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  • A "marca" Brasil" se desvaloriza no exterior e a Copa do Mundo de 2014, no lugar de incrementar o valor da imagem País no mundo, acabou tendo um efeito inverso. Essa é a conclusão do Brand Finance, consultoria especializada em determinar o valor de marcas, que indica que Austrália e Índia superaram o Brasil.Com base numa avaliação da economia, da imagem, do desempenho de seus atores e impacto no mercado, a consultoria tenta estabelecer qual a força da marca de um país.No ranking publicado nesta semana, o Brasil caiu da oitava posição em 2013 para a décima, tendo seu valor de marca reduzido. Em um ano, o País perdeu o equivalente a US$ 75 bilhões em sua marca e hoje valeria US$ 1,4 trilhão. A redução de 5% foi uma das maiores do mundo.Um dos aspectos foi o desempenho econômico do País. "O crescimento econômico tem sido fraco sob o governo de Dilma Rousseff e sua reeleição deixa pouca margem para sugerir uma reviravolta imediata no destino do País, apesar de um tom mais conciliador de Dilma", indicou o informe.Segundo o levantamento, nem mesmo a Copa do Mundo conseguiu reverter essa tendência. "O prometido impulso financeiro do Mundial não se materializou", indicou. "A atividade econômica, no lugar de ser estimulada, se estagnou."Para completar, a realização da Copa no Brasil acabou reforçando estereótipos do País. "Quando os olhos do mundo estão focados em um país, eles vão ver as falhas à medida que o país projete sua imagem", indicou."Os protestos de ruas no Brasil foram uma reação direta aos custos da Copa do Mundo. No lugar de o Brasil ser visto como uma economia bem administrada e com rápido crescimento, pronto para receber o mundo, foram reforçados os velhos estereótipos das nações latino-americanas como sendo ineficientemente geridas e ocasionalmente sem leis", alertou a consultoria.Para a entidade, Rússia com a Copa de 2018 e o Catar em 2022 correm o risco de sofrer o mesmo impacto do Brasil. "As evidências sugerem que espetáculos esportivos não apenas geram perdas no curto prazo, mas podem ser uma forma ineficiente de construir uma marca de uma nação", indicou. "Quando a Rússia e o Brasil trocarem de papéis nos próximos anos, com a Rússia sediando a Copa de 2018 e o Brasil a Olimpíada de 2016, pouco indica que qualquer mudança ocorrerá.""Boa administração e campanhas de marca bem geridas e regularmente monitoradas seriam rotas aos sucesso bem mais indicadas", afirmou. Pelo ranking, a economia com a marca mais valorizada é a americana. Os EUA teriam um valor de US$ 19,3 trilhões, três vezes maior que a segunda colocada, a China. Entre as marcas que mais avançam está a do Catar, que teve um crescimento de 39% em um ano, valendo US$ 256 bilhões..Fonte: Estadão Conteúdo
  • A taxa de desemprego ficou em 6,8% no terceiro trimestre, segundo dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a mesma registrada no trimestre anterior, e ficou pouco abaixo da registrada no 3º trimestre do ano passado, de 6,9%.O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O novo indicador mostra um desemprego maior que o calculado pela PME, que fechou o terceiro trimestre em 4,93%.“O número que subiu de população ocupada (0,2%) e o número que caiu da população desocupada (-0,9%) não foi suficiente para movimentar a taxa (de desemprego)”, explicou Cimar Azevedo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.Atraso na pesquisaA previsão do IBGE era que os dados completos da pesquisa – como dados de renda, além da desocupação – fossem divulgados a partir de 6 de janeiro. No entanto, segundo Azeredo, a data não está confirmada, e será avisada posteriormente. Isso porque a divulgação atual atrasou cerca de um mês por conta da greve dos servidores, que durou 77 dias.Tipo de trabalhoDe acordo com a pesquisa, a população ocupada era composta por 69,8% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,3% de trabalhadores por conta própria e 2,8% de trabalhadores familiares auxiliares. "Ao longo da série histórica da pesquisa essa composição não se alterou significativamente", aponta o IBGE.Carteira assinadaNo 3º trimestre de 2014, 78,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, segundo o IBGE. O percentual mostra avanço de 1,5 ponto percentual em relação ao 3º trimestre de 2013.Entre os trabalhadores domésticos, 32% tinham carteira assinada – no mesmo trimestre de 2013, essa fatia era de 29,9%. Já os militares e servidores estatutários correspondiam a 68,2% dos empregados do setor público.Apesar do avanço em relação ao 3º trimestre de 2013, houve redução no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado frente ao trimestre anterior, de 227 mil.  “A série histórica começou no primeiro trimestre de 2012 e é a primeira vez que cai [emprego com carteira assinada] num trimestre em relação ao trimestre anterior”, diz o coordenador do IBGE"Embora tivéssemos tido uma queda de 227 mil postos de trabalho no período recente, em um ano, a carteira de trabalho apresentou um acréscimo de um milhão de postos de trabalho com carteira. Isso aconteceu praticamente em todas as cinco grandes regiões”, diz Cimar.Na Região Sudeste, esse número caiu 192 mil. “Ou seja, 84% dos postos que caíram tem origem na Região Sudeste. (...) Então, mostra que essa queda foi mais acentuada na região sudeste”, disse Cimar. Ele, no entanto, afirmou que “não consegue ter explicação completa porque não consegue identificar em que setor que está caindo, diferente da PME. O que acontece aqui, carteira assinada está caindo, e o emprego sem carteira também retraiu. Então, para onde foram essas pessoas? Você vê que o emprego por conta própria está subindo”, apontou Cimar como uma possibilidade.Trabalho por conta própriaPara explicar o crescimento de trabalhadores por conta própria, Cimar afirmou que precisa ter acesso às variações do grupamento e do rendimento da população para onde essa população migrou.“Está havendo corrente de empreendedorismo forte. O que precisa se avaliar quando os dados ficarem prontos, tendo dados completo, perceber que o rendimento do contra própria está subindo e CPNJ está aumentando. Chamar isso de piora do mercado de trabalho, é fazer avaliação equivocada do cenário. Hoje nós não temos essa avaliação para fazer”, disse.“No curto prazo, o contingente de carteira de trabalho caiu. No ano, temos um avanço de um milhão de postos de trabalho no ano. O que precisa completar é ‘como está o rendimento desse cara?’. No ano, o trabalhador por conta própria subiu 2,5% e com carteira assinada subiu 2,9%.Mulheres e homensA taxa de desocupação é superior para as mulheres: entre elas, o desemprego ficou em 8,2%, enquanto entre os homens ficou em 5,7%. O desemprego feminino é maior na região Nordeste, onde ficou em 10,1% (ante 7,5% para os homens). Já a menor taxa foi registrada na região Sul, de 5,3%, ante 3,4% para os homens.JovensO desemprego entre jovens de 18 a 24 anos foi estimado em 15,3%, acima da média geral. Este comportamento foi verificado em todas as cinco grandes regiões, onde a taxa oscilou entre 10,2% no Sul e 19,1% no Nordeste. Já nos grupos de pessoas de 25 a 39 e de 40 a 59 anos de idade este indicador no país foi de 6,4% e 3,4%, respectivamente.OcupaçãoAs regiões Centro-Oeste (61,6%) e a Sul (61,1%) foram as que apresentaram os maiores níveis da ocupação (percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar) e a região Nordeste, o menor (51,9%). O indicador foi estimado em 68,3% para os homens e 46,3% para as mulheres. A ocupação é maior entre os grupos com nível de instrução maior: cerca de um terço (31,9%) das pessoas sem nenhuma instrução estava trabalhando. Já entre aqueles com curso superior completo, o nível da ocupação chegou a 79,7%.Fora da força de trabalhoDe julho a setembro, 39,1% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas como fora da força de trabalho – ou seja, aquelas que não estavam ocupadas nem desocupadas (procurando trabalho) na semana de referência da pesquisa.A região Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas fora da força de trabalho (43,2%), e as regiões Centro-Oeste (34,9%) e Sul (36,2%), os menores.As mulheres eram maioria nessa população: 66,3% no 3º trimestre de 2014. Cerca de um terço (34,4%) da população fora da força de trabalho era idosa (com 60 anos ou mais de idade). Aqueles com menos de 25 anos de idade eram 29,1% e os adultos (25 a 59 anos) eram 36,5%.A respeito dos jovens, o coordenador do IBGE afirmou que podem ser pessoas “que podem estar estudando”.PME X PnadSegundo o IBGE, a diferença dos resultados da Pnad  e da PME, que mostrou uma taxa menor de desemprego, os indicadores não são comparáveis. Os dois indicadores têm diferenças em abrangência, processo, metodologia de amostra e definição de indicadores. "A Pnad Contínua está melhor ajustada às recomendações internacionais do que a PME e a Pnad”, explicou, no mês passado, Cimar Azevedo, da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.Enquanto a PME pesquisa a cada mês a situação do mercado de trabalho em seis regiões metropolitanas (Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador), a Pnad Contínua mostra o cenário do emprego a cada três meses em 3.500 municípios de todas as regiões do país, incluindo áreas rurais, em um total de 211.344 domicílios visitados.Já Pnad (anual, a antiga) pesquisa por ano 1.100 municípios, com 147.203 entrevistas. Ela apresenta as características demográficas e socioeconômicas da população (sexo, idade, educação, trabalho e rendimento, e características dos domicílios). Com a ampliação da pesquisa sobre emprego para as áreas rurais, segundo o instituto, a Pnad Contínua vai oferecer resultados inéditos.Fonte: G1
  • A meta de inflação de 4,5% ao ano é "talvez um dos maiores mitos da economia brasileira", definiu um artigo publicado no blog "beyondbrics", do jornal "Financial Times". A correspondente da publicação no Brasil, Samantha Pearson, escreveu que embora a meta oficial do Banco Central seja de 4,5% desde 2005, os dados de inflação no país "na verdade operam com uma meta próxima de 6% nos últimos anos".De acordo com o artigo, a meta inflacionária desempenhou um papel central ao colocar o Brasil na linha desde a crise hiperinflacionária que acometeu o país nas décadas de 1980 e 1990."Se a presidente Dilma Rousseff está comprometida em retomar a confiança dos investidores antes de seu segundo mandato no próximo ano, ela precisará provar que entende sua importancia [da meta]", disse Samantha.O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,51% no mês de novembro, alcançando, no acumulado em 12 meses, o quarto mês d e inflação acima não apenas do centro, mas do teto da meta. O limite de tolerância é de 6,5% ao ano.Segundo o artigo do "FT",  esse resultado "seria compreensível  se a economia brasileira estivesse acelerada, mas ela deve crescer apenas 0,19% este ano".O artigo também cita o comprometimento o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em trazer a inflação brasileira para o centro da meta durante sua gestão. Contudo, destacou o jornal, a decisão desta semana sobre a taxa de juros deixou muitas pessoas perplexas."Enquanto o Banco Central aumentou agressivamente a taxa Selic em 0,5 ponto percentual na última quarta-feira, ele ao mesmo tempo alertou o mercado a esperar muito mais endurecimento. Com esta taxa, pode demorar um bocado antes de a meta de 4,5% virar realidade", disse o "FT."Fonte: G1
  • Além de ajudar a definir o fraco desempenho da América Latina em 2014, o Brasil tornou-se exemplo de cautela para os países vizinhos que ainda prosperam, apontaram economistas das principais entidades e órgãos que estudam o desenvolvimento da América Latina.O rumo da nova política econômica, pautada pelo ajuste fiscal, rendeu elogios, mas também muitas interrogações durante o encontro promovido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta sexta-feira (5) e sábado (6), em Santiago, na capital chilena.O consenso é de que as estratégias que antes funcionavam devem ser substituídas. Seja qual for o caminho para o “gigante” voltar a crescer, ele será lento e tortuoso, concluíram os especialistas.Para a secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, o Brasil está entre os países com muito pouco espaço para retomar o desenvolvimento, com alta inflação e necessidade de cortes de gastos e aumento das taxas de juros.“A solução para voltar a crescer é heterogênea entre os países [da América Latina]. Alguns deles quase não têm margem [para encontrar uma solução de crescimento] neste momento, acredita.O fortalecimento do comércio regional entre o Brasil e países como Chile, Colômbia e Peru, seria extremamente benéfico neste momento, acredita Alícia. Hoje, a América Latina exporta 19% do que produz para as nações da região, enquanto a Europa consome 60% do que vende globalmente.Na sexta-feira, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, comparou os blocos econômicos do continente a uma ‘lasanha’, afirmando que suas muitas camadas e diferenças afetam o sabor do prato.  Outro ponto amplamente discutido no encontro foi a disparidade de renda.A professora de economia latino-americana da Universidade de Tulane, Nora Lustig, disse ao G1que o Brasil deve buscar novas alternativas para reduzir a desigualdade, em período de ajuste fiscal. “Ampliar o acesso à educação pode ser um fator importante neste momento, além de programas sociais como Bolsa Família e Brasil sem Miséria”, diz.Nora também viu um cenário desafiador para o mercado de trabalho do país, diante do contexto desfavorável para a economia. A queda no preço das matérias-primas – o Brasil é um grande exportador de minério de ferro, por exemplo – pode afetar o mercado, uma vez que não dá sinais de ser revertida tão cedo, avalia. Mais cedo, o subsecretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros, sugeriu que o modelo que sustentou a redução da desigualdade de renda no Brasil precisa ser substituído pelo “aumento da produtividade”.Segundo o economista, este novo esforço deve ser concentrado nas micro e pequenas empresas, que seriam as mais vulneráveis neste aspecto. “Precisamos pensar não na produtividade da elite [corporativa] em nossa economia, mas na camada que está no meio, principalmente em serviços”.O programa de ajuste fiscal anunciado pelo futuro ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim Levy recebeu elogios da chefe do FMI durante o evento. “Estou certa de que [o Brasil] está aplicando políticas fiscais sólidas que estão dentro do seu alcance, introduzindo as reformas estruturais necessárias”, disse Lagarde.Levy estabeleceu uma meta de superávit – economia para pagar os juros da dívida pública - de 1,2% do PIB para 2015, depois que o Brasil apresentou déficit primário recorde no mês de outubro, de R$.PIB da América Latina desaceleraEm 2014, o FMI projeta um crescimento de apenas 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil, o terceiro pior da América Latina. O país só crescerá mais que a Venezuela, que deve encolher 3%, e a Argentina, que tem redução esperada de 1,7%, segundo o último relatório do órgão, divulgado em outubro.Na outra ponta, países menos desenvolvidos terão os melhores resultados da região. Bolívia, Colômbia e Paraguai devem se destacar, com o PIB avançando acima de 4%. Na média, a América Latina deve crescer 1,3% este ano, enquanto a economia global, 3,3%, segundo projeta o FMI.Perto da média anual de 4,8% de crescimento, alcançada entre 2003 e 2012, o continente está em evidente desaceleração. A queda no preço das matérias-primas (commodities), principais produtos de exportação de muitos países latino-americanos, foi um dos motivos deste novo cenário desfavorável para a região.Outro fator que pesa contra a região, segundo o FMI, foi a retirada dos estímulos monetários do banco central norte-americano da economia dos Estados Unidos, o que favoreceria fuga de investimentos e volatilidade nos emergentes.Mas a Venezuela e Argentina devem encolher por situações particulares em suas economias. O país governado por Nicolás Maduro enfrenta uma inflação que já superou os 60% em um ano, além da escassez de produtos básicos, após tentativas de congelamento de preços. A inflação foi a maior da América Latina em 2013, de 56,2%.O aumento de preços na Argentina, por sua vez, acumulou 21,4% entre janeiro e outubro, mais que o dobro dos 10,4% previstos para todo o ano. Sua produção industrial caminha para baixo pelo décimo quinto mês seguido. Enquanto isso, o país enfrenta uma batalha judicial com os Estados Unidos que o impede de pagar sua dívida a credores.Fonte: G1
  • A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ganhou força em novembro – e seguiu acima do teto da meta do governo pelo quarto mês seguido.Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,51% em novembro, acima da taxa de 0,42% do mês anterior.Em 12 meses, o indicador acumula alta de 6,56%. Desde agosto, esse índice se mantém acima de 6,5%, o teto da meta de inflação estipulada pelo governo. Essa meta, no entanto, só vale para anos fechados – ou seja, o governo só terá descumprido a meta se a inflação em 12 meses seguir acima de 6,5% em dezembro.No acumulado do ano, até novembro, o índice é de 5,58%.Falando a jornalistas após a divulgação dos resultados do IPCA, o ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou apenas que o resultado "foi bom".CarnePelo terceiro mês seguido, a carne foi o item que mais pesou na alta da inflação em novembro, contribuindo com 0,09 ponto percentual da taxa. Os preços subiram em média 3,46% em novembro, mais que em outubro (1,46%) – e acumularam alta de 17,81% no ano e de 20,56% em 12 meses.Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índices de preços do IBGE, a carne representa 2,7% do IPCA. “Isso é muito coisa”, afirmou. “Durante todo o ano a carne exerceu pressão sobre o custo de vida e hoje já estamos perto de 18% de aumento”.“A seca prejudica os pastos, não há gado suficiente para abate. Além disso, as exportações têm sido muito fortes, principalmente da Rússia, que deixou de comprar dos Estados Unidos para comprar do Brasil. Não só carne, mas queijo e frango. Então, é uma pressão de demanda”, diz a coordenadora do IBGE.Com esses resultados, o grupo alimentação e bebidas foi responsável por 37% do IPCA de novembro, com a maior variação e o maior impacto no mês.“Este ano foi praticamente marcado pelos alimentos e alguns administrados (preços que têm sua variação administrada pelo governo, como contas de luz). Além do sobe e desce das commodities, nós tivemos problemas sérios climáticos que prejudicaram as lavouras (...). Então, os alimentos foram marcantes no sentindo de definir os movimentos da série do IPCA”, explicou Eulina.GasolinaEm segundo lugar no ranking dos principais impactos vem a gasolina, que contribuiu com 0,07 ponto percentual da taxa. De acordo com o IBGE, o preço do litro da gasolina ficou 1,99% mais caro, refletindo, nas bombas, parte do reajuste de 3% nas refinarias, em vigor a partir de 7 de novembro. Goiânia foi destaque, com alta de 7,95% no mês.BatataTerceiro maior impacto no IPCA, a batata-inglesa ficou 38,71% mais cara, depois de registrar uma queda de 5,95% no preço em outubro. Em Salvador, a alta de preços chegou a 75,49%. “Mas o peso dela não é tão importante no orçamento da gente quanto a carne”, diz Eulina.EletricidadeCom alta média de 1,67%, a energia elétrica contribuiu com 0,05 ponto percentual do IPCA de novembro. As maiores variações foram registradas em Fortaleza (10,18%) e Salvador (6,97%), em decorrência de aumentos no PIS/Pasep/Cofins, além do Rio de Janeiro (8,83%), onde ocorreu reajuste de 17,75% em 7 de novembro em uma das concessionárias.De acordo com Eulina, em 2013 houve queda de 15% no preço da energia, o que ajudou a conter a inflação naquele ano. No entanto, de acordo com ela, isso não aconteceu em 2014. “As tarifas que haviam sido contidas lá aumentaram agora por conta de todas as questões que o país está vivendo com a estiagem e o problema da água”, afirma. Com isso, junto com as carnes, o item está entre os que mais impactaram a inflação este ano.ServiçosOs principais impactos do setor de serviços no mês de novembro, segundo o IBGE, são o conserto de automóvel seguido de refeição fora de casa, aluguel e cabelereiro. Em seguida vem empregada doméstica.Índices regionaisNos índices regionais, o maior foi o de Goiânia (1,21%), onde os combustíveis (7,84%) foram responsáveis por 0,53 ponto percentual do índice do mês, com alta de 7,95% na gasolina e de 9,70% no etanol. O aumento de 3,28% nos preços dos alimentos consumidos no domicílio também pressionou o resultado. O menor índice foi o de Vitória (0,03%), com as contas de energia elétrica 6,73% mais baratas em função das alíquotas do PIS/Pasep/Cofins.A aceleração da taxa se deu quase em todas as regiões metropolitanas, segundo o IBGE. “Essa aceleração da taxa foi praticamente em todas as regiões metropolitanas de outubro para novembro. Goiânia liderou passando de 0,78% para 1,21%. Fortaleza foi para 0,81%. E, praticamente, os responsáveis por esse avanço foram os alimentos”, diz Eulina Nunes dos Santos.“Quando a gente olha o resultado no ano e os últimos 12 meses, vê que eles estão chegando perto. As taxas estão tendendo a ficar mais próximas. E o Rio de Janeiro lidera tanto o resultado no ano quanto nos 12 meses, com 6,13% e 7,37% [respectivamente]”, completou.Inflação pelo INPCNesta sexta-feira, o IBGE ainda divulgou o comportamento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que variou 0,53% em novembro, acima do índice de 0,38% de outubro em 0,15 ponto percentual. No ano, o indicador acumula alta de 5,57%, acima da taxa de 4,81% relativa a igual período de 2013. Em 12 meses, o índice é de 6,33%, próximo dos 6,34% relativos aos 12 meses anteriores. Em novembro de 2013, o INPC havia sido 0,54%.O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos e abrange 10 regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande.Fonte: G1
  • Os preços baixos e a variedade de produtos têm feito o brasileiro apostar nas compras em sites chineses, ainda que a entrega das mercadorias demore meses e a qualidade dos itens deixe a desejar em alguns casos. Segundo recente pesquisa da Nielsen Ibope, o número de internautas do Brasil que navegam em sites estrangeiros bateu 11,7 milhões, quase 50% acima do que o registrado no ano passado.Entre as páginas estrangeiras, as de maior audiência entre os consumidores brasileiros são as chinesas.O leque de opções é extenso e, no mínimo, inusitado. Há sites que vendem de homem inflável a ventilador para assar churrasco. Veja abaixo alguns itens curiosos à venda: Produto: Exercitador de bocaPromessa do vendedor: exercitar músculos faciais pouco usados no dia a dia e proporcionar um rejuvenescimento facial.Onde encontrar: Mini In the Box Produto: Massageador de narizPromessa do vendedor: "empurrar para cima o nariz e criaro perfil perfeito com suas vibrações elétricas suaves".Onde encontrar: Aliexpress Produto: Sutiã inflávelPromessa do vendedor: aumentar e empinar os seios "de forma segura".Onde encontrar: Aliexpress Produto: Vestido medievalPromessa do vendedor: fantasiar o comprador com "luxo e elegância".Onde encontrar: Aliexpress Produto: Chinelos massageadoresPromessa do vendedor: esfrega e faz massagens nos pés.Onde encontrar: Mini in The BoxFonte: G1
  • Em carta enviada a investidores que participavam de um encontro em São Paulo nesta terça-feira (2), a presidente Dilma Rousseff afirmou que a nova equipe econômica do governo buscará a partir de 2015 o crescimento "gradual" do resultado do superávit primário - economia feita pelo governo depois de pagar as despesas, exceto juros da dívida pública. Cópia da carta foi divulgada pelo Palácio do Planalto nesta quarta (3).A presidente era aguardada no evento, mas, nesta terça, reuniu-se no Palácio da Alvorada, residência oficial em Brasília, com ministros e futuros ministros. Partiparam do encontro Aloizio Mercadante (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) e Miriam Belchior (Planejamento), além dos futuros ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.Na carta, a presidente afirmou ainda contar com o mercado na construção de "novo ciclo de desenvolvimento" da economia brasileira, garantindo as políticas de inclusão social e geração de oportunidades para todos os cidadãos."Para os próximos anos, nossa prioridade é recuperar a capacidade de crescimento da economia, com controle rigoroso da inflação e fortalecimento das contas públicas e, assim, garantirmos o emprego e a renda. A nova equipe econômica trabalhará em medidas de elevação gradual, mas estrutural, do resultado primário do PIB, de modo a estabilizar e depois reduzir a dívida bruta do setor público em relação ao PIB", afirmou a presidente na carta enviada ao encontro de investidores.Na semana passada, após o anúncio oficial da nova equipe econômica do governo, a presidente participou de um evento em Brasília no qual afirmou que a partir do ano que vem buscará a ''garantia'' da estabilidade econômica e política do país.Ainda no documento enviado aos investidores, Dilma afirmou também que as iniciativas em análise pelo governo previstas para o próximo ano envolvem a reforma fiscal, a fim de "adequar" a taxa de crescimento dos gastos públicos ao crescimento econômico. A presidente defendeu maior desenvolvimento financeiro do país com a participação do setor privado.Dilma ressaltou que a economia brasileira passa por um momento de "transição", em razão do país ainda sofrer os efeitos da crise mundial. No documento, a presidente destaca que a inflação tem sido mantida dentro do intervalo previsto e o Brasil manteve as "baixas" taxas de desemprego."O crescimento da economia tem estado abaixo do que todos nós esperávamos no início do ano - tanto no governo quanto no mercado - e isso tem se traduzido num desempenho fiscal menor do que o previsto", disse.Leia abaixo a íntegra da carta enviada pela presidente Dilma Rousseff:"Mensagem da presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião da Brazil Opportunities ConferenceBrasília, 02 de dezembro de 2014A economia brasileira passar por um momento de transição, no qual ainda sofremos os efeitos externos do lento crescimento mundial – inclusive, a redução dos preços das commodities.Apesar desse cenário, temos conseguido manter a inflação dentro do intervalo estabelecido pelo governo, bem como temos sustentado uma baixa taxa de desemprego.O crescimento da economia tem estado abaixo do que todos nós esperávamos no início do ano – tanto no governo quanto no mercado – e isso tem se traduzido num desempenho fiscal menor do que o previsto.Para os próximos anos, nossa prioridade é recuperar a capacidade de crescimento da economia, com controle rigoroso da inflação e fortalecimento das contas públicas e, assim, garantirmos o emprego e a renda.A nova equipe econômica trabalhará em medidas de elevação gradual, mas estrutural, do resultado primário da União, de modo a estabilizar e depois reduzir a dívida bruta do setor público em relação ao PIB.Também continuaremos a melhorar nossa política de aumento do investimento e da produtividade do trabalho, pois é isso que sustenta um crescimento mais rápido do PIB e dos salários reais, com estabilidade macroeconômica.As iniciativas em análise envolvem tanto reformas do lado fiscal, para adequar a taxa de crescimento do gasto público ao crescimento da economia brasileira, em que pretendemos continuar nossa política de inclusão social e geração de igualdade de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Para isso, a profundidade, a diversidade e a qualidade regulatória do nosso mercado financeiro terão um papel cada vez mais relevante.Felicitamos, portanto, o JP Morgan por essa ocasião de promover o diálogo com o Brasil  com os investidores internacionais e desejamos grande sucesso para cada um dos presentes.Dilma RousseffPresidenta da República Federativa do Brasil"Fonte: G1
  • Apesar do ano de 2014 estar sendo marcado pelo escândalo de corrupção na Petrobras, o Brasil melhorou três posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, ocupando a 69ª colocação entre 175 países, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira. Mas a organização não considera que o Brasil avançou, já que voltou a ocupar a mesma posição que já tinha em 2012."Se compararmos os dados atuais do Brasil com os registrados há três anos, vemos que o país não se move no ranking. É uma tristeza, é igual ao passado", disse à BBC Brasil Alejandro Salas, diretor para as Américas da Transparência Internacional, com sede em Berlim."O Brasil fez várias coisas importantes para lutar contra a corrupção nos últimos anos, como as leis de Acesso à Informação Pública, da Ficha Limpa e para punir empresas que cometem corrupção", ressalta Salas."Mas escândalos como o do Mensalão, da construção de estádios para a Copa do Mundo e da Petrobras nos lembram que a corrupção no Brasil é um problema estrutural", diz ele.Os dados coletados para construir o Índice de Percepção da Corrupção se referem, globalmente, aos últimos 24 meses.No caso da Brasil, a grande maioria das informações utilizadas no estudo cobre o período entre agosto de 2013 e agosto deste ano. Algumas englobam dados também de 2012. Ou seja, não foram considerados os principais desdobramentos do escândalo da Petrobras, surgidos a partir de outubro."É possível que no próximo ano o Brasil caia no ranking em razão do escândalo da Petrobras", prevê Salas.O estudo da Transparência Internacional, em sua 20ª edição, é baseado em dados de instituições como o Banco Mundial e o Fórum Econômico Mundial, além de instituto de pesquisas, que medem a percepção de empresários, investidores e população em relação à corrupção.Média mundialNeste ano, o Brasil obteve a nota 43, em uma escala que vai de 0 (setor público visto como extremamente corrupto) a 100 (extremamente íntegro), a mesma pontuação obtida em 2012. No ano passado, o país havia totalizado 42 pontos.A pontuação do Brasil se situa exatamente na média mundial, de acordo com o estudo, de 43 pontos. Nas Américas como um todo, a média é 45.Mais de dois terços dos 175 países que integram o índice obtiveram uma nota inferior a 50."O Brasil está na metade. Não é um dos piores nem dos melhores. Mas não é um resultado bom para o país, que tem feito inúmeros esforços para ser um líder econômico e político", disse Salas à BBC Brasil."O Brasil quer ser um líder mundial, então tem que mostrar o exemplo. Ele ainda está muito distante dos países desenvolvidos nesse índice", ressalta o diretor da Transparência Internacional.Empatados com o Brasil, com a mesma pontuação e lugar no ranking, estão países como a Itália, a Grécia e a Bulgária.Para Salas, o escândalo da Petrobras pode ser positivo para o Brasil se forem tomadas "medidas fortes" de combate à corrupção."Se a presidente Dilma Roussef aproveitar esse momento para fazer mudanças, poderá ser algo positivo", diz ele."Se pessoas poderosas e outros culpados nesse escândalo forem presos, o Brasil poderá projetar uma boa imagem", afirma Salas."Se houver também reforma política e melhorias no sistema de compras públicas, pode ser um momento histórico para o Brasil. Mas se nada mudar, será um exemplo negativo", diz ele.A Dinamarca é a primeira colocada no ranking, com 92 pontos, um a mais em relação ao estudo anterior, onde também já havia ficado em primeiro lugar.A China e a Turquia estão entre os países que mais perderam posições no ranking deste ano.A China, que adotou nos últimos anos medidas de combate à corrupção, como a proibição de dar presentes de alto luxo a funcionários públicos, caiu 20 posições no ranking, passando a ocupar o 100° lugar, com 36 pontos.Entre os países dos BRICS, o Brasil está praticamente empatado com a África do Sul (duas posições acima do Brasil no ranking) e bem à frente da China, Índia e Rússia.Fonte: G1
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    EDITAL DE CONVOCAÇÃO

     

    ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

    O Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Brumado, no uso de suas atribuições estatutárias, vem pelo presente convocar os ASSOCIADOS para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 19 de janeiro de 2015, no Auditório da CDL, com primeira convocação às 18:30 horas, contando com a presença de 2/3 dos sócios, e segunda convocação às 19:00 horas, com qualquer número destes, a fim de deliberarem, aprovarem sobre o seguinte assunto do dia:- ELEIÇÃO DA DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2015/2016
    • Pedimos aos senhores associados que compareçam à Assembléia ora convocada, podendo ser representados por procuradores devidamente constituídos. É importante lembrar que os ausentes ficam obrigados a aceitar o que for deliberado. A sua presença é indispensável, pois a sua opinião é muito importante para nós.
    Brumado, 01 de dezembro de 2014 

    Manoel Messias P. da Silva

    Presidente

        
  • O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mudou sua estimativa de superávit da balança comercial em 2014 para resultado negativo (déficit). A informação foi  confirmada pelo diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação da pasta, Roberto Dantas, em coletiva concedida nesta segunda-feira (01).É a primeira vez que o governo admite que a balança pode fechar com déficit em 2014. O motivo da revisão foi o déficit de US$ 2.350 Bilhões da Balança em novembro, o pior resultado para o mês nos últimos 20 anos. O Brasil exportou US$ 15,6 bilhões no mês passado, uma redução de 25%, pela média, ante o mesmo mês do ano passado.Até então, o pior resultado para meses de novembro havia sido registrado em 1997 – quando houve déficit comercial de US$ 1,28 bilhão. Em novembro do ano passado, as exportações superaram as importações, resultando em superávit comercial, em US$ 1,73 bilhão.“O resultado de novembro, conforme dito antes, seria um divisor de águas. Diante deste resultado, o Ministério revisou a sua previsão de um pequeno superávit para uma perspectiva de déficit para o encerramento de 2014”, disse Dantas.Até o início de novembro, o governo trabalhava com a expectativa de superávit em todo o ano de 2014. Pela série histórica do Ministério do Desenvolvimento, não é registrado um déficit na balança comercial brasileira, para um ano fechado, desde 2000 – quando as importações superaram as compras exterior em US$ 731 milhões.Exportações e importações em novembroEm novembro, as vendas para o exterior somaram US$ 15,64 bilhões e, com isso, despencaram 25% sobre novembro de 2013. Todas as categorias de produtos tiveram retração de exportações nessa comparação. As vendas de produtos básicos recuaram 25%; os manufaturados registraram queda de 31,7%; e as exportações de semimanufaturados caíram 6,2%.Ao mesmo tempo, as importações somaram US$ 17,99 bilhões em novembro, com queda de 5,9% sobre o mesmo mês de 2013. Nesta comparação, caíram os gastos de bens de consumo (-9,3%), de matérias-primas e intermediários (-8,3%) e de bens de capital, que são as máquinas e equipamentos para produção (-8,1%). Ao mesmo tempo, cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (+9,8%).Acumulado do ano também está no vermelhoNo onze primeiros meses deste ano, informou o governo, foi contabilizado um déficit de US$ 4,22 bilhões na balança comercial brasileira. Com isso, o saldo deste ano teve piora frente ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um déficit (importações maiores do que exportações) de US$ 268 milhões.Também foi o pior resultado, para o período de janeiro a novembro, desde 1998 – quando foi registrado um déficit comercial de US$ 6,11 bilhões. No acumulado de 2014, as exportações somaram US$ 207,61 bilhões, com média diária de US$ 898 milhões (queda de 5,7% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, totalizaram US$ 211,83 bilhões, ou US$ 917 milhões por dia útil, uma queda de 3,9% em relação ao mesmo período de 2013.Com o fraco resultado da balança comercial no acumulado deste ano, fica muito difícil a confirmação da expectativa do governo federal de que haja superávit em todo ano de 2014. Essa previsão foi divulgada, novamente, pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Daniel Godinho, no início de novembro.Pela série histórica do Ministério do Desenvolvimento, não é registrado um déficit na balança comercial brasileira, para um ano fechado, desde 2000 - quando as importações superaram as compras exterior em US$ 731 milhões.Resultado de 2013 e previsões para este anoEm 2013, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 2000, quando houve déficit de US$ 731 milhões.De acordo com o governo, a piora do resultado comercial do ano passado aconteceu, principalmente, por conta do serviço de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultou na queda da produção ao longo de 2013, e pelo aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira.A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, é de piora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um saldo zero nas transações comerciais do país com o exterior.Já o BC prevê um superávit da balança comercial de US$ 3 bilhões para 2014, com exportações em US$ 240 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 237 bilhões.Novo ministro destacou competitividadeNesta segunda, o ministro indicado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, declarou que a promoção da competitividade na economia é o ''desafio central'' para avançar em uma "economia mundial cada vez mais integrada" e avaliou que a indústria tem um papel decisivo no crescimento do país."O desafio central é promover a competitividade. O que signica reduzir custos sistêmicos e elevar a produtividade. A agenda da competitividade envolve várias áreas dentro do governo e demanda intensa articulação e coordenação. É papel primordial do Ministério do Desenvolvimento realizar essa tarefa. E colocar o tema da competitividade no centro da agenda política do país", acrescentou.Fonte: G1
  • A economia brasileira patina já faz um tempo, com o Produto Interno Bruto (PIB) devendo crescer apenas 0,3% neste ano, segundo previsão da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). Tudo indica que os números ficarão em torno disso, principalmente depois do resultado do PIB do terceiro trimestre divulgado na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou alta de apenas 0,1%.Apesar desse cenário nebuloso, um setor da economia continua navegando de vento em popa, mesmo tendo registrado queda de 1,9% no terceiro trimestre deste ano: o agronegócio, que, em 2013, cresceu 3,9%, e que corresponde a 22,5% de toda a riqueza nacional.O cálculo é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para este ano, a previsão de ambas as instituições é que o agronegócio praticamente iguale o índice do ano passado: 3,8%.Na opinião do professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBS) Raul Duarte Neto, esse resultado se explica pela grande produtividade alcançada pelo setor nos últimos anos. “Diferente da indústria, que tem seu desempenho diretamente afetado pela política econômica (taxa de juros, incentivos fiscais, etc), o agronegócio cresceu graças ao empreendedorismo dos produtores rurais, independentemente da ação do poder público”, afirma Neto.Deficiência logística. O problema do setor, segundo ele, começa justamente da porteira para fora, ou seja, na deficiência logística e nos altos custos de estocagem, fazendo com que o produto agropecuário brasileiro perca competitividade lá fora. Caso os projetos de expansão da malha ferroviária nacional se concretizem no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, a produtividade do setor deve aumentar, diz o professor.A recente valorização do dólar foi uma boa notícia para o setor, que exporta aproximadamente 20% da sua produção.“Para 2015, o cenário também é positivo, principalmente para a pecuária. Apesar de esperarmos uma produção de carne bovina ligeiramente menor em 2015 em relação a este ano (9,9 milhões de toneladas), a tendência é de preços melhores, tanto no mercado externo, quanto no interno”, afirma Hyberville Neto, da Scot Consultoria, especializada em agronegócio.Fonte: O Tempo
  • O site especial do Reclame Aqui sobre a promoção de descontos da Black Friday Brasil 2014 começou a receber reclamações de consumidores desde as 18h de quinta-feira (27), quando muitas empresas colocaram as ofertas no ar. No link http://www.reclameaqui.com.br/blackfriday/ foram registradas mais de 7 mil queixas entre as 18h de quinta e as 18h desta sexta-feira (28).Os principais motivos de queixa dos consumidores são maquiagem de preços, dificuldade no acesso aos sites, mudança no valor de produtos no momento de finalizar a compra e problemas no pagamento, incluindo a rejeição a cupons de desconto e a ausência de opções de pagamento, como boletos bancários. Outra forma de maquiagem identificada pelos consumidores foi a cobrança de frete caro, compensando o desconto no preço. Também houve dezenas de casos de produtos que “sumiam” no momento em que eram colocados no carrinho virtual. Algumas empresas tiveram falta de produtos em estoque já nas duas primeiras horas da promoção.Durante a madrugada, muitos sites ficaram fora do ar devido ao grande número de acessos, mas desde o amanhecer são problemas relacionados a preço e condições de pagamento e entrega que concentram a maioria das reclamações. Problemas de falta de produtos anunciados em estoque também são relatados por consumidores de todo o país.Muitas empresas também estão sendo questionadas quanto ao prazo do frete. Consumidores que pensaram em aproveitar a Black Friday para adiantar as compras de Natal com desconto estão sendo surpreendidos no momento de fechar as compras: alguns produtos só devem chegar depois do ano novo. De acordo com a Reclame Aqui, os prazos de entrega em muitas das lojas foi estendido para a promoção deste ano. Há casos de previsão de mais de 50 dias para entrega. Em outros, a entrega será em até 30 dias úteis.De acordo com o Reclame Aqui, por volta de 18h, a loja líder do ranking era Americanas.com, com 916 reclamações, seguida pela Submarino (832) e Saraiva (574), KaBuM! (172) e NetShoes (165).No caso da Submarino e das Americanas.com, os sites das duas empresas tiveram problemas de acesso durante a noite devido ao grande número de consumidores online simultaneamente, mas o ritmo de novas reclamações diminuiu desde as 6h. Desde então, a maior parte das reclamações refere-se a problemas com preço e finalização das vendas.Na Saraiva, os problemas são relacionados a preços e, principalmente, dificuldades na finalização do pedido. Consumidores informam que os produtos apresentados somem do estoque no momento da compra ou “somem” do carrinho de compras virtual. Há também queixas sobre os valores de alguns produtos apresentados como em promoção, mas que estariam com preço “normal”.A Netshoes apresentou muitos problemas durante a madrugada e continua instável. A maquiagem de preços também é apontada como um problema por consumidores. O Extra.com.br esteve mais estável que os concorrentes com mais queixas, e os consumidores concentram suas reclamações em questões relacionadas ao preço. Muitos questionam se há realmente descontos e criticam o valor do frete cobrado.A Netshoes informou que estenderá as condições e as ofertas da Black Friday para o sábado (29) para garantir o direito de compra nas mesmas condições anunciadas a clientes que eventualmente não conseguiram concluir pedidos nas primeiras horas da campanha e a todos que desejem aproveitar as promoções por mais um dia. A loja informou que a instabilidade na navegação foi solucionada. A Saraiva informa que não se manifestará a respeito, pois até o momento ainda não foi notificada oficialmente sobre o assunto.O Magazine Luiza informa que reforçou a estrutura do site e ampliou sua equipe de atendimento ao cliente para a Black Friday. A rede destaca que a colocação no ranking do Reclame Aqui ocorreu devido a um erro temporário no sistema, pelo qual foram exibidos dois preços diferentes para um mesmo produto, simultaneamente, dependendo de qual servidor o cliente estivesse. Todos os clientes que tiveram problema foram contatados ainda durante a madrugada, e os casos, resolvidos rapidamente.O G1 também entrou em contato com as empresas Submarino, Americanas e KaBuM!, e aguarda posicionamento.Onde reclamarO Reclame Aqui está fazendo plantão de 36 horas, com cobertura ao vivo da Black Friday e atendimento aos consumidores no site e nas redes sociais. O site já teve mais visitantes nas primeiras 11 horas da Black Friday do que em todo o evento do ano passado. A previsão é de receber mais de 1 milhão de acessos nesta sexta-feira, além do uso do app em smartphones, que já teve cerca de 700 mil downloads e permite a publicação de reclamações com fotos, diretamente das lojas.O diretor de Marketing do Reclame Aqui, Felipe Paniago, alerta que em momentos como a Black Friday, é especialmente importante que os consumidores se orientem pela opinião de outros consumidores que já fizeram negócio com as empresas. “Muitas vezes, o consumidor se empolga com um preço chamativo, mas a empresa não consegue entregar o produto ou maquiou o preço nas semanas anteriores”.No ano passado, a página do site recebeu 8,5 mil reclamações por causa da Black Friday , 6,2% a mais do que em 2012. Os principais motivos foram: falta de estoque dos produtos (46%), maquiagem de preço (2%) e lentidão e dificuldade para acessar os sites das empresas.Os Procons são os responsáveis pela fiscalização e aplicação de multas. O Procon de São Paulo terá um plantão 24h para o atendimento das reclamações durante a Black Friday. Em São Paulo, os consumidores poderão registrar as reclamações pelo telefone 151 (somente para a cidade de São Paulo), pelo site  e pelas redes sociais através da hashtag #BlackFridaynamiradoProconSP. A entidade afirma que a intermediação com as empresas para tentar solucionar os problemas relatados será em tempo real.No Rio de Janeiro, as reclamações podem ser feitas pelo site do Procon estadual e no municipal.A Serasa disponibiliza um serviço gratuito de consulta da situação do CNPJ das empresas. A ferramenta Você Consulta Empresas informa razão social, ocorrência de protestos, cheques sem fundo, ações judiciais, endereço, falências e a existência legal da companhia.Fonte: G1
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