos por saídas de depósitos e empréstimos ruins. O BCE e o Banco da Grécia vão realizar testes de estresse nos bancos com o objetivo de recapitalizar os credores até o final do ano, diz o documento.Uma grande parte das leis que o Parlamento da Grécia tem que implementar esta semana e nos próximos meses está relacionada com a revisão geral do sistema de insolvência do país, tanto para famílias quanto para empresas. Alguns dos bancos gregos têm cerca de 45% dos empréstimos em atraso, disse uma das autoridades da UE, e lidar com estes mutuários será a chave para que os bancos possam voltar a emprestar novamente. No entanto, na prática, que ocorrerá ações de despejo e empresas deverão fechar, o que criará um peso na economia no curto prazo.Segundo as autoridades da UE, este programa de resgate presta mais atenção à distribuição do impacto dos cortes e reformas de forma mais uniforme e protege os cidadãos mais pobres. Para atenuar o impacto dos cortes às pensões que têm sustentado muitas famílias gregas em meio a recorde de desemprego, a Grécia vai lançar um sistema de renda mínima garantida em todo o país a partir de abril do próximo ano, de acordo com o documento.O sistema que será semelhante, na prática, ainda não está claro. Programas piloto em algumas regiões gregas atualmente complementam a renda para algumas pessoas com 300 euros por mês, disse a UE.O documento sobre o resgate aponta que o governo grego terá mais tempo para criar um fundo de 50 bilhões de euros de privatização, que foi um dos elementos-chave do acordo de resgate provisório selado pelos líderes da zona do euro no mês passado. Uma força-tarefa será criada em outubro e emitirá recomendações até ao final do ano. A implementação destas recomendações vai começar na primavera local do próximo ano.Fonte: Dow Jones Newswires.
Euro cai para US$ 1,0970 em Frankfurt
11 ago, 2015 às 09:00
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Berlim, 11 ago (EFE).- O euro era cotado a US$ 1,0970 às 6h GMT (3h de Brasília) desta terça-feira no mercado de divisas de Frankfurt, abaixo do valor da sessão de ontem às 15h GMT, que foi de US$ 1,0983. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,0960.