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  • O ministro da Fazenda nomeado, Joaquim Levy, informou nesta quinta-feira (27) que a meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, será de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público consolidado (governo, estados e municípios) em 2015. Este ano, a meta fixada inicialmente era de 1,9% do PIB, mas o governo já informou que este objetivo foi abandonado.Joaquim Levy foi confirmado como próximo ministro da Fazenda nesta quinta pelo Palácio do Planalto, em substituição a Guido Mantega. Também foram confirmados os nomes de Nelson Barbosa como próximo ministro do Planejamento, e a permanência de Alexandre Tombini no comando do Banco Central.Em 2016 e 2017, segundo Levy, o esforço fiscal não será inferior a 2% do PIB – próximo do patamar registrado em 2013. "Alcançar essa meta será fundamental para o aumento da confiança na economia brasileira", declarou Levy a jornalistas no Palácio do Planalto. Para atingir essas metas, ele informou que algumas medidas que vêm sendo discutidas são de diminuição de despesas. Entretanto, acrescentou que as medidas serão, "não digo graduais, mas sem pacotes, sem nenhuma surpresa".Questionado por jornalistas, o próximo ministro declarou ter autonomia para implementar as medidas. "A autonomia está dada. O objetivo é claro. Os meios a gente conhece. Acho que há o suficiente grau de entendimento dentro da própria equipe e maturidade. Então, acho que essa questão vai se responder de uma maneira muito tranquila. Dizer uma coisa ou outra não tem muito sentido agora. A gente vai ver no dia a dia como as coisas ocorrem. Quando uma equipe é escolhida, há confiança", afirmou.Contas públicas neste anoNos nove primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 15,28 bilhões, ainda segundo números divulgados pelo BC. Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em 2002 para anos fechados, que as contas do setor público registraram um déficit nos nove primeiros meses de um ano.Considerado ortodoxo, com uma atuação mais tradicional na economia, Levy, de 53 anos, executou um ajuste fiscal na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que levou o superávit primário a um patamar médio de 3,5% do PIB (série histórica revisada do BC, sem as estatais) - patamar considerado elevado. Ele ficou conhecido como "mãos de tesoura" na ocasião por conta do controle de gastos implementado nas contas públicas. Levy travalhava, até então, na diretoria da administradora de investimentos Bradesco Asset Management.Redução da dívida pública"Primeiramente, cabe notar que vir a suceder o mais longevo ministro da Fazenda em período democrático [Guido Mantega] é mais do que uma honra, um privilégio. O objetivo imediato do governo e do Ministério da Fazenda é estabelecer uma meta de superávit primário para os três proximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública", declarou o ministro da Fazenda nomeado.Joaquim Levy também avaliou que é fundamental para o aumento da confiança da economia brasileira a consolidação dos avanços sociais e econômicos e reafirmou o compromisso com transparência e com a divulgação de dados abrangentes."As medidas necessárias para o equilíbrio das contas públicas serão tomadas. Como a gente falou, serão tomadas com análise e segurança. Eu acho que o Brasil tem mecanismos capazes disso. É um trabalho que envolve não só o governo federal, mas acho que toda a federação, não só o Poder Executivo, mas todos os poderes. É um trabalho importante pois é o que garante condições de crescimento", declarou Levy.Tesouro Nacional?Levy, ao ser interpelado por jornalistas sobre quem será o novo secretário do Tesouro Nacional, não disse que não falaria sobre isso neste momento. "Vamos manter os ritos. A gente têm desafios, coisas importantes a fazer. A gente não está em nenhuma agonia. Vamos ficar tranquilos. Essa é a maneira boa de lidar com os desafios de um novo governo que começa em primeiro de janeiro", afirmou.Rumores dão conta de que o próximo secretário do Tesouro Nacional pode ser Carlos Hamilton Araújo, atualmente na diretoria de Política Econômica do Banco Central.Fonte: G1
  • O valor pago pelos brasileiros em impostos federais, estaduais e municipais desde o início do ano alcançou R$ 1,5 trilhão, na noite desta quarta-feira (26), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em 2013, essa marca foi alcançada somente no dia 9 de dezembro.O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista.“Os dados do Impostômetro revelam que a arrecadação de tributos vem crescendo mais lentamente neste ano, em função do baixo nível de atividade. O forte desequilíbrio fiscal de 2014, no entanto, decorre muito mais de crescimento acentuado da despesa pública”, diz Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos.Também se pode fazer comparações do que os governos poderiam fazer com o dinheiro arrecadado, como quantas cestas básicas se poderia fornecer e quantos postos de saúde poderiam ser construídos.O Impostômetro encerrou o ano de 2013 com a marca recorde de R$ 1,7 trilhão.Fonte: G1
  • A FENB - Feira de Negócios de Brumado 2014, foi um evento de sucesso. Muito bem organizada, com várias opções de conteúdo cultural e educativo para toda a família, além da exposição de muitos empreendimentos e negócios da cidade, que juntos, fortaleceram ainda mais a importância do comércio local.
    A diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Brumado (organizadora da FENB) agradece imensamente a todos os envolvidos neste grande evento. Manoel Messias - presidente da entidade  ressalta "não é possível realizar um feito deste porte sem a colaboração de todos, agradeço também à Prefeitura Municipal da cidade que nos disponibilizou apoio fundamental".
    Ascom - Izidy Ramel Comunicação
  • A diferença entre São Paulo e Manaus, respectivamente o maior e o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre 16 regiões metropolitanas do país, diminuiu de 22,1% para 10,3% entre 2000 e 2010. O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras foi divulgado nesta terça-feira (25). Ele foi produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.O IDHM vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor.O quadro totalComo em 2000, Manaus obteve o pior índice e São Paulo, o melhor. Mas a disparidade entre as duas regiões metropolitanas foi reduzida. Em uma década, a região paulista cresceu 11,2% e chegou ao IDHM de 0,794. Manaus teve o maior crescimento do país no período, 23% – foi do índice 0,585, classificado como "baixo", para 0,720, faixa "alta".As outras 14 regiões metropolitanas analisadas no atlas tinham pontuação entre 0,6 e 0,699 em 2000, considerada "média". Em 2010, todas as capitais cresceram e passaram a ter índice entre 0,7 e 0,799, classificada como "alta". Em 2000, Manaus estava abaixo da primeira faixa (0,585) e São Paulo, acima (0,714).Das 16 regiões metropolitanas analisadas pelos pesquisadores, nove mantiveram a posição inicial. Curitiba, que estava em 2º lugar em 2000, foi para 3º, ultrapassada por Brasília (Região Integrada de Desenvolvimento do DF). A capital federal e municípios ao redor ocupavam o 6º lugar uma década antes e cresceram 16,4%. Belo Horizonte subiu de 5º para 4º. O Rio de Janeiro, que estava em 3º, foi para o 6º lugar. Porto Alegre, que ocupava a 4ª posição, desceu para a 9ª.(Correção: na publicação desta nota foi informado que a região metropolitana de Belo Horizonte caiu no ranking de 2010 em relação a 2000. Essa informação estava incorreta. A nota foi alterada às 15h38)Atualmente, Manaus, que tem o menor IDHM, tem índice 3,15% maior do que tinha Curitiba em 2000, quando a capital paranaense ocupava a 2ª melhor posição no ranking.LongevidadeDe acordo com o levantamento, a expectativa de vida ao nascer varia, em média, 12 anos dentro das regiões metropolitanas. O melhor índice corresponde a 82 anos. A menor expectativa foi de 67 anos.A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer e é calculada por método indireto a partir de dados do IBGE. Esse indicador revela a idade média que uma pessoa nascida em determinado lugar viveria a partir do nascimento, nos mesmos padrões de mortalidade.Veja ao lado os índices de destaque nessa área.RendaNa análise dentro de cada região, a desigualdade de renda per capita média mensal nas principais capitais do país continua grande. A diferença salarial entre os segmentos mais abastados e os mais carentes em uma mesma região metropolitana chega a 39 vezes dentro de São Paulo e 47 vezes na região metropolitana de Manaus.De acordo com o atlas, a renda per capita mais alta de Manaus é de R$ 7.893,75, enquanto a menor é de R$ 169,1.Em São Paulo, o maior valor chega a R$ 13.802, o maior do país, ao passo que o menor é 37 vezes inferior – R$ 351,85.Embora São Paulo tenha a maior renda média mensal, Brasília ocupa o primeiro lugar no IDHM em padrão de vida porque o índice é medido pela soma da renda média de todos os moradores. O valor total é dividido pelo número de habitantes da localidade, incluindo os sem registro de renda.EducaçãoNas unidades com melhor desempenho entre as 16 regiões metropolitanas, o percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo varia de 91% a 96%. Nas de pior desempenho, a variação fica entre 21% e 37%.Para o pesquisador Olinto Nogueira, da Fundação João Pinheiro, o índice na região metropolitana de São Luís, que registrou médias baixas em longevidade e renda, foi alto em educação porque a área analisada abrange um espaço pequeno, sem os municípios do entorno. O contrário acontece em Porto Alegre.“Como região metropolitana, São Luís é muito pequena. Às vezes o que está ruim é o entorno da região, não a capital”, afirmou. “Como lá é uma ilha, um espaço pequeno, às vezes quem mora ali são os mais privilegiados. Em Porto Alegre não, a região metropolitana é enorme, por isso conseguimos pegar tudo, o que leva a média para baixo.”Regiões metropolitanas analisadas: Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Brasília (Distrito Federal), Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.O atlas foi produzido com base no Censo Demográfico do IBGE de 2010 e apresenta mais de 200 indicadores de desenvolvimento humano, como renda, longevidade, educação, demografia, trabalho, habitação e vulnerabilidade em 5.565 municípios brasileiros.Fonte: G1
  • A alta do dólar afetou os gastos dos brasileiros no exterior, segundo informou nesta segunda-feira o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. Em outubro, os desembolsos dos turistas brasileiros recuaram de US$ 2,294 bilhões para US$ 2,124 bilhões, o equivalente a 7,4%.Também houve queda no valor deixado por estrangeiros no Brasil. Os valores cairam de US$ 533 milhões, em outubro de 2013, para US$ 488 milhões no mesmo período deste ano. Isto significa que, em outubro, os gastos líquidos com viagens internacionais ficaram negativos em US$ 1,6 bilhão, com decréscimo de 7%, ante outubro de 2013.Maciel ressaltou que, nos últimos três meses, o dólar teve apreciação de cerca de 15%. Por isso, o reflexo nos gastos com viagens internacionais. O cenário deve se repetir nos dados de novembro, que serão divulgados pelo BC em dezembro.Segundo Tulio Maciel, até o dia 20 deste mês os dados indicavam saldo de viagens negativo em US$ 840 milhões. No período, os brasileiros gastaram US$ 1,162 bilhão, enquanto os estrangeiros deixaram US$ 323 milhões no Brasil. (Com Agência Brasil)Fonte: EM
  • Em sua nona edição, a FENB (Feira de Negócios de Brumado) mostrou que o empresariado brumadense e a Câmara de Dirigentes Lojistas têm consciência da necessidade de fortalecer cada vez mais o comércio da cidade e região. Os stands estavam muito bonitos, o evento bem organizado, com estrutura para receber toda a família em seus três dias de duração (21, 22 e 23 de novembro).Houve sorteios de brindes para o público presente, desfiles, show com voz e violão, comida gostosa, atrações infantil, praça agradável com exposição de objetos feitos com material reciclável, e muita gente bonita.A diretoria da CDL de Brumado agradece a todos os expositores, patrocinadores, colaboradores, apoio, e aos visitantes dessa edição do evento que já se tornou referência para toda a região.ASCOM - Izidy Ramel Comunicação[gallery ids="10208,10207,10206,10205,10204,10199,10200,10201,10202,10203,10194,10195,10196,10197,10198,10193,10192,10191,10190,10189,10184,10185,10186,10187,10188,10183,10182,10181,10180,10179,10174,10175,10176,10177,10178,10173,10172,10171,10170,10169,10168,10167,10166,10165,10164,10159,10160,10161,10162,10163,10154,10155,10156,10157,10158,10153,10152,10151,10150,10149,10144,10145,10146,10147,10148,10143,10142,10141,10140,10139,10134,10135,10136,10137,10138,10133,10132,10131,10130,10129,10124,10125,10126,10127,10128,10123,10122,10121,10120,10119,10114,10115,10116,10117,10118,10113,10112,10111,10110,10109,10104,10105,10106,10107,10108,10103,10102,10101,10100,10099,10094,10095,10096,10097,10098,10093,10092,10091,10090,10089,10084,10085,10086,10087,10088,10083,10082,10081,10080,10079,10074,10075,10076,10077,10078,10073,10072,10071,10070,10069,10064,10065,10066,10067,10068,10063,10062,10061,10060,10059,10054,10055,10056,10057,10058,10053,10052,10051,10050,10049,10044,10045,10046,10047,10048,10043,10042,10041,10040,10039,10034,10035,10036,10037,10038,10033,10032,10031,10030,10029,10028,10027,10026,10025,10024,10019,10020,10021,10022,10023,10018,10017,10016,10015,10009,10010,10011,10012,10013,10008,10007,10006,10005,10004,10001,10003,9997,9995,9994,9993,9992,9991,9990,9989,9988,9987,9986,9985,9984,9979,9980,9981,9982,9983,9978,9977,9976,9975,9974,9969,9970,9971,9972,9973,9968,9967,9966,9965,9964,9959,9960,9961,9962,9963,9958,9957,9956,9955,9954,9949,9950,9951,9953,9948,9947,9946,9945,9941,9940,9939,9938,9937,9936,9935,9934,9929,9930,9931,9932,9933,9920,9918,9917,9916,9915,9914,9913,9912,9911,9910,9909,9908,9907,9906,9905,9904,9900,9901,9898,9892,9891,9890,9889,9884,9885,9886,9887,9888,9883,9882,9881,9880,9879,9878,9877,9876,9875,9874,9869,9870,9871,9872,9873,9868,9867,9866,9865,9864,9859,9860,9861,9862,9863,9858,9857,9856,9855,9854,9849,9850,9851,9852,9853,9844,9845,9846,9847,9848,9843,9842,9841,9840,9839,9834,9835,9836,9837,9838,9833,9832,9831,9830,9829,9824,9825,9826,9827,9828,9823,9822,9821,9820,9819,9814,9815,9816,9817,9818,9813,9812,9811,9810,9809,9804,9805,9806,9807,9808,9803,9802,9801,9800,9799,9794,9795,9796,9797,9798,9789,9790,9791,9792,9793,9788,9787,9786,9785,9784,9779,9780,9781,9782,9783,9778,9777,9776,9775,9774,9769,9770,9771,9772,9773,9768,9767,9766,9765,9764,9759,9760,9761,9762,9763,9754,9755,9756,9757,9758,9753,9752,9751,9750,9749,9744,9745,9746,9747,9748,9743,9742,9741,9740,9739,9734,9735,9736,9737,9738,9733,9732,9731,9730,9729,9724,9725,9726,9727,9728,9723,9722,9721,9720,9719,9714,9715,9716,9717,9718,9713,9712,9711,9710,9709,9704,9705,9706,9707,9708,9703,9702,9701,9700,9699,9694,9695,9696,9697,9698,9693,9692,9691,9690,9684,9686,9681,9680,9679,9678,9677,9676,9675,9674,9669,9670,9671,9672,9673,9668,9667,9666,9665,9663,9662,9661,9653,9654,9655,9652,9651,9650,9649,9648,9643,9644,9645,9646,9647,9642,9641,9640,9639,9638,9633,9634,9635,9636,9637,9632,9631,9630,9629,9628,9623,9624,9625,9626,9627,9622,9621,9620,9619,9618,9613,9614,9615,9616,9617,9612,9611,9610,9609,9608,9603,9604,9605,9606,9607,9598,9599,9600,9601,9602,9597,9596,9595,9594,9593,9588,9589,9590,9591,9592,9587,9586,9585,9584,9583,9579,9580,9581,9582,9577,9576,9575,9574,9573,9568,9569,9570,9571,9572,9567,9566,9565,9563,9558,9559,9560,9561,9562,9557,9556,9555,9554,9553,9552,9551,9547,9536"][gallery ids="10213,10212,10211,10210,10209"]

  • O governo federal baixou de 3% para 2% sua estimativa oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 - primeiro ano do novo mandato da presidente Dilma Rousseff. A informação consta no relatório de receitas e despesas do orçamento, enviado nesta sexta-feira (21) ao Congresso Nacional.Apesar da queda, o valor ainda está muito acima da previsão do mercado financeiro - que prevê uma expansão da economia de apenas 0,8% no ano que vem."As projeções de crescimento do PIB de 2014 e 2015 foram revistas devido à deterioração do cenário internacional nos últimos meses, com menor perspectiva de crescimento das principais economias, à elevada volatilidade nos mercados financeiros mundiais, com projeção de elevação da taxa de juros e ainda pela possibilidade de deflação na Área do Euro", diz o relatório do orçamento. Para este ano, a previsão de alta do PIB recuou de 0,9% para 0,5%.Segundo o relatório do orçamento, o cenário para a inflação também ficou pior do que o estimado anteriormente. A nova estimativa é de que o Indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) some 6,1% no próximo ano. Para o mercado financeiro, porém, a inflação deverá somar 6,4% em 2015 - previsão coletada pelo Banco Central na semana passada. Neste ano, segundo o BC, a inflação deverá ser de 6,45%."O compromisso do governo com o controle da inflação tem orientado as decisões de política monetária, com aumento da taxa Selic que conduzirá o IPCA a um menor patamar de inflação em 2015", informou o governo no relatório divulgado pelo Ministério do Planejamento.No documento, o Executivo também prevê uma alta maior do dólar no ano que vem. A estimativa anterior era de que a taxa média de câmbio ficasse em R$ 2,45 no próximo ano. A nota previsão da equipe econômica é de um câmbio médio de R$ 2,57 em 2015.Fonte: G1
  • Tão ou mais críticos do que os estragos políticos, os passivos econômicos da operação Lava Jato devem se fazer sentir nos próximos meses, à medida que o escândalo de corrupção da Petrobras se alastra para as maiores empreiteiras do Brasil.Juntas, Odebrecht, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, OAS e Queiroz Galvão, todas citadas nas investigações da Polícia Federal, são nomes frequentes em licitações de infraestutura, área vista por governo e setor privado como a tábua de salvação para o investimento, cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro só faz cair há quatro trimestres seguidos.Diante da gravidade das notícias, envolvendo prisões de altos executivos de algumas dessas empresas, seria ingênuo imaginar que o pacote de concessões federais de rodovias, ferrovias e portos, hoje na prateleira, não vai atrasar ainda mais.De um lado, as empresas poderão ser alvos de potenciais constrangimentos regulatórios, já que companhias consideradas inidôneas são proibidas de participar de licitações públicas. De outro, elas próprias vão consumir bastante de seus esforços para lidar com questões, digamos, mais delicadas, especialmente nos casos das que têm altos executivos atrás das grades.Uma amostra dos estragos potenciais de uma investigação por denúncias pode ser o caso Alstom, em que a empresa francesa foi acusada de pagar propina a vários políticos do Estado de São Paulo relativas a obras do metrô. O episódio foi apontado como um dos fatores que contribuíram para o adiamento da licitação do trem de alta velocidade, que vai ligar São Paulo e Rio de Janeiro.Assim, mesmo que o suposto envolvimento das empreiteiras no caso Petrobras não chegue às últimas consequências, imaginar que a vida voltará ao normal com a urgência que a economia precisa parece um devaneio.Ciente disso, a recém-eleita presidente Dilma Rousseff se adiantou no domingo, afirmando que não vai "demonizar as empreiteiras" nem colocar "carimbo" nas empresas.Isso parece indicar que a estratégia para evitar a exclusão sumária e generalizada de empreiteiras das concessões -- justamente no momento em que elas são peça fundamental do esforço federal para se distensionar a atribulada relação que marca o primeiro mandato Dilma -- será defender a punição apenas das pessoas ou subsidiárias envolvidas.A Odebrecht, por exemplo, deixaria de fora do tiroteiro a Odebrecht Energia, membro do consórcio da hidrelétrica de Santo Antônio, e a Odebrecht Transport, do consórcio da BR-163 (MT), e que administra o aeroporto do Galeão (RJ). Sozinho, o conglomerado baiano tem, ou tinha, planos de investir 53 bilhões de reais entre 2014 e 2016.Na mesma linha, uma subsidiária da Queiroz Galvão compõe o consórcio que venceu o leilão de concessão da rodovia BR-153, no trecho entre Tocantins e Goiás, em maio.Essa pode ser a solução para evitar que outra pedra no caminho atrase ainda mais o Programa de Investimentos em Logística (PIL), promessa da presidente em 2012, incluindo quase todas as concessões de ferrovias e portos, num total estimado em 120 bilhões de reais.A indicação da presidente de que as empreiteiras não devem ser sacrificadas pelos eventuais malfeitos de alguns executivos pode ser um aceno para reaproximação com o setor privado. A relação tem ficado estremecida nos últimos anos, com empresários acusando o governo de interferência excessiva no ambiente de negócios.Acender o cachimbo da paz com o empresariado parece ser a melhor, senão a única chance de Dilma retomar a confiança na economia, cujo fraco desempenho quase pôs sua reeleição a perder e que já promete comprometer um naco do seu segundo mandato.Fonte: R7

FENB começa hoje - sexta, 21

21 nov, 2014 às 09:11

  • O dia esperado chegou, a Feira de Negócios de Brumado inicia hoje, sexta-feira, 21, no espaço Planet Show - localizado na saída para Caetité.
     O evento, criado e organizado pela CDL de Brumado, acontecerá nos seguintes dias e horários:
    - Sexta (21): 19:30hs às 00:00hs
    - Sábado (22): 14:30hs às 00:00hs
    - Domingo (23): 11:00hs às 22:00hs
    Além de vários stands com exposição de produtos e serviços diversos, o que proporcionará ao visitante se aproximar de novidades e atuações do mercado que no cotidiano é mais difícil encontrar facilmente, acontecerão shows, desfiles, a ornamentação do espaço infantil e praça do evento estará uma beleza só (criada por Kezinha Produções) atrações para a criançada e muito mais.
    FENB 204 - um evento para toda a família, não fique de fora, aproveite, é dentro da nossa cidade, à sua disposição!
    Assessoria de Comunicação da CDL - Izidy Ramel Comunicação
  • O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que que os ajustes que começaram a ser anunciados na política econômica representem uma mudança "estratégica" e disse que o governo vai continuar no caminho do "desenvolvimentismo"."Não é uma mudança na estratégia principal", disse o ministro, que comentou os ajustes em uma entrevista à BBC Brasil concedida no domingo em Brisbane, na Austrália, durante reunião do G20."A nossa estratégia não é ortodoxa, é uma estratégia desenvolvimentista. É uma estratégia que visa a criar mais empregos, que visa a diminuir as disparidades sociais e de renda - e isso vai continuar."Mantega, que está de saída da pasta no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, negou que a política econômica praticada nos últimos anos venha sendo alvo de críticas dentro do governo.A sensação foi reforçada dias antes, quando a ex-ministra da Cultura Marta Suplicy disse esperar, ao deixar o cargo, que a presidente seja "iluminada" ao escolher uma nova equipe para resgatar a "confiança e credibilidade" na economia.Segundo o ministro, ninguém no governo "tem autoridade para a crítica além da presidente [Dilma Rousseff]" e as decisões que ele tomou, nos últimos anos, sempre foram aprovadas por ela."Sempre estive sintonizado com a presidente. A política que eu faço é aprovada por ela, e o que nós temos agora é uma continuação dessa política dentro de um outro cenário econômico", afirmou o ministro, cuja saída do governo em um eventual segundo mandato foi anunciada por Dilma ainda durante a campanha. O sucessor de Mantega ainda não foi anunciado.Confira a seguir a entrevista completa.BBC Brasil - Para alguns críticos, as recentes medidas econômicas anunciadas pelo governo indicam uma guinada à ortodoxia. O jornal Financial Times comentou que a presidente Dilma adotou políticas propostas pela oposição durante a campanha - e criticadas por ela. Isso é uma indicação do fracasso da política adotada até aqui? Qual o plano daqui para frente?Guido Mantega - O que nós estamos fazendo são ajustes na economia, que são sempre necessários, principalmente quando você está saindo de um período de uma crise internacional para um período de normalidade. Durante a crise, nós fizemos várias medidas anticíclicas. Agora, é o momento de sair das medidas anticíclicas e caminhar para a normalidade. Então, você tem que fazer esses ajustes.Nós fizemos ajustes importantes no início do governo Dilma. Eu mesmo, como Ministro da Fazenda. Fizemos um ajuste fiscal, na política monetária. Nesse momento temos que fazer alguns ajustes como o que fizemos em 2011. Não é nenhum retrocesso à política ortodoxa, em nenhuma circunstância. Fazer ajuste fiscal não é uma medida ortodoxa. Você manter a solidez fiscal é, digamos, o princípio de qualquer política, seja ela ortodoxa ou heterodoxa. Temos que preparar a economia pra que ela possa voltar a ter uma politica monetária mais flexível, para restabelecer o crédito no Brasil.BBC Brasil - E como exatamente seriam esses ajustes, como eles vão fazer o crescimento deslanchar?Mantega - Na verdade nós precisamos da recuperação da economia internacional. O crescimento da economia internacional em 2014 foi decepcionante. Então nós temos que… esperamos um cenário melhor. No Brasil, tivemos que combater em 2014 uma seca forte, uma pressão inflacionária, tivemos o período da Copa do Mundo, tivemos eleições, tudo isso atrapalha um pouco a economia.Agora, sem isso, e mais os ajustes, nós teremos condição de retomar o crescimento. Por quê? Porque a economia brasileira mantém fundamentos sólidos. Nós temos um mercado interno poderoso. O Brasil continua se expandindo, porque apesar de um crescimento menor, nós aumentamos o emprego e aumentamos o salário. A massa salarial, que é poder de consumo, continua crescendo no Brasil. Basta reconstituir o crédito que você vai ter uma reativação.Além disso, os programas de investimento que lançamos nos últimos anos estão amadurecendo. É o pacote de concessões, de infraestrutura... as rodovias estão recebendo investimentos. O setor de gás e energia está tendo bons investimentos. Com isto, nós temos condições de recuperar a taxa de crescimento em 2015, especialmente se formos ajudados por uma recuperação da economia internacional.BBC Brasil - O que leva a essa mudança [na política econômica], a realidade econômica ou a necessidade de controlar as contas públicas?Mantega - Essa mudança se deve ao fato de que nós saímos desse período de política anticíclica para [entrar em] um período em que acreditamos que a crise está no fim e que vai começar uma outra fase da economia. Não estamos mais dando estímulos, temos que reduzir alguns gastos, e reconstituir a política monetária mais favorável ao consumo da população.BBC Brasil - Como foi a sua relação com a presidente Dilma durante o governo? O sr. tinha autonomia, ou havia muita interferência [no ministério]?Mantega - Bom, é uma relação normal do ministro da Fazenda com a presidente. Ela sempre [nos] deu autonomia, para que nós fizessemos e apresentássemos os programas econômicos, os programas de ajuste.Nós já tínhamos uma grande sintonia, porque antes de ela ser presidente, ela era ministra. Minha colega no ministério. E nós trabalhávamos juntos na política econômica. Fazenda com Casa Civil. Então, não houve nenhuma mudança porque estavámos sempre sintonizados.As iniciativas que tomamos sempre foram aprovadas e apoiadas pela presidente.BBC Brasil - O sr. tem sido alvo de críticas não somente da oposição, mas também internas. Ao mesmo tempo, tem que anunciar a mudança da política econômica, que de certa forma vai na direção contrária a que foi adotada até aqui. Não é uma situação incômoda?Mantega - Não tenho [sido alvo de] críticas [de] dentro do governo. Se tivesse crítica, essa pessoa seria rapidamente desqualificada. Ninguém tem autoridade para a critica além da presidente. Agora se tem gente... se algumas pessoas comentaram isso [contra a política econômica], ai é outra coisa.Sempre tive autoridade, sempre estive sintonizado com a presidente. A politica que eu faço é aprovada por ela e, o que nós temos agora é uma continuação desta política dentro de um outro cenário econômico. Portanto, isso exige mudanças. Não é uma mudança na estratégia principal.A nossa estratégia não é ortodoxa, é uma estratégia desenvolvimentista. É uma estratégia que visa a criar mais empregos, que visa a diminuir as disparidades sociais e de renda - e isso vai continuar. Agora adaptado a uma outra fase da economia. Nós saímos da fase de crise e estamos nos preparando para a retomada do crescimento.Se você olhar a política que eu fazia antes da crise, ela era diferente da que nós fizemos durante a crise. Agora trata-se de voltar ao que nós fazíamos. Antes da crise tínhamos o superávit primário maior, uma estabilidade maior das contas [públicas]. Num período de crise isso fica comprometido. Então, trata-se de uma mesma estratégia em fases diferentes. Não é uma mudança da estratégia econômica.BBC Brasil - O Brasil chegou nesse G20 com a economia bem mais fraca do que em 2008 (quando a reunião do grupo foi essencial para responder aos desafios colocados pela crise). Teve algo a ganhar e a contribuir nas reuniões deste final de semana em Brisbane?Mantega - Na verdade a maioria dos países está crescendo pouco no G20, e esse foi um dos temas da discussão. Por que, com as medidas tomadas, não estamos tendo uma reativação [de nossas economias]? Chegamos à conclusão de que falta estimular a demanda nos países avançados. Os EUA estão indo razoavelmente bem, o Reino Unido também está em uma certa recuperação, mas nós temos a União Europeia, temos o Japão, que não estão contribuindo para a retomada da economia mundial.Muitos países estão buscando disputar mercados externos - e o que nós estamos precisando hoje é de reconstituir o comércio internacional. Ele está crescendo pouco porque tem pouca demanda nesses países. Essa é uma questão chave. Os países emergentes estão sofrendo porque falta mercado para eles exportarem seus produtos.BBC Brasil - O que foi discutido na reunião dos Brics?Mantega - Discutimos a consolidação [dos projetos do grupo]. Criamos em Fortaleza duas instituições importantes, o Banco de Desenvolvimento dos Brics e o fundo contingente de reservas. Então, agora temos que colocá-los para funcionar.Combinamos de tomar algumas iniciativas, como, por exemplo, criar uma diretoria provisória para o Banco de Desenvolvimento, criar um conselho de administração, tomar as últimas providências para que, na reunião de julho do próximo ano, na Rússia, já tenhamos esses dois instrumentos importantes funcionando.É importante ter um banco de desenvolvimento para financiar investimentos nos países emergentes, principalmente nos Brics, e um fundo de reservas para a eventual necessidade de membros do nosso grupo. Então, vamos apressar os trabalhos. Foi combinado que até julho nós estaremos com esses instrumentos prontos para funcionar.Fonte: G1
  • A presidente da Petrobras, Graça Foster, anunciou nesta segunda-feira (17) que a estatal vai criar uma diretoria de governança após as denúncias de corrupção na estatal. A executiva também admitiu, nesta tarde, que foi informada pela empresa SBM Offshore de que funcionários da empresa receberam propina da companhia holandesa.Em março deste ano, a Petrobras afirmou que uma comissão interna criada pela estatal para investigar as denúncias não havia encontrado “fatos ou documentos que evidenciem" esse tipo de pagamento.Nova diretoriaA executiva disse ter proposto a criação do novo órgão na sexta (14), ao Conselho de Administração da companhia, e que obteve dele "a autorização para aprofundamento e preparação de proposta para criação – na diretoria do colegiado na Petrobras – dessa diretoria de compliance"."Foi apoio unânime que nós recebemos do comitê de administração da Petrobras. Temos capacidade de governar, de governança da companhia", disse Graça durante a divulgação de dados operacionais do terceiro trimestre de 2014, em conferência com analistas e investidores.Ela não informou, no entanto, quem estará a frente da nova diretoria, que visa o "cumprimento de leis e regulamentos internos e externos". Mas explicou que a nova diretoria é "um passo além" da gerência executiva de auditoria.“Não é exatamente o que faz a nossa gerência executiva de auditoria, é um passo além. Passa a fazer parte do colegiado. Há convivência maior dos processos da companhia, além de muitas outras participações, atuações e responsabilidade”, explicou Foster.Na apresentação aos analistas, a Petrobras informou que foram implantadas, desde 2012, 60 "ações relevantes para o aprimoramento da governança e dos processos de gestão". Outras seis estão em processo de implementação.Em outubro, a Petrobras também contratou dois escritórios de advocacia independentes para investigar as denúncias de corrupção na estatal. Segundo Graça Foster, os dois contratos vão custar cerca de R$ 19 Milhões aos cofres das empresas. Propina da SBMGraça Foster explicou como a estatal procedeu investigou o caso da SBM. "Nós fizemos uma comissão interna de apuração que levou, se não me engano, 45 dias, e nessa apuração, nós não identificamos nenhuma não conformidade nos processos de contratação e, mais do isso, naquele período, nós não identificamos nenhuma sinalização de que pudesse ter havido corrupção na companhia. E foi assim que terminamos nosso trabalho", disse.Ela admitiu, no entanto, que foi informada de que “havia, sim, pagamento de propina”. "Nós informamos aquilo que nós identificamos, nenhuma não conformidade nesse sentido. Passadas algumas semanas ou alguns meses, eu fui informada de que havia, sim, pagamento de propina para empregado ou ex-empregado de Petrobras”, afirmou.“Nós recebemos informações da própria SBM que havia pagamento de propina para funcionário da Petrobras e imediatamente foi cortado. Fizemos algumas visitas, idas, à Holanda, aos Estados Unidos, inclusive, para tentar obter informações, nomes, sem sucesso. Então, até hoje não sabemos quem, nem quando. Quem paga essa conta é a própria SBM que fica fora das licitações”, declarou.Divulgação adiadaGraça Foster reiterou que a divulgação do balanço do terceiro trimestre da companhia, prevista para o dia 14, foi adiada por conta das denúncias da operação Lava Jato. “Em face das atuais denúncias e investigações decorrentes da Operação Lava Jato – tivemos conhecimento no dia 20 de março desse ano – a companhia não está pronta para divulgar as informações contábeis”, afirmou.De acordo com a ela, “essas denúncias, se confirmadas, podem impactar potencialmente as demonstrações”. Graça Foster completou que o fato determinante para a decisão se deu no dia 8 de outubro, “com os depoimentos do ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef em audiências na 13ª Vara Federal do Paraná, onde revelaram um conjunto de informações que podem levar a possíveis ajustes nas demonstrações contábeis da nossa companhia”.Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras está sujeita a multa de R$ 500 por dia de atraso na entrega do balanço.Dados afetadosSegundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Guilherme Barbassa, as linhas do balanço que mais seriam afetadas, se confirmadas as denúncias, se referem aos ajustes de preço."Os ajustes que hoje a gente tem informação que poderão decorrer uma vez confirmadas as denúncias – são em referência a ajustes a preço justo imobilizado adquirido. Se houve algum pagamento além do que seria o preço adequado, preço justo a qualquer bem ou serviço, esse valor deveria ser retirado do imobilizado, o valor investido e levado a resultado", explicou Barbassa.“O ativo pode dar o melhor retorno possível, mas se ali dentro tem custo relativo à corrupção, ainda que possa pagar aquele custo, obrigatoriamente você tem que baixar aquele custo, isso é regra, é lei. Tem que baixar”, completou Graça Foster.Segundo a empresa, se as denúncias de desvios de Paulo Roberto Costa forem consideradas "verdadeiras", "podem impactar potencialmente as demonstrações contábeis da companhia".PrejuízosFoster garantiu, no entanto, que vai buscar receber "de volta aquilo que pagamos além do normal". E que a referência oficial da companhia são os depoimentos feitos na justiça. "Que o juiz tem chamado de provas emprestadas"."Nós utilizaremos essas provas para fazer essas baixas ano a ano em relação aquelas empresas A, B, C ou D que nós tenhamos contratado. Onde houver identificação de prejuízos, nós vamos buscar esses prejuízos", afirmou.Em fator relevante divulgado no dia 14 de novembro – dia em que seriam divulgados os dados – a Petrobras afirmou que “optou pela divulgação das informações contábeis relativas ao terceiro trimestre de 2014 ainda não revisadas pelos Auditores Externos de modo a manter o mercado minimamente informado, em respeito ao princípio da transparência”. A estatal afirmou ainda que busca obter até o dia 12 de dezembro, um “maior aprofundamento nas investigações em curso”.Plano de investimento só em 2015Segundo Graça, a Petrobras não tem razões para antecipar a divulgação de seu plano plurianual de investimentos para o período de cinco anos, e deverá fazer o anúncio provavelmente entre abril e maio de 2015, afirmou a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, em conferência com investidores nesta segunda-feira.Produção bate recordeNesta manhã, a estatal informou em comunicado que a produção de petróleo da Petrobras atingiu em outubro a média de 2,126 milhões de barris de petróleo por dia. O volume representa um novo recorde histórico, superando o anterior, atingido em dezembro de 2010.Apesar do recorde, a Petrobras informou descumprirá sua meta de produção para este ano, que era de crescimento de 7,5%, e só registrará um aumento de entre 5,5% e 6%.O diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, José Miranda Formigli, afirmou que a empresa "está trabalhando" para se aproximar de um aumento de 6% sobre os 1,931 milhão de barris diários registrados em 2013.Os motivos para o descumprimento da meta, que era de 7,5%, com uma variação de um ponto percentual, foram os atrasos na entrega de várias plataformas próprias, da concessão de licenças de operação e da conexão de vários poços.Fonte: G1
  • O ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e sócio da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, avaliou que o Brasil vive um paradoxo no desenvolvimento da indústria. Durante participação em evento da série Fóruns Estadão - Brasil Competitivo, ele considerou que nunca na história se fez tanta política para a indústria e, ao mesmo tempo, nunca a crise do setor foi tão grande."Temos uma dosagem e uma variedade de políticas sem precedentes, com crédito subsidiado em doses maciças e operações de participação do BNDESPar em grande escala", afirmou. "No entanto, a indústria nunca esteve numa crise tão grande, o que mostra que algo está errado", disse.Mendonça de Barros avaliou que políticas específicas para a indústria não têm tido efeito porque há questões macroeconômicas que precisam ser abordadas. "Se a política macro vai mal, não tem como a política setorial compensar, isso está na base de boa parte das políticas setoriais que o governo fez recentemente", declarou.O economista considerou que as isenções temporárias de tributos não têm tido o efeito desejado e defendeu um processo mais amplo de simplificação tributária. "Se não tivermos uma simplificação, não tem como haver retomada factível do crescimento da economia", declarou. "A isenção temporária de tributos cria incertezas, não ajuda o setor produtivo e ainda atrapalha o Tesouro", concluiu.Outro ponto citado como crítico por Mendonça de Barros foi a questão energética. Para ele, houve um retrocesso porque os industriais não podem mais contar com o fornecimento de energia tradicional e muitos optam por ter um sistema próprio de geração. Ele ainda criticou o que considerou um excesso de proteção à indústria nacional. "Esse excesso de suporte danifica a produtividade, inibe os esforços de tentativa e erro que geram a inovação", comentou.A exemplo de outros palestrantes presentes ao evento, Mendonça também avalia que o País não vai crescer sem a indústria, já que ela está associada ao grosso do avanço tecnológico em todas as economias. "A revolução tecnológica do mundo é de software, de inteligência, de conhecimento, não de hardware, de máquinas. Muito mais importante que soldar chapa para fazer casco é saber como opera o navio", comentou, ao ressaltar a necessidade da indústria brasileira apostar em inovação e competitividade.Segundo Mendonça de Barros, mesmo em alguns setores nos quais o Brasil consegue ser competitivo, políticas equivocadas do governo prejudicam a sustentabilidade das empresas. Um dos casos mais emblemáticos é o setor automotivo. Se todos os investimentos previstos se concretizarem, em 2017 a capacidade de produção chegará a 7,1 milhões de veículos, o dobro do mercado interno e das exportações brasileiras, que chegam a 3,5 milhões de unidades. "Garantimos uma enorme crise no setor automotivo pela ambição de botar muro de proteção enorme para as empresas que atuam aqui"comentou. Para ele, o setor de estaleiros navais vai no mesmo sentido.O economista aponta que atualmente a agricultura é praticamente o único setor competitivo da economia brasileira, justamente por estar ligada aos processos produtivos globais. "O agricultor rapidamente aprendeu que ganha dinheiro quem inova", afirmou.Fonte: Diario Web
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