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Banco Central mantém taxa de juros e comércio considera a decisão acertada
17 jan, 2013 às 11:37
- A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aprovaram a decisão tomada pelo Banco Central, na noite desta quarta-feira (16/1), de manter a taxa básica de juros no atual patamar de 7,25% ao ano.Na avaliação do setor varejista, a manutenção da taxa Selic em um piso histórico já era prevista e reflete a preocupação do Governo em dar continuidade à política de expansão do crédito no Brasil."A decisão do Banco Central mostra que a taxa de juros não deve ser usada como remédio para conter a inflação neste ano. O Governo deve trabalhar com outras ferramentas para controlar os preços, como a valorização da taxa de câmbio e a desoneração tributária", avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.Já um possível aumento da taxa básica para frear a inflação, como especulavam alguns analistas, só iria inibir os investimentos da iniciativa privada, na avaliação da CNDL. "Elevar os juros para conter a alta dos preços reduz investimentos e uma possível expansão do crédito, peça chave para fomentar o consumo", defende Pellizzaro Junior.Cenário positivo para o varejoPara o presidente da CNDL, a leve desaceleração no ritmo de aumento das vendas do comércio de outubro para novembro não indica sinais de perda de fôlego no setor.As últimas pesquisas do IBGE mostram que o comércio varejista no Brasil vive um bom momento. "Os dados reforçam a previsão de um cenário otimista para 2013. O varejo restrito deve fechar o ano com crescimento em torno de 9% ou ainda mais", avalia Pellizzaro Junior. Fonte: Tribuna da Bahia
Brasileiro começa 2013 devendo menos
16 jan, 2013 às 14:13
- Os dados constam da pesquisa nacional Perfil Econômico do Consumidor (PEC) feita pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e o Instituto Ipsos com mil entrevistados em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas. A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (11), no Rio."O cenário mais crítico para a inadimplência já está superado", disse à Agência Brasil o economista da Fecomércio-RJ, Paulo Padilha. Ele esclareceu que apesar da desaceleração da economia observada no ano passado, com crescimento mais moderado do que o previsto no final de 2011, os fundamentos da economia se mantiveram sólidos. "A gente continua com a taxa de desemprego em patamares historicamente baixos, a renda continua se comportando bem".Se no primeiro semestre do ano passado, a inadimplência subiu, a partir do segundo semestre, os consumidores aproveitaram o cenário favorável para trocar dívidas. Houve retomada do movimento de aceleração da massa salarial e melhoria das condições de crédito, proporcionada pela ação do governo de "forçar" a redução da taxa básica de juros Selic, disse."A pesquisa mostra que do segundo trimestre para o terceiro trimestre houve aumento do endividamento, considerando-se aí financiamentos em aberto, não atrasos necessariamente, mas pessoas pagando algum financiamento". Ao mesmo tempo, a inadimplência diminuiu. "Foi um movimento até paradoxal. Você teve aumento do endividamento com queda da inadimplência. As pessoas pegaram crédito para pagar dívida".Com a entrada dos benefícios associados ao décimo terceiro salário, as férias, a restituição do Imposto de Renda, esse endividamento caiu. "Porque as pessoas saldaram os financiamentos em aberto e a inadimplência continuou caindo". Isso fez com que a pesquisa registrasse em dezembro o patamar mais baixo para a inadimplência. "E com fôlego para o primeiro semestre de 2013, porque as pessoas estão com o orçamento mais equilibrado, a perspectiva para a inadimplência é mais favorável do que era no ano passado, e os fundamentos estão melhores, porque a massa salarial voltou a acelerar, bem como as vendas no comércio varejista", disse.De acordo com a sondagem, 40% dos brasileiros pagavam algum tipo de parcelamento em dezembro, mostrando redução em comparação aos anos anteriores. A taxa de inadimplência alcançou 12% em dezembro de 2012, com queda de 10 pontos percentuais em relação a 2010, quando atingiu 22%. O índice revelado pela pesquisa é o menor para o mês de dezembro da série histórica iniciada há quatro anos, informou o economista.Para o primeiro semestre de 2013, a única preocupação é a inflação, acrescentou. Os economistas da Fecomércio-RJ projetam variação para a inflação, em 2013, entre 5,6% e 5,7%, contra os 5,84% apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano passado.Paulo Padilha disse que o primeiro semestre será decisivo. "A gente tem que ver o que virá em termos de reajuste de combustíveis, de desoneração de energia". Ressaltou, entretanto, que os indicadores de atividade relacionada ao comércio e ao saneamento do orçamento do consumidor têm se sustentado bem. O foco para voltar a crescer um pouco mais, de modo a atingir uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) entre 4% e 4,5%, é conseguir fazer com que os investimentos respondam de forma mais forte, acentuou.Em termos macroeconômicos, Padilha citou entre os pontos positivos para 2013 a disposição do governo em atacar questões estruturais, além da desoneração da folha de pagamento. "Conseguindo controlar a inflação, com o governo gastando de forma mais eficiente, eu vejo um cenário um pouco melhor para 2013". Fonte: Agência Brasil
Conta de luz mais barata vai chegar para os clientes em março
15 jan, 2013 às 14:24
- A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira a Medida Provisória (MP) 579, que prevê regras para redução das tarifas de energia elétrica, em média, de 20,2% no mês que vem para todos os consumidores do país. Agora, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) trabalha nos últimos detalhes para regulamentar as medidas e promover a redução nas contas de luz que chegarem aos consumidores em março, referentes ao consumo em fevereiro. A queda nas residências será de 16,2% e, para as indústrias, pode chegar a 28%.Na sanção, a presidente acolheu emenda apresentada no Congresso que permite a renegociação de excedentes de energia contratados por grandes consumidores no mercado livre, ou seja, principalmente as indústrias intensivas em energia, como siderúrgicas. Isso significa que uma indústria poderá fazer contratações a longo prazo de energia de maneira menos arriscada porque, se no futuro ela não tiver consumido aquilo que esperava, poderá renegociar a sobra.Da mesma forma, em momentos de custo alto da energia - como o atual -, essa grande indústria também poderá optar por revender parte do que foi contratado, disse Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace). Com isso, o preço da energia no mercado de curto prazo tenderá a oscilar menos, avaliou Pedrosa.Temor de especulaçãoEssa oscilação menor pode ajudar os consumidores, uma vez que o preço da energia a curto prazo é componente para cálculo das tarifas no ano seguinte. Só nas primeiras semanas deste ano, o preço da energia já caiu de R$ 550 por Megawatt-hora (MWh) para R$ 341,70, um variação de quase 40% em sete dias.- O mercado livre vai ganhar mais eficiência, liquidez e apetite de contratação a longo prazo, o que vai ser bom para vendedor e comprador de energia elétrica - disse Pedrosa.Já o Ministério de Minas e Energia considera reduzido o impacto da novidade. O governo sabe que, na prática, grandes consumidores de energia já fazem contratos com geradores que permitem revender parte da energia contratada, em caso de oscilações do mercado ou de falta de consumo.O ministério vinha se opondo a essa alteração há três anos por temer que a liberdade total de renegociação transformasse alguns dos grandes consumidores em especuladores no mercado de energia, assim como muitas indústrias já se arriscaram e até vieram à falência com especulações no mercado financeiro. Mas, o desenvolvimento do mercado desta vez pesou mais do que o medo da especulação. Fonte: O Globo
ANP quer tirar um dígito do preço da gasolina e litro pode encarecer
14 jan, 2013 às 14:27
- A Agência Nacional do Petróleo (ANP) estuda uma série de mudanças na distribuição e venda de combustíveis no país. Uma das alterações que poderão influenciar a vida do consumidor é a redução de três para duas casas decimais no preço da gasolina. Segundo fontes do setor, a ANP pretende também adotar novas medidas para tornar mais rigoroso o critério de entrada de novas distribuidoras no mercado.A alteração do preço da gasolina atende a um pleito dos órgãos de defesa do consumidor. Mas representantes de postos e distribuidoras acreditam que a medida pode ser ruim para o bolso do brasileiro. Eles dizem que poderia haver um "arredondamento" do preço para cima. As mudanças fazem parte da atualização de duas resoluções que regem as áreas de distribuição e revenda, que têm mais de dez anos.- A ideia é acabar com o milésimo. E, assim, simplificar a vida do consumidor. Em vez de os postos venderem gasolina a R$ 2,999, o valor cobrado será de R$ 2,99. A mudança vai para consulta pública neste primeiro trimestre - disse uma fonte a par das mudanças.‘Posto vai arredondar para cima'Em entrevista ao GLOBO, o superintendente de Abastecimento da ANP, Aurélio Amaral, confirmou os estudos em relação à atualização da regulamentação nos dois setores. Ele explicou que a redução das casas decimais na venda dos combustíveis será avaliado pela ANP, atendendo à reivindicação de órgãos de defesa do consumidor.- As discussões sobre a resolução da revenda estão numa fase muito embrionária - garantiu Amaral.Paulo Miranda, presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis), acredita que a proposta de modificação do preço pode encontrar resistência entre os postos e até elevar o preço da gasolina para o consumidor. Isso porque, diz ele, a terceira casa decimal ajuda a compor o faturamento bruto da rede.- Se tiver necessidade, o posto vai arredondar o preço para cima. O dono do posto tem uma planilha e analisa o ganho da operação. Mas o setor hoje é muito competitivo. Então, um centavo mais caro que o posto vizinho pode afugentar clientes. O que dita o preço hoje é a concorrência - disse Miranda.Miranda frisa que a redução na casa decimal não vai acarretar prejuízo para o consumidor entre o valor pago e o volume de combustível. Existem hoje no Brasil quase 40 mil postos.- A mudança vai encontrar resistência, pois os postos vão querer tratamento igual em relação às distribuidoras, que compram da Petrobras. Mas, apesar de ter consulta pública, a ANP tem poder para tomar a decisão.Segundo o advogado Hélio Alves, a forma atual de cobrança induz o consumidor a achar que o preço é menor:- Há um entendimento de que o consumidor é prejudicado, pois R$ 2,999 é R$ 3, o que é diferente de R$ 2,99. A informação tem de ser clara.A cobrança de três casas decimais, lembra Alísio Vaz, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), é adotada em países da Europa e nos Estados Unidos. Por isso, ele acredita que a mudança não é necessária.- Acho que isso é uma perda de foco. O problema para o consumidor é a adulteração. A redução da cada decimal pode arredondar o preço para cima, pois os postos, que vão perder em faturamento, terão de se ajustar.Estoque mínimo para distribuidoresA redução das casas decimais nas bombas, segundo Aurélio Amaral, faz parte da revisão da Resolução 116, de 2000, que trata da revenda de combustíveis. Segundo ele, a mudança está em discussão ainda a nível técnico e deverá ser posta em consulta pública ainda este ano. Mas Amaral não definiu uma data para isso.- Essa questão da redução da casa decimal na venda dos combustíveis sequer foi apreciada internamente. Não tem decisão alguma.Além das mudanças na área de revenda, a ANP prepara nova minuta que definirá as alterações da resolução 202, de 1999, sobre o setor de distribuição. Segundo Amaral, a proposta vai para consulta pública até o fim deste mês.- Possivelmente se proporá requisitos mais seletivos para a entrada de novas distribuidoras no mercado.O superintendente não detalhou as mudanças. Mas, segundo uma fonte do setor, entre as alterações, estão a exigência de que as novas companhias tenham estoque mínimo (para gasolina e etanol) e que a sua primeira base de armazenamento seja própria.- Para ser distribuidor, o capital mínimo da empresa passará a ser de R$ 3 milhões, e não de R$ 1 milhão como é hoje. O valor atual é muito baixo. É como se qualquer um conseguisse ser um distribuidor. Uma outra alteração é que será proibida a venda de combustíveis entre os distribuidores - disse a fonte.Miranda, da Fecombustíveis, vê com bons olhos as mudanças em estudo. Diz que as ações são importantes para evitar falta de combustível, como ocorreu, de forma pontual, em algumas cidades este ano.- As mudanças são necessárias para manter o abastecimento. Em 2012, o consumo de combustíveis cresceu seis vezes acima do avanço da economia.Segundo Vaz, do Sindcom, a ANP deveria ainda exigir regularidade fiscal das empresas. Fonte: O Globo
Seguro-desemprego tem reajuste de 6,2% em 2013, decide Codefat
11 jan, 2013 às 14:30
- Neste ano, reajuste do benefício será pelo INPC de 2012, que subiu 6,2%.Em 2012, reajuste foi maior, de 14,1% - valor da correção do salário mínimo.O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) decidiu mudar o cálculo do reajuste do seguro-desemprego. Em 2013, a correção dos valores das três faixas salariais usadas no cálculo do benefício será feita com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulada em todo o ano de 2012. Nesta quinta-feira (10), o IBGE informou que o INPC fechou o ano em 6,2%.Deste modo, o seguro-desemprego terá um reajuste menor do que em 2012, quando o cálculo do benefício considerou a correção do salário mínimo (que sobe de acordo com o PIB e com o INPC). No ano passado, as três faixas do seguro-desemprego subiram 14,1%. Se a mesma fórmula fosse mantido em 2013, as faixas do seguro-desemprego teriam de subir 9% neste ano, e não os 6,20% anunciados pelo governo federal.A resolução 707, que confirma a decisão, foi publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (11). Foi mantida a regra de que o valor do benefício não pode ser inferior ao do salário mínimo, que é de R$ 678 neste ano.A apuração do valor do benefício tem como base o salário mensal do último vínculo empregatício, na seguinte ordem: tendo o trabalhador recebido três ou mais salários mensais a contar desse último vínculo empregatício, a apuração considerará a média dos salários dos últimos três meses.Caso o trabalhador, em vez dos três últimos salários daquele vínculo empregatício, tenha recebido apenas dois salários mensais, a apuração considerará a média dos salários dos dois últimos meses; ou caso o trabalhador, em vez dos três ou dois últimos salários daquele mesmo vínculo empregatício, tenha recebido apenas o último salário mensal, este será considerado, para fins de apuração. Caso o trabalhador não tenha trabalhado integralmente em qualquer um dos últimos três meses, o salário será calculado com base no mês de trabalho completo. Fonte: G1
Inflação oficial fecha 2012 em 5,84%, aponta IBGE
10 jan, 2013 às 14:32
- Em dezembro, IPCA ficou em 0,79%, depois de subir 0,60% no mês anterior.Gastos com domésticas exerceram principal impacto individual sobre índice.O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a "inflação oficial" do país, por ser usado como base para as metas do governo, passou de 0,60% em novembro para 0,79%, em dezembro, fechando 2012 em 5,84%, conforme divulgou, nesta quinta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, a inflação oficial avançara 6,50% e, em dezembro do mesmo ano, 0,50%.Entre os grupos de gastos pesquisados pelo IBGE, o de despesas pessoais registrou a maior variação, 10,17%, após fechar em 8,61% no ano anterior. O destaque ficou com o aumento dos serviços dos empregados domésticos, de 12,73%, que exerceram a maior contribuição individual para o avanço do IPCA (0,45 ponto percentual).Também tiveram forte alta os preços de cigarro (25,48%), excursão (15,25%), manicure (11,73%), hotel (9,39%), costureira (7,42%) e cabeleireiro (6,80%).Na sequência, o grupo de gastos com transportes, que tem o segundo maior peso (19,52%) na taxa, variou 0,48%, após o avanço de 6,05% em 2011. Com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), os automóveis ficaram 5,71% mais baratos. "Este item deteve o principal impacto para baixo no índice", disse o IBGE. Já os preços dos automóveis usados ficaram 10,68% menores. Também contribuíram para a formação da taxa os preços dos combustíveis, que caíram 0,72% - o litro do etanol ficou 3,84% mais barato e o da gasolina, 0,41%. Na contramão, subiram os preços das passagens aéreas (26%); do seguro de veículo (7,78%), das tarifas de ônibus intermunicipais (6,35%), das tarifas de ônibus urbano (5,26%) e do conserto de automóvel (5%).O grupo de alimentação e bebidas, que tem o maior peso na composição do IPCA e por meio do qual as famílias mais percebem o peso da inflação, subiu 9,86% - acima da taxa de 7,18% registrada em 2011.Dentro desse grupo, os alimentos consumidos fora de casa tiveram seus preços elevados em 9,51% em 2012 - taxa menor do que a de 10,49% vista no ano anterior. O item refeição fora de casa, cujos preços subiram 8,59%, exerceu o segundo principal impacto individual sobre o IPCA do ano. Já os alimentos consumidos no domicílio subiram mais do que em 2011, passando de 5,43% para 10,04%, em 2012. O IBGE atribui esse comportamento aos "problemas climáticos".Os artigos de residência, outro grupo de despesas analisado pelo IBGE, subiram 0,84%, com principais destaques para os as quedas dos preços de televisão (13,25%), microcomputador, 5,17%, refrigerador, 2,28%.No grupo de despesas com comunicação, cuja taxa passou de 1,52% para 0,77%, as contas de telefone fixo caíram 1,59%, exercendo a maior influência. Já no grupo educação, que fechou 2012 em 7,78%, depois de subir 8,06%, a alta das mensalidades dos cursos regulares, foi de 8,35% e dos cursos diversos, de 9,67%. Fonte: G1
Dilma pede que "cada um cumpra seu papel" sobre energia-Zimmermann
09 jan, 2013 às 14:35
- A presidente Dilma Rousseff reuniu-se na terça-feira com representantes do Ministério de Minas e Energia para discutir a situação energética do país e o risco de racionamento de energia e pediu que "cada um cumpra seu papel", disse o secretário-executivo da pasta, Márcio Zimmermann, na noite da véspera.O encontro foi um pedido do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) em meio a incertezas quanto à capacidade do sistema elétrico de atender à demanda diante dos níveis baixos dos reservatórios das hidrelétricas, chuvas insuficientes para recompor os estoques e com o sistema de termelétricas --usado em momentos de estiagem-- praticamente todo acionado.Dilma pediu que "cada um cumpra seu papel" na questão, disse Zimmermann a jornalistas após o encontro, que serviu para atualizar a presidente sobre a situação. A reunião ocorreu no final da tarde de terça-feira, no Palácio do Alvorada, no retorno de Dilma a Brasília após 12 dias de férias na Bahia, e na véspera de reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para avaliar a situação energética do país.O secretário-executivo voltou a descartar a possibilidade de racionamento e disse que o quadro atual está dentro do planejado."Temos geração suficiente para atender ao mercado, ao contrário do que tem saído. Tudo que está ocorrendo está dentro da situação para a qual esse sistema foi planejado. Você opera (usina) térmica quando tem que operar, mas de qualquer forma você está com um equilíbrio estrutural", disse ele.Dilma já havia descartado em dezembro o risco de racionamento de energia, durante café da manhã com jornalistas em Brasília. "Acho ridículo dizer que o Brasil corre risco de racionamento de energia", disse ela na ocasião.A presidente foi ministra de Minas e Energia no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e notabilizou-se por remodelar as regras do setor elétrico e garantir, nos últimos anos, a segurança do fornecimento de energia. Fonte: Reuters
CDL de Brumado realiza sorteio de dois carros 0 km e demais prêmios
08 jan, 2013 às 14:37
- O dia tão esperado chegou: 07 de janeiro de 2013, às 18h30min, com fogos de artifício e muita satisfação por parte da CDL, aconteceu o sorteio dos dois veículos 0km que a CDL de Brumado divulgou durante a campanha de natal do ano de 2012. Como foi muito bem esclarecido desde o início, nenhum membro da diretoria da CDL ou mesmo funcionário, poderia ser contemplado com qualquer um dos prêmios, sendo que estes eram, além dos dois carros, também R$ 5.000,00 para um lojista e dois salários (sendo um para cada vendedor).O sorteio foi realizado em praça pública, em frente a própria sede da CDL, o diretor de marketing e locutor da entidade, Henrique, animou o acontecimento enquanto os colaboradores da CDL misturavam os milhares de cupons que foram colocados dentro de uma caixa gigante.Várias pessoas acompanharam o sorteio, e as crianças, que foram escolhidas ali, na hora, para pegarem os cupons jogados para o alto, fizeram sortudas as pessoas: Antônio Muniz do Amaral, que ganhou o gol vermelhoSami Lázaro Dias Lobo, que ganhou o gol brancoIdeal Calçados e Confecções - loja associada à CDL contemplada com o prêmio de R$ 5.000,00Jane Aguiar de Souza, funcionária do Sicoob, ganhadora de um salárioMiguel Neto, funcionário da ArtDesign, ganhador do outro salárioTotalizando assim os cinco prêmios prometidos.Ao ser entrevistado pelos sites locais, o presidente da entidade, Manoel Messias, afirmou que, infelizmente os brumadenses não puderam contar com nenhuma ornamentação natalina nesse ano que se findou, e seguiu dizendo que a Câmara de Dirigentes Lojistas de Brumado, sempre esteve disposta a ajudar no que fosse possível para beneficiar a cidade, contudo, não encontrou apoio na gestão que atuou nos últimos oito anos, aproveitou também, para novamente parabenizar a iniciativa do atual prefeito de Brumado, Aguiberto Lima Dias, que era o então Presidente da Câmara de Vereadores até dezembro de 2012, único local que contou com ornamentação natalina.Manoel Messias, ainda continuou dizendo que está esperançoso com a nova administração, pois, sabe que esta tem o lado humanitário bem mais aflorado, e que acredita muito nesse novo modelo, afinal, o que Brumado mais deseja é alguém que olhe para o que realmente a cidade necessita. Fonte: Assessoria de Comunicação da CDL de Brumado (Izidy Ramel Comunicação)
Mudança de regra para aposentadoria exige poupança até 30% maior
07 jan, 2013 às 17:46
- Governo aprovou diminuição da meta atuarial de 6% para 4,5% ao ano; queda começará este ano e vai até 2018.Poupar para a aposentadoria vai exigir um esforço financeiro maior a partir deste ano. A redução gradual da meta atuarial dos fundos de pensão - ou seja, a previsão de rentabilidade dos planos fechados de aposentadoria - de 6% para 4,5%, fará com que o investidor tenha de reservar uma quantia mensal maior para ter o mesmo valor acumulado. Para se ter uma ideia do impacto, para quem começar a poupar agora por um período de 30 anos, o valor mensal deve ser elevado em pouco mais de 30%.Cálculos do consultor financeiro e professor da Fipecafi, Silvio Paixão, mostram que, com uma previsão de rentabilidade de 6%, um investidor que poupasse R$ 1 mil por mês, chegaria ao final de 30 anos com R$ 974.513,07 - sem considerar os efeitos da inflação. Já com uma meta atuarial de 4,5%, esse valor a ser economizado mensalmente sobe para R$ 1.304,46 - uma alta de 30,4%.Os números do professor mostram que o impacto da mudança é maior para períodos mais longos. Veja a tabela:Tempo de contribuição Contribuição a 6% ao ano Contribuição a 4,5% ao ano Valor acumulado 10 anos R$ 1 mil R$ 1.079,73 R$ 162.473,4520 anos R$ 1 mil R$ 1.180,34 R$ 453.438,6630 anos R$ 1 mil R$ 1.304,46 R$ 974.513,07 "Quanto maior o prazo, maior a perda e, portanto, maior deve ser o esforço da contribuição nos prazos mais longos para acumular o mesmo valor no período", diz Paixão. Ele comenta que no cálculo não foram considerados os efeitos da inflação. O efeito dos impostos também não foi levado em consideração, pois dependem do perfil tributário de cada pessoa.EntendaOs fundos de pensão são planos de previdência fechados, organizados por empresas para os funcionários. Tais fundos perseguem metas de rentabilidade, chamadas de atuariais. Até agora, esta meta era de 6% ao ano, algo fácil de ser atingido no passado quando os títulos públicos pagavam 12% ao ano ou mais. Com a queda da taxa básica de juros (Selic) até o patamar de 7,25% ao ano, tal meta ficou difícil de ser atingida.O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão ligado ao Ministério da Previdência Social, aprovou então a redução gradual da meta atuarial dos fundos de pensão de 6% para 4,5% ao ano até 2018.A medida vale a partir de 2013. A cada ano, a meta terá um corte de 0,25 ponto porcentual. A meta atuarial consiste no rendimento real (descontada a inflação medida pelo IPCA), necessário para que o fundo consiga pagar seu beneficiários ao longo do tempo."A decisão reflete o cenário atual de juros mais baixos da economia brasileira", informou o ministério, em comunicado.Para o secretário de políticas de Previdência Complementar do ministério, Jaime Mariz, é necessário que os fundos criem alternativas de investimentos e não se concentrem apenas em títulos públicos. Fonte: Agencia Estado
Inadimplência de pessoa física cairá 1,3 ponto em 2013, diz Santander
04 jan, 2013 às 15:53
- A equipe econômica do Santander afirmou hoje que a taxa de inadimplência da pessoa física 'cederá de forma importante em 2013'. A projeção do banco é que os atrasos acima de 90 dias passem dos atuais 7,8%, em novembro, para 6,5% no ano que vem. Desde maio de 2012, a taxa segue estável no nível atual.Para o banco, a queda na inadimplência vai abrir espaço para aumento nas concessões de empréstimos, trazendo impacto positivo para o consumo das famílias. Foram justamente problemas nessa dinâmica que comprometeram a expansão do consumo familiar em 2012, apesar da continuidade do crescimento da renda.O relatório cita quatro razões que explicam a queda nos calotes. Em primeiro lugar, a própria estabilidade do índice desde maio. Segundo, a taxa de atrasos entre 15 e 90 dias na pessoa física, que serve de antecedente ao indicador principal, já está em queda (foi de um pico de 6,9% em abril para 6,1% em novembro). Terceiro, o efeito positivo dos cortes de taxas de juros promovidos ao longo do ano no gasto mensal com dívida.Finalmente, os analistas destacam que 'o papel mais ativo dos bancos públicos em prover empréstimos deve sustentar a oferta de crédito para rolagem de dívidas'.O banco também fez um cálculo que mostra a correlação entre a queda nas concessões de financiamento e a desaceleração do consumo das famílias nos últimos anos. No último trimestre de 2010, as novas concessões de crédito cresciam a um ritmo de 16%, na comparação com igual período do ano anterior. Já no terceiro trimestre de 2012, o indicador registra queda de 1,1% na mesma comparação.No mesmo período, o crescimento do consumo das famílias desacelerou de 7% para 2,5%, ao passo que a expansão da renda continuou em cerca de 3,0 a 3,5 pontos percentuais acima da inflação, afirma o banco. Fonte: Valor OnLine
Novo mínimo injetará R$ 32 bilhões na economia no ano
03 jan, 2013 às 15:06
- O novo valor do salário mínimo, que passa de R$ 622 para R$ 678, já está em vigor. O reajuste, de cerca de 9%, corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, de 2,73%, mais a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que, para o estabelecimento do valor, foi estimada em 6,10%.Estima-se que 45,5 milhões de brasileiros têm rendimento referenciado no salário mínimo. Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que o reajuste de 9% representará incremento de R$ 32,7 bilhões de renda na economia ao longo do ano.Com isso, a arrecadação tributária sobre o consumo deverá crescer R$ 15,9 bilhões em 12 meses, estima o Dieese.Já o impacto do aumento do salário mínimo nas contas da Previdência, conforme o Dieese, deverá representar um custo adicional ao ano de R$ 15 bilhões.Tanto os previdenciários (como aposentadorias) quanto acidentários ou assistenciais são atrelados ao salário mínimo. Em outubro passado, foram pagos quase 30 milhões de benefícios - cujo valor médio foi de R$ 937.O valor do salário mínimo de R$ 678, que entrou em vigor nesta terça-feira (1), atende às regras da política de valorização de longo prazo do salário mínimo, estabelecida pelo governo em negociação com as centrais sindicais.Isenção de IROutra medida que também entrou em vigor nesta terça-feira foi a isenção de Imposto de Renda (IR) para participação nos lucros e resultados (PLR) no valor de até R$ 6 mil.Pela nova regra, valores até R$ 6 mil são isentos, e acima desse patamar a tributação será progressiva de 7,5% a 27,5% dependendo do montante pago. A isenção terá impacto fiscal de R$ 1,7 bilhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: Agencia Estado
Desconto no IPI para carros fica menor a partir de hoje
02 jan, 2013 às 15:08
- Governo vai reduzir o benefício aos poucos.Em julho, alíquota do imposto volta ao normal.O desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, que terminaria na última segunda-feira (31) e foi prorrogado por mais 6 meses, vai diminuir aos poucos até a alíquota normal ser retomada, em julho. A partir desta terça (1º), o desconto já está menor.De janeiro a março, para carros com motor 1.0, o IPI, que estava zerado, passa a ser de 2%, e sobe para 3,5% em abril. Em julho, volta à alíquota normal, de 7%.Para carros com motor 1.0 a 2.0 flex, o IPI estava em 5,5%, com o desconto. Entre janeiro e março, o imposto será de 7%; de abril a junho, aumenta para 9%. E em julho retoma a alíquota normal, de 11%.Para carros com essa faixa de motorização, porém movidos apenas a gasolina, o IPI, que estava em 6,5%, passa para 8%. Em abril, já será de 10%. E retomará a alíquota normal, de 13%, em julho.'Impacto nos preços'No último dia 19, quando o governo federal anunciou que o desconto seria retirado gradualmente, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvini Belini, afirmou que haveria "impacto nos preços a partir de janeiro".Em 2012, o governo decidiu dar desconto no IPI em maio, devido à alta nos estoques de carros nos pátios das montadoras e nas lojas. As vendas nos primeiros meses do ano estavam desacelerando em relação ao mesmo período de 2011. Como resultado do benefício, o mês de agosto passado foi o melhor para vendas de veículos em todos os tempos.O IPI menor foi prorrogado 4 vezes, primeiro até aquele mês de agosto, depois até outubro, numa terceira vez até dezembro e, mais recentemente, até julho deste ano. Sempre perto do fim dos prazos, as vendas tendiam a subir, enquanto nos meses intermediários chegou a ser registrada queda.O balanço de emplacamentos de 2012 será divulgado na próxima quinta (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).Em outubro, a entidade reviu para baixo a projeção de vendas para o ano. É esperado que as vendas sejam 4,8% maiores que em 2011 -a previsão anterior era de uma alta de 8,05%. Assim, o país deve fechar o ano com 3,5 milhões de carros emplacados. Fonte: G1




