Encontre o que precisa.
Busque por qualquer termo
Notícias
Informações relevantes ao seu alcance
Febraban informa que bancos não abrirão durante carnaval
04 fev, 2013 às 16:51
- Os bancos não terão expediente nos dias 11 e 12 de fevereiro, em função do feriado de carnaval, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Na quarta-feira (13), as agências abrirão às 12h.As contas de consumo e os carnês com vencimento nessas datas poderão ser pagos no primeiro dia útil após o feriado (13), sem acréscimo. A população ainda pode utilizar os meios alternativos de atendimento, como os caixas eletrônicos e a internet. A Febraban lembra que, normalmente, os tributos vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados."Mesmo durante o feriado, os canais como internet banking e caixas eletrônicos funcionarão normalmente. Os canais alternativos para transações bancárias facilitam a vida do consumidor", diz o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter Tadeu Pinto de Faria.Os clientes também podem agendar nos bancos o pagamento das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos ou em correspondentes bancários. Os boletos de clientes cadastrados como "sacados eletrônicos" poderão ser agendados ou pagos por meio do débito direto autorizado. Fonte: Agência Brasil
Preços sobem 7,2% nos supermercados e as vendas aumentam 5,3% em 2012
01 fev, 2013 às 14:13
- O aumento das vendas nos supermercados no ano de 2012 esteve diretamente ligado ao crescimento da renda e à manutenção do emprego. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando Yamada.De acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado nesta quarta-feira (30/1) pela entidade, as vendas cresceram 5,3% na comparação com o acumulado do ano anterior. Em dezembro, a alta foi 5,37%, contra o mesmo mês de 2011, e 28,71% na comparação com novembro de 2012.Segundo a Abras, o preço da cesta com os 35 produtos mais consumidos subiu 7,27% em 2012, passando de R$ 318,64, em dezembro de 2011, para R$ 341,80, em dezembro de 2012. Em relação a novembro de 2012, a alta foi 1,47%.Os produtos com as maiores altas nos preços, em dezembro, foram farinha de mandioca (8,29%), frango congelado (8,08%), arroz (4,36%) e batata (3,47%).As principais quedas foram dos seguintes produtos: papel higiênico (1,14%), sal (0,69%), carne de dianteiro (0,59%) - cortes mais baratos de carne - e café torrado e moído (0,57%).No acumulado do ano, as maiores elevações ficaram com a batata (56%), cebola (49,03%) e arroz (40%). No caso de maiores quedas, foram carne traseiro (6,74%) - cortes mais nobres de carne - e açúcar (3,10%).Em volume, as vendas encerraram 2012 com queda de 0,6% em relação ao ano anterior.Entre as categorias que mais cresceram estão bolo industrializado (20,6%), suco de fruta pronto para o consumo (15,3%), sabão e detergente para roupa (6,8%), água mineral (13%), chocolate (3,5 %) e iogurte (3,5%). Já o grupo dos produtos com queda no volume está açúcar (10,3%), cigarro (6,5%), papel higiênico (4,4%) e carnes congeladas (5,8%).De acordo com Yamada, as perspectivas são alta de 3,5% nas vendas este ano. "Como a economia indica a manutenção da taxa de desemprego baixa e deve haver aumento dos ganhos reais, chegamos a esse número que ainda é conservador". As projeções para o ano passado eram crescimento de 4%. Fonte: Tribuna da Bahia
Desemprego recua em dezembro de 2012 e fecha a 4,6%, diz IBGE
31 jan, 2013 às 15:16
- Essa taxa é a menor para toda a série histórica da pesquisa.Na média dos 12 meses de 2012, a taxa de desocupação ficou em 5,5%.A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou para 4,6% em dezembro de 2012, após ficar em 4,9% em novembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (31). Essa taxa é a menor para toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) iniciada em março de 2002, segundo o instituto. Em dezembro de 2011, o indicador havia ficado em 4,7%.Com esse resultado, na média dos 12 meses de 2012, a taxa de desocupação ficou em 5,5%. Segundo o IBGE, esse índice também é a menor média anual da série histórica.Em dezembro, a população desocupada somou 1,1 milhão de pessoas e recuou 6,0% frente a novembro e ficou estável na comparação anual. No ano, os desocupados somaram, em média, 1,3 milhão de pessoas, valor 6,1% inferior ao verificado em 2011. Fonte: G1
Prazo para empresas optarem pelo Simples termina amanhã
30 jan, 2013 às 09:53
- Nesta quinta-feira (31), termina o prazo para empresas que ainda não optaram pelo Simples Nacional solicitarem a alteração do regime tributário. O Simples é um sistema de tributação diferenciado, criado pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em 2006, que permite o pagamento de até oito impostos em um só.Quem perder este prazo deve aguardar o próximo ano para fazer as alterações. Empresas que já estão no sistema têm sua permanência renovada automaticamente.Após a solicitação, caso não haja pendências, são gerados o registro da opção pelo Simples Nacional e o respectivo Termo de Deferimento.Já o Empresário Individual em atividade registrado como microempresa que tenha interesse e condições de se enquadrar como MEI (Microempreendedor Individual) pode solicitar o ingresso no Simei (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional), também até o dia 31. A condição é que ele já seja optante do Simples e tenha rendimentos anuais de até R$ 60 mil."Se o empresário identificou vantagem e interesse na mudança de regime tributário para o Simples, ele deverá tomar esta iniciativa e solicitar o enquadramento. Se ele está no regime do lucro real ou presumido e, se deixou de ter condição impeditiva de entrar no Simples, deverá pedir a alteração neste prazo e, com isso, ter um regime de tributação favorável aos seus rendimentos e com menos burocracia", afirma Paulo Melchor, consultor do Sebrae-SP.Empresas inadimplentes serão excluídas do SimplesA Receita Federal veta a entrada ou permanência no Simples das empresas que se atrasam no recolhimento de tributos. Isso inclui débitos do Simples Nacional, de contribuições previdenciárias e/ou de outros tributos, referentes aos exercícios de 2007 a 2012.Para evitar surpresas, Kelly Cristina Ricci Gomes, Gerente de Consultoria Tributária e Sócia da De Biasi Auditores Independentes, recomenda que todos chequem sua situação preventivamente.Desde setembro do ano passado, a Receita começou a enviar notificações - chamadas de "Atos Declaratórios Executivos" (ADE) - pelos Correios aos empreendedores devedores, informando-os sobre a existência desses débitos."É sempre indicado fazer uma pesquisa mesmo sem receber a notificação. No caso de eventuais pendências, há a opção de pagá-las à vista ou propor o parcelamento da dívida, eliminando, assim, qualquer chance de ser expulso do sistema ou de ter problemas futuros", afirma a especialista.Novas obrigações vencem em marçoAs micro e pequenas empresas optantes pelo Simples devem estar atentas a outros dois importantes prazos: a entrega da DASN (Declaração Anual do Simples Nacional) no fim de março e RAIS (Declaração Anual de Informações Sociais), até 8 de março.Para o empreendedor individual as condições são um pouco diferentes: a entrega da DASN-Simei (Declaração Anual de rendimentos) do Microempreendedor Individual vai até o fim de maio e, somente deverá apresentar a RAIS caso tenha contratado empregado em 2012. Fonte: UOL
Pontualidade de pagamento de MPEs tem melhor desempenho desde 2006
29 jan, 2013 às 10:06
- Levantamento é da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (29).Pontualidade foi maior nas empresas comerciais, com 96%.A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,4% em 2012, de acordo com levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (29). A cada 1.000 pagamentos feitos pelas micro e pequenas empresas aos seus credores no ano passado, 954 foram pagos à vista ou com atraso máximo de sete dias. Segundo a pesquisa, foi o melhor desempenho anual deste indicador, que teve início em 2006: 93,6% (2006); 93,9% (2007); 94,2% (2008); 94,3% (2009); 95,1% (2010); 94,9% (2011).Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o avanço da pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas no país é reflexo de, por exemplo, "tendência de redução da taxa real de juros verificada neste período bem como do aprimoramento das técnicas de gestão envolvendo as micro e pequenas empresas. O fato do eixo dinâmico da economia brasileira ter se deslocado mais para o mercado doméstico, principalmente no pós-crise externa de 2008, é algo que também favorece o desempenho das micro e pequenas empresas no país".Na análise por tipo de empresa, a pontualidade de pagamento foi maior nas empresas comerciais, com 96,0% de pontualidade - alta de 0,7 ponto percentual ante à média de 2011 (95,3%). Nas empresas industriais, a pontualidade atingiu 94,9%, com aumentando de 0,6 ponto percentual, e nas de serviços, 94,8%, com avanço de 0,4 ponto percentual.Em 2012, o valor médio dos pagamentos pontuais cresceu 9,8% sobre o valor médio de 2011, atingindo R$ 1.807. O maior valor médio foi registrado pelas micro e pequenas empresas de serviços: R$ 2.061 e o menor valor médio foi verificado no setor industrial: R$ 1622. Já as micro e pequenas empresas do setor comercial efetuaram pagamentos pontuais no valor médio de R$ 1805 no ano passado. Fonte: G1
Mercado reduz aposta para crescimento da economia em 2013, diz Focus
28 jan, 2013 às 11:02
- A projeção do mercado para a inflação brasileira em 2013 subiu pela quarta semana consecutiva, conforme informou nesta segunda-feira o boletim Focus, do Banco Central, que apura estimativas junto a cerca de cem analistas.A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano saiu de 5,65% para 5,67%. Há um mês, a projeção era de 5,47%. As apostas para a inflação em 2014 foram mantidas em 5,50%. A mediana do IPCA em 12 meses, contudo, teve ligeira queda, de 5,56% para 5,53%.Na semana passada e nesta segunda-feira, índices de inflação ao consumidor mostraram deterioração em janeiro. Hoje, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o IPC acelerou de 0,96% para 1,04% na passagem da segunda para a terceira quadrissemana do mês. O indicador, que mede a inflação na cidade de São Paulo, foi puxado principalmente por educação e alimentação.Já a projeção para a atividade segue caindo. A mediana para o Produto Interno Bruto em 2013 caiu (pela quarta semana) de 3,19% para 3,1%, acompanhando o recuo da previsão para a expansão industrial, de 3,24% para 3,10%. Para 2014, a mediana do PIB foi na direção contrária, ao subir de 3,6% para 3,65%, enquanto a da produção da indústria cedeu de 3,9% para 3,7%.Influências nos preçosA piora das expectativas para a inflação tem incorporado os altos custos de operação das termelétricas, que devem ser repassados para as tarifas de energia ao longo do ano. Mas na semana passada, a antecipação do desconto na conta de luz - anunciada na quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff - provocou revisões para baixo no IPCA de janeiro e de fevereiro. O desconto também será maior que o antecipado, de 18% para consumidores residenciais e até 32% para as indústrias.De acordo com economistas consultados pelo Valor, a inflação em janeiro ficaria até 0,12 ponto percentual mais baixa devido ao desconto da energia, que vigora desde a quinta-feira. Até então, as projeções dos analistas seguiam na direção contrária, de aumento do IPCA em janeiro, depois que o IPCA-15, prévia da inflação oficial, ficou acima do esperado, em 0,88%.O relatório Focus de hoje mostra que, embora a inflação possa arrefecer neste início de ano, não deve haver muito alívio para o IPCA ao longo de 2013, apesar de a previsão de inflação em 12 meses haver cedido um pouco. As projeções seguem bem distantes do centro da meta definido pela autoridade monetária, que é de 4,5% ao ano.Ainda na semana passada, a ata do Copom revelou maior preocupação do colegiado com a inflação, inclusive com a projeção para 2014, citada pela primeira vez na ata, acima do centro da meta.JuroA preocupação do Copom mais incisiva com a elevação de preços reverteu as expectativas de alguns analistas que esperavam mais um corte da taxa básica de juros (Selic) neste ano por causa da atividade fraca. Ao menos duas instituições mudaram de opinião: Itaú, cuja projeção passou de 6,25% para 7,25%, e Barclays, de 6,50% para 7,25%.No Focus de hoje, as medianas para a Selic ao fim de 2013 e de 2014 foram mantidas em 7,25% - nível atual - e 8,25%, respectivamente. Fonte: Valor OnLine
Banco Central projeta aumento de 5% para gasolina em 2013
25 jan, 2013 às 11:11
- Valor ficou abaixo dos 7% de reajuste que a Fazenda considerou 'plausível'.Banco Central não informa, porém, quando aumento pode ser aplicado.O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta quinta-feira (24), por meio da ata de sua última reunião, quando a taxa básica de juros foi mantida estável em 7,25% ao ano, que espera um reajuste de 5% no preço da gasolina neste ano. O BC não informou, porém, quando esse reajuste poderá ser aplicado.O valor citado pelo Copom, do Banco Central, ficou abaixo dos 7% de aumento que o Ministério da Fazenda informou considerar "plausível". A declaração foi dada na última semana pelo O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique da Silveira.O aumento para a gasolina, no decorrer deste ano, já foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras. "Certamente, haverá aumento em 2013. Não é nada excepcional isso. Neste ano, teve aumento. O preço vai subir. No momento correto, a Petrobras anunciará o reajuste. Haverá aumento no momento adequado, que não sei dizer. Se soubesse, não diria porque mexe com o mercado", afirmou ele em dezembro de 2012.Último aumentoNo fim de junho de 2012, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, desde 25 de junho.Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.Como a Cide já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.PetrobrasEm outubro do ano passado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que um aumento de combustíveis no Brasil é algo que ocorrerá "certamente", mas acrescentou que ainda não há prazo para isso acontecer."O aumento de combustíveis certamente virá. Quando? Não tem data, é importante dizer", afirmou ela. Graça ressaltou, naquele momento, que o aumento não ocorreria no curto prazo."Não há previsão para aumento de combustíveis. Se você olha o longo prazo, médio prazo, eu diria que sim [que haverá alta]. Mas quando você olha o curto prazo, não há previsão para aumento de combustível no país", declarou a presidente da Petrobras na ocasião. Fonte: G1
Brasileiros já pagaram mais de R$ 100 bilhões em impostos em 2013
24 jan, 2013 às 14:47
- Impostômetro da ACSP alcançou a marca nesta quarta-feira (23).Valor foi atingido com um dia de diferença, na comparação com 2012.O valor pagos pelos brasileiros neste ano em impostos federais, estaduais e municipais desde desde o 1º dia do ano superou nesta quarta-feira (23), por volta da 11h20, a marca de R$ 100 bilhões, segundo o "Impostômetro" da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).Na comparação com o ano passado, a marca foi registrada com um dia de antecedência, já que em 2012 esse valor só foi alcançado no dia 24 de janeiro."Como a economia deve crescer mais em 2013, pode-se esperar maior expansão da receita fiscal neste ano. Embora não se vislumbre a redução da carga tributária por enquanto, esperamos que haja maior destinação de recursos para investimentos, ao invés de gastos de custeio, para que a economia possa sustentar o crescimento nos próximos anos", afirmou em comunicado o presidente da ACSP, Rogério Amato.Em todo o ano de 2012, o valor total pago pelos brasileiros em impostos contabilizado pelo impostômetro chegou a R$ 1,556 trilhão.Inaugurado em abril de 2005 pela ACSP, em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPTx), o painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista.O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet na página do "Impostômetro". Na ferramenta é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos. Fonte: G1
Busca das empresas por crédito cai 5,2% em 2012, diz Serasa
23 jan, 2013 às 14:50
- Foi o primeiro recuo anual do indicador desde 2009.Demanda das micro e pequenas empresas recuou.A demanda de empresas por crédito recuou 5,2% em 2012, segundo informou nesta terça-feira (22) o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. De acordo com a pesquisa, foi o primeira recuo anual do indicador desde 2009, quando, em função dos impactos da crise financeira internacional, a demanda das empresas por crédito havia caído 4,4%.Neste ano, as micro e pequenas empresas, cuja demanda caiu 6,2%, puxaram a baixa do indicador. Na contração, as médias empresas expandiram a sua demanda por crédito em 11,6% e as grandes, 14,6%."É importante ressaltar que em momentos de maior instabilidade no cenário externo, as empresas de maior porte deixam de contar com algumas fontes mais baratas de financiamento (mercado de capitais, emissões diretas no exterior etc.) e aumentam a sua busca por crédito junto às fontes bancárias domésticas, deslocando a demanda por crédito das micro e pequenas empresas. Este movimento, que havia ocorrido em 2009, acabou também se verificando em 2012", disse a Serasa.Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o enfraquecimento do crescimento econômico doméstico e as adversidades do cenário internacional foram os principais responsáveis para que, em 2012, a demanda das empresas por crédito apresentasse o seu pior resultado de toda a série histórica.O setor de serviços registrou o menor recuo em termos de demanda de suas empresas por crédito no ano de 2012: queda de 3,5% em relação ao ano de 2011. O setor industrial, apesar de ter sido beneficiado com uma série de incentivos fiscais governamentais, apresentou queda de 5,3% em sua demanda por crédito no ano passado. O setor de comércio, recuando 6,7%, foi o que acusou a maior retração na busca por crédito em 2012. Fonte: G1
OIT prevê 202 milhões de desempregados no mundo em 2013
22 jan, 2013 às 15:48
- O Relatório Tendências Mundiais de Emprego 2013 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) traça um cenário pessimista acerca das perspectivas do mercado de trabalho no mundo. A crise na Europa e as dificuldades dos Estados Unidos em lidar com a questão fiscal estão no centro da explicação e têm reflexos diretos sobre a recuperação do emprego em todo o mundo, segundo a entidade. Neste ano, mais 5,1 milhões de pessoas devem se juntar ao contingente de desempregados em todo o mundo. Em 2012, houve um acréscimo de 4,2 milhões totalizando 197,2 milhões, um dos maiores aumentos desde 2000. Um quarto deste incremento ocorreu somente nas economias desenvolvidas. Nos próximos cinco anos, o contingente de desempregados deve chegar a 210 milhões.De acordo com o relatório, a economia global deve mostrar uma modesta recuperação no início de 2013, com a atividade passando de 3,2%, em 2012, para 3,6%. No entanto, esse movimento deve ser incapaz de reverter o quadro de incerteza e o desemprego global deve permanecer elevado e até aumentar no curto prazo.A taxa de desemprego global deve passar de 5,9% para 6% e tende a permanecer nesse patamar até 2017, segundo as projeções da OIT. O mercado de trabalho tende a reagir com atraso à retomada da atividade. A América Latina tem taxa acima da média global, e deve passar de 6,6%, em 2012, para 6,7%, em 2013. Para as economias desenvolvidas e União Europeia a taxa deve ser ainda maior, de 8,6% neste ano, e de 8,7%, em 2013.Pelas projeções da entidade, a demanda agregada (consumo das famílias, consumo do governo, exportações liquidas e investimentos) brasileira deve ser de 3,5% neste ano, menos da metade da projetada para China e Índia (8,5%, em ambos os casos).Entre os jovens, que tradicionalmente apresentam desemprego maior, a taxa de desocupados foi de 12,6%, em 2012, ligeiramente superior ao ano anterior (12,4%). Foram 74 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos desempregadas no mundo. Cerca de 35% dos jovens desempregados nas economias avançadas ficaram sem emprego durante seis meses ou mais.O relatório sugere que os responsáveis pela formulação de políticas empreendam uma ação coordenada para apoiar a demanda agregada, especialmente através de investimentos públicos em infraestrutura, além de promover programas de formação e recapacitação. Segundo relatório, o aumento da incerteza, sobretudo em países desenvolvidos, enfraqueceu o crescimento global pesando tanto sobre o consumo quanto sobre o investimento. No Brasil, a contribuição do investimento para o PIB global ficou negativo em 0,8 ponto percentual, ante 1 ponto percentual em 2011. Fonte: O Globo
Mercado prevê mais inflação e menos crescimento em 2013
21 jan, 2013 às 16:15
- Previsão do mercado para o IPCA deste ano passou de 5,53% para 5,65%.Para o PIB de 2013, estimativa dos analistas recuou de 3,20% para 3,19%.Os economistas do mercado financeiro subiram, na semana passada, sua previsão para a inflação deste ano, ao mesmo tempo em que baixaram sua estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2013, segundo o relatório de mercado, também conhecido como Focus, que é fruto de pesquisa do Banco Central com mais de 100 instituições financeiras. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (21).A expectativa dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013 subiu de 5,53% para 5,65%. Foi a terceira elevação consecutiva deste indicador. Para 2014, a estimativa do mercado para a inflação permaneceu inalterada em 5,50%.Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.JurosApós a manutenção dos juros na semana passada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em 7,25% ao ano, o mercado financeiro segue acreditando que a taxa permanecerá neste patamar, pelo menos, até o fim de 2013. Para o fechamento de 2014, a previsão do mercado para a taxa básica de juros foi mantida inalterada em 8,25% ao ano.Produto Interno BrutoPara 2013, a previsão de crescimento do PIB dos analistas dos bancos recuou de 3,20% para 3,19%. Foi a terceira semana seguida que este indicador tem queda. Com isso, o mercado dá sinais, novamente, de que não acredita na estimativa do Ministério da Fazenda, de que o PIB vá crescer mais de 4% em 2013. Para o próximo ano, a previsão dos analistas do mercado financeiro para o crescimento econômico permaneceu estável em 3,60%.Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeirosNesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 subiu de R$ 2,07 para R$ 2,08 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar avançou de R$ 2,05 para R$ 2,09.A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 permaneceu inalterada US$ 15,43 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial ficou inalterada em US$ 15 bilhões na última semana.Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.Fonte: G1
Alívio na folha para todos
18 jan, 2013 às 11:34
- Num esforço para recuperar a economia, o governo vai estender a todos os setores, ainda este ano, a desoneração da folha de pagamento das empresas. Segundo interlocutores da presidente Dilma Rousseff, ela considera que os segmentos que já receberam esse incentivo têm apresentado bons resultados e que está na hora de usar todas as armas para evitar que o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país) de 2013 não repita o fraco desempenho de 2012, quando o crescimento ficou, na melhor das hipóteses, em 1%. Para este ano, a previsão oficial está em 4%.A desoneração prevê a retirada da alíquota de 20% de contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamentos e a cobrança de uma alíquota entre 1% e 2% sobre o faturamento das empresas. Na avaliação da presidente, a medida reduziu custos dos empresários com mão de obra e favoreceu a formalização no mercado de trabalho. Além disso, o Planalto avalia que a política de fazer desoneração beneficiando setores de forma pontual - algo que era criticado por parte dos economistas - se esgotou.A equipe econômica começou a reduzir os encargos sobre a folha das empresas em 2011 de forma tímida, beneficiando apenas três setores: calçados, software e móveis. O benefício foi ampliado gradativamente em 2012 e abrange hoje 42 setores, incluindo mais recentemente o comércio varejista. Nos moldes em que está, a desoneração provoca uma perda de arrecadação para a União que é bancada pelo Tesouro Nacional. Somente este ano, o impacto será de R$ 15 bilhões.O tamanho da renúncia fiscal provocada pela medida foi o que tornou o governo cauteloso na hora de ampliá-la. Mas começou a pesar na balança a opinião de parte dos técnicos da equipe econômica que defendem uma flexibilização da política fiscal em troca da concessão de benefícios que trarão retorno para a economia.Em outra frente, a presidente decidiu procurar os representantes de setores que já foram beneficiados pela desoneração da folha e pedir que eles deem uma contrapartida por meio do aumento da contratação de funcionários e da ampliação de investimentos. Somente na semana passada, ela se reuniu com o presidente do Conselho de Administração da Cosan, Rubens Ometto; o presidente da Vale, Murilo Ferreira; e o diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht.Quando anunciou a desoneração da folha de diversos setores da indústria, de serviços e do comércio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou que o governo também esperava como retorno a manutenção de empregos, aumento da produção e das exportações. Outro auxílio esperado pelo governo é no controle da inflação. Isso porque as empresas que conseguiram reduzir custos com a desoneração da folha teriam condições de fazer reajustes menores em seus produtos e serviços este ano.Para Dilma, repercussão social supera riscos econômicosOs técnicos do governo explicam que todos os setores intensivos em mão de obra (e que por isso eram os mais prejudicados pela cobrança de 20% sobre a folha) já foram beneficiados pela desoneração. Entre eles, estão o segmento automotivo e a construção civil. No entanto, ainda há setores que demandam o benefício, como é o caso do segmento de bares e restaurantes, além de alguns fabricantes de equipamentos e componentes e os fornecedores de mão de obra terceirizada. Há também quem tenha ficado de fora do benefício em função do tamanho das alíquotas que passaram a incidir sobre o faturamento.- Existem alguns setores que pediriam para entrar na desoneração se a alíquota de 1% ou 2% baixasse - explicou um técnico.Apesar da preocupação de certas áreas do governo com o impacto da medida nos cofres da Previdência, Dilma avalia que a repercussão social supera em muito os riscos econômicos. Especialmente porque, ao estimular a geração e manutenção de empregos no país, o Brasil se fortalece contra a crise internacional. Em seus discursos, ela faz questão de repetir que o país vem fortalecendo os direitos e promovendo o pleno emprego, ao contrário do que têm feito países europeus.A presidente bateu o martelo sobre a universalização da desoneração da folha de pagamento durante o processo de negociação da medida provisória (MP) que favoreceu os mais de 40 setores em 2012. Durante o processo de negociação da MP, a área econômica se mostrou flexível para estender o benefício para todas as empresas. Além disso, a presidente quer que a equipe econômica anuncie o mais rapidamente possível sua proposta para simplificar a cobrança de PIS/Cofins no país. Fonte: O Globo




