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  • Que mulher nunca sonhou em possuir bolsas ou sapatos de grifes mundialmente famosas? O preço do luxo, porém, não é para qualquer bolso. Ou pelo menos não era, até o surgimento dos brechós virtuais, que vendem peças seminovas – algumas usadas apenas uma ou duas vezes – por até 50% menos que os valores cobrados nas lojas. O sucesso é tão grande nas redes sociais que o empreendimento chega a render um faturamento de até R$ 100 mil por mês.O perfil de quem adquire e de quem vende estes protudos através da internet é jovem – entre 25 e 35 anos – e feminino, em sua maioria, afirma o presidente do Reclame Aqui, canal que intermedia consumidores insatisfeitos e comerciantes que ofereceram o serviço ou o produto. “É uma tendência de e-commerce. São peças caríssimas, que são usadas uma ou duas vezes. Esse é um mercado muito novo. E é um mercado com empreendedores jovens”, analisou Maurício Vargas.“O que eu acho bacana nesse novo tipo de comércio é que o luxo se tornou mais acessível, e que as pessoas podem estar sempre trocando, variando e reciclando os produtos. Você não fica mais usando a mesma bolsa por anos a fio. O seu guarda-roupa ficou mais dinâmico”, contou a advogada de 35 anos, Helena Cavalcanti, que já comprou óculos, bolsas e também já vendeu uma bolsa através de brechó virtual.Redes sociaisUm dos principais canais de venda dessas mercadorias é o Instagram – rede social de compartilhamento de fotos – e segundo 100% das empreendedoras que o G1 entrevistou, o canal é “um grande facilitador”. Para parte delas, “é o melhor veículo de divulgação”. De acordo com a carioca Cintia Lucas, de 34 anos, – que está há 7 em São Paulo  – o canal é responsável por 40% das vendas. “O restante vem de clientes que compram novamente e de investimentos em anúncios”, disse a dona do Modificando Brechó, que possui 11 mil seguidores.Segundo a empreendedora de Goiania Maísa Zica, de 33 anos, a grande vantagem da rede social é que “ali não temos custo algum e conseguimos atingir o cliente que realmente tem interesse nos nossos produtos”, explicou a proprietária do Desapego do Luxo, que possui 13 mil seguidores. Para a garantir a qualidade dos itens, “é feita uma curadoria (…) escolho a dedo o que quero que entre”, afirmou Maísa.Para as idealizadoras e responsáveis pelo BagMe.com.br – que possui 33 mil seguidores, um site na internet e trabalha ainda com o aluguel de peças –, Elisa Melecchi e Luiza Nolasco, ambas de 29 anos e do Rio de Janeiro , a vantagem do Instagram é que “antes ficávamos à mercê de grandes anunciantes da internet, como do Google Ads e Facebook Ads [canais de publicidade desses sites]”.“Mas desde que houve a popularização do Instagram, mudamos o plano de marketing, passando a gastar bem menos com mídia online e hoje contamos muito com o engajamento do Instagram para crescer e vender cada vez mais”, completou Elisa.Há ainda brechós que trabalham com produtos consignados. Neste caso, quem deseja se desfazer de um produto deixa sob a responsabilidade do brechó, que faz a venda e cobra para isso uma porcentagem sobre o valor da mercadoria, contaram as sócias Gabriela Salles e Any Koplin. "Não investimos em peças", afirmou Gabriela, uma das donas do Let It Go Brechó.Bolsa de 70 mil dólaresO valor do item depende da marca, do modelo, de quão raro é o produto, e seu estado de conservação, mas tem como base o valor de mercado. “Já vendi uma Birkin da Hermès [grife francesa fundada em 1837] por R$ 28 mil. Na loja, custa cerca de R$ 42 mil”, contou Maísa, do Desapego do Luxo, explicando que esse foi o item mais valioso que já vendeu até a publicação dessa reportagem.Elisa Melecchi, da BagMe, explicou que a bolsa da Hèrmes é “superexclusiva” e “tem lista de espera para comprar nas lojas”. “As mais básicas custam a partir de 10 mil dólares, mas podem chegar até a 70 mil dólares. O item mais caro que tivemos foi uma bolsa Birkin da Hermès, que foi vendida na semana passada por R$ 14 mil”, disse a empresária.Fraudes e golpes na webA aquisição de produtos de grifes internacionais pode, no entanto, tornar-se um problema. “Quando existe fraude, é porque a bolsa Louis Vuitton [maison francesa especializada em malas e bolsas] era falsificada. Mas nós percebemos uma coisa bem interessante nas análises dessas lojas: são empreendedores jovens e honestos, mas sem muita experiência do mercado. Então, eles pecam na emissão de notas, e na entrega”, salientou Maurício Vargas.Tanto empreendedores em busca do objeto de desejo de seus clientes quanto compradores dessas peças estão sujeitos a golpes na internet. “Nós encontramos um suposto brechó no Nordeste que tinha uma bolsa Céline [grife francesa fundada em 1945 por Céline Vipiana] que adoramos e estava um valor muito bom. Porém, a bolsa nunca chegou e a pessoa que estava vendendo sumiu, trocou o nome do Instagram e nunca mais respondeu. Ou seja, tomamos um golpe de R$ 3 mil. Demos queixa na polícia com o nome e CPF da pessoa que depositamos, mas nada aconteceu”, relatou Elisa.A analista de administração de 29 anos, Tainá Oliveira, também teve uma experiência ruim ao adquirir um Ray-Ban - marca de óculos de origem americana que foi vendida para uma empresa italiana - pela internet. Apesar de já comprar pela web há dez anos, viu o produto pago não ser entregue. O vendedor que disponibilizou a peça através de um site que intermedia a comercialização de roupas e acessório sumiu, segundo ela.“Recebi uma resposta do site falando que eu devia aguardar para ver se o vendedor não tinha enviado. Daí, no dia seguinte me informaram que colocaram um endereço errado que obviamente o correio não reconhece. Está dando como entregue, mas ninguém recebeu. Já comprei muito na internet e nunca acontecei isso comigo. Das outras vezes, eu tinha retirado [os produtos]. Dessa vez, como tinha recomendação, acabei caindo no conto”, explicou, afirmando que não sabe se voltará a comprar on line, apesar de garantir que “já economizou muito”.Para evitar o risco de adquirir ou disponibilizar uma peça falsificada, Romênia Cardoso Luna, de 38 anos, informou que trabalha com um restrito grupo de fornecedores. “Noto que o maior questionamento das clientes é exatamente isso, então, não aceito ofertas de quem não conheço”, contou a dona do Abusei, Quero Vender, de Recife.Já a escrivã aposentada Rosane de Paiva Baptista, de 53 anos, só compra em brechós que também possuem espaço físico. Após ver seu cartão de crédito "envolvido em compras de passagens aéreas fraudulentas, passei a ter cuidado de ver se tem loja física, escritório”. Rosane, que adora comprar bolsas, mas já adquiriu até óculos, tem três brechós preferidos e conhece pessoalmente a dona dos três.Dicas de especialistasPara Maurício Vargas, as “furadas” são as mesmas do e-commerce em geral. “Mas devem tomar muito mais cuidado porque é material usado”, ressaltou. “A grande dica é sempre ver a reputação da empresa antes de comprar. Como se faz isso? Pesquisando no Facebook, Google, vendo comentários, se vendem muito pelo Facebook ou Instagram, e lendo todos os comentários dessas lojas”.O consultor sênior de e-commerce Marco Junior, que atua há 19 anos no mercado nacional e internacional, ensinou a melhor forma de realizar a busca na internet. “Experimente digitar o nome do brechó junto com a palavra ‘reclamação’ no Google. Exemplo: Brechó da Maria Reclamação, e analise a quantidade e o teor das reclamações”.“Mas a dica mais valiosa é dar preferência para os brechós que operam com intermediadores de pagamento como PayPal, B-Cash, PagSeguro, entre outros, e claramente: evitando depósitos antecipados na conta corrente da vendedora ou do vendedor. Com um intermediador de pagamentos, o cliente poderá enviar uma reclamação se tiver qualquer tipo de problema com o produto”, garantiu.Fonte: G1
  • Você sabe em quanto tempo conseguirá recuperar o investimento que fez num curso que o ajudará profissionalmente? Esta é uma informação que poderá fazer toda a diferença na hora de decidir se vale a pena ou não fazer um desembolso para custear os estudos.Uma forma de medir é calcular o tempo de retorno do investimento, ou seja, em que prazo você irá recuperar o dinheiro que gastou pagando o curso. Alvaro Dias, sócio da A,R & D Finanças Pessoais, empresa de planejamento financeiro pessoal, diz que é preciso estimar qual será seu ganho salarial depois de concluído os estudos. É, claro, uma estimativa, mas é importante tentar quantificar este retorno para saber até quanto poderá investir.Dias fez uma planilha que considera o salário atual, a estimativa de salário futuro e o ganho da diferença entre os dois se aplicado a uma remuneração de 0,5% ao mês (retorno da poupança).  Ou seja, em quanto tempo este aumento salarial pagará o investimento que foi feito no curso.Estudos mostram que o investimento em educação tem um impacto direto na renda do profissional (veja reportagem).  Mas para evitar armadilhas é preciso planejar. E o planejamento começa fazendo um orçamento detalhado do custo total do curso desejado.Há então dois caminhos a seguir: guardar dinheiro até alcançar sua meta, ou tomar um financiamento para custear essas despesas (veja vídeo da coluna).Sim, a dívida pode ser uma alternativa, desde que você conheça sua capacidade de pagamento e se planeje, buscando custos mais baixos para o endividamento.  Uma pergunta que é sempre interessante fazer para qualquer endividamento é: o que acontece se eu perder o emprego no meio do caminho? Consigo honrar os pagamentos por quanto tempo até encontrar um novo emprego?Já se o caminho for guardar dinheiro, divida o custo total do curso pelo número de meses até quando será feito o desembolso.  “Pague” então mensalmente esta quantia a você mesmo, fazendo uma aplicação conservadora , como poupança, fundos de renda fixa, títulos do tesouro ou CDBs, por exemplo.Fonte: G1
  • O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, informou nesta terça-feira (14) que o país deve economizar R$ 278 milhões com a implantação da 39ª edição do horário de verão, a partir do dia 19. Moradores do Distrito Federal e de dez estados deverão permanecer com os relógios adiantados em uma hora até o dia 22 de fevereiro.A medida vai valer por 126 dias – cinco a mais do que a média dos últimos 15 anos, afirmou, e uma semana a mais do que a última edição do horário de verão, que foi do dia 20 de outubro a 16 de fevereiro. A prorrogação ocorreu para evitar que o fim da medida acontecesse no carnaval.Na última edição, a economia de energia foi de  R$ 405 milhões. O motivo da queda na economia é que há uma demanda maior de geração de energia, já que choveu menos, afirmou o secretário. Ainda assim, ele diz que a medida vale a pena.Entre os benefícios apontados pelo ministério está a redução na sobrecarga das linhas de tensão e transformadores. "Além desses ganhos do sistema elétrico, tem-se ganhos de lazer e de turismo, já que as pessoas deixam seus trabalhos mais cedo e podem desfrutar desse período do dia com luz solar", disse o secretário.Os estados em que o horário de verão vai vigorar são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.EconomiaAinda segundo o secretário, a expectativa é reduzir em 0,4% o consumo de água nos reservatórios dos estados do Sudeste e do Centro-Oeste, e 1,1%, nos do Sul. Grüdtner afirmou também que a medida vai evitar um gasto de cerca de R$ 4,5 bilhões com a construção de termelétricas no período.Para o período 2014/2015 espera-se uma redução de 1.970 megawatts de demanda (consumo na hora de ponta de carga) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e em 625 megawatts no subsistema Sul. Essa economia equivale a pouco menos que o dobro da carga da cidade de Brasília no horário de pico à noite. No caso do Sul, a redução esperada equivale a aproximadamente 75% do consumo de Curitiba, também no horário de pico noturno.O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932. O objetivo é estimular o uso racional e adequado da energia elétrica. Consequentemente, segundo o ministério, há aumento da segurança do sistema elétrico e maior flexibilidade operacional para a realização de manutenções, além de redução da pressão sobre o meio ambiente e nas tarifas cobradas pelo serviço.Fonte: G1
  • As vendas do comércio para o Dia das Crianças cresceram 1,8%, em comparação com o ano passado. O levantamento é da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em 2014, o crescimento das vendas foi menor do que o observado em 2013, quando as vendas no comércio superaram em 3,4% as vendas no mesmo período de 2012.De acordo com a Boa Vista, a redução do ritmo do crescimento no Dia das Crianças está em linha com a tendência de desaceleração do movimento do comércio em 2014. "O mercado de trabalho desaquecido e a maior cautela do consumidor em relação ao crédito influenciam as decisões de compra dos consumidores neste ano", informa.O cálculo do volume de vendas é baseado em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Boa Vista SCPC no período de 1 a 12 de outubro.Fonte: G1
  • O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) obteve empréstimo de US$ 100 milhões com a Swedish Export Credit Corporation (SEK), instituição sueca de apoio ao comércio exterior, informou o banco de fomento em comunicado nesta segunda-feira (13)."Os recursos serão destinados, mas não limitados, a projetos de investimentos no Brasil de interesse dos dois países, incluindo subsidiárias e fornecedores de companhias suecas e joint-ventures entre companhias dos dois países", disse o BNDES.O contrato, assinado em Washington pelo diretor de Planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz, e pela presidente da SEK, Catrin Fransson, tem prazo de cinco anos, com amortização única na data de vencimento. Segundo o BNDES, as condições do financiamento são "atrativas em relação às opções no mercado internacional".Esta é a primeira operação realizada entre o BNDES e a SEK, e o banco brasileiro disse que o acordo abre caminho para novas operações entre as duas instituições. A SEK tem uma carteira de crédito de US$ 33,2 bilhões e ativos de US$ 46,8 bilhões.Neste ano, o BNDES já realizou dois empréstimos no valor total de US$ 800 milhões com bancos japoneses e um outro, no valor de US$ 335 milhões, com o banco de desenvolvimento alemão KfW.Fonte: G1
  • O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (17), interrompendo uma sequência de três dias seguidos de ganhos frente ao real. A moeda norte-americana terminou o dia vendida a R$ 2,4325, em baixa de 1,3%. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,37%, e no mês, baixa de 0,63%.O mercado reagiu, nesta sexta, diante do alívio no cenário internacional e à avaliação sobre o debate presidencial da véspera. Também são aguardadas as próximas pesquisas de intenção de voto."Tivemos um exagero no pessimismo nos últimos dias que está sendo corrigido hoje, tanto aqui quanto lá fora", afirmou à Reuters o analista da Brasif Gestão André Santoro.Segundo analistas, a correção foi desencadeada por uma série de boas notícias e que reduziram o pessimismo com a economia global, como dados econômicos dos Estados Unidos na véspera. Nesta sexta, a alta do início de construção de moradias nos Estados Unidos também alimentou o tom positivo.Investidores também repercutiam o debate presidencial da véspera. Nas últimas pesquisas Datafolha e Ibope, os dois candidatos apareciam em empate técnico nas intenções de voto. Outros levantamentos são esperados para os próximos dias.Fonte: G1
  • Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta preocupação em relação ao baixo movimento, mas CDL de Jaraguá espera fechar o ano positivamente, com um aumento de 6% nas vendasO Natal, indiscutivelmente, é a época de maior movimento no comércio durante o ano, mas desta vez as expectativas no geral não são as melhores. De acordo com o levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), os varejistas têm escolhido adiar as encomendas para o estoque de Natal, que geralmente começam a ser feitas a partir de setembro, e o aumento seria de apenas 3% no país.De acordo com o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Eduardo Schiewe, a instituição iniciou a montagem de estatísticas do município e região neste ano, por isso não é possível fazer comparativos, mas ele garante que determinadas estatísticas federais acabam não se aplicando às locais. “Temos registros de uma reação positiva no comércio em agosto, assim como todos os meses, por isso acreditamos que o ano será fechado positivamente”, diz.A expectativa é de um crescimento de 6% nas vendas, média também esperada nos últimos anos, segundo Shiewe. Por ser uma cidade industrial, o comércio de Jaraguá do Sul acaba sendo reflexo do bem estar das indústrias. “Talvez um dos motivos de pesquisas nacionais não influenciarem significativamente na região”, acrescenta.Segundo o presidente da CDL, os segmentos de vestuário, perfumaria e eletrônicos são os que mais costumam registrar procura. Apenas o setor moveleiro sofre desaceleração nesta época. A gerente de uma loja de calçados, Natalina Piotto, destaca que o movimento começou a melhorar no segundo semestre deste ano, registrando 5% a mais nas vendas, número esperado de crescimento para o Natal. “Alguns fatores como a Copa ou as enchentes podem ter sido determinantes para o público mais fraco no primeiro semestre”, analisa.Quem aponta uma grande expectativa para este Natal é o gerente Jonathan Schug, de uma loja de acessórios e equipamentos eletrônicos. “O ano inteiro tem sido bastante positivo aqui na loja, e esperamos um dos melhores natais dos últimos anos”, afirma. A previsão é de um aumento de 20 a 30% nas vendas em relação ao ano passado.Fonte: Sispro

Garanta já o seu Stand na FENB 2014!

16 out, 2014 às 11:38

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  • O Brasil criou 123.785 empregos com carteira assinada em setembro, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (15). Foi o pior resultado para um mês de setembro desde 2001, quando foram criadas 80.028 novos postos.O número também representa uma queda de 41,35% frente ao mesmo período de 2013, quando foram abertas 211.068 vagas formais, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Ministério do Trabalho começou a divulgar dados do tipo em 1992.Na avaliação do ministro do Trabalho, Manoel Dias, o resultado de setembro foi um "sucesso". Ele declarou que há uma "má vontade" de dizer que os números são negativos. "Eles são positivos. São 123 mil novos empregos. O Banco Mundial levantou que há 100 milhões de trabalhadores desempregados na Zona do Euro. O mundo desemprega 900 milhões de trabalhadores. Está tudo para baixo no mundo inteiro", declarou.O ministro disse ainda que não haveria onde "colocar" mais trabalhdores. "Não estamos vivendo pleno emprego? Se gerássemos 200 mil empregos, não tínhamos onde colocar. A tendência natural é que, a cada ano, vá diminuir a necessidade de novos empregos. Geramos 22 milhões de novos empregos em dez anos. Isso vai suprindo a demanda e as necessidades", afirmou Manoel Dias.Apesar do fraco resultado em setembro, os dados do governo mostram que a indústria de transformação voltou a contratar no mês passado, após cinco meses de demissões. No último mês, a indústria contratou 24.837 trabalhadores com carteira assinada.Acumulado do anoDe janeiro a setembro deste ano, foram criados 904.913 empregos formais, com queda de 31,6% frente ao mesmo período do ano passado, que registrou 1,32 milhão de vagas.Este é o pior resultado para os nove primeiros meses do ano, pelo menos, desde 2004, quando começa a série histórica ajustada disponibilizada pelo Ministério do Trabalho.Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2014, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de agosto). Os dados de setembro ainda são considerados sem ajuste.O Ministério do Trabalho informou que sua expectativa para a criação de empregos com carteira assinada neste ano foi mantida em 1 milhão de vagas.Segundo o ministro Manoel Dias, a criação de empregos formais no mandato da presidente Dilma Rousseff vai "beirar" seis milhões de vagas. Até setembro deste ano, foram gerados 5,78 milhões de empregos formais.Setores da economiaSegundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais nos nove primeiros meses deste ano, com 566.112 postos abertos, contra 547.649 no mesmo período do ano passado. O setor inclui trabalhadores como médicos, vendedores de lojas, manicures, corretores de imóveis, garçons e motoristas.A indústria de transformação, como as refinarias de petróleo, foi responsável pela contratação de 55.479 trabalhadores com carteira assinada no mesmo período. De janeiro a setembro do ano passado, ela abriu 280.427 vagas. O resultado até setembro deste ano foi o pior, pelo menos, desde 2004.A construção civil, por sua vez, registrou a abertura 99.564 trabalhadores com carteira assinada de janeiro a setembro deste ano, contra 202.633 vagas no mesmo período de 2013. Já o setor agrícola gerou 110.519 empregos nos nove primeiros meses deste ano, contra a abertura de 124.249 vagas no mesmo período de 2013.O comércio, por sua vez, registrou a abertura de 36.984 vagas formais de janeiro a setembro deste ano, contra 118.638 vagas abertas nos nove primeiros meses de 2013.Regiões do paísSegundo números oficiais, o emprego formal cresceu em todas as regiões do país nos nove primeiros meses deste ano. No período, a Região Sudeste abriu 414.760 empregos com carteira assinada e a Região Sul, 209.276.A Região Centro-Oeste foi responsável pela abertura de 123.009 postos formais de emprego de janeiro a setembro deste ano, enquanto que a Região Norte teve a abertura de 50.062 postos de trabalho com carteira assinada. A Região Nordeste, por sua vez, registrou a abertura de 107.806 empregos com carteira nos nove primeiros meses deste ano.Fonte: G1
  • A Petrobras informou na noite de terça-feira (14) o início da produção comercial da plataforma Cidade de Magaratiba em Iracema Sul, no pré-sal da Bacia de Santos, antes da data prevista anteriormente, de 6 de novembro.A plataforma Cidade de Mangaratiba é uma unidade do tipo FPSO, que produz, armazena e transfere petróleo. Ela terá capacidade para processar até 150 mil barris de petróleo e 8 milhões de metros cúbicos de gás por dia, segundo a Petrobras. Em comunicado, a estatal disse que o poço 4-RJS-647, primeiro a ser interligado à plataforma, tem potencial de produção superior a 30 mil barris por dia.O escoamento da parcela do gás não utilizado para reinjeção no campo será feito pela Malha Integrada de Escoamento de Gás da Bacia de Santos, segundo o comunicado da Petrobras. O Cidade de Mangaratiba será conectado a oito poços produtores e oito injetores ao longo dos próximos meses. A previsão da companhia é que o pico de produção seja atingido no primeiro semestre de 2016.Fonte: G1
  • As exportações superaram as compras do exterior em US$ 140 milhões nas duas primeiras semanas de outubro, entre os dias 1 e 12 deste mês, resultando em superávit da balança comercial brasileira, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (13).De acordo com os dados do governo, as vendas ao exterior somaram US$ 6,75 bilhões no começo deste mês, com média diária de US$ 844 milhões — o que representa uma queda de 14,9% frente ao mesmo mês do ano passado. Ao mesmo tempo, as importações totalizaram US$ 6,61 bilhões, ou US$ 826 milhões por dia útil, e registraram recuo de 17,5% sobre outubro de 2013.Segundo o Ministério do Desenvolvimento, as exportações de produtos manufaturados caíram 26,1% neste mês, por conta de automóveis de passageiros, aviões, enquanto que as exportações de básicos recuaram 14,2%, devido a minério de ferro, farelo de soja, milho em grão, entre outros. As vendas de semimanufaturados, por outro lado, subiram 19% frente a outubro do ano passado.Nas importações, a queda de 17,5% registrada no início de outubro se deve a menores compras do exterior de combustíveis e lubrificantes (-43,2%), veículos automóveis e partes (-32,1%), equipamentos mecânicos (-17%) e siderúrgicos (-13,1%), entre outros.Acumulado do ano segue no vermelhoNo acumulado de janeiro a 12 de outubro deste ano, ainda segundo dados oficiais, foi contabilizado um déficit de US$ 554 milhões na balança comercial brasileira. Com isso, houve piora frente ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um superávit de US$ 812 milhões.No acumulado de 2014, as exportações somaram US$ 180,38 bilhões, com média diária de US$ 920 milhões (queda de 3,3% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, totalizaram US$ 180,94 bilhões, ou US$ 923 milhões por dia útil, uma queda de 2,6% em relação ao mesmo período de 2013.Resultado de 2013 e previsões para este anoEm 2013, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,56 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 2000, quando houve déficit de US$ 731 milhões.De acordo com o governo, a piora do resultado comercial do ano passado aconteceu, principalmente, por conta do serviço de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultou na queda da produção ao longo de 2013, e pelo aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira.A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, é de pequena piora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 2,4 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.Já o BC prevê um superávit da balança comercial de US$ 3 bilhões para 2014, com exportações em US$ 240 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 237 bilhões.Fonte: G1
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