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  • As ações gregas caíam nesta segunda-feira (26), após o partido antiausteridade Syriza ter garantido a vitória na eleição de domingo no país, mas isso não impediu que o principal índice europeu desse continuidade à alta provocada pelo plano de compra de títulos do Banco Central Europeu.O euro, que já vinha caindo em relação ao dólar, chegou a cair a US$ 1,1088, o nível mais baixo em mais de 11 anos. No entanto, mais tarde, subiu um pouco, atingindo US$ 1,125.Às 8h02, o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subia 0,25%, a 1.483 pontos.O índice de Atenas ATG recuava 0,91%, pressionado por ações de bancos como o Piraeus Bank e o Alpha Bank, com investidores adotando a cautela conforme o novo líder de esquerda da Grécia, Alexis Tsipras, dá início a medidas para formar o governo."Investidores parecem estar dispostos a realizar lucros após o impressionante rali de sexta-feira em antecipação à formação de um novo governo e sua retórica contra os credores internacionais da Grécia", disse o analista do Eurobank Equities Nikos Koskoletos.Entretanto, as perdas não eram suficientes para apagar os ganhos da semana passada devido às novas medidas de estímulo do BCE para reanimar a economia da zona do euro.Em Londres, o índice Financial Times recuava 0,21%, a 6.818 pontos.Em Frankfurt, o índice DAX subia 0,65%, a 10.719 pontos.Em Paris, o índice CAC-40 ganhava 0,25%, a 4.652 pontos.Em Milão, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 0,06%, a 20.507 pontos.Em Madri, o índice Ibex-35 registrava alta de 0,16%, a 10.598 pontos.Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizava-se 0,05%, a 5.297 pontos.Fonte: G1
  • O país gerou 396.993 vagas de empregos formais em 2014, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (23).O número de empregos criados em todo ano passado representa uma queda de 64,4% em relação às vagas abertas em 2013 – que somaram 1,11 milhão. O recorde de geração de empregos formais, para um ano fechado, aconteceu em 2010, quando foram criadas 2,54 milhões de vagas.O resultado de 2014 foi o pior para um ano, considerando a série ajustada do Ministério do Trabalho, que tem início em 2002. Na série sem ajustes, é o pior resultado desde 1999, quando foram fechadas (demissões acima de contratações) 196 mil vagas formais de trabalho, segundo números do Ministério do Trabalho.Vagas ficaram abaixo da expectativaO número do ano passado também ficou bem distante da estimativa do ministro do Trabalho, Manoel Dias, divulgada até meados de 2014. A previsão do ministro era de que seriam abertas, pelo menos, um milhão de vagas formais no último ano."Foi um ano atípico. Um ano de Copa, um ano de eleições. Um ano de crise mundial. Isso tudo certamente influenciou na criação de novos empregos", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, nesta sexta-feira em Florianópolis (SC).Para este ano, Dias afirmou que o resultado será positivo: "Em 2015, não haverá queda no emprego. Pode haver flutuações, mas o saldo será positivo", apontou.Ele descartou, ainda, reflexos por conta da crise da Petrobras, afetada por denúncias de corrupção: "O Brasil não vai parar, e os empregos não vão cessar pela questão da Petrobras. Eu, se tivesse ações para investir agora, investiria na empresa, para longo prazo", afirmou.Mês de dezembroSomente no mês de dezembro, ainda de acordo com dados oficiais, houve o fechamento (demissões superaram contratações) de 555,5 mil empregos com carteira assinada. O mês de dezembro tradicionalmente registra demissões.O ano passado, porém, registrou o pior resultado para um mês de dezembro desde 2008 – quando houve o fechamento de 655 mil postos formais de emprego. Naquele momento, a economia enfrentava a crise financeira internacional, "inaugurada" em setembro de 2008 com o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers.Ano de 2014 por setoresO setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho no ano passado. Foram 476.108 vagas, o que representa uma queda de 13% em relação ao número de empregos gerados em 2013 (546.917 vagas).O comércio, por sua vez, gerou 180.814 vagas em 2014, o que representa um recuo de 40% em relação às vagas abertas em 2013 (301.095 empregos), enquanto que na administração pública foram 8.257 novos postos em 2014 – o que representa uma queda de 63,8% em relação ao patamar do ano anterior (22.841 vagas).Na outra ponta, a indústria de transformação foi a que mais demitiu: o setor cortou 163.817 postos de trabalho. Em 2013, a indústria havia aberto 126.359 empregos com carteira assinada. Foi a primeira vez, pelo menos, desde 2002 que a indústria registrou demissões líquidas (acima do volume de contratações).Segundo Manoel Dias, os cortes na indústria foram resultado da globalização e da falta de modernização das indústrias do país.Houve cortes de emprego também na construção civil (-106.476) em 2014, algo que não acontecia desde 2003, contra a abertura de 107.024 em 2013. A indústria extrativa mineral também registrou 2.348 demissões em 2014, contra a abertura de 2.680 vagas no ano anterior. A agropecuária demitiu 370 trabalhadores no ano passado, enquanto que, em 2013, tinha aberto 1.872 vagas. Pelo menos, desde 2002, a indústria extrativa mineral e a agropecuária não faziam demissões no Brasil."Esse comportamento demonstra a continuidade na redução do ritmo de crescimento de postos de trabalho formal, iniciada em anos anteriores. De fato, a partir de 2010, o nível de emprego formal vem apresentando um arrefecimento no ritmo de expansão de postos de trabalho", informou o Ministério do Trabalho.Regiões do país em 2014Segundo números oficiais, o emprego formal cresceu em todas as regiões do país no ano passado. Entretanto, o ritmo de abertura de vagas também desacelerou (cresceu menos) em quatro das cinco regiões do país em 2014.Em 2014, a Região Sudeste 121.689 empregos com carteira assinada, em comparação com 476.495 no ano anterior. Ao mesmo tempo, a Região Sul abriu 257.275 no último ano (contra 234.355 em 2013).A região Centro-Oeste foi responsável pela abertura de 39.335 postos formais de emprego de em 2014, em comparação com a criação de 127.767 vagas no ano anterior, enquanto que a Região Norte teve a abertura de 17.652 postos de trabalho com carteira assinada no ano passado (contra 62.318 em 2013).A Região Nordeste, por sua vez, registrou a abertura de 99.522 empregos com carteira em 2014, contra 193.316 vagas abertas no ano anterior.Fonte: G1
  • Por aumento de salários, os trabalhadores do setor aéreo fizeram protesto na manhã desta quinta-feira (22) em aeroportos brasileiros, causando atraso em voos. Às 17h, dos 1665 voos domésticos programados, 291 (17,5% do total) estavam atrasados e 138 (8,3%) foram cancelados, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).As manifestações ocorreram nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Guarulhos, na Grande São Paulo, além dos aeroportos de Santos Dumont e Antonio Carlos Jobim, ambos no Rio de Janeiro.A paralisação também atingiu o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, Santa Catarina, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.De acordo com o sindicato dos aeroviários, a categoria só deve decidir pelo fim da paralisação após uma audiência marcada para esta sexta-feira (23), às 14h, em Brasília.Às 15h, representantes do aeronautas reuniram-se em assembleia para definir se a greve deve ser estendida para o dia seguinte ou se haverá uma suspensão temporária. Até as 17h40, o encontro não havia sido encerrado.Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) informaram que a paralisação teve um impacto mínimo aos passageiros."No entanto, ainda assim o movimento impactou mais de 20% da operação prevista, não garantindo um efetivo mínimo de 80% dos colaboradores, estabelecido pelo judiciário", diz o comunicado. Ainda segundo as entidades, as aéreas estão "normalizando as operações e adotando as medidas judiciais cabíveis".Veja a situação de cada região abaixo:São PauloOs grevistas convenceram funcionários de companhias aéreas a não entrarem no trabalho entre 6h e as 7h. Os guichês das companhias aéreas estavam abertos e funcionaram normalmente. Oatraso se deu, no entanto, no momento de embarcar. Como reflexo da paralisação, ocorreram atrasos nos embarques e cancelamentos de voos.ao longo da manhã.Entre 6h e 9h, das 58 partidas previstas no Aeroporto de Congonhas, 16 foram canceladas e 17 voos tiveram atraso superior a 30 minutos.Em Guarulhos, a Gru Airport, informou que dos 18 voos previstos para decolar das 6h às 7h, 13 sofreram atrasos, mas nenhum foi cancelado.Uma manifestação de funcionários de companhias aéreas cancelou cinco das dez partidas entre 6h e 7h no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo. A assessoria de imprensa do terminal informou que os passageiros que tiverem problemas devem procurar as companhias aéreas para conseguir um novo voo.Rio de JaneiroAté 7h22, 14 voos — 10 partidas e 4 chegadas — foram cancelados no Santos Dumont. No Galeão, a manifestação acontecia nos acessos do aeroporto, na Rua Vinte de Janeiro, o que causou lentidão em outras vias, como a Linha Vermelha. Às 7h52, carros ainda enfrentavam um grande confestionamento, já que a manifestação fez com que apenas uma pista da via estivesse liberada.ParanáNo Paraná, a paralisação estava programada para encerrar às 7h. Apesar de uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), divulgada na noite de quarta-feira (21), para que a categoria mantenha 80% dos funcionários trabalhando durante a greve, já havia registros de voos  atrasados no Afonso Pena por volta das 6h30. Neste horário, também havia grande movimentação de passageiros no terminal.Distrito FederalCerca de 30 aeronautas e aeroviários se reuniram em frente à entrada de embarque doméstico noAeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, às 6h desta quinta-feira (22). A Inframerica, concessionária que administra o aeroporto, informou que de 14 voos previstos para saírem entre 6h e 7h desta quinta-feira, sete tiveram atrasos superiores a 30 minutos.Rio Grande do SulA manifestação no Aeroporto Internacional Salgado Filho durou cerca de uma hora, provocou atraso de voos e gerou filas de passageiros nos guichês das companhias aéreas.O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que fosse assegurada a cota mínima de 80% dos aeronautas em atividade durante a manifestação. A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por dia.Santa CatarinaEm Santa Catarina, o aeroporto da capital foi atingido. No total, quatro voos previstos para o horário da paralisação, entre 6h e 7h, foram cancelados - dois de chegada de dois de saída - e outros quatro atrasaram. Todos eram da Gol. Os passageiros fizeram check-in normalmente e aguardavam mais informações nas salas de embarque.Em Navegantes, no Litoral Norte, não houve alterações. No aeroporto de Criciúma, no Sul, um voo saiu às 5h15 com destino a Campinas, em São Paulo, e o próximo está previsto para chegar às 14h50. Em Chapecó, no Oeste, dois voos saíram às 5h e um estava previsto para chegar às 7h.GoiásAeronautas e aeroviários paralisaram as atividades das 6h às 7h desta quinta-feira no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.Durante o ato, apenas um voo registrou atraso na decolagem, conforme informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A aeronave seguia em direção a São Paulo.Minas GeraisTrabalhadores do setor aéreo fizeram uma paralisação entre as 6h e 7h desta quinta-feira. De acordo com a BH Airport, empresa que administra o terminal, dos seis voos previstos para o horário somente um decolou. A empresa informou que um voo foi cancelado com antecedência.Os outros voos tiveram atraso.Durante a paralisação, os guichês das companhias aéreas ficaram abertos e funcionaram normalmente. Ainda segundo a empresa, informações ainda estão sendo levantadas para um balanço dos serviços que foram prejudicados no aeroporto.RecifeA paralisação não afetou a decolagem e pouso dos voos no Recife. Por volta das 6h20 desta quinta (22), a movimentação no Aeroporto Internacional da capital era tranquila e o horário dos voos estava normal. O Tribunal Superior do Trabalho determinou um efetivo mínimo de 80% de aeronautas e aeroviários em serviço, cobrando uma multa diária de R$ 100 mil, caso a determinação seja descumprida.MaranhãoA paralisação nacional de trabalhadores do setor aéreo nesta quinta-feira não prejudicou as atividades no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, neste início de manhã. Não há registro de atrasos nas decolagens.ReivindicaçõesO ato que teve início nesta quinta-feira é organizado pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (trabalhadores de companhias aéreas não incluindo os aeronautas), que anunciou ter entrado em greve nesta quinta-feira, às 6h, e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (pilotos e equipes que embarcam), que marcou a suspensão de todas as decolagens entre as 6h e 7h. Ambos pedem reajustes salarias, entre outros itens.Entre os pedidos dos aeroviários estão reajuste de 8,5% nos salários e criação de um piso para profissionais de check-in. Os aeronautas reivindicam "escalas que gerenciem o risco de fadiga, folgas que proporcionem vida social normal e ganho salarial real".Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que está mobilizada desde as 5h, monitorando a situação da malha aérea e os eventuais impactos nas operações. A agência informou que fiscalizará a prestação de assistência aos passageiros pelas companhias aéreas."Caso o passageiro se sinta prejudicado ou tenha seus direitos desrespeitados, deve procurar a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos como consumidor. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá encaminhar a demanda à Anac, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário." O descumprimento à resolução pode gerar multa de R$ 4 mil a R$ 10 mil por infração, por passageiro, segundo a agência.A Gol Linhas Aéreas informou que, para minimizar os danos a seus clientes readequou sua malha e os reacomodou em outros voos."A companhia recomenda a seus clientes com voos previstos para hoje [quinta-feira] a entrarem em contato por meio de seus canais de atendimento para verificar a situação de seus voos.  A Gol informa ainda que os clientes podem optar pela remarcação de suas viagens, sem taxas, ou solicitar reembolso integral de suas passagens pelo telefone (0300-1152121) ou internet (www.voegol.com.br).Fonte: G1
  • O governo publicou nesta quarta-feira (21) o decreto que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide nas operações de crédito para o consumidor.O crédito fica mais caro a partir de quinta-feira, quando a nova regra entra em vigor, segundo o "Diário Oficial da União".A alíquota passará de 1,5% para 3% ao ano (o equivalente à alta de 0,0041% para 0,0082% por dia). Esse valor será cobrado além dos 0,38% que incidem na abertura das operações de crédito. Com essa medida, o governo espera arrecadar R$ 7,38 bilhões neste ano.Essa e outras medidas já haviam sido anunciadas no início da semana pelo o ministro da Fazenda,Joaquim Levy.  Além da alteração do IOF, também foi comunicado o aumento de tributos sobre combustíveis e sobre produtos importados. A expectativa da equipe econômica é arrecadar R$ 20,6 bilhões neste ano com as alterações.Essas medidas tendem a tornar o crédito ao consumidor mais caro e, caso a Petrobras não reduza o preço que cobra das distribuidoras, a gasolina e o diesel vão subir.Segundo disse Levy na ocasião, as medidas fazem parte do esforço do governo para ajustar as contas públicas "com o menor sacrifício possível". "As medidas têm por objetivo aumentar a confiança da economia, a disposição das pessoas e dos investidores em tomarem risco, e dos empresários em começarem a tentar novas coisas", explicou o ministro, acrescentando que elas tendem a baixar a curva de juros de longo prazo.Desde que foi anunciada a nova equipe econômica, no fim de novembro, o governo vem anunciando medidas para ajustar as contas públicas, que tiveram forte deterioração em 2014 – ano em que a arrecadação registrou comportamento fraco, devido às desonerações e ao baixo ritmo de crescimento da economia, e no qual os gastos públicos continuaram a avançar.Veja as medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda:De acordo com o ministro da Fazenda, estão sendo elevados o PIS, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis.Segundo ele, o impacto será de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. O PIS e a Cofins terão alta imediata, mas o aumento da Cide só terá validade daqui a 90 dias. A expectativa do governo é arrecadar R$ 12,18 bilhões com esta medida em 2015."Daqui a três meses [quando começar a valer o aumento da Cide], temos intenção de reduzir o PIS e a Cofins", declarou ele. Questionado sobre qual será o impacto no preço dos produtos para o consumidor, o ministro informou que "isso vai depender da evolução do mercado e da politica de preços da Petrobras".Um decreto presidencial vai equiparar o setor atacadista e o industrial no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre cosméticos. A medida, informou Levy, não implica em aumento da alíquota e apenas "equaliza" a tributação ao longo da cadeia de produção e distribuição desse setor. Mesmo assim, o governo espera arrecadar R$ 381 milhões com a medida neste ano e R$ 653 milhões em 2016. As alterações entram em vigor em maio e a arrecadação passa a acontecer a partir de junho. Meta para 2015Para este ano, o governo estabeleceu uma meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 66,3 bilhões para todo o setor público – que inclui também os estados, municípios e empresas estatais.Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.De janeiro a novembro do ano passado (último dado disponível), as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 19,64 bilhões, segundo números divulgados pelo BC.Foi a primeira vez, desde o início da série histórica do BC (em 2002 para anos fechados), que as contas do setor público registraram um déficit nos 11 primeiros meses de um ano. É o primeiro déficit e o pior resultado para este período. Até o momento, o pior resultado havia sido registrado em 2002 (superávit de R$ 53,73 bilhões).Medidas anunciadas anteriormenteNos últimos meses, a nova equipe econômica já tinha anunciado medidas. São elas: mudanças nos benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional. Além disso, também subiram os juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social (BNDES) para o setor produtivo, como forma de diminuir o pagamento de subsídios pelo governo.Outra medida foi a alta do IPI para automóveis no início deste ano. O Ministério do Planejamento, por sua vez, anunciou a redução dos limites temporários de empenho para gastos no orçamento de 2015. Na semana passada, o novo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico, antes estimados em R$ 9 bilhões para este ano, o que deverá elevar ainda mais a conta de luz.Fonte: G1
  • O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu drasticamente a projeção de crescimento do Brasil para 2015. O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 0,3%, de acordo com o World Economic Outlook (WEO), divulgado nesta terça-feira (20). Esta é a quarta revisão negativa para o país publicada no relatório.A estimativa é 1,1 ponto percentual menor que a divulgada no último relatório do fundo, em outubro do ano passado, quando a previsão de crescimento havia sido rebaixada de 2,0% para 1,4%. Em abril de 2014, o Fundo havia estimado alta de 2,7% para 2015 e, em janeiro do ano passado, de 2,8%.O FMI também reduziu a projeção de crescimento para a economia mundial em 0,3 ponto percentual. Segundo o órgão, o PIB global deve avançar 3,5% em 2015. Os Estados Unidos foram a única economia em que as projeções subiram ante outubro, com avanço de 0,5 ponto percentual.Para o órgão, o desempenho das economias emergentes, por sua vez, deve ser melhor que o das avançadas, com aumento de 4,3% contra 2,4% nos países ricos. As duas previsões também foram revisadas para baixo.Petróleo e dólar pesaram na análiseO órgão enumerou quatro fatores que moldaram a nova perspectiva para o mundo. Um deles é a baixa cotação do petróleo, que acumula perdas recordes desde 2009. O crescimento desigual entre os países, com Estados Unidos em modesta recuperação, ao passo que economias como o Japão ainda têm desempenho abaixo da expectativa, pesaram na análise.Outro fator foi a valorização do dólar, frente à queda de moedas importantes como euro e iene. Por fim, pesaram a elevação das taxas de juros em países emergentes – especialmente os exportadores de matérias-primas –, e a elevação do risco em títulos e produtos atrelados aos preços da energia.De acordo com o relatório, essas revisões refletem uma reavaliação das estimativas na China, Rússia, zona do euro e Japão, assim como a atividade econômica mais fraca em alguns países exportadores, devido à acentuada queda nos preços do petróleo.“O principal risco [ao crescimento] é uma reviravolta nos baixos preços do petróleo, embora haja incertezas sobre a persistência do choque de oferta dessa matéria-prima”, concluiu o FMI."A queda [nos preços do petróleo] pode tornar-se um 'tiro no pé' ainda maior do que está implícito nas nossas previsões. Em outras palavras, quando nos encontrarmos novamente na primavera, nossas projeções podem ter se tornado um pouco mais pessimistas", afirmou o conselheiro econômico e diretor do departamento de pesquisa do FMI, Olivier Blanchard.Ainda segundo o documento, há risco de deterioração causados por mudanças de humor e volatilidade nos mercados financeiros globais, especialmente em economias emergentes, onde os baixos preços do petróleo levaram vulnerabilidades aos exportadores de petróleo.O órgão acredita, ainda, que a queda nos preços do mineral ocasionada por problemas de demanda – que segundo o órgão “devem ser revertidos apenas gradualmente ou parcialmente”, vai impulsionar o crescimento global nos próximos dois anos, aumentando o poder de compra e a demanda privada de importadores de petróleo.Fonte: G1
  • O ministro da Fazenda, Joaquim Levy anunciou nesta segunda-feira (19) aumento de tributos sobre combustíveis, sobre produtos importados e, também, sobre operações de crédito. A expectativa da equipe econômica é arrecadar R$ 20,6 bilhões neste ano com as alterações.Essas medidas tendem a tornar o crédito ao consumidor mais caro e, caso a Petrobras não reduza o preço que cobra das distribuidoras, a gasolina e o diesel vão subir.Segundo Levy, as medidas fazem parte do esforço do governo para ajustar as contas públicas "com o menor sacrifício possível". "As medidas têm por objetivo aumentar a confiança da economia, a disposição das pessoas e dos investidores em tomarem risco, e dos empresários em começarem a tentar novas coisas", explicou o ministro, acrescentando que elas tendem a baixar a curva de juros de longo prazo.Desde que foi anunciada a nova equipe econômica, no fim de novembro, o governo vem anunciando medidas para ajustar as contas públicas, que tiveram forte deterioração em 2014 – ano em que a arrecadação registrou comportamento fraco, devido às desonerações e ao baixo ritmo de crescimento da economia, e no qual os gastos públicos continuaram a avançar.Veja as medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda:Levy anunciou que haverá alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre as operações de crédito para o consumidor. A alíquota passará de 1,5% para 3% ao ano (o equivalente à alta de 0,0041% para 0,0082% por dia). Esse valor será cobrado além dos 0,38% que incidem na abertura das operações de crédito. Com essa medida, o governo espera arrecadar R$ 7,38 bilhões neste ano. De acordo com o ministro da Fazenda, estão sendo elevados o PIS, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis.Segundo ele, o impacto será de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. O PIS e a Cofins terão alta imediata, mas o aumento da Cide só terá validade daqui a 90 dias. A expectativa do governo é arrecadar R$ 12,18 bilhões com esta medida em 2015."Daqui a três meses [quando começar a valer o aumento da Cide], temos intenção de reduzir o PIS e a Cofins", declarou ele. Questionado sobre qual será o impacto no preço dos produtos para o consumidor, o ministro informou que "isso vai depender da evolução do mercado e da politica de preços da Petrobras".Nas importações, o ministro informou que está elevando o PIS e a Cofins. As alíquotas avançarão de 9,25% para 11,75%. O objetivo, segundo Levy, é compensar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que excluiu o ICMS das importações. "A gente ajusta a alíquota para que não se prejudique a produção doméstica. Correção da própria economia", declarou. A expectativa é arrecadar R$ 694 milhões neste ano. A incidência começa em maio e a arrecadação em junho.Um decreto presidencial vai equiparar o setor atacadista e o industrial no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre cosméticos. A medida, informou Levy, não implica em aumento da alíquota e apenas "equaliza" a tributação ao longo da cadeia de produção e distribuição desse setor. Mesmo assim, o governo espera arrecadar R$ 381 milhões com a medida neste ano e R$ 653 milhões em 2016. As alterações entram em vigor em maio e a arrecadação passa a acontecer a partir de junho.Fonte: G1
  • Depois de três anos e meio de estabilidade, negociado entre 100 e 120 dólares de janeiro de 2011 a agosto do ano passado, o preço do barril de petróleo não para de cair. Nos últimos cinco meses, a desvalorização foi de 52%. Em agosto, o preço chegou a 103 dólares. Na sexta-feira (16), o Brent – principal referência do mercado de petróleo -, era negociado a 49 dólares. O atual patamar é semelhante ao registrado após a crise financeira de 2008. Naquele ano, o preço do barril chegou aos 45 dólares.Apesar das semelhanças, no entanto, os motivos que causaram a desvalorização da commodity são distintos. Há seis anos, havia falta de liquidez generalizada e o preço do barril voltaria aos 100 dólares dois anos depois. Agora, há grande oferta de petróleo e demanda fraca, de modo que não há expectativa de mudanças súbitas.“A economia mundial está num processo de baixo crescimento. A Ásia está desacelerando, então há um desaquecimento do lado da demanda”, diz o professor de economia internacional e de mercado de capitais, Ricardo Eleutério.Há ainda quem acredite que não veremos o barril acima de 100 dólares novamente. Em entrevista ao jornal USA Today, publicada na segunda-feira (12), o príncipe saudita Alwaleed bin Talal, bilionário tido como o árabe mais influente do mundo, afirmou que “o preço do petróleo acima de 100 dólares é artificial. Não é correto.”Em novembro do ano passado, integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiram não diminuir a oferta, mesmo com a queda da demanda, mantendo a produção em 30 milhões de barris por dia.Como o custo da exploração de petróleo nos países da Opep é baixo, se comparado, por exemplo, à exploração nas águas profundas do pré-sal ou nas reservas de xisto, a queda do preço não afeta os membros da Organização.“Avalia-se que extração de xisto é viável até o patamar de 25 dólares”, diz o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, secção Ceará (Ibef-CE), Delano Macedo.Prós e contrasDentre as consequências positivas da desvalorização do petróleo, se destaca a redução da pressão inflacionária global “Pela importância do petróleo para o setor produtivo, o preço mais baixo pode estimular o crescimento”, diz Eleutério.Por outro lado, o professor diz que o preço mais baixo deve agravar ainda mais a situação de países dependentes da exploração de petróleo, como a Rússia. “Isso deve levar a Rússia a uma recessão” afirmou ele.Fonte: O Povo
  • Os funcionários da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) aprovaram, por unanimidade, o fim da greve iniciada há dez dias, após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (16).A montadora readmitiu os 800 trabalhadores da Unidade Anchieta demitidos no início do ano e eles voltarão ao trabalho na segunda-feira, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.Os funcionários presentes na assembleia aprovaram um acordo com a empresa válido até 2019. Segundo o sindicato, ele garante os empregos durante esse período e estabelece reajuste no salário a partir de 2016 de acordo com a inflação baseada no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).A partir de 2017, o salário também terá um reajuste de 1% acima da inflação. No ano que vem, esse valor será recebido em forma de abono, afirma o sindicato.Neste ano, a correção da inflação e o ajuste de 2% acima dela, que estava previsto em acordo anterior, serão pagos em forma de abono, que deve ser pago na terça-feira, dia 20.

    Volkswagen anuncia programa de demissões voluntárias

    Em nota, a Volkswagen não cita a reintegração dos 800 funcionários, mas afirma que "vê com satisfação a aprovação do novo Acordo Coletivo".Segundo a empresa, a redução do número de trabalhadores deve seguir por meio de outras medidas, como programas de demissão voluntária e substituição de funcionários terceirizados temporários por trabalhadores da Volks."O resultado contempla a continuidade dos mecanismos de adequação de efetivo por meio de Programas Voluntários, com incentivo financeiro, e também "desterceirizações" temporárias para alocação de parte do excedente de pessoal, entre outras medidas", diz a nota.O acordo, segundo a montadora, também prevê a chegada de novos modelos de carros a serem produzidos no Brasil.

    Setor cortou 12,4 mil vagas no ano passado

    No ano passado, as montadoras cortaram 12,4 mil vagas, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Só entre novembro e dezembro, foram 1.500 cortes. O setor terminou 2014 com 144,6 mil trabalhadores empregados. Um ano antes, as montadoras empregavam 157 mil pessoas.Os cortes aconteceram apesar de um acordo feito com o governo para manter a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em contrapartida, as montadoras se comprometeram a reduzir preços e não demitir funcionários.O corte de IPI foi anunciado em maio de 2012, entre as medidas para tentar estimular a economia brasileira em meio à crise global. A proposta era que o governo, aos poucos, aumentaria o imposto, até retornar ao nível original. Isso, no entanto, foi sendo adiado sucessivamente e só aconteceu agora, no começo de 2015.As montadoras alegam que foi cumprido o combinado, uma vez que os cortes foram gerados por programas de demissão voluntária, fechamento de vagas por aposentadoria, fim de contratos temporários e acordos com sindicatos.A redução do imposto ajudou a manter as vendas de veículos em alta até 2012, mas, nos dois anos seguintes, o setor teve queda nas vendas. A expectativa é de que a tendência se mantenha em 2015.Fonte: UOL
  • A Caixa Econômica Federal informou nesta quinta-feira (15) que vai subir as taxas de juros do financiamento imobiliário a partir do dia 19 deste mês.A alta valerá para os financiamentos tomados a partir do dia 19 de janeiro.A Caixa informa que as taxas de juros dos financiamentos habitacionais contratados com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida e do FGTS não sofrerão qualquer correção em suas taxas de juros.A partir do dia 19, serão corrigidas as taxas de juros das operações para financiamento de imóveis residenciais contratadas com recursos da poupança (SBPE). De acordo com a Caixa, a mudança vai afetar quem tem renda acima de R$ 5,4 mil, que não utiliza os financiamentos habitacionais contratados com recursos do FGTS. Atualmente, há uma série de condições para obter financiamento da casa própria com recursos do FGTS, entre elas estão renda de até R$ 5,4 mil e não possuir imóvel no mesmo nome nem no mesmo município.A taxa de juros cobrada pelo Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), que financia imóveis de até R$ 750 mil com recursos tanto do FGTS como da poupança, permanece em 9,15% para quem não é cliente do banco e sofre alteração para quem é cliente, incluindo servidores públicos (veja na tabela ao lado).Já pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que financia imóveis com valor acima de R$ 750 mil, a taxa de juros anual passará de 9,2% para 11% para os não-clientes.O dinheiro do FGTS usado no financiamento que não sofrerá aumento da taxa não é o do trabalhador que está tendo seu imóvel financiado, mas vem do montante global depositado no banco. Já os financiamentos que são feitos com recursos da poupança sofrerão aumento nas taxas de juros. Nesse caso, o dinheiro utilizado no financiamento também não vem da conta do trabalhador, mas das poupanças que fazem parte do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE).A Caixa informou que a alteração se deve ao aumento da taxa básica de juros, que atualmente é de 11,75%.Os juros da Caixa para habitação costumam ser os menores no mercado e servem como referência para os demais bancos.A Caixa é líder no segmento de financiamento imobiliário, com participação de mercado próxima de 70%.Taxa média cobrada por bancos está acima de 9%A taxa média de juros para financiamento imobiliário cobradas pelos bancos privados e públicos no país estão acima 9%, segundo último relatório do Banco Central sobre operações de crédito.Segundo o BC, a taxa média ficou em 9,23% ao ano, em novembro de 2014, ante taxa média de 8,84% registrada no mesmo mês de 2013.Fonte: G1
  • Começa a valer nesta quarta-feira (14) uma das novas regras anunciadas pelo governo para a pensão por morte. A partir de agora, só terá direito ao benefício quem tiver pelo menos dois anos de casamento ou união estável. A legislação anterior não estabelecia um prazo mínimo para a união.As mudanças na pensão por morte fazem parte de um pacote de medidas provisórias anunciadas pelo governo no final do ano passado para tornar mais rigoroso o acesso da população a uma série de beneficios previdenciários. As mudanças não afetam quem já recebe o benefício.Já no dia 30 de dezembro, entrou em vigor a alteração que estabelece que deixa de ter à pensão o dependente condenado pela prática de crime que tenha resultado na morte do segurado.Outras regras para o benefício entrarão em vigor a partir de 1º de março. Uma delas estabelece um prazo de “carência” de 24 meses de contribuição do segurado para que o dependente obtenha os recursos. Atualmente, não é exigido tempo mínimo de contribuição para que os dependentes tenham direito ao benefício, mas é necessário que, na data da morte, o segurado esteja contribuindo.Também começa a valer em março um novo cálculo que reduzirá o valor da pensão (do patamar de 100% do salário de benefício para 50% mais 10% por dependente até o limite de 100% e com o fim da reversão da cota individual de 10%).Outra mudança é a vitaliciedade do benefício. Cônjuges “jovens” não receberão mais pensão pelo resto da vida. Pelas novas regras, o valor será vitalício para pessoas com até 35 anos de expectativa de vida – atualmente quem tem 44 anos ou mais. A partir desse limite, a duração do benefício dependerá da expectativa de sobrevida.Desse modo, o beneficiário que tiver entre 39 e 43 anos receberá pensão por 15 anos. Quem tiver idade entre 33 e 38 anos obterá o valor por 12 anos. O cônjuge com 28 a 32 anos terá pensão por nove anos. Quem tiver entre 22 e 27 anos receberá por seis anos. E o cônjuge com 21 anos ou menos receberá pensão por apenas três anos.MAIS MUDANÇASA minirreforma previdenciária anunciada em dezembro inclui também mudanças no seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença e seguro-defeso, que começam a valer nos próximos meses.Novas regras para o seguro-desempregoCom as novas regras, que entram em vigor em março, o trabalhador que solicitar o benefício pela primeira vez, terá de ter trabalhado por 18 meses nos 24 meses anteriores. Na segunda solicitação do benefício, ele terá de ter trabalhado por 12 meses nos 16 meses anteriores e, a partir da terceira solicitação, terá de ter trabalhado, pelo menos, por seis meses ininterruptos nos 16 meses anteriores.De acordo com o Ministério da Fazenda, na primeira solicitação, o trabalhador poderá receber quatro parcelas se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses nos 36 meses anteriores. Poderá receber cinco parcelas se tiver trabalhado a partir de 24 meses nos 36 meses anteriores. Já na segunda solicitação, ele poderá receber quatro pardelas se tiver trabalhado entre 12 e 24 meses nos 36 meses anteriores.A partir da terceira solicitação do seguro-desemprego, vale a regra anterior, que prevê o recebimento de três parcelas para quem trabalhou entre 6 e 11 meses nos 36 meses anteriores. Para receber quatro parcelas do seguro-desemprego, ele terá de ter trabalhado entre 12 e 23 meses nos 36 meses anteriores e, para receber cinco parcelas, terá de ter trabalhado por, pelo menos, 24 meses nos 36 meses anteriores.Seguro-defesoO seguro-defeso é um benefício de um salário mínimo pago para os pescadores que exercem atividade exclusiva e de forma artesanal. O valor é concedido nos períodos em que a pesca é proibida para permitir a reprodução da espécie.As novas regras, que começam a valer em abril, veda o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciárias com o seguro-defeso. O pescador que recebe, por exemplo, auxílio-doença não poderá receber o valor equivalente ao seguro-defeso. Além disso, será instituída uma carência de 3 anos a partir do registro oficial como pescador, para que o valor seja concedido.Além disso, o governo informou que o pagamento está limitado a, no máximo, cinco meses, independente de o prazo que durar o período de pesca proibida – necessária para garantir a reprodução das espécies.Abono salarialOutro mudança que foi anunciada pelo governo é no abono salarial, que será limitado. O benefício equivale a um salário mínimo vigente e é pago anualmente aos trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. Atualmente o dinheiro é pago a quem tenha exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecutivos ou não, no ano.Com as novas regras, só poderá obter o benefício o trabalhador que tenha exercido atividade por seis meses. Essa alteração, porém, só alcançará todos os trabalhadores a partir do próximo ano-calendário, que começa no segundo semestre de 2015. Para quem está recebendo até metade do ano que vem, no atual ano-calendário, vale a regra antiga – que prevê o pagamento para quem trabalhou pelo menos 30 dias consecutivos ou não.Auxílio-doençaCom a nova regra, em vigor a partir de março, o prazo de afastamento para que a responsabilidade passe do empregador para o INSS será de 30 dias. Além disso, será estabelecido um teto para o valor do auxílio equivalente à média das últimas 12 contribuições. Pela regra anterior, o valor era pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) ao trabalhador que ficasse mais de 15 dias afastado das atividades.Fonte: G1
  • O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu nesta terça-feira (13) que haverá ajustes em impostos, mas negou que isso esteja dentro de um "saco de maldades", ou algum "pacote" do governo.Ele não especificou, porém, quais tributos podem sofrer esses ajustes. "A gente não tem nenhum objetivo de fazer nenhum saco de maldades, ou pacotes, mas vamos ter de fazer algumas medidas", declarou ao ser interpelado sobre alta de tributos.Levy acrescentou que uma eventual alta de tributos é um movimento "compatível" com o objetivo de aumentar a poupança pública e "previsível" em um momento de reorientação da economia. Declarou que o governo também está avaliando os gastos públicos.O novo ministro da Fazenda observou também que há pequenas empresas no pais que pagam pouco Imposta de renda. Ele citou o caso das empresas pessoais que pagam tributação de 4% a 5% em vez da alíquota máxima de 27,5% do IR cobrado de pessoas físicas."Há casos egrégios (de extrema importância) que permitem que as pessoas acabem com a tributação de 4% a 5% ao invés de 27,5%. Acho que, se houvesse um sentimento nessa direção, primeiro haveria de se tratar desses casos egrégios (importantes)", declarou Levy a jornalistas ao ser questionado se haveria a possibilidade de aumento da alíquota máxima do Imposto de Renda.Retomada de confiançaSegundo o novo ministro, os ajustes nas contas públicas buscam a retomada da confiança e do crescimento econômico, mas também ajudarão no controle da inflação. "Um mix entre a política fiscal [de gastos públicos] e monetária [definição dos juros para conter a inflação] é muito importante. Haverá uma disposição da política fiscal em ajudar [a política de juros, com um controle maior de despesas]", declarou.Levy aproveitou ainda para fazer uma analogia com um jogo de futebol. "Temos de acertar o jogo para ter um segundo tempo bom. Sair do zero a zero e começar a fazer gol. Entrar no segundo tempo com uma formação diferente e com fome de gol, mas também sem tomar gol. Vai ter mudança no jeito de jogar. É uma tarefa comum de governo", afirmou.PrioridadesO novo ministro da Fazenda disse ainda que é importante, neste momento, o governo elencar as prioridades, assim como fazem as famílias na administração de seu orçamento."A prioridade é importante. As vezes em uma semana, deixa de ir na 'balada' ou comprar um tênis para comprar um caderno. Ou, nos tempos atuais, um 'notebook'. O material escolar vem na frente. São decisões que todas as famílias tiveram de fazer e é o que garante a gente ir para frente", explicou ele.Manobras contábeisA nova equipe econômica também informou que buscará maior transparência e previsibilidade no manejo das contas públicas. Nos últimos anos, o governo se utilizou de manobras contábeis para inflar o chamado "superávit primário" - o que foi criticados por economistas do mercado financeiro e publicações internacionais."Algo muito caro a esta equipe é a previsibilidade. Despesas obrigatórias devem e serão pagas. Não vamos deixar que estas despesas tenham algum atraso", afirmou o novo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive.Medidas já anunciadasDesde que foi anunciada a nova equipe econômica, no fim de novembro, o governo vem anunciando medidas para ajustar as contas públicas, que registraram forte deterioração em 2014 – ano em que a arrecadação registrou comportamento fraco, devido às desonerações e ao baixo ritmo de crescimento da economia, e no qual os gastos públicos continuaram a avançar.Nas últimas semanas, foram anunciadas mudanças nos benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional. Além disso, também subiram os juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor produtivo, como forma de diminuir o pagamento de subsídios pelo governo.Outra medida foi a alta do IPI para automóveis no início deste ano. O Ministério do Planejamento, por sua vez, anunciou a redução dos limites temporários de empenho para gastos no orçamento de 2015. Nesta terça-feira (13), o novo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico, antes estimados em R$ 9 bilhões para este ano, o que deverá elevar ainda mais a conta de luz.Meta para 2015Para 2014, o governo estabeleceu uma meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 66,3 bilhões para todo o setor público - que inclui também os estados, municípios e empresas estatais.Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.De janeiro a novembro deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 19,64 bilhões, segundo números divulgados pelo BC.Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC (em 2002 para anos fechados), que as contas do setor público registraram um déficit nos 11 primeiros meses de um ano. Até o momento, o pior resultado, para este período, havia sido registrado em 2002 (superávit de R$ 53,73 bilhões).Dívida pública e nota das agências de ratingO ministro da Fazenda reafirmou ainda o objetivo de que a dívida pública comece a recuar nos próximos anos. "O objetivo é estabilização [da dívida pública] em 2016 e depois começar a cair", disse ele, acrescentando que a possibilidade de a dívida bruta setor público, que somou 63% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro, atingir o patamar de 50% do PIB pode acontecer no "longo prazo".Questionado por jornalistas, ele disse ainda que o governo busca melhora da nota do país pelas agências de classificação de risco. "A gente tem que subir", afirmou ele, avaliando que a possibilidade de uma nota "A" - menção mais elevada - pode ser ambicionada no futuro.Fonte: G1
  • Nessa segunda-feira, 12, foi entregue o veículo Gol OKm na concessionária Brumauto à ganhadora da campanha "Natal dos Sonhos", Sra. Agenodia M. da Silva, que recebeu a chave das mãos do representante da empresa Copel Eletrodomésticos, loja em que ela realizou a compra e recebeu o cupom da campanha que foi sorteada.O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Manoel Messias, estava presente nesse momento especial, bem como Alessandro Silva - um dos gerentes da Brumauto, e assim, a simpática sortuda ganhou o seu presente de natal prolongado, um carro novinho.A CDL de Brumado é assim, sólida, e sempre dedicada em beneficiar os consumidores que são fundamentais para o sucesso da categoria à qual a entidade defende: o comércio. ASCOM - Izidy Ramel Comunicação
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