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Seis em cada dez que limpam nome voltam à inadimplência em até um ano
28 ago, 2014 às 08:57
- A maioria das pessoas que conseguem limpar seus nomes voltam a ficar inadimplentes em até um ano após se livrarem das dívidas. É o que aponta a pesquisa divulgada hoje pelo Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). De acordo com os dados, isso acontece com 6 em cada 10 pessoas, ou 59,2%.Já a proporção de consumidores que voltam à inadimplência em um prazo menor, de 3 meses seguintes ao pagamento das dívidas, é menor: 35,3%. Isso representa um aumento em relação ao ano passado. Em junho de 2013, a proporção era de 33,2%.Tambem houve aumento na proporção de pessoas que voltam a ter dívida vencida em 12 meses em relação a junho de 2013, quando a parcela era de 57,2% (contra os 59,2% deste ano).Em nota, o diretor de Sustentabilidade da Boa Vista SCPC, Fernando Cosenza, afirma que o resultado da pesquisa reflete um "aperto dos orçamentos" dos brasileiros. O especialista também cita as renegociações que resultam em parcelas que não se encaixam na organização financeira do consumidor.“Muitas vezes, a reincidência na inadimplência ocorre devido à falta de planejamento na renegociação da dívida, gerando parcelas que efetivamente não cabem no bolso do consumidor. Na ânsia de limpar o nome, ele assume um parcelamento que não conseguirá cumprir", diz."Mas essa hipótese é menos relevante este ano, já que há algum tempo o brasileiro vem demonstrando maior maturidade e cautela na gestão de suas contas. Nesse momento, a taxa de reincidência está mais associada ao aperto dos orçamentos, pressionados pela inflação, pela alta dos juros e pelo menor crescimento da renda real”, completa Cosenza, enfatizando que o cenário deve ser um sinal de alerta para os consumidores. “Se o planejamento já era importante quando os salários cresciam mais e a inflação e juros eram menores, agora ele é fundamental.”Fonte: G1
Menos feriados ajudam economia brasileira no 3º e 4º trimestres
27 ago, 2014 às 08:42
- Tudo indica que a economia parou ou até mesmo teve retração no primeiro semestre, mas a ligeira melhora esperada para o terceiro e quarto trimestres do ano deverá contar com uma ajuda providencial do calendário.Na segunda metade de 2014, quatro dos cinco feriados nacionais caem no fim de semana, o que significa um maior número de dias úteis tanto em relação ao início do ano, prejudicado pela Copa do Mundo, quanto em comparação ao mesmo período do ano passado.Como consequência, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de toda a renda gerada no País em determinado período) pode ganhar até 0,7 ponto porcentual no resultado do terceiro trimestre, em relação ao trimestre imediatamente anterior.O cálculo é da LCA Consultores, que estima que os feriados do segundo trimestre tiraram 0,4 ponto do crescimento em relação ao primeiro trimestre do ano.O mau desempenho do início do ano deverá ser confirmado com uma retração no segundo trimestre. Os dados serão divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (29). Segundo pesquisa da Agência Estado, economistas de mercado preveem, na média, retração de 0,3% no PIB ante o primeiro trimestre - nenhuma das 25 instituições ouvidas projeta alta.Nos cálculos da LCA, o terceiro trimestre terá 65 dias úteis, 10% acima dos 59 registrados no segundo trimestre. É a maior variação frente ao trimestre imediatamente anterior desde 2003. Nos três últimos meses do ano, também serão 65 dias úteis, mantendo o patamar de julho a setembro.Para calcular os dias úteis, a LCA tirou dois dias do segundo trimestre e um dia do terceiro, por causa dos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo, que provocaram feriados, integrais ou parciais. "A Copa no Brasil mobilizou mais. Em Copas nos outros países, muitas vezes os jogos eram em horários fora do expediente", disse Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.A LCA estima queda de 0,3% para o PIB do segundo trimestre, na comparação com o primeiro. Se o número de dias úteis fosse o mesmo do primeiro trimestre, teria havido crescimento de 0,1%. Para o terceiro trimestre, a consultoria projeta alta de 0,9% ante o período imediatamente anterior, já considerando o 0,7 ponto a mais por causa dos dias úteis.Já a consultoria Tendências prevê queda maior na atividade no segundo trimestre, de -0,6%. "A indústria vai cair pelo quarto trimestre consecutivo, o investimento também vem com queda importante", apontou Rafael Bacciotti, economista da Tendências.Mas a consultoria aposta em uma expansão média de 0,5% no PIB tanto do terceiro trimestre quanto do último trimestre do ano. Bacciotti concorda que, passado o período da Copa, quando a redução no número de dias úteis reverteu-se em prejuízo da produtividade, a recuperação no ritmo de trabalho deve afetar positivamente o PIB do terceiro trimestre.— O ambiente geral ainda é muito ruim, com dados de confiança do consumidor em queda, ambiente econômico afetando o otimismo e mercado de trabalho com demissões em setores importantes como reflexo do período de baixo crescimento. Há risco que a expansão (no PIB) seja mais moderada por causa desses fatores.Por sua vez, a RC Consultores espera um avanço do PIB em torno de 0,4% ou 0,5% no terceiro trimestre ante o segundo, após um recuo de 0,3% na leitura anterior. "Embora a indústria esteja bem debilitada, ela vai ter um terceiro trimestre melhor que o segundo", avaliou Thiago Biscuola, economista da RC Consultores, citando também a esperada recuperação nas vendas do varejo após o prejuízo durante a Copa.Fonte: R7
Consumidor buscou menos crédito em julho, diz Boa Vista
26 ago, 2014 às 09:18
- A demanda dos consumidores por crédito caiu 7,8% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em outras bases comparativas, as retrações foram menos expressivas: de 3,2% no acumulado do ano; de 2,1% nos doze meses encerrados em julho, ambos ante igual período de 2013; e de 1,5% ante junho, já descontados os efeitos sazonais.Considerando os segmentos que compõem o indicador geral, a Boa Vista destaca que a retração se intensificou no acumulado em 12 meses nos dois segmentos analisados. Nesta base de comparação, a diminuição da demanda por crédito nas instituições financeiras passou de -4,3% para -5,0%, na margem, e de 1,3% para -2,0% no setor não financeiro, no período.Segundo a Boa Vista, o movimento registrado "segue em linha com o cenário de incerteza que ainda permeia a economia brasileira". Entre os fatores que explicam o recuo na demanda por crédito estão a cautela do consumidor e o aperto monetário.Na análise de cenário para os próximos meses, a instituição afirma ser possível verificar uma reversão desta tendência devido às medidas macroprudenciais anunciadas pelo Banco Central, que devem suavizar o aperto monetário e acabar por estimular a demanda."Além disso, a médio prazo, as novas reformas microeconômicas divulgadas pelo Ministério da Fazenda, neste mês, deverão impactar também de maneira positiva os fatores de oferta, agindo em sintonia com as já citadas medidas do Banco Central, reforçando consecutivamente os incentivos à demanda por crédito", diz a nota.O indicador de Demanda por Crédito - Pessoa Física é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF realizadas por empresas à base de dados da Boa Vista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal.Fonte: Pequenas empresas, grandes negócios (PEGN)
INSS começa a pagar parcela do 13º salário a aposentados
25 ago, 2014 às 08:49
- O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) inicia nesta segunda-feira (25) o pagamento da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas que recebem até um salário mínimo. Os depósitos seguem até 5 de setembro, de acordo com a tabela de pagamento disponível no endereço http://zip.net/bmpmSG.Para quem recebe acima do mínimo, o pagamento começa a ser depositado no dia 1º de setembro.A primeira parcela corresponde a até 50% da gratificação. O valor será calculado com base no total de meses em que a pessoa recebeu o benefício previdenciário, a partir de janeiro deste ano.Para quem começou a receber a aposentadoria em janeiro, o cálculo será feito sobre os 12 meses do ano e o valor depositado será correspondente a 50% do benefício. Quem começou a receber em março, o cálculo será sobre dez meses, e assim por diante.Não haverá desconto de IR (Imposto de Renda) na primeira parcela. O desconto será feito somente sobre a segunda parcela do benefício, cujo pagamento é realizado entre os meses de novembro e dezembro.A consulta do extrato mensal de pagamento de benefícios pode ser feita no site http://zip.net/bxpnVw e também nos terminais de autoatendimento dos bancos pagadores.Não tem direito ao 13º salário quem recebe amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.Fonte: Uol
Portal do Black Friday Brasil vai ouvir consumidores para decidir ofertas
22 ago, 2014 às 08:21
- Os consumidores poderão opinar sobre quais produtos deverão ser vendidos com descontos no portal do Black Friday Brasil este ano.Os organizadores do site de e-commerce lançam nesta quarta-feira (20) uma plataforma on-line para ouvir os internautas e, com base em suas exigências, irão selecionar os produtos à venda.Tradicionalmente, os artigos mais comercializados na ação promocional são smartphones, produtos de informática e eletro-eletrônicos, mas os brasileiros poderão sugerir outros itens."Colocamos no ar uma pesquisa para entender o consumidor e ajudá-lo a identificar o que quer comprar", afirma Pedro Eugênio, idealizador do portal Black Friday Brasil, "Em cima desse estudo, vamos bater na porta do varejo e do e-commerce para atender às demandas".O lançamento da plataforma marca o início da contagem regressiva de cem dias para o Black Friday, que será realizado no dia 28 de novembro.O questionário já está disponível no site do Black Friday Brasil. Pelo portal, os usuários também podem deixar sugestões de promoções, ideias e fazer reclamações.Em 2013, o Black Friday movimentou R$ 424 milhões no Brasil. A expectativa de Eugênio é a de que o número será superado, mas ainda não há uma projeção de crescimento.O evento é promovido pelo Busca Descontos, site que gratuitamente reúne cupons de desconto de empresas brasileiras de e-commerce.CONSUMOA organização do portal acredita que o fraco desempenho registrado pelo varejo em 2014 será um fator extra a turbinar as vendas do e-commerce no dia 28 de novembro."O Black Friday cresce quando há um pouco de estagnação (no mercado)", diz Eugênio, "As lojas talvez tenham estoques que não esperavam para esse período e vão usar a data e o Natal para vendê-los".O comércio varejista registrou queda de 0,7% nas vendas em junho frente a maio, mês que havia tido alta de 0,3%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira.ESTADOS UNIDOSO Black Friday é uma data comercial americana e ocorre anualmente um dia antes do Dia de Ações de Graça, que, por sua vez, é celebrado na quarta quinta-feira do mês de novembro.Na data, diversas empresas de varejo abrem as portas mais cedo e oferecem promoções para impulsionar as vendas.O Black Friday marca o início da temporada de comércio de Natal nos Estados Unidos.Fonte: Varejista
Fiesp: PIB deve crescer apenas 0,7% em 2014
21 ago, 2014 às 09:49
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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer apenas 0,7% em 2014, na série dessazonalizada, de acordo com expectativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), divulgada nesta quarta-feira, 20, pela entidade. Segundo a instituição, isso deve ser resultado de uma projeção de contração de 0,2% no segundo trimestre, crescimento de 0% no terceiro trimestre e de apenas 0,3% no quarto trimestre.De acordo com o diretor de Economia da Fiesp, Paulo Francini, essa é a segunda revisão realizada pela Federação. No ano passado, a primeira projeção da entidade era de que o PIB em 2014 iria crescer 2%. Em março deste ano, foi feita a primeira revisão para baixo, quando a instituição passou a prever um crescimento de 1,4%. Francini lembra que a revisão feita hoje o é a terceira e última projeção.A instituição projeta que o PIB da agropecuária deve crescer 2,1% em 2014, enquanto que o de serviços deverá avançar 1,4%. Já para o PIB geral da Indústria, a entidade espera uma queda de 1,6% em 2014, enquanto que só a indústria de transformação deve ter recuo ainda maior, de 3,1%. Para a indústria da construção civil, a Federação espera uma queda de 3,9% neste ano e para os serviços de industriais de utilidade pública (SIUP), avanço de 1,1%.A Fiesp informou ainda suas previsões para o consumo das famílias e do governo em 2014, para o qual espera crescimento de 1,5% e de 2,3%, respectivamente. A entidade projeta ainda uma queda de 6,5% para formação bruta de capital fixo (FBCF). Já para as exportações de bens e serviços, a Federação espera avanço de 2,8%, ao mesmo tempo em que prevê crescimento de 0,5% para as importações.Fonte: Pequenas empresas, grandes negócios(PEGN)
- Parcelar as compras no carnê ou boleto é um hábito pouco comum entre os brasileiros. Segundo um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira, 'Meu Bolso Feliz', apenas 10% dos consumidores residentes nas capitais brasileiras costumam fazer compras no crediário com alguma frequência - ou seja, realizam pelo menos uma compra nesse tipo de modalidade a cada três meses. Outros 40% dos entrevistados afirmaram fazer até três compras por ano e 50% nem sequer chegaram a utilizar essa modalidade de crédito em algum momento de suas vidas.Embora pouco frequente em todas as classes sociais pesquisadas, o hábito tende a se destacar um pouco mais entre os indivíduos da classe C (12%). Entre os entrevistados das classes A e B, apenas 8% são adeptos do crediário. Já em relação ao gênero, a pesquisa não encontrou diferenças significativas. Entre as mulheres, 10% afirmaram fazer ao menos uma compra no crediário a cada três meses. O dado é bastante similar entre a parcela masculina, que é de 11% da amostra.O educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli, afirma que a principal razão da perda de espaço do crediário como opção de pagamento é a popularização do cartão de crédito. Enquanto somente 10% dos brasileiros utilizam o pagamento em carnê ou boleto com frequência, uma pesquisa recente do SPC Brasil mostrou que 48% dos consumidores costumam parcelar suas compras no chamado 'dinheiro de plástico'."O crediário já foi uma ferramenta financeira bastante utilizada pelos brasileiros, principalmente antes da estabilização da moeda e quando havia menos pessoas bancarizadas", afirma Vignoli. Os especialistas do 'Meu Bolso Feliz' explicam que, de modo geral, o crediário é uma forma de financiar as compras em mais parcelas do que um cartão de crédito permite. Isso acontece porque o crediário é um tipo de financiamento que funciona de maneira independente em relação ao banco. "Tem lojas que trabalham com financeira e outras que têm crediário próprio", explica Vignoli. Vantagens e desvantagensEnquanto o cartão de crédito permite, na maioria parte das vezes, que uma compra seja financiada em até 12 parcelas, o crediário em boleto ou carnê, permite que o mesmo financiamento seja estendido em até 48 vezes ou mais, dependendo da loja.As compras no crediário são opções que atraem, principalmente, os consumidores que não têm condições de pagar uma compra à vista, não trabalham com cartão ou cheques, mas querem parcelar um bem. "O crediário é para uma parte da população brasileira, sobretudo a que vive fora dos grandes centros urbanos, a única via para conseguir realizar compras de valores mais elevados", explica Vignoli.Três em cada dez (27%) consumidores que possuem o hábito de comprar no crediário afirmam que o maior benefício dessa forma de pagamento é a possibilidade de dividir a compra em várias prestações que cabem no bolso. Outros 22% da amostram disseram que a maior vantagem é poder parcelar mesmo sem o cartão de crédito. Ter um prazo determinado para pagar (14%), fazer as compras mesmo sem ter dinheiro em mãos (11%), a segurança de não precisar carregar dinheiro na carteira (10%) e não pagar juros (6%) são algumas das opções também mencionadas pelos entrevistados. Apenas 10% dos consumidores não veem vantagem no uso do crediário.Embora o número total de prestações no crediário seja, em média, maior do que as oferecidas em outras modalidades - como o cartão de crédito - para ter acesso a essa ferramenta o processo é um pouco mais burocrático. As lojas, geralmente, fazem uma análise cadastral do cliente para avaliar se ele possui condições de arcar com o valor do bem. "O lado bom, é que os clientes que vão criando um bom histórico de pagamento tendem ganhar facilidades em compras futuras", explica Vignoli.Mas como qualquer ferramenta de crédito, o crediário também apresenta suas vantagens e desvantagens. Apesar dos juros serem mais baixos do que no cartão de crédito (72,33% ao ano contra 238,67%, segundo dados da Anefac), o consumidor deve estar atento para as condições de pagamento que as lojas oferecem. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, recomenda cautela na hora de fazer financiamentos de longo prazo."O consumidor deve evitar fazer mais de três prestações ao mesmo tempo. Quem compromete mais de 30% da renda familiar com prestações acumuladas, sejam elas através de crediário, cartão ou cheque pré-datado, pode sofrer sérios desarranjos no orçamento, caso haja uma situação emergencial.", explica a economista.Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL
Fotos reunião/mini palestra com tema "Rede Associativa" realizado na CDL de Brumado
19 ago, 2014 às 15:13
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Aconteceu, no dia 14/08/2014 (às 19:00hs), na sede do CDL em Brumado, uma reunião/mini palestra com tema "Rede Associativa", na ocasião foi realizada uma explicação sobre o projeto e seus ganhos individuais e coletivos. A reunião foi uma excelente oportunidade para que comerciantes, industriais e prestadores de serviço de Brumado deem um salto à frente e mantenham-se alinhados com a tendência de cooperação e trabalho em rede.[gallery link="file" ids="9183,9184,9185,9186" orderby="rand"]ASCOM Izidy Ramel Comunicação
'Prévia do PIB' tem retração de 1,2% no segundo trimestre de 2014
19 ago, 2014 às 08:57
- A economia brasileira teve forte retração no segundo trimestre, indicam dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (15). Criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) registrou queda de 1,2% entre abril e junho, na comparação com o trimestre anterior. Foi a maior contração desde o primeiro trimestre de 2009 (-2,67%), quando o país sentia os efeitos da crise financeira internacional. A comparação foi feita pelo indicador dessazonalizado, ou seja, sem influência das variações por época do ano.Os números revisados do BC indicam ainda que a economia brasileira já pode estar em recessão técnica – que se caracteriza por dois trimestres consecutivos de queda do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.Segundo o Banco Central, o nível de atividade, medido pelo IBC-Br, recuou 0,28% no quatro trimestre de 2013. No primeiro trimestre deste ano, teria caído 0,03% e, agora, no segundo trimestre de 2014, registrou contração de 1,2%.Nos seis primeiros meses de 2014, segundo o BC, foi registrada uma alta de apenas 0,13%. Neste caso, comparação foi feita sem ajuste sazonal. Já no acumulado de 12 meses até junho, a prévia do PIB teve alta de 1,41%.O resultado oficial do PIB do segundo trimestre será conhecido somente no dia 29 de agosto, quando será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB corresponde à soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país.Mês de junhoSomente em junho, mês marcado pela Copa do Mundo no Brasil, o nível de atividade econômica, segundo o indicador do Banco Central, teve queda de 1,48%. Foi o maior recuo mensal desde maio de 2013 (-1,68%).Os indicadores apontam que a Copa do Mundo contribuiu para o fraco nível de atividade de junho, "contaminando" também o resultado do segundo trimestre deste ano.Em junho, a produção industrial recuou 1,4% – a maior queda deste ano – ao mesmo tempo em que as vendas do comércio varejista caíram 0,7%, sendo que nove das dez atividades que integram a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) recuaram. Os números são do IBGE.Os dados revisados do Banco Central mostram que a prévia do PIB recuou em todos os meses do segundo trimestre deste ano, na comparação com o mês anterior. Em abril, ficou perto da estabilidade, mas caiu 0,01%. Em maio, caiu 0,8%.Além da Copa do Mundo, que diminuiu o número de dias úteis, o nível de atividade econômica tem se ressentido, neste ano, da alta da taxa básica de juros da economia brasileira, que subiu de 7,25% ao ano em abril de 2013 para 11% ao ano em maio deste ano, além do crescimento da inflação, do alto nível de endividamento das famílias e da baixa confiança dos consumidores e empresários.Resultados do IBC-Br x PIBO IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. O mesmo aconteceu em divulgações trimestrais do PIB, quando o indicador não correspondeu aos resultados oficiais do PIB – divulgados pelo IBGE.O Banco Central já avaliou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou o diretor de Política Econômica da entidade, Carlos Hamilton, no fim de 2012.IBC-BrAntes divulgado por estados e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional."A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.Definição dos jurosO IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, entretanto, os juros básicos estão em 11% ao ano e a expectativa do mercado é de que assim permaneçam até o fim deste ano.Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis. Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.Fonte: G1/CNDL
Comércio varejista apresentou crescimento de 2,7% em junho
18 ago, 2014 às 08:41
- O indicador do comércio varejista, na Bahia, revelou em junho volume de negócios de 2,7%, em relação a igual mês no ano de 2013. O resultado superou o nacional, que registrou taxa positiva de 0,8%, considerando a mesma base de comparação.Na análise sazonal, o varejo baiano variou negativamente em 1,8%. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).Em junho de 2014, os dados do comércio varejista, quando comparados a junho de 2013, revelam que seis dos oito ramos que compõem o Indicador do volume de vendas apresentaram resultados positivos.Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, aparecem outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,9%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,8%); livros, jornais, revistas e papelaria (10,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%); combustíveis e lubrificantes (3,4%); móveis e eletrodomésticos (1,1%).Fonte: SICM
Receita deposita hoje terceiro lote de restituição do Imposto de Renda
15 ago, 2014 às 08:33
- A Receita Federal faz, nesta sexta-feira (15), o depósito do terceiro lote de restituição do IR (Imposto de Renda) deste ano. Ao todo, serão pagos R$ 2 bilhões para 1.624.394 contribuintes. Neste lote, aparecem 25.957 idosos e 2.773 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Para consultar se você está neste lote,acesse o site da Receita ou ligue para o Receitafone 146.Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico — Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.A Receita disponibiliza, ainda, um aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e situação cadastral no CPF. Com ele é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IR e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.O aplicativo "Pessoa Física" pode ser baixado pelo Google Play (para aparelhos Android) ou pela Apple Store (para IOS).O lote multiexercício do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições de 2013 (ano-calendário 2012), 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (ano-calendário 2010), 2010 (ano-calendário 2009), 2009 (ano-calendário 2008) e 2008 (ano-calendário 2007).AntecipaçãoMuitos bancos oferecem a seus correntistas a possibilidade de antecipar o valor da restituição. Mas os clientes devem ficar atentos aos juros cobrados e à real necessidade de ter esse dinheiro antes (confira ao final as taxas de juros dos principais bancos do País e os limites da antecipação). Confira as taxas dos bancos e tire dúvidas sobre a antecipação.Fonte: R7
CNC revisa projeção de vendas do comércio varejista para 4,7% em 2014
14 ago, 2014 às 08:34
- A alta no preço dos alimentos e o crédito mais caro fez a Confederação Nacional do Comércio (CNC) revisar a projeção do crescimento do varejo para 4,7% em 2014. O volume de vendas do comércio varejista teve queda de 0,4% em abril, a segunda consecutiva no ano, segundo Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE.“A gente revisou para baixo a previsão de 4,9% para 4,7% muito mais em função desse resultado negativo em comparação com março do que com o resultado positivo com abril do ano passado [6,7%]. No curtíssimo prazo, as vendas estão caindo, mas no longo prazo [comparação anual] tiveram alta surpreendente”, explicou o economista Fabio Bentes.Ainda segundo Bentes, esta segunda queda não acontecia desde o último trimestre da crise em 2008. O economista afirmou que desde 2004 o comércio não tem um começo de ano tão complicado.“Dois meses de queda não poderia provocar outro efeito senão uma revisão para baixo. Estamos nos aproximando do ano passado, 4,3%. A expectativa no início do ano era de 5,5% a 6%. Nova surpresa nos preços elevados dos alimentos foi o principal fator. Existe a possibilidade de, em alguns meses, revisarmos o crescimento do varejo para níveis melhores, mas vai precisar que os alimentos cresçam menos do que têm crescido”, afirmou.Televisão e supermercado em altaAs maiores altas ocorreram nos ramos de artigos de uso pessoal e doméstico (16%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,1%). Já o setor que apresentou o pior desempenho em maio foi o de jornais, revistas e papelaria, com queda de 10,6% em relação a abril de 2013.“O comércio está tendo um começo difícil. Todos os segmentos do varejo tiveram queda, exceto o segmento de artigo de uso pessoal ou doméstico que cresceu. Nesse segmento, a gente pode refletir a Copa. Ele [o setor] evitou que o resultado fosse pior. Os televisores e eletroeletrônicos [que fazem parte do segmento de uso pessoal] tiveram alta de 16%. Quem ajudou o comércio a ter esse resultado, foram eles”, completou Bentes.Outro item que teve influencia no resultado do comércio varejista foram os itens de supermercado, segundo a CNC. No entanto, segundo Bentes, este número não é reflexo da Copa.“No caso deles, não é a Copa. Cresceu porque a gente teve uma inflação menor nos itens de supermercado em abril, comparando 2014 com 2013, foram menos 6,8%. Isso segundo dados de preços da própria CNC. Em abril do ano passado, a gente teve inflação de 13,1%. O resultado de vendas foi terrível naquele mês. Para você ver como preço é fundamental nesse setor [supermercado]”, explicou.RecuperaçãoApesar de afirmar que até o momento não houve sinalização de melhora, o economista acredita que por causa do segmento de supermercado e uso pessoal e doméstico, existe chance de alguma recuperação.“Juntos, eles explicam 97% desse crescimento de 6,7%. No caso do televisor, teve a questão do preço: eles ficaram 4,5% mais baratos do que no ano passado. Os supermercados sem dúvida foi o que impactou. Acredito que foi um fator pontual, o segundo semestre é favorável em relação ao preço de alimentos. A partir de julho, agosto, é possível que tenha um esfriamento no preço do alimento, as pressões geralmente costumam acontecer na primeira metade do ano. Preço mais alto é venda mais fraca no varejo”, concluiu.Fonte: G1




