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Ministro quer sistema pelo qual seja barato falar com todas as operadoras
15 nov, 2012 às 16:32
- Ligações baratas entre mesma operadora causam congestionamento, diz."Esse negócio de estimular a ligação fica quase insustentável", afirmou.O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu nesta terça-feira (12) que, para amenizar os problemas de congestionamento nas redes de telefonia celular, é preciso ter um sistema de telefonia por meio do qual seja barato falar com todas as operadoras."Para amenizar isso aí tem que ter um sistema de telefonia onde seja barato falar com todas as redes", afirmou. "Não podemos proibir o assinante de ligar para outras redes", acrescentou.Ele disse que, para fidelizar os clientes, as empresas de telefonia começaram a baratear a ligação para a mesma empresa, o que causou congestionamentos nas redes. "Eu acho que esse é um dos motivos que levou ao congestionamento das redes (...). As empresa não se prepararam", disse.Bernado disse que, em sua opinião, fica praticamente insustentável que as empresas de telecomunicações adotem a prática de estimular a ligação barata entre aparelhos da mesma operadora. "Esse negócio de estimular a ligação, a pessoa pega e fala você me paga R$ 0,25 e pode fazer quando quiser a ligação, isso, na minha opinião, fica quase insustentável (...), é evidente que vai ter o congestionamento", disse.Plano de metas de competiçãoO Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) aprovado no dia 1º de novembro pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) prevê a redução do valor de uma tarifa que deve levar ao barateamento das chamadas entre celulares de diferentes operadoras.Pelo novo regulamento, a chamada tarifa de interconexão - valor pago de uma empresa para outra pelo uso da infraestrutura de telecomunicação que possibilita a chamada entre elas -, vai sofrer uma redução gradual até 2016.A tarifa, que é de R$ 0,42, em média, deve cair até chegar em R$ 0,16 em 2015. A Anatel ainda vai definir qual será o valor que valerá a partir de 2016. Fonte: G1
Nota fiscal deverá conter impostos embutidos no preço, decide Câmara
14 nov, 2012 às 16:48
- Projeto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.Objetivo é dar transparência sobre carga tributária nas mercadorias.A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (13) projeto de lei que obriga que as notas fiscais informem o valor dos impostos embutidos no preço do produto ou serviço adquirido pelo consumidor. De iniciativa popular e apresentada inicialmente no Senado, o projeto segue agora para sanção presidencial.A divulgação, porém, só será obrigatória seis meses após a data da publicação da lei no Diário Oficial, caso sancionada pela presidente Dilma Rousseff.O objetivo é dar transparência para o consumidor sobre a carga tributária incidente sobre as mercadorias.Pelo projeto, a nota deverá conter a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais. Deverão estar discriminados os valores dos seguintes impostos: ICMS, ISS, IPI, IOF, IR, CSLL, PIS, Pasep, Cofins e Cide.A informação poderá também ser apresentada em painel afixado em local visível do estabelecimento comercial.O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a aprovação da proposta deveria ser seguida por uma discussão sobre o sistema de pagamento de impostos no Brasil. Para ele, atualmente quem ganha menos paga, proporcionalmente, mais impostos do que os detentores de grandes salários."Os impostos financiam a atividade do Estado, para promover saúde, educação, segurança pública. É importante o consumidor saber quanto paga, mas é importante saber quem ele está substituindo quando ele paga. Devemos discutir se há taxa direta, quem ganha mais deve pagar mais", disse.Chinaglia também destacou que a aprovação da matéria não garante que ela seja sancionada sem vetos pela presidente Dilma. Fonte: G1
MPF em SP pede retirada da frase "Deus seja louvado" das notas de reais
13 nov, 2012 às 17:11
- A Procuradoria da República no Estado de São Paulo pediu à Justiça Federal que determine a retirada da expressão "Deus seja louvado" das cédulas de reais.A ação pede, em caráter liminar, que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, anunciou nesta segunda-feira (12) a procuradoria. Dessa forma, a medida não gerará gastos aos cofres públicos, diz o Ministério Público Federal em São Paulo."O Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa", cita a procuradoria, como um dos principais argumentos da ação.Uma das teses da ação é que a frase "Deus seja louvado" privilegia uma religião em detrimento das outras. Como argumento, o texto cita princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias.O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que o país é um Estado laico. "Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus Não existe'", argumenta.A ação também pede à Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão. A multa teria caráter simbólico, "apenas para servir como uma espécie de contador do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não só pela decisão judicial, mas também pelas pessoas por ela beneficiadas".RepresentaçãoA procuradoria disse que recebeu, em 2011, uma representação questionando a frase nas notas. No inquérito, a Casa da Moeda informou ao órgão que cabe ao Banco Central a emissão e a "definição das características técnicas e artísticas das cédulas".A inclusão da expressão nas cédulas aconteceu em 1986, por determinação do então presidente José Sarney, de acordo com informações do Ministério da Fazenda passadas à procuradoria. Em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, supostamente por ser "tradição da cédula brasileira", apesar de ter sido inserida há poucos anos, diz.Ainda segundo a procuradoria, para o BC o fundamento legal para a existência da frase nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada "sob a proteção de Deus".O procurador Dias lembra, em nota, que não existe lei autorizando a inclusão da expressão religiosa nas cédulas brasileiras. Fonte: G1
CDL dá início na Campanha de Natal 2012, e quem ganha é você!
12 nov, 2012 às 17:22
- A CDL de Brumado vem demonstrando a cada ano o seu esforço para contribuir com os comerciantes da cidade, e para isso, vem realizando ações que contemplam o consumidor, já que este é o que há de mais importante para quem tem um comércio, mas sem esquecer de quem batalhou o ano todo para manter o negócio crescendo, que são os proprietários e vendedores.Neste natal de 2012, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Brumado, inicia a sua campanha hoje, 12/11/2012, que se estende até o dia 07/01/2013, data em que serão sorteados dois automóveis Gol G4 0km para os consumidores, R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para um lojista participante sorteado, e um salário para cada um dos vendedores dos cupons premiados.Não fique fora dessa grande oportunidade de sair premiado de mais uma campanha de natal da CDL de Brumado, são dois carros zerinhos para você concorrer, e para ganhar, é só participar: vá até uma das quase 100 lojas que já estão participando da campanha, faça as suas compras de final de ano, preencha os cupons e corra o risco de começar 2013 com um carro novinho na sua garagem! Fonte: Assessoria de Comunicação da CDL de Brumado (Izidy Ramel Comunicação)
Operadoras investem em sistema para barrar celular pirata no país
12 nov, 2012 às 14:48
- Programa vai identificar aparelhos não homologados pela Anatel.Agência e associação desconhecem número de telefones piratas no país.Um sistema em implantação nas centrais de operação das quatro principais empresas de telefonia móvel do país - Telefônica/Vivo, TIM, Claro e Oi -, e que deve começar a funcionar a partir do primeiro trimestre de 2013, vai restringir o uso no Brasil de celulares piratas.A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Sinditelebrasil (sindicato que representa as teles) não sabem dizer quantos aparelhos piratas estão em operação hoje no país. A agência faz ações de fiscalização para tirar esses equipamentos do mercado, mas informou que também não possui levantamento sobre o número de apreensões.Mesmo assim, as empresas do setor pretendem investir mais de R$ 10 milhões para bloquear os celulares piratas. Com a medida, elas esperam reduzir o número de reclamações contra o serviço - segundo as operadoras, esses celulares são de baixa qualidade e costumam ter mais queda de chamadas, o que contribui com as queixas às centrais de atendimento.Como funcionaOs telefones piratas não são homologados pela Anatel e, na maioria das vezes, chegam ao mercado brasileiro via contrabando. Sem a homologação (certificação), não há garantia de que o aparelho atenda aos requisitos técnicos de funcionamento exigidos no país.O programa que vai bloquear os piratas funciona por meio do reconhecimento do código de identificação que todo celular possui, o chamado IMEI, captado pela central das operadoras quando fazemos chamadas.A Anatel possui uma relação dos IMEI de todos os modelos de telefone homologados no país. O que o sistema vai fazer é comparar o código do telefone de seus clientes com essa relação mantida pela agência e bloquear o aparelho para chamadas se o IMEI não estiver na lista.Esse procedimento vai ser feito quando um usuário cadastrar um novo chip, o que é necessário para habilitar a linha e realizar as ligações. Se um pirata for identificado pelo programa, a operadora avisará a pessoa que a habilitação não vai ser possível e o motivo.Para impedir que o cliente use um celular homologado para fazer o cadastro do chip e depois troque por um pirata, o sistema também vai passar a acompanhar o EMEI dos aparelhos usados por todas as linhas habilitadas a partir do primeiro trimestre de 2013.Entretanto, quem já tem um chip habilitado, e utiliza um aparelho ilegal, vai poder continuar usando após a entrada em operação do sistema, pois eles não vão ser reconhecidos.Em um segundo momento, o programa vai ser capaz também de identificar, por meio do IMEI, aparelhos que tenham sido alvo de furto ou roubo - e bloqueá-los para uso.Queda de chamadas"Como esses aparelhos não certificados têm baixa qualidade, acabam provocando problemas na rede e contribuem para aumentar as quedas de chamadas, o que leva a reclamações contra as operadoras", disse Eduardo Levy, diretor-executivo do Sinditelebrasil.Em junho, a Anatel determinou a suspensão da venda de chips das operadoras TIM, Claro e Oi por conta do aumento de reclamação dos usuários. Para voltar a ter as vendas liberadas, as empresas apresentaram à agência um plano de investimentos para melhorar seus serviços.O presidente da Anatel, João Rezende, aponta que o sistema de identificação vai ajudar a indústria brasileira, afetada pela entrada no mercado nacional de telefones de baixo custo e contrabandeados.De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a importação de celulares no Brasil cresceu mais de 160% entre 2007 e 2011 - passou de US$ 375 milhões para US$ 987 milhões. Fonte: G1
Dilma quer construir Brasil, no mínimo, de classe média
09 nov, 2012 às 15:21
- A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que quer construir um país que seja, no mínimo, de classe média, com oportunidades e educação a todos."O que eu quero do Brasil é construir um Brasil que seja, no mínimo, um Brasil de classe média. Não há no mundo um país de classe média que não seja de oportunidades", disse a presidente durante lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.Segundo Dilma, é preciso criar condições de igualdade para todos os brasileiros independente de sua classe social, gênero e raça. "Não importa. Basta que seja brasileiro e brasileiro. A igualdade de oportunidade tem que estar garantida", disse."Hoje, o pacto tem, ao mesmo tempo, caráter de urgência das tarefas inadiáveis", disse a presidente antes de citar que 15% das crianças de até 8 anos não sabem ler, não estão plenamente alfabetizados nem dominam operações matemáticas elementares."O país só poderá se orgulhar de dar oportunidade a todos se aplicarmos esse pacto de forma sistemática e obsessiva. Todos precisamos nos comprometer", afirmou Dilma.O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa tem como objetivo a plena alfabetização de cerca de 8 milhões de crianças até os 8 anos de idade ao final do 3º ano do ensino fundamental.A presidente afirmou ainda que os custos do pacto serão arcados pela União. "Todos os custos com ação do pacto serão de responsabilidade da União", disse.O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou no lançamento que o programa resultará em investimentos na casa de R$ 2,7 bilhões até 2014. O MEC anunciou que 5.270 cidades já fizeram compromisso de adesão ao programa. Fonte: Valor OnLine
Receita libera consultas ao 6º lote do IR 2012
08 nov, 2012 às 16:18
- A Receita Federal abriu na manhã desta quinta-feira (8) as consultas ao sexto e penúltimo lote de restituições do Imposto de Renda 2012, ano-base 2011, e a lotes residuais dos últimos anos.As consultas podem ser feitas por meio do site da Receita na internet ou pelo telefone 146. Os valores das restituições, por sua vez, poderão ser sacados a partir do dia 16 de novembro.Segundo o Fisco, 544.619 contribuintes receberão R$ 1,08 bilhão em restituições neste mês. Desse valor total, R$ 944 milhões referem-se ao sexto lote do IR de 2012, que será pago a 468.001 pessoas. A diferença refere-se a lotes residuais de 2008 a 2011.Malha finaQuem não apareceu nos lotes de junho a outubro e não estiver nos dois últimos (novembro e dezembro), automaticamente caiu na malha fina do IR. Ao todo, são sete lotes de restituição em todos os anos, entre junho e dezembro.Quando entram na malha fina, as declarações dos contribuintes ficam retidas para correção dos erros, e as eventuais restituições são pagas somente após a questão ter sido resolvida - nos chamados lotes residuais do IR.No ano passado, 569 mil contribuintes caíram na malha fina da Receita Federal. A maior parte dos contribuintes caiu na malha fina (320 mil pessoas, ou 56%) porque omitiu rendimentos.Processo de autorregularizaçãoO Fisco lembra, porém, que os contribuintes não precisam esperar o próximo ano para saber se há inconsistências em sua declaração do IR. Segundo o órgão, os contribuintes podem obter as informações por meio do chamado "extrato" da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2012, disponível no portal e-CAC da Receita Federal.Para acessar é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Em posse das informações divulgadas no portal e-CAC do Fisco, os contribuintes podem fazer as correções necessárias em seu IR e sair da malha fina mais rapidamente.De acordo com a Receita Federal, o acesso ao extrato, por parte dos contribuintes também permite conferir se as cotas do IRPF estão sendo quitadas corretamente; solicitar, alterar ou cancelar débito automático das cotas, além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.Regras do IR deste anoNeste ano, foram recebidas 25,2 milhões de declarações do Imposto de Renda dentro do prazo regulamentar, ou seja, entre o início de março e o final do mês de abril.A declaração pôde ser entregue pela internet ou via disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, durante o seu horário de expediente. A entrega do documento, via formulário, foi extinta em 2010.A ordem de recebimento das restituições do Imposto de Renda está relacionada com a data de envio do documento. Quem apresentou a declaração do IR mais cedo, no início do prazo, sem erros ou omissões, tende a receber a restituição do IR mais rapidamente. Fonte: G1
Para empresários, falta de mão de obra qualificada desafia inovação
07 nov, 2012 às 16:25
- A escassez de mão de obra altamente especializada, a falta de marcos legais para regulamentar alguns setores da economia e as dificuldades para garantir a propriedade intelectual de inovações desenvolvidas no país no curto prazo são alguns dos principais desafios ao avanço acelerado da inovação no Brasil, na avaliação de empresários que participaram nesta terça-feira do seminário 'Inovação e Desenvolvimento Econômico', realizado pelo Valor, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).Entre os executivos é consenso que o país apresentou avanços em inovação nas empresas e institutos de pesquisa e houve melhora nos desembolsos governamentais. 'Houve muitos avanços no país recentemente, mas ainda falta mão de obra qualificada, cursos mais especializados, marcos legais e uma série de fatores que ainda não foram resolvidos', disse Luiz Serafim, gerente de marketing corporativo e linha aberta da 3M.A 3M é considerada uma das companhias mais inovadoras em atuação no país. Atualmente a companhia investe 5,3% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento e deposita, por ano, mais de 2 mil registros de patentes. Serafim considera que, como as empresas privadas, o governo também deve estabelecer políticas fixas de inovação e métricas para avaliar o seu desempenho na área.Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano, disse que a tendência para os próximos anos na economia é de aumento da oferta superior ao crescimento da demanda e redução das margens de lucro das companhias. E para sobreviver nesse cenário as companhias terão de investir cada vez mais em inovação e no capital humano para manter a competitividade em relação a grupos internacionais. 'Na área governamental vejo como caminho a adoção de políticas que mesclem subvenção e financiamento para auxiliar as empresas a acelerar esse processo', disse.Mark Lyra, diretor-presidente da Cosan Biomassa afirmou que, além dos esforços de governos e setor privado para incrementar investimentos em inovação, é importante também que as corporações reavaliem os seus projetos de inovação. Ele observou que a população mundial crescerá 40% até 2020, passando a contar com 9 bilhões de habitantes. E o maior crescimento se dará em economias emergentes, como o Brasil. 'Essa população nova vai consumir mais e demandar mais energia que outras regiões', disse.Lyra considera fundamental a inclusão de projetos de sustentabilidade e de produção de energia renovável nos países emergentes para dar sustentação ao crescimento populacional no futuro. 'É uma área em que o Brasil possui um papel de destaque e as empresas podem aproveitar esse potencial para ganhar projeção internacional.' Fonte: Valor OnLine
Para empresários, Copa pode impulsionar economia
06 nov, 2012 às 16:39
- A maioria dos empresários brasileiros (74%) acredita que a economia brasileira vai crescer ao sediar a Copa do Mundo da Fifa de 2014, de acordo com dados do International Business Report 2012 (IBR) da consultoria Grant Thornton International, que ouviu 300 empresas brasileiras. Apesar da expectativa otimista dos empresários, apenas 1% deles acredita que a Copa vai aumentar o nível de emprego no País."O Brasil está perto de um nível de pleno emprego. Certamente, os empresários investirão mais em treinamento da equipe existente e realocação. Além disso, haverá muito mais contratações temporárias", diz Paulo Sergio Dortas, da Grant Thornton Brasil. Os executivos consultados apontaram que os setores que devem ser mais beneficiados são o de turismo (58% das respostas), construção civil (16%) e infraestrutura (14%). O levantamento mostra ainda que apenas 17% das empresas consultadas planejam aumentar os aportes em função do evento."É preciso maior contribuição da iniciativa privada nos investimentos planejados para o evento, além da imprescindível participação do Estado, garantindo os prazos para finalização das obras. Os investimentos em hotéis, restaurantes e serviços devem naturalmente ocorrer pela iniciativa privada", comentou Dortas, em nota distribuída à imprensa. "Nesse momento, ainda falta maior vigor no que se refere às obras de infraestrutura com financiamento privado e público, para garantir tanto a realização dos megaeventos como um legado sustentável", disse Dortas.África do SulPesquisa da Grant Thornton África do Sul sobre o impacto da Copa do Mundo de 2010, sediada no país, mostrou que a média das tarifas dos hotéis subiu 61% e a ocupação cresceu 18%. Também no país africano na época do evento, gastos com cartões aumentaram 55% e vendas no varejo, 7,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a consultoria, ainda na África do Sul em 2010, a indústria de Alimentos e Bebidas cresceu 10,4% e o mercado de cerveja aumentou 12%. Vendas em bares cresceram 20,5%.Reino UnidoCom a Olimpíada de 2012, a economia do Reino Unido conseguiu superar sua recessão mais longa em 60 anos, e assistiu a seu PIB aumentar 1% no terceiro trimestre - expansão que foi a maior em cinco anos. No entanto, economistas e oposição advertiram que este impacto não deve durar até depois do fim do último trimestre do ano. No segundo trimestre, a economia do Reino Unido havia registrado uma contração de 0,4%.O setor de serviços do país - responsável por mais de 75% do PIB - cresceu 1,3% no terceiro trimestre, após ter recuado 0,1% no segundo. A produção industrial, com crescimento de 1,1%, teve a alta mais contundente desde o segundo trimestre de 2010. Fonte: Beatriz Bulla, da Agência Estado
Pré-sal pode triplicar reservas brasileiras
05 nov, 2012 às 17:46
- Conquista depende, porém, de tecnologias mais seguras e fornecedores capacitados.O anúncio da descoberta do pré-sal em 2007 mudou radicalmente o panorama do setor de petróleo e colocou o País sob os holofotes mundiais. Com esses recursos, o Brasil pode mais que triplicar suas reservas petrolíferas até 2020 e ingressar no clube dos maiores produtores do mundo.Hoje, o País tem reservas provadas de 15,7 bilhões de barris de petróleo. Estimativas da Coppe/UFRJ apontam potencial de mais 55 bilhões nos próximos seis anos, a maior parte localizada no pré-sal.Para tornar essa projeção uma realidade, porém, Petrobrás e outras petrolíferas têm pela frente dois grandes desafios: desenvolver tecnologias que permitam a exploração submarina abaixo da camada de sal com segurança e identificar fornecedores locais que atendam à demanda a preços competitivos e dentro de prazos apertados.Atualmente, o Brasil ocupa a 14ª posição no ranking mundial de reservas de petróleo, liderado pela Arábia Saudita, segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Com mais 55 bilhões de barris, o País subiria para a 8ª posição, ultrapassando nações como Líbia e Cazaquistão.Em um esforço de viabilizar a produção e fazer novas descobertas no pré-sal, Petrobrás e empresas parceiras estão investindo US$ 93 bilhões entre 2012 e 2016. O montante equivale a 40% de todo o investimento previsto pela estatal no período.Na avaliação do diretor de tecnologia e inovação da Coppe/UFRJ, Segen Estefen, são três os desafios tecnológicos impostos pelo pré-sal: desenvolvimento de materiais anticorrosão, para profundidades que variam de cinco mil a sete mil metros a partir do nível do mar; aprimoramento das técnicas de perfuração, para driblar a espessa camada de sal e mais cinco quilômetros de rochas; e o escoamento da produção, pois as plataformas ficam a 300 quilômetros da costa.Corrida. Desde que o primeiro óleo foi extraído do pré-sal, em setembro de 2008, esses desafios vêm, aos poucos, sendo vencidos. Hoje, há oito campos em produção comercial no pré-sal nas bacias de Campos e Santos. Deles são extraídos mais de 200 mil barris de petróleo por dia, uma produtividade que surpreendeu a própria Petrobrás.A maior dificuldade tem sido o transporte até a costa. Uma opção, aponta a Coppe, seria construir uma malha dutoviária para escoar o petróleo. Hoje, ele é transportado por navios."Do ponto de vista tecnológico, temos de transformar os desafios em oportunidades. Temos de fazer da corrida do pré-sal o mesmo que os Estados Unidos fizeram com a corrida espacial. Muitas tecnologias que estão no dia a dia dos americanos e do resto do mundo foram desenvolvidas naquela época (os anos 60 e 70) e ganharam novas aplicações", afirma Estefen.O desenvolvimento de fornecedores locais também é uma preocupação. A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) estima que, entre 2010 e 2020, o dispêndio (investimentos e gastos operacionais) da Petrobrás e de outras operadoras em exploração e produção, incluindo pós e pré-sal, será de US$ 400 bilhões. A maior parte será destinada à construção de plataformas, sondas de perfuração e navios.Algumas dessas plataformas já foram encomendadas no exterior, porque os estaleiros brasileiros não poderiam atender à demanda no prazo ou não teriam capacidade para construí-las. Caso da FPSO (sigla em inglês para unidade flutuantes de produção e armazenamento) Angra dos Reis, que tem conteúdo local abaixo de 5% e responde pela produção do campo de Lula, no pré-sal. Ela foi construída na China.Segundo a Petrobrás, novas unidades de produção estão sendo construídas no estaleiro Rio Grande e poderão atingir conteúdo local de até 75%. Mas a estatal deixa claro que, embora sua política seja de maximização de nacionalização dos projetos, isso não ocorrerá a qualquer custo.E diz que "se um determinado item ou serviço não tiver no Brasil preço competitivo, qualidade, prazo para atendimento e quantidade suficientes para atender à demanda, será importado".Para evitar isso, a Onip está mapeando os gargalos do setor e identificando as oportunidades de nacionalização de componentes. As maiores estão no segmento de navipeças: cem projetos já foram enumerados."A fase de exploração dos blocos é de três a cinco anos, e o desenvolvimento da produção leva mais dois a quatro anos", afirma o superintendente da Onip Luiz Mendonça. "Temos tempo suficiente para a cadeia produtiva se preparar para o pré-sal. Temos de fazer como a Coreia, que não tem uma gota de petróleo, mas exporta para o mundo".O setor enfrenta incertezas sobre as novas rodadas de licitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) por causa do impasse na votação sobre os royalties e no marco regulatório do pré-sal. A última rodada foi em 2008."As empresas já instaladas no Brasil veem se aproximar o esgotamento de suas áreas e as que se prepararam para entrar no mercado não conseguem oportunidade", diz Flávio Rodrigues, coordenador do Comitê de Relações Externas do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás."O País perde investimentos essenciais e o governo perde receitas que seriam fundamentais para a promoção do desenvolvimento", acrescenta. Apesar disso, ele diz ter recebido com otimismo o anúncio do governo de que a 11ª rodada ocorrerá em maio de 2013, e a primeira do pré-sal, em novembro de 2013. Fonte: Danielle Nogueira O GLOBO
Queda de energia causa prejuízo de até R$ 100 mi ao ano
01 nov, 2012 às 17:50
- Seja por chuvas e trovoadas ou por problemas nas redes de distribuição, as quedas de energia são comuns nas residências brasileiras. Segundo cálculos do grupo de eletricidade atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o prejuízo anual causado pela queima de equipamentos eletrônicos chega a R$ 100 milhões.Geralmente, a quebra dos aparelhos acontece quando a energia é restabelecida. Por isso, os eletrônicos que não estiverem conectados a estabilizadores (equipamentos usados para corrigir a variação da tensão recebida pela rede elétrica) devem ser desligados em caso de falta de luz. Caso o consumidor não lembre se o produto estava ou não ligado na hora em que a energia acabou, deve tirá-lo imediatamente da tomada.Além dos blecautes, os raios podem danificar os aparelhos mais sensíveis, como lâmpadas, fontes de alimentação de computadores e televisores, pois geram a variação da tensão - quando a energia não chega a cair completamente e oscila entre altas e baixas tensões. Nestes casos, a recomendação também é desligá-los.Para proteger os eletrônicos das constantes quedas de energia, o consumidor pode instalar filtros de linha, estabilizadores, nobreaks ou dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS). Estes últimos ficam junto ao quadro geral de distribuição da residência e descarregam os pulsos através do fio de aterramento.Os filtros de linha são os mais baratos, mas sozinhos não são suficientes em casos de apagões de grande dimensão. Os estabilizadores, que corrigem a variação de tensão que recebem da rede elétrica, são os mais indicados para o uso residencial. Já os nobreaks, na maioria dos casos, incorporam a função dos estabilizadores e também têm uma bateria própria, cujo tempo varia de acordo com o produto (há modelos com duração de até dez horas)."Independente da aquisição de algum destes dispositivos pelo consumidor, as concessionárias de energia são responsáveis por dispositivos de segurança instalados em suas redes para minimizar estas ocorrências", diz Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP.Se a queima de algum equipamento ligado na tomada ocorrer, uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) assegura prazos para a vistoria e ressarcimento. O consumidor deve registrar a ocorrência junto aos canais disponíveis pela concessionária para atendimento (internet, telefone, visita pessoal ao posto de atendimento, entre outros), no prazo de até noventa dias, especificando os equipamentos danificados.Segundo Fátima, a concessionária terá 10 dias corridos para inspecionar o equipamento danificado (no caso de equipamentos utilizados para acondicionamento de alimentos perecíveis ou medicamentos, o prazo é de um dia), 15 dias para apresentar por escrito resposta ao pedido, e 20 dias para fazer o ressarcimento. Caso esta vistoria não seja feita, o prazo para resposta é de 15 dias contados da data da solicitação do ressarcimento.EconomídiaEspecial para o Terra
Brasil perde posto de melhor sistema financeiro da América Latina
01 nov, 2012 às 17:48
- No ranking do Fórum Econômico Mundial, país foi ultrapassado pelo Chile, prejudicado por ambiente de negócios hostil.O Brasil caiu duas posições e perdeu a liderança para o Chile como o país com o sistema financeiro mais desenvolvido da América Latina, segundo o novo ranking Financial Development Report 2012, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e divulgado nesta quarta-feira (31).O estudo avalia sete "pilares": ambiente institucional, ambiente de negócios, estabilidade financeira, serviços financeiros bancários, serviços financeiros não-bancários, mercados financeiros e acesso a serviços financeiros. Cada um deles é subdivido em pelo menos dois subitens.Segundo o levantamento, o Brasil passou da 30ª para a 32ª colocação no ranking deste ano, enquanto o Chile ganhou duas posições, subindo do 31º para o 29º lugar. No total, 62 economias do globo foram avaliadas.A queda do Brasil, de acordo com o estudo, pode ser atribuída a resultados mais fracos nos pilares de estabilidade financeira, mercados financeiros e acesso a serviços financeiros.A pesquisa acrescenta que "embora o sistema financeiro brasileiro seja bastante estável", o país caiu nos subitens câmbio e estabilidade de sistemas bancários.O estudo destaca, ainda, que o ambiente de negócios brasileiro permanece como o campo de "maior fraqueza" do país. Nesse quesito, o Brasil ocupa a 49ª posição entre as 62 economias avaliadas, a pior colocação entre todos os "pilares" analisados.De acordo com o levantamento, o país continua sendo prejudicado pelo "seu sistema tributário, um alto custo para fazer negócios e uma disponibilidade de capital humano relativamente fraca".'Ambiente institucional'Em relação ao ambiente institucional, acrescenta a pesquisa, "um setor financeiro pouco liberal, um arcabouço regulatório e legal fraco e uma relativa inabilidade de cumprimento de contratos" também retraem o desempenho brasileiro.Apesar disso, o estudo chama atenção que o Brasil possui três bancos entre as 25 maiores instituições financeiras do mundo (Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil).Já o Chile subiu duas posições no ranking deste ano em grande parte por causa do desenvolvimento de seus mercados financeiros. O país, segundo o estudo, cresceu em praticamente todos os quesitos avaliados. No quesito de estabilidade financeira, o país ocupa o 7º lugar, com "instituições e políticas relativamente fortes".Entre os sistemas financeiros mais desenvolvidos da América Latina, depois de Chile e Brasil, o Panamá ocupa a terceira colocação seguido por Peru, México, Colômbia, Argentina e Venezuela.No ranking geral, Hong Kong permaneceu no topo da lista, seguido por Estados Unidos, Reino Unido, Cingapura e Austrália.MundoO estudo observa que desde o lançamento do primeiro Financial Development Report em 2008, os sistemas financeiros globais passaram por uma série de crises "debilitantes".Segundo Klaus Schwab, diretor-executivo do Fórum Econômico Mundial, "do estouro das bolhas imobiliárias ao desemprego em alta passando pelos níveis de dívida insustentáveis e estagnação econômica, poucos países foram poupados, e até os emergentes, que exibiram relativa força durante esse período, não conseguiram ficar imunes ao contágios dos mercados ocidentais".Para ele, dadas as incertezas do cenário externo, a restauração da fé nos mercados será uma "tarefa monumental para legisladores nas economias avançadas e emergentes". Fonte: BBC Brasil




