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Câmara aprova uso do saldo do FGTS para crédito consignado

Pela MP, trabalhador pode dar até 10% do saldo do FGTS como garantia.

13 jul, 2016 às 07:36

  • A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) medida provisória que permite que o trabalhador do setor privado ofereça até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em um empréstimo consignado – com desconto na folha de pagamento. O texto agora segue para votação no Senado.

    Pela MP, o empregado também poderá dar como garantia nas operações até 100% do valor da multa paga pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa. A finalidade da medida é facilitar o acesso ao crédito consignado pelo trabalhador privado.

    Essa modalidade de empréstimo, com desconto na folha de pagamento, é mais facilmente concedida, e a juros mais módicos, a funcionários públicos, por terem estabilidade no emprego. Na ocasião em que foi editada a MP, em março, o Ministério da Fazenda, então comandado por Nelson Barbosa, ministro de Dilma Rousseff, estimou a possibilidade de a MP viabilizar reduções nas taxas de juros cobradas de trabalhadores privados na tomada dos financiamentos.

    “A medida reduz o risco de inadimplência associado à alta rotatividade de forma significativa, melhora o perfil de risco das operações de crédito e permite a ampliação dos empréstimos, em linha com o que ocorreu nos outros segmentos. Ademais, possibilita a convergência, no médio prazo, das taxas médias de juros às praticadas para trabalhadores do setor público e para aposentados e pensionistas do INSS”, disse o ministério, em nota, quando aMP foi publicada no “Diário Oficial da União”.

    De acordo com a MP, caberá ao agente operador do FGTS, ou seja, a Caixa Econômica Federal, definir os "procedimentos operacionais" para que as novas regras sejam aplicadas.

    "O Conselho Curador do FGTS poderá definir o número máximo de parcelas e a taxa máxima mensal de juros a ser cobrada pelas instituições consignatárias nas operações de crédito consignado de que trata este artigo", diz a proposta.

    Fonte: G1

  • Em junho, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.940,24. O valor é 4,48 vezes o salário em vigor, de R$ 880. A estimativa é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

    O departamento divulga mensalmente uma estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. 

    Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. Em junho, o maior valor foi registrado em São Paulo (R$ 469,02).

    A diferença entre o salário mínimo real e o necessário subiu de maio para junho. No mês anterior, o ideal era que ele fosse de R$ 3.777,93 (4,29 vezes o salário mínimo).

    FONTE: UOL

Impostômetro demora mais para atingir R$ 1 tri; é a 1ª vez que isso ocorre

BRASILEIRO TRABALHA 4,5 MESES SÓ PARA PAGAR IMPOSTOS

05 jul, 2016 às 18:51

  • O total de impostos pagos pelos brasileiros somente neste ano atingiu R$ 1 trilhão no começo da tarde desta terça-feira (5). Os dados são do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), sistema que estima quanto de tributo foi pago aos governos federal, estaduais e municipais.

    No ano passado, essa marca de R$ 1 trilhão havia sido atingida em 29 de junho, ou seja, neste ano demorou seis dias a mais. É a primeira vez que esse "atraso" acontece desde que a medição começou a ser feita, em 2005.

    Segundo a associação comercial, a culpa é da crise econômica, que reduziu a arrecadação do governo.

    Impostômetro

    O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP, no centro de São Paulo.

    Os dados também podem ser acessados pela internet, pelo site: https://impostometro.com.br/

    O sistema informa, ainda, o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste

    Fonte: UOL

Feliz São João Brumado!

22 jun, 2016 às 19:09

Certificado Digital aqui em Brumado!

21 jun, 2016 às 10:25

  • Se o consumidor faz um financiamento para compra de qualquer bem (imóvel ou carro, por exemplo) e, no meio do caminho, percebe que não vai mais conseguir pagar as prestações, pode transferir a dívida para outra pessoa.

    "O primeiro passo é procurar o banco, ou seja, o credor", orienta o advogado Alexandre Berthe Pinto, especializado em direito bancário. "O banco faz uma avaliação do novo devedor para ver se ele tem condições de arcar com aquela dívida", diz.

    Se o credor considerar que o novo devedor não vai conseguir assumir a dívida, ele pode se recusar a aceitar a troca.

    Passo a passo para trocar o financiamento

    • Comunicar ao credor a intenção de repassar a dívida

      O credor precisa concordar com a troca do devedor. Para isso, ele vai fazer uma avaliação completa das condições do novo devedor assumir a dívida
    • Credor vai avaliar o novo devedor

      A análise pode variar de banco para banco, mas normalmente abrange os dados cadastrais e as garantias do novo devedor
    • Troca envolve pagamento de tarifas e respeito a regras

      Geralmente, a troca envolve pagamento de tarifas e respeito a algumas regras, tais como manter o financiamento de pessoa física para pessoa física ou manter as condições anteriores do financiamento
    • Credor não é obrigado a aceitar

      O credor não é obrigado a aceitar a troca de devedor. Nesse caso, a saída pode ser tentar um refinanciamento no mesmo banco ou tentar a portabilidade de dívida para outro banco com melhores taxas e prazos
    • Cuidado com contrato de gaveta

      O advogado Alexandre Berthe Pinto diz que contrato de gaveta, aquele que é feito sem conhecimento do credor, é um risco eterno para as partes. O novo devedor não tem seu nome ligado ao bem e a pessoa que vendeu também se mantém ligada ao bem do qual se desfez.

    Credor avalia condições de o novo devedor arcar com o financiamento

    No caso de financiamento de carros, segundo a assessoria de imprensa da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), os critérios para mudar a dívida variam em cada banco.

    Alguns exemplos: em seu site, o banco Santander informa que é possível ao cliente transferir o contrato de financiamento para outra pessoa desde que, além da análise de crédito, sejam atendidas algumas condições, tais como o contrato estar em dia e sem despesas de cobrança e a aceitação das mesmas especificações do contrato, como valores, prazo e vencimento.

    O Itaú informa, em sua página, que é possível ao devedor vender o veículo e transferir o seu contrato de financiamento para o comprador do carro, desde que, entre outros critérios, o contrato tenha no mínimo três parcelas pagas e a transferência se mantenha de pessoa física para pessoa física ou de empresa para empresa.

    O Bradesco segue linha parecida. Em seu site, informa que a transferência estará sujeita à análise de crédito desde que o contrato esteja em dia; o novo titular seja correntista do banco e a transferência se mantenha de pessoa física para pessoa física ou de empresa para empresa.

    Troca em dívida de imóvel exige nova compra e venda

    Em uma dívida imobiliária, não há exatamente uma troca de financiamento, mas uma nova operação de compra e venda, na qual o banco irá avaliar as condições do novo candidato da mesma forma que avaliou o atual titular do financiamento.

    A Caixa Econômica Federal informa que a transferência de dívidas só é possível entre participantes do mesmo contrato (por exemplo, marido e mulher que compuseram a dívida no início do financiamento e agora desejam romper esse laço). Os demais casos são viabilizados por meio de operação de compra e venda do imóvel.

    Dessa forma, o mutuário poderá vender o imóvel e, ao realizar a transação, o financiamento adquirido anteriormente é quitado e o novo mutuário assume a dívida. Isso porém, se o banco avaliar que o novo devedor tem condições para obter esse crédito.

    O Santander também informa que, para realizar a transferência da dívida, o cliente precisa vender o imóvel para uma pessoa com crédito aprovado no banco em valor equivalente ao saldo devedor em aberto.

    "Trata-se de um novo contrato de financiamento em nome do comprador e as condições obedecem às regras vigentes à época da nova contratação", informa a assessoria do banco.

    Cuidado com contrato de gaveta

    Para evitar custos adicionais, algumas pessoas optam pelo chamado "contrato de gaveta", um contrato informal por meio do qual o antigo devedor passa o financiamento a outra pessoa, sem que essa operação seja do conhecimento do banco.

    A Caixa informa que não reconhece o contrato de gaveta. "Para o banco, continua valendo o contrato assinado com o primeiro proponente. Não existe reconhecimento pelo banco do contrato de gaveta assinado entre as partes", informa o banco por meio de sua assessoria de imprensa.

    O advogado Berthe Pinto diz que não é recomendável fazer um contrato de gaveta. "A pessoa que faz isso corre um risco eterno." Ele diz que quem opta por vender o bem dessa forma normalmente já está em dificuldade financeira.

    Com isso, pode acontecer de o antigo proprietário estar envolvido com dívidas e assim ter os bens em seu nome utilizados para pagamento das mesmas. Nesse caso, o comprador corre o risco de perder o imóvel ou o carro.

    Outro problema comum, segundo o advogado, são as disputas por herança. Como o bem estará no nome de outra pessoa, o comprador terá muito trabalho para provar que tem direito a algo. "Às vezes, para economizar um pouco de dinheiro a pessoa assume o risco de um grande prejuízo."

    Se o banco não aceitar a mudança de devedor, é possível procurar outro interessado que seja aprovado. Também dá para tentar manter o financiamento em seu nome, renegociando com o próprio banco melhores condições para pagamento ou procurar em outros bancos taxas e prazos mais adequados às suas possibilidades e fazer uma portabilidade da dívida.

    Fonte: UOL

     

  • O prazo para trabalhadores sacarem os R$ 880 de abono do PIS/Pasep de 2015 termina daqui a quinze dias, em 30 de junho, mas cerca de 2 milhões de pessoas ainda não pegaram o dinheiro a que têm direito, segundo o Ministério do Trabalho.

    O abono do PIS/Pasep é um benefício pago a trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos por mês em 2014. O valor a receber é de um salário mínimo.

    Para ter o direito, é preciso estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado por pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o patrão tem que ter informado os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.

    Segundo o Ministério do Trabalho, 23,6 milhões de trabalhadores têm direito a receber o abono e 21,5 milhões já sacaram seu dinheiro. 

    Os Estados com o maior número de pessoas que não fizeram o saque são: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, de acordo com o Ministério.

    O valor não sacado soma R$ 1,7 bilhão por enquanto. Os valores que não são sacados até o final do prazo voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

    O PIS (Programa de Integração Social) é para trabalhadores de empresas privadas e deve ser sacado na Caixa, enquanto o Pasep (Patrimônio do Servidor Público) é para servidores públicos, e deve ser sacado no Banco do Brasil.

    Como sacar o PIS/Pasep

    • Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos caixas eletrônicos da Caixa ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o trabalhador pode receber o abono em qualquer agência da Caixa, apresentando um documento de identificação. 
    • Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar um documento de identificação.
    • As informações sobre o direito ao saque também podem ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho – 158; pelo 0800-7260207, da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil. 

Como equilibrar sua vida financeira com eficiência

Educação Financeira

30 mai, 2016 às 10:42

  • Quantas vezes você já tentou organizar o orçamento, começou a anotar todos os gastos, mas acabou se atrapalhando e desistiu? Equilibrar a vida financeira com eficiência é fundamental, mas exige um método objetivo e fácil de colocar em prática. Ter as finanças em ordem é ainda mais importante no difícil cenário econômico que o País enfrenta, de inflação alta edesemprego crescente.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego atingiu 10,9% no primeiro trimestre, e o índice de inflação oficial do País, o IPCA, voltou a acelerar em abril, subindo para 0,61%, em comparação a 0,43% em março. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, o IPCA deve alcançar 7,04% em 2016.

    Uma das formas de manter o orçamento em ordem é aplicando a regra dos 50/30/20, que sugere a separação dos gastos em três categorias. O método é simples e prático. Você deve destinar 50% do seu salário líquido para despesas essenciais, que são aquelas que mantêm o seu padrão de vida e estão relacionadas à alimentação, transporte, moradia etc. Cerca de 30% do salário você pode usar em gastos com supérfluos, como lazer, compras, presentes e viagens. Os 20% restantes você deve poupar, seja para criar uma reserva para emergências, afinal, ninguém está livre de imprevistos, ou para garantir um bom futuro.

    Para isso, é importante conhecer diferentes tipos de investimento e escolher um que esteja de acordo com o seu perfil e os seus objetivos. Se você estiver endividada, o ideal é usar esses 20% para quitar as dívidas. Quando estiver no azul, você começa a guardar dinheiro todo mês e investir.

    Um dos pontos positivos do método 50/30/20 é que ele permite flexibilidade. Com organização, você não precisa se privar do prazer proporcionado por itens supérfluos e consegue se preparar com tranquilidade para ter boas condições financeiras no futuro.

    Se você quer aprender mais sobre este método, o ideal é fazer o curso “Vida Financeira Equilibrada”, com a Carolina Ruhman Sandler, fundadora do site Finanças Femininas e coautora do livro “Finanças femininas – Como organizar suas contas, aprender a investir e realizar seus sonhos” (Saraiva, 2015). Além do método 50/30/20, o curso ensina como cortar gastos sem sofrer e explica como ter metas ajuda a adquirir mais disciplina quando o assunto é finanças. A partir daí, é só colocar a mão na massa. Seu bolso agradece!

    Fonte: Finanças Femininas 

  • A internet e as redes sociais são as principais ferramentas dos jovens empreendedores brasileiros para se informarem sobre o mundo dos negócios e se relacionarem com seu público-alvo. Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), para mais da metade dos jovens empreendedores entrevistados (51,9%), o WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas, é o principal canal de comunicação com os clientes. Em seguida, aparecem os perfis em redes sociais como Facebook e Instagram (41,2%) e os anúncios pagos no Facebook (26,9%), deixando para trás ferramentas tradicionais como campanhas publicitárias (4,6%) e e-mail marketing (8,5%). O levantamento feito em todo o Brasil mapeou o processo de abertura da empresa, as competências dos jovens empreendedores na condução do negócio e também as práticas de vendas e relacionamento com os clientes.

    “Entre os jovens empreendedores, com idade entre 18 e 34 anos, espera-se que haja menos dificuldade e resistência para fazer uso de tecnologias. A internet já é inerente ao dia a dia e usar essa ferramenta para dar início, alavancar e potencializar seus negócios é normal e positivo”, afirma Pablo Guterres, presidente da CDL-Jovem, entidade ligada à CNDL que fomenta o desenvolvimento de jovens empresários. “Porém, os aplicativos não podem e não devem ser o único meio pelo qual os empresários se relacionam com seu público-alvo – sejam eles clientes ou outros empresários.”

    A pesquisa mostra que apenas 37,8% dos entrevistados declararam que investem muito no relacionamento com os clientes. “Devido à inexperiência de mercado e um baixo capital de giro, muitos jovens empreendedores acabam utilizando ferramentas online e aplicativos por serem opções fáceis, baratas e efetivas. Outros canais tradicionais de comunicação com o cliente são importantes, mas podem exigir profissionais especializados, orçamento   maior e mais tempo dedicado às plataformas – fatores dificilmente encontrados em novas empresas”, explica Guterres.

    A presença na internet tem como principal benefício para seis em cada dez jovens empresários a intensificação na comunicação com o público-alvo (61,7%), seguido pela expansão da base de atuação e fazer novos clientes (43,2%). Para 41,9%, os sites e os portais são os principais canais de informação de assuntos relacionados à empresa dos entrevistados e o mercado em geral. As redes sociais foram mencionadas por 31,5%. Já o relacionamento com o mercado é feito por meio do contato com pessoas que atuam no mesmo setor (53,3%), seguido por participação em feiras e exposições (25,7%).
    Capital médio para abertura da empresa foi de quase R$ 8.000,00

    Para fugir da opção mais comum de trabalhar como empregados, os jovens empreendedores decidem partir em busca de melhores condições de vida e colocar suas ideias em prática. Para tal, desafiam até mesmo a própria inexperiência devida ao fato de terem pouca idade na média: a pesquisa mostra que 64,8% dos empreendedores jovens são novatos no segmento que investiram.

    A principal motivação para que os entrevistados abrissem o próprio negócio é a independência financeira (24,3%), seguida pela melhoria na qualidade de vida (14,5%) e uma alternativa ao desemprego (11,2%).

    A abertura da empresa, entre aqueles que não herdaram o negócio montado, foi feita utilizando principalmente o capital próprio e em média foram investidos quase R$ 8.000,00. As principais dificuldades vivenciadas na abertura da empresa foram a falta de dinheiro (38,2%), conseguir os primeiros clientes (35,0%) e a falta de experiência como gestor (28,1%).

    Neste processo, 83,0% desses empresários fizeram o planejamento de preço e vendas, 80,8% elaboraram um plano de negócios, 67,7% contrataram empregados antes de abrir a empresa, 76,3% organizaram as instalações e os equipamentos e 75,7% fizeram estudos sobre o mercado. As definições do formato de gestão da nova empresa e o plano de marketing foram feitos por, respectivamente, 63,9% e 62,1%. Quase três em cada dez, no entanto, deixaram de fazer a constituição legal da empresa (29,9%). “As habilidades e competências do gestor em cada uma dessas atividades fazem a diferença, aumentando as chances de sucesso e evitando problemas financeiros mais graves”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

    A maior parte dos jovens empreendedores que adotaram as medidas relatadas para a abertura da empresa tomou essa atitude sozinha, sem recorrer à ajuda de familiares, amigos, ou profissionais. “O planejamento também é algo fundamental e os empresários iniciantes não precisam fazer sozinhos”, afirma Kawauti. “Muitas iniciativas de empresas como o Sebrae são capazes de beneficiar quem está começando um novo negócio, ajudando em aspectos como a criação de um plano de negócios com objetivos reais e adequados a cada mercado, a organização de um orçamento com equilíbrio financeiro e fluxo de caixa, e a adoção das melhores estratégias de marketing, por exemplo”, conclui.

    FONTE: CNDL

     

  • Um hábito bastante comum dos brasileiros é o de parcelar suas compras, mesmo que elas não possuam um valor alto. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL): mais de um terço dos consumidores (34,7%) que pretendem realizar compras parceladas no próximo mês, afirmaram que pagarão no maior número de prestações, independentemente do valor. Outros 37,1% também têm a intenção de comprar a prazo, mas com o menor número possível de parcelas.

    Para os especialistas do SPC Brasil, o parcelamento pode ser uma importante ferramenta para o uso do crédito, mas apenas se realizado de maneira organizada e responsável. “Não é o que acontece em muitos casos. O brasileiro está acostumado a pagar suas compras em várias prestações mesmo com valores que não compensam o parcelamento. Isso compromete parte da renda e, se feito de maneira descontrolada, pode até gerar um superendividamento e inadimplência”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

    A pesquisa mostra que, no mês anterior ao levantamento, os entrevistados que tinham prestações a pagar, quitaram em média três parcelas e ainda têm pela frente quase seis meses para terminar de pagar os compromissos já assumidos. Quatro em cada dez consumidores não sabem ou não quiseram responder o número de prestações a pagar e três em cada dez não souberam dizer o número de parcelas pagas no último mês.

    Para a economista, o desconhecimento sobre as contas é um dos culpados pelo endividamento dos brasileiros. “Cada compra, seja parcelada ou à vista, deve ser anotada e ter o seu valor analisado em conjunto com as receitas, ou seja, o consumidor deve saber se vai ter dinheiro para conseguir quitar o pagamento de suas compras”, afirma. 34,1% dos entrevistados afirmam que não sabem a diferença entre os valores dos produtos parcelados e à vista. “Esse desconhecimento prejudica uma tomada de decisão do consumidor, já que muitas vezes ele acaba pagando juros, o que encarece o produto ou serviço de maneira desnecessária.”
    A pesquisa mostrou que o cartão de crédito é a modalidade de crédito preferida por 72,2% dos entrevistados que pretendem comprar algum produto ou serviço parcelado no próximo mês. Em relação aos itens que os consumidores pretendem comprar parcelado em 2016, as roupas aparecem em primeiro lugar para 23,8% dos entrevistados, seguidas pelos calçados (21,4%) e pela opção de não comprar nada dessa maneira (19,7%).

    Já a principal forma de pagamento das despesas e compras no geral continua sendo o pagamento à vista, para 67,7% dos entrevistados: 42,6% escolhem dinheiro, seguido pelo cartão de débito (25,1%). Com 32,3% dos pagamentos a prazo temos principalmente o cartão de crédito, seja em uma ou em mais parcelas (28,6%). Entre os consumidores, 44,2% optam pelo pagamento à vista caso a diferença do valor a prazo seja muito significativa.

    Fonte: CNDL

     

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