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  • Ao que tudo indica, junho deve ser um mês similar a janeiro, no qual muitos assuntos que estavam sem resposta por meses tiveram sua definição. A questão da taxa de juros americana, a incerteza na Grécia e a sequência do ajuste fiscal brasileiro devem ter um quadro bem mais claro ao final deste mês. Após grande dificuldade, e com modificações indesejadas, o governo conseguiu aprovar no Congresso Nacional as medidas de austeridade fiscal. Ao menos a agenda fiscal teve início. Certa tensão gerou, inclusive, suspeita de resignação por parte de Joaquim Levy, mas o resfriado só mostrou a força do ministro da Fazenda comandando o reajuste da economia brasileira de volta aos trilhos. Com o resultado do produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre retraindo 0,2%, os indicadores de confiança continuam se deteriorando, algo já esperado. O segundo trimestre do ano deve ser o que registrará a maior parte da recessão que o País sofrerá em 2015. Os indicadores de março e abril assustaram com quedas bruscas, e os de junho devem seguir a tendência.O grande temor que começa a crescer diz respeito ao PIB de 2016, com o governo ajustando sua estimativa para crescimento de 1% para o ano que vem. Uma demora maior nos ajustes de 2015 pode prejudicar ainda mais o baixo crescimento esperado.Nos Estados Unidos, a indefinição da elevação ou não da taxa de juros persiste. Os membros do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) continuam com discursos sem nenhum viés, demonstrando tanto preocupação com a economia do país apresentar sinais de que ainda não está totalmente recuperada quanto a necessidade de normalizar as condições o quanto antes.O mercado parece apostar em uma alta de juros no segundo semestre. Com a elevação, certamente ocorrerá turbulência, com uma onda de incertezas sobre a realocação de ativos no mercado internacional. No entanto, a depreciação do real gerará benefícios no longo prazo para a economia brasileira. A balança comercial deverá ser favorecida com um impulso nas exportações e uma queda nas importações, fazendo com que o saldo retorne ao campo positivo.Fonte: A Notícia
  • O banco HSBC anunciou nesta terça-feira (9) um novo plano estratégico que inclui uma reestruturação de 10% de seu elenco no mundo todo, uma revisão de sua futura sede, o abandono de mercados como Brasil e Turquia e sua ampliação de negócio no continente asiático. O novo plano empresarial procura reduzir custos em US$ 5 bilhões e conseguir um retorno sobre o patrimônio líquido de mais de 10% para 2017.Com isso, o HSBC cortará quase 50 mil postos de trabalho e reduzirá seu banco de investimentos, diminuindo os ativos do maior banco europeu em um quarto em uma medida para simplificar e melhorar sua lenta performance. O banco disse nesta terça-feira que cerca de metade dos cortes de postos de trabalho virão das vendas dos negócios no Brasil e na Turquia.Segundo o executivo-chefe do grupo financeiro, Stuart Gulliver, a pequena abertura do Brasil ao comércio internacional e a falta de escala no mercado brasileiro explicam a decisão do HSBC de deixar o Brasil. No México, ao contrário, o banco continuará de portas abertas. Para explicar a manutenção da outra filial latino-americana, o executivo argumentou que o "quadro é diferente no México, onde a economia é aberta e há 11 reformas em curso".Fonte: R7 
  • Enquanto os gastos dos brasileiros evoluíram a uma média de 11% entre 2009 e 2014, esse aumento deve ser mais modesto nos próximos anos, aponta o relatório Estilos de Vida dos Brasileiros: Hábitos Online, antecipado ao G1 pela Mintel.
    Durante os próximos anos, até 2019, os gastos irão aumentar 37% – o que representa um crescimento anual mais modesto, de 7% ao ano, segundo a pesquisa. Em 2019, a previsão é de que o total de gastos chegue a R$ 4.509,7  bilhões.De acordo com o relatório, a economia mais lenta é a grande responsável pelo crescimento mais moderado. "A inflação, impulsionada pelo aumento dos custos de energia, o real mais fraco, a escassez de água, crédito mais difícil e o aumento de impostos anunciado recentemente, afetam a renda dos consumidores", diz a Mintel.A previsão de aumento no índice de desemprego nos próximos cinco anos também deve forçar os consumidores a serem ainda mais cuidadosos com seus gastos. Essa situação irá afetar também o crescimento de todos os setores, com a maioria deles deparando-se com um futuro menos favorável nos próximos anos.Beleza e itens do lar no topo do consumoOs setores de produtos de beleza e itens para casa serão os mais beneficiados com o crescimento do consumo até 2019, com evolução de 63% e 56%, respectivamente, mostra a pesquisa.Mesmo assim, nesse período, o setor de beleza e cuidados pessoais terá um crescimento mais moderado ante o período de 2009 a 2014, segundo a Mintel, principalmente devido às novas medidas fiscais que incluem o aumento dos preços dos cosméticos importados.Ainda assim, este setor irá crescer mais do que todos os outros.A média anual de crescimento prevista entre 2015 e 2019 é de 10,2%, atingindo R$107,3 bilhões em 2019. Já a média anual de crescimento entre 2010 e 2014 foi de 13%.Já o mercado de itens para casa recebeu um estímulo nas vendas, no final de 2014, com o aumento do tempo médio para o pagamento de empréstimos. "Mesmo com juros ainda altos, o número de parcelas de pagamento de itens como eletrodomésticos e móveis aumentou, tornando o pagamento mais vantajoso para os consumidores", diz a Mintel.No entanto, conclui o relatório, as novas medidas fiscais anunciadas em janeiro – que incluem o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre novos empréstimos, limitando o acesso a empréstimos para muitos consumidores.A pesquisa apinta também que, com a retirada gradual do IPI reduzido (benefício que estimulava as compras no setor desde 2012), as compras de eletrodomésticos também serão impactadas. "Apesar dessas medidas fiscais, o mercado de itens para casa deverá ter um crescimento médio anual de 9% até 2019", diz o relatório.Fonte: G1
  • As perdas da caderneta de poupança já somam R$ 32,28 bilhões em 2015, informou nesta sexta-feira (5) o Banco Central. Apenas em maio, houve saída líquida de recursos (retiradas menos depósitos) de R$ 3,2 bilhões, o pior resultado para o mês dentro da sére histórica do BC, que começa em 1995.
    Foi o quinto mês seguido em que as retiradas superaram os depósitos no país. Entretanto, a perda de maio foi a menor do ano: em abril, foi de R$ 5,85 bilhões e, em março, de R$ 11,43 bilhões – este o maior saque de recursos da poupança para todos os meses, considerando a série histórica do BC.Em maio, de acordo com o Banco Central, foram depositados R$ 153,23 bilhões nas cadernetas de poupança. Entretanto, as retiradas foram superiores: R$ 156,43 bilhões. Por isso a perda de R$ 3,2 bilhões no mês passado.No total, o volume de recursos aplicados na poupança ao final de maio era de R$ 648,77 bilhões, um pouco acima do registrado um mês antes (R$ 648,30 bilhões). No fim do ano passado, porém, o estoque de recursos era de R$ 662,7 bilhões.Cenário econômicoA evasão de valores da mais tradicional modalidade de investimentos do país acontece em um momento econômico difícil: de alta da inflação, dos juros, dos impostos e, também, do endividamento das famílias.Na quarta (3), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu subir os juros básicos da economia de 13,25% para 13,75% ao ano, um novo aumento de 0,50 ponto percentual. Foi a sexta elevação consecutiva da taxa Selic, que atingiu o maior patamar desde agosto de 2006, ou seja, em quase nove anos – quando estava em 14,25% ao ano.A poupança tem perdido atratividade frente a outros investimentos. Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5%, está limitado em 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR).Especialistas avaliam que, independentemente do rendimento, a caderneta de poupança ainda pode ser uma boa opção de investimento em alguns casos. Pode ser uma boa alternativa, por exemplo, para pequenos poupadores (com pouco dinheiro guardado), para pessoas que buscam aplicações de curto prazo (poucos meses) ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências – uma vez que não há incidência do Imposto de Renda.Nos fundos de investimento, ou até mesmo no Tesouro Direto (programa do governo de compra de títulos públicos pela internet) há cobrança do imposto de renda e, na maior parte dos casos, de taxa de administração. Nos fundos de investimento e no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate.Fonte: G1
  • O HSBC informou nesta quinta-feira (4) que vai pagar 40 milhões de francos suíços (US$ 43 milhões), em acordo com o Ministério Público da Suíça para encerrar uma investigação sobre lavagem de dinheiro e sonegação de impostos na filial do banco no país europeu. O procurador-geral Olivier Jornot disse ter colocado fim ao procedimento iniciado em fevereiro para investigar as práticas do banco. O escândalo de fraude fiscal e lavagem de dinheiro ficou conhecido como "SwissLeaks".O banco disse em comunicado que o pagamento é para compensar as autoridades por falhas organizacionais do passado e que nenhuma acusação penal será apresentada. No comunicado, o HSBC informou ainda que melhorou as práticas para evitar que clientes usem o banco "para sonegar impostos ou lavar dinheiro", e reduziu drasticamente o número de contas, de 30.000 para 10.000.Fonte: G1
  • O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passou a divulgar, por meio do site BNDES Transparente, o valor da taxa de juros cobrada nas operações de crédito para exportações de serviços a outras nações, como Cuba, Angola, Argentina e República Dominicana, entre outros.Até então, o banco divulgava somente o valor dos contratos, nome do beneficiário, localização geográfica e descrição do projeto. Em audiência pública no Congresso Nacional, em abril deste ano, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi criticado por parlamentares de oposição por não divulgar estas informações. Ele informou, naquele momento, que o governo avaliava a possibilidade de abrir mais informações sobre estes contratos externos.Ministro do Desenvolvimento"Como ministro, considerando a contribuição que podemos oferecer para ampliar esse processo, desclassificamos [como secretos] documentos que traduziam interpretação mais restritiva para informações que estão registradas, particularmente sobre operações de Cuba e Angola. Quero registrar nossa satisfação, porque isso se alinha com posição do BNDES de poder avançar em direção a maior transparência possível", declarou o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto.Fonte: G1
  • O texto que regulamenta a emenda constitucional que amplia os direitos das empregadas domésticas, conhecida como “PEC das Domésticas”, foi publicado no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (2). O Texto foi sancionado pela presidente Dilma Roussef na segunda-feira (1) e entra em vigor mais de dois anos depois da promulgação da proposta de Emenda à Constituição.A lei traz sete novos benefícios para os trabalhadores, além dos que entraram em vigor em 2013. A regulamentação teve dois vetos, um que nega aos vigilantes o sistema de contagem de horas dos domésticos e outro que proíbe a demissão por justa causa quando viola a intimidade do empregador doméstico ou de sua família.O governo tem agora 120 dias para regulamentar o chamado Simples Doméstico – um sistema que vai unificar os pagamentos, pelos empregadores, dos novos benefícios devidos aos domésticos, incluindo FGTS, seguro contra acidentes de trabalho, INSS e fundo para demissão sem justa causa, além do recolhimento do Imposto de Renda devido pelo trabalhador. A exigência desses pagamentos, de acordo com a nova lei, entra em vigor após esses quatro meses.Sete dos novos direitos da PEC (os mais polêmicos) foram regulamentados. São eles: adicional noturno; obrigatoriedade do recolhimento do FGTS por parte do empregador; seguro-desemprego; salário-família; auxílio-creche e pré-escola, seguro contra acidentes de trabalho e indenização em caso de despedida sem justa causaVeja o que foi sancionado e publicado no "Diário Oficial da União":1) Adicional noturnoO projeto define trabalho noturno como o realizado entre as 22h e as 5h. A hora do trabalho noturno deve ser computada como de 52,5 minutos – ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna. A remuneração do trabalho noturno deverá ter acréscimo de 20% sobre o valor da hora diurna.2) FGTSA inscrição do doméstico pelo empregador no FGTS ainda não é obrigatória, apesar de a lei prever o recolhimento de 8% do salário do empregado. Pelas regras publicadas no DOU, esse direito ainda depende da publicação de um regulamento sobre o assunto pelo Conselho Curador do FGTS e pela Caixa Econômica Federal, operadora do fundo.3) Indenização em caso de despedida sem justa causaO empregador deverá depositar, mensalmente, 3,2% do valor recolhido de FGTS em uma espécie de poupança que deverá ser usada para o pagamento da multa dos 40% de FGTS que hoje o trabalhador tem direito quando é demitido sem justa causa. Se o trabalhador for demitido por justa causa, ele não tem direito a receber os recursos da multa e a poupança fica para o empregador.4) Seguro-desempregoO seguro-desemprego poderá ser pago durante no máximo três meses, no valor de um salário mínimo, para o doméstico dispensado sem justa causa.5) Salário-famíliaO texto também dá direito a este benefício pago pela Previdência Social. O trabalhador avulso com renda de até R$ 725,02 ganha hoje R$ 37,18, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido. Quem ganha acima de R$ 1.089,72, tem direito a R$ 26,20 por filho.6) Auxílio-creche e pré-escolaO pagamento de auxílio-creche dependerá de convenção ou acordo coletivo entre sindicatos de patrões e empregadas. Atualmente, toda empresa que possua estabelecimentos com mais de 30 empregadas mulheres com idade superior a 16 anos deve pagar o auxílio. É um valor que a empresa repassa às funcionárias que são mães, de forma a não ser obrigada a manter uma creche.7) Seguro contra acidentes de trabalhoAs domésticas passarão a ser cobertas por seguro contra acidente de trabalho, conforme as regras da previdência. A contribuição é de 0,8%, paga pelo empregador.Mudança no pagamento de INSSAlém desses sete novos benefícios, foi mantido o pagamento por parte do empregador de 8% ao INSS. Já no caso da contribuição feita pelo próprio trabalhador, o pagamento ao INSS continua igual ao modelo atual, que é de 8% a 11%, de acordo com a faixa salarial.Fonte: G1
  • Casos de lavagem de dinheiro como a operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção e cartel na Petrobras, ajudam os bancos a evitar ocorrências futuras embora não eliminem a possibilidade de crimes acontecerem, na opinião do presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Murilo Portugal.Esse trabalho é, segundo ele, complexo, consome recursos e implica grandes desafios ao sistema financeiro pelos números envolvidos. Somente no ano passado, de acordo com a Febraban, foram feitas 18 bilhões de transações bancárias com movimentação financeira."O fato de existirem normas e sistemas e regras para prevenir e reprimir crimes, infelizmente, não elimina a possibilidade de eles acontecerem. Tenho certeza de que os bancos vão retirar lições importantes desses eventos (como a Lava Jato) e que isso vai nos ajudar a impedir que eles ocorram no futuro. Quando não se consegue evitar o erro e o crime, o mínimo que tem de se fazer é aprender com eles para que o futuro seja melhor que o presente", disse Portugal, durante congresso da Febraban sobre combate e prevenção à lavagem de dinheiro.De acordo com ele, uma das dificuldades do sistema financeiro de prevenir estes crimes e de financiamento ao terrorismo é que, normalmente, os agentes dos sistemas estão sempre um passo atrás do fraudador. Isso porque novas maneiras de realizar esse tipo de fraude são descobertas e colocadas em prática. "Só depois passam a ser conhecidas. É um pouco o que aconteceu nesse caso (Lava Jato)", afirmou Portugal.Apesar disso, conforme o presidente da Febraban, o setor bancário não vai retroceder no auxílio às autoridades governamentais para identificar quem busca o segmento para ocultar práticas ilícitas e criminosas por meio da lavagem de dinheiro. "A prevenção à lavagem de dinheiro é um dos pilares para a construção de um sistema financeiro sólido, saudável e eficiente. Os desafios com que temos de lidar nesta tarefa não são pequenos", destacou ele, em discurso no evento.Portugal lembrou, contudo, que a mensuração do risco global potencial de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo é individual de cada banco. Há, inclusive, questionamentos sobre a posição do banco quando identificado um caso suspeito, se corta ou não a relação com o cliente em questão.Para Antônio Gustavo Rodrigues, presidente do Conselho de Coaf (Controle de Atividades Financeiras), não convém perder o rastro do cliente e, por isso, seria melhor manter o relacionamento, ainda que seja um suspeito. Entretanto, ele entende a posição do banco de colocar em jogo sua imagem ao não suspender o relacionamento."Há demonstrações de que o sistema funciona, mas existem diversas partes que não funcionam. Há interpretações erradas, uma visão incompleta de análise de risco e os recursos são escassos. Percebemos situações de claro risco, em que não é feito um trabalho mais profundo. Os bancos precisam conhecer o seu cliente e tomar precauções", avaliou Rodrigues, acrescentando que alguns bancos não são tão avançados nessa tarefa.Apesar disso, o setor bancário é considerado o mais eficaz dentre os demais segmentos regulados no Brasil. O índice de utilização das comunicações de operações suspeitas, isto é, a relação entre o número de comunicações feitas pelos bancos e as que originaram investigações, é de 16% na área. De 2011 a 2014, o número de comunicações de operações atípicas ou suspeitas feitas pelos bancos aumentou 54,3%, passando de 37.237 para 57.455. Já as operações em espécie superiores a R$ 100 mil cresceram, no mesmo período, 32,6%, totalizando 967.056 casos atípicos ou suspeitos."Os bancos constituem o setor da economia que mais e melhor reporta operações financeiras atípicas e suspeitas ao Coaf. Mais da metade das 9,6 milhões de comunicações recebidas pelo Coaf entre 1998 e 2014 partiu dos bancos", destacou o presidente da Febraban.Segundo ele, não cabem aos bancos ações de investigação ou repressão, atividades que são de responsabilidade apenas dos órgãos do Estado. No entanto, o setor bancário tem trabalhado, de acordo com Portugal, em "estreita cooperação" com as autoridades.A missão do Banco Central, de acordo com Márcio Barreira de Ayrosa Moreira, Secretário-Executivo do órgão regulador, é levar luz a todo sistema uma vez que os casos de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo colocam em risco a credibilidade do sistema. "O desafio, considerando as manchetes atuais, é maior e o momento exige mais atenção. O Banco Central autoriza, regula e supervisiona mais de mil instituições de grandes bancos a pequenas cooperativas", observou ele, durante debate.O sistema terá, contudo, na sua visão, desafios maiores diante da bitcoin (moeda digital e que não é emitida por um governo) e ainda as transações eletrônicas. "Precisamos jogar luz no sistema todo e não trazer sombra por pressão de pequenas irregularidades", disse Moreira, acrescentando que é melhor que os clientes suspeitos tenham ligação com o sistema.Fonte: R7
  • O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, atribuiu a queda de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2015 à "incerteza" sobre a economia brasileira no final do ano passado e no início deste ano. Ele citou como problemas enfrentados pelo país nesse período as crises de abastecimento de água e de energia."Muita gente tinha dúvida sobre a economia brasileira, o rumo que ia tomar. Muita coisa mudou desde o começo do ano. Vencemos estes desafios imediatos. O primeiro trimestre é reflexo de uma dinâmica que a gente está trabalhando para mudar", disse Levy nesta sexta-feira (29) em almoço na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), horas depois da divulgação dos dados da economia pelo IBGE.A queda no PIB foi puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, além do recuo do consumo das famílias e dos investimentos. O que evitou um tombo ainda maior do PIB foi a agropecuária.ExpectativaSegundo Levy, o segundo trimestre será de transição. Ainda assim, ele aposta em "sinais diferentes" dos indicadores econômicos.Para Levy, é preciso que o país tome medidas contundentes para mudar o quadro. “Nós temos visto o desemprego aumentar um pouco e nós temos que, portanto, tomar ações enérgicas para evitar que a economia possa entrar em algum processo mais extenso de recessão."O ministro afirmou que o foco das ações do governo é fazer a economia voltar a crescer e ressaltou a importância do ajuste fiscalFonte: G1
  • A Justiça do Rio de Janeiro deslocou à Justiça Federal a competência de julgar o processo que investiga desvio de R$ 32 milhões em obras da Petrobras, para dois centros de pesquisas da estatal na capital fluminense. De acordo com Época, as fraudes aconteceram entre 2005 e 2010, quando José Sérgio Gabrielli presidia a estatal. Os contratos sob suspeita foram firmados entre a Petrobras e a construtora Andrade Gutierrez e, segundo os promotores, houve sobrepreço e superfaturamento. Em janeiro deste ano, a pedido dos promotores, a Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Gabrielli, de sete ex-diretores da Petrobras e da construtora.
     
  • O dólar opera em alta nesta quinta-feira (28), acompanhando a escalada global da divisa norte-americana em meio a expectativas de que os juros nos Estados Unidos começarão a subir ainda neste ano, enquanto incertezas sobre o ajuste das contas públicas no Brasil mantinham investidores locais na defensiva.Às 10h49, a moeda norte-americana avançava 0,88%, a R$ 3,1730 na venda, após cair 0,15% na sessão passada.A divisa dos EUA tem avançado em relação às principais moedas nas últimas sessões uma vez que investidores se preparam para o eventual início do aperto monetário na maior economia do mundo, o que pode diminuir a atratividade de investimentos em outros mercados.Preocupações com os problemas envolvendo a dívida da Grécia também têm pesado, em meio a temores sobre um default e a possibilidade de o país deixar a zona do euro."Parece que está havendo uma mudança global de patamar do dólar por causa da normalização da política monetária dos EUA. O mercado começa a achar que isso não é temporário", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.O BNP Paribas, por exemplo, estimou em nota a clientes que a tendência de alta do dólar tem potencial de levar o real a cair mais 18% em relação à moeda norte-americana até 2017.No Brasil, as questões entre o Congresso e o Planalto na aprovação das medidas do ajuste fiscal também têm corroborado o clima de apreensão nos mercados financeiros."Estruturalmente, as condições internas ainda favorecem a alta da moeda americana", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em relatório. "O governo ainda tem longo caminho para percorrer. As dificuldades políticas são importante sinal para empresários voltarem a investir em nossa economia e os sinais ainda são desanimadores nesse campo", acrescentaram.Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,15%, a R$ 3,1452 na venda, interrompendo quatro altas seguidas. Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 3,18, maior cotação em quase dois meses. No mês de maio, o dólar acumula alta de 4,38% e, no ano, de 18%.Fonte: G1
  • A chanceler alemã Angela Merkel lidera pelo 5º ano consecutivo a lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo elaborada pela revista Forbes, na qual a presidente Dilma Rousseff aparece na 7ª colocação e em 1º na região da América Latina.Merkel, que no total liderou em 10 ocasiões a classificação, continua à frente da lista publicada nesta terça-feira (26) pela revista americana, que destaca sua vitória eleitoral em dezembro, sua gestão da crise e sua política externa.Para a Forbes, só há uma mulher que no próximo ano poderia arrebatar o primeiro posto da chefe do governo alemão, a pré-candidata democrata à presidência dos EUA Hillary Clinton.A ex-chefe da diplomacia americana aparece em 2º lugar na lista deste ano, seguida pela filantropa Melinda Gates, que mantém o 3º posto do ano passado.Após ela, aparecem a presidente do Federal Reserve (Fed) de EUA, Janet Yellen, e a conselheira delegada da General Motors, Mary Barra.Embora tenha perdido três degraus com relação ao ano passado, Dilma aparece em 7º, atrás da presidente do FMI, Christine Lagarde. Além disso, para a Forbes a presidente brasileira é a mulher latino-americana mais poderosa do mundo, seguida por Cristina Kirchner, que ocupa o posto 16 e pela presidente chilena, Michelle Bachelet, no 27.No total, a lista inclui oito chefes de Estado e uma monarca, a britânica Elizabeth II (41ª), à frente de países com um Produto Interno Bruto combinado de US$ 9,1 trilhões.A única espanhola na lista é Ana Patricia Botín, presidente do Banco Santander, que aparece no posto 18, após ter se transformado "em uma das executivos bancárias mais poderosas do mundo e a primeira mulher a dirigir uma grande entidade de crédito europeia", segundo lembra Forbes.Entre os novos rostos da lista destacam-se os da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini (36ª); a primeira-ministra polonesa, Ewa Kopacz (40ª), e a cantora Taylor Swift (64ª), que com 25 anos é a mais jovem.Quem também aparece novamente na lista é a cantora Beyoncé Knowles (21ª), a apresentadora Ellen Degeneres (50ª) e a atriz Angelina Jolie (54ª), enquanto saem outras como Lady Gaga e a modelo Gisele Bündchen.As colombianas Sofía Vergara (57ª) e Shakira (81ª) também aparecem na lista, apesar de perder postos com relação ao ano passado.Fonte: G1
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