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Fevereiro abriu 150 mil vagas com carteira
11 mar, 2014 às 08:38
- BRASÍLIA - A geração líquida de empregos (admissões menos demissões) com carteira assinada em fevereiro superou os 150 mil registrados em igual período de 2012 e também ficou acima dos 123 mil postos criados no mesmo mês do ano passado.Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que ainda estão sendo fechados pelos técnicos deixaram o governo animado.Pela sexta vez consecutiva, os saldos mensais de vagas vêm superando os resultados dos respectivos meses anteriores, inclusive com recuperação das contratações na indústria.Em janeiro foram criados 29.595 empregos com carteira assinada, resultado ligeiramente acima do saldo obtido no mesmo período do ano passado.— Os dados de fevereiro são muito bons — afirmou uma fonte do governo.Melhor resultado ocorreu em 2011O melhor desempenho do mercado formal de trabalho para o mês de fevereiro foi registrado em 2011, quando foram gerados 280 mil empregos. Em 2009, quando a crise financeira internacional atingiu o país, foram abertas apenas 9 mil vagas. Em 2010, foram 209 mil postos.O Ministério do Trabalho tem como meta criar neste ano entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de empregos — acima do registrado em 2013, que foi de 1.117 milhão de vagas. Os dados consolidados do Caged relativos a fevereiro deverão ser divulgados pela pasta na próxima semana.Fonte: O Globo
Copa do Mundo: segurança no varejo
10 mar, 2014 às 08:20
- Lojas cheias: essa é a previsão para o varejo em 2014, onde é esperado um aumento nas vendas de 4%, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os efeitos da Copa do Mundo, que acontece no Brasil em junho deste ano, trarão não só uma receita maior para o mercado varejista, mas uma preocupação com a segurança dos compradores.Segundo o governo federal, são esperados para o evento cerca de 7 milhões de turistas, e já existem esquemas de segurança pública programados para as cidades onde acontecerão os jogos. Entretanto, locais privados como lojas e shoppings não estão incluídos nas intervenções de segurança do evento a não ser em casos de perturbação e violência.O especialista em segurança privada, Gelson Passolongo da empresa Pluri Segurança e Serviços, diz que em casos arrastões e assaltos é necessário procurar pontos seguros para ficar durante a ação, "Manter a calma e procurar um local seguro se afastando dos tumultos, de preferência próximo a Autoridades Públicas ou Segurança Privada".Os jogos acontecem em 12 cidades, o que fará que muitos turistas circulem o país durante o evento, e para não haver nenhum transtorno, Gelson dá algumas dicas importantes antes de ir às compras: ter conhecimento do local a ser visitado, de preferência acompanhado de guia turístico ou pessoas que conheçam a região; procurar levar o mínimo de objetos pessoais para não chamar a atenção e ficar atento a pessoas suspeitas.Em dias de jogos, as cidades vão ficar mais cheias, é nesse momento em que grandes centros comerciais devem criar estratégias para circulação de clientes. Gelson deixa claro que a equipe de segurança privada é puramente preventiva e sua intervenção e abordagens devem ser cautelosas: É preciso analisar o risco do local e reforço do efetivo e redobrar a atenção, pois quanto maior o número de pessoas transitando pelo estabelecimento, maior a quantidade de ocorrência.Sobre abordagem, duas considerações: Primeiramente colocar em prática todo o treinamento e aprendizado nos cursos de vigilante privado obrigatório e exigidos pela Policia Federal e a abordagem basicamente deve ser feita de forma segura, educada e não ofensiva, orientando e evitando ao máximo gerar qualquer tipo de tumulto. Lembrando que a função da segurança privada é a prevenção.O mundial que tem abertura agendada para o dia 12 de junho terá apoio da segurança privada em estádios em conjunto com a força pública.Fonte: Segs/CNDL
Janeiro registra recorde de novas empresas, afirma Serasa Experian
07 mar, 2014 às 08:54
- No primeiro mês de 2014, o total de novos empreendimentos criados – 160.348 – foi recorde histórico. Segundo oIndicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, a quantidade de novas empresas constituídas (160.348) representou um aumento de 8,8% comparado com o montante de novos empreendimentos registrados em janeiro de 2013 (147.337), atingindo o maior valor da série histórica, iniciada em 2010, para um mês de janeiro.Desde o início da série histórica, em 2010, houve um aumento de 120,5% na quantidade de empresas criadas no primeiro mês do ano. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o resultado obtido em janeiro de 2014 é reflexo da crescente formalização dos negócios no Brasil, sobretudo dos microempreendedores individuais.Prova disto é que o crescimento anual de 8,8% do número de novas empresas criadas em janeiro/14 foi registrado apenas neste segmento – mais uma vez os Microempreendedores Individuais (MEIs) saíram na frente, com 119.019 novas empresas, contra 100.215 em janeiro de 2013 (aumento de 18,8%). Já as Empresas Individuais registraram redução de 18,0% comparando o mesmo período nos dois anos (15.115 em 2014 contra 18.432 em 2013). As Sociedades Limitadas registraram 17.488 empresas em janeiro, contra 20.668 no mesmo mês de 2013 (queda de 15,4%).Nascimento de Empresas por Natureza JurídicaSegundo o levantamento, das 160.348 novas empresas criadas em janeiro de 2014, 74,2% do total (119.019) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 9,4% (15.115) foram de Empresas Individuais, 10,9% (17.488) foram de Sociedades Limitadas e, por fim, 5,4% do total (8.726) foram de empresas de outras naturezas jurídicas.As MEIs vêm registrando aumento crescente desde o início da série histórica do Indicador – em apenas quatro anos, passaram de pouco mais de um quarto do total de novos empreendimentos (25,2%, em 2010) para quase três quartos deste total.Nascimento de Empresas por RegiãoO Sudeste registrou o maior número de empresas abertas em janeiro deste ano, com 50,4% do total, tendo 80.793 novas empresas. O segundo lugar, com 19,5% do total e 31.220 empresas, foi ocupado pela Região Nordeste. Em terceiro lugar ficou a Região Sul, com 15,5% do total (24.816 novas empresas), seguida pelo Centro-Oeste, com 14.912 empresas (9,3% do total). A Região Norte ocupou o quinto lugar, com 5,4% do total e 8.607 novas empresas.Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Região Sudeste registrou o maior aumento no nascimento de empresas no primeiro mês de 2013 (alta de 11,2%), seguida de Nordeste (crescimento de 8,8%), Norte (com 6,1%), Centro-Oeste (com 5,5%) e Sul (4,6%).Nascimento de Empresas por SetorO setor de serviços continua sendo o mais atrativo para os empresários: em janeiro, foram 95.056 novas empresas, equivalente a 59,3% do total. Em seguida, surgiram 49.393 empresas comerciais (30,8% do total) e, no setor industrial, foram abertas 13.278 empresas (8,3% do total) neste mesmo período.Ao longo destes últimos quatro anos, tem crescido a participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país. Esta participação aumentou 6,1 pontos percentuais entre janeiro de 2010 (53,2% do total) e janeiro de 2014 (59,3% do total).Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nestes últimos anos (de 35,3% em janeiro de 2010 para 30,8% em 2014), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, variando pouco – de 7,6% no primeiro mês de 2010 para 8,3% em 2014.Fonte: Ecommerce Brasil
Prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2014 começa hoje
06 mar, 2014 às 08:29
- Começa nesta quinta-feira o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda de 2014. O contribuinte tem até 30 de abril para prestar contas com a Receita Federal. Também a partir desta quinta-feira está liberado o aplicativo para quem preferir fazer a declaração por meio de dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Para as pessoas que pretendem preparar o documento de um computador tradicional, o programa está disponível desde o dia 26 de fevereiro.O Fisco estima receber 27 milhões de declarações neste ano – 1 milhão acima do registrado em 2013. Quem perder o prazo da entrega pagará multa de 1% ao mês sobre o imposto devido ou, no mínimo, de R$ 165,74.Estão obrigadas a apresentar o documento as pessoas físicas que receberam em 2013 rendimentos tributáveis superiores a R$ 25.661,70 ou tiveram rendimentos não tributáveis acima de R$ 40 mil. Também precisam entregar a declaração os contribuintes que tinham bens com valores superiores a R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2013.De acordo com as normas da Receita, o abatimento para quem escolher a declaração simplificada está limitado a R$ 15.197,02. Para as pessoas que optarem pela declaração completa, a dedução por dependente é de R$ 2.063,64 e, com gastos com educação, de R$ 3.230,46. Já os gastos com empregado doméstico poderão ser descontados em até R$ 1.078,08. Para as despesas médicas, não há limite para as deduções.DECLARAÇÃO PRÉ-PREENCHIDAO Fisco iniciou neste ano o sistema de declaração pré-preenchida para os contribuintes que possuem certificação digital ou com representante com procuração eletrônica (cerca de 1 milhão de pessoas). Também é pré-requisito que a pessoa física tenha apresentado a declaração de 2013, referente ao ano-calendário de 2012. A Receita também precisa já ter recebido as informações da fonte pagadora no momento da importação do arquivo. O Fisco destaca, no entanto, que a verificação e eventual correção dos dados pré-preenchidos é de inteira responsabilidade do contribuinte.Outra novidade está no programa gerador, que ganhou novas funcionalidades. As empresas ou planos de saúde poderão entregar arquivos eletrônicos para os contribuintes com as informações de rendimentos ou de despesas com saúde, em vez de comprovante em papel. O contribuinte, então, deverá importar estes dados para os campos da sua declaração.Fonte: Estadão
Interior passa capitais na criação de empregos pela 1ª vez em oito anos
05 mar, 2014 às 14:53
- O interior do Brasil ultrapassou as áreas metropolitanas e criou mais empregos com carteira assinada em 2013. As grandes cidades lideravam a abertura de postos formais no País desde 2005, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.Os números do Caged revelam que o interior de nove Estados (Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul) foi responsável pela abertura de 340.881 postos formais na série sem ajuste, enquanto as áreas metropolitanas empregaram 211.190 pessoas. Apesar de o levantamento não abranger todo o País, a representatividade desses Estados é expressiva. Juntos, foram responsáveis por 552.071 empregos formais, de um total de 730.687 criados no Brasil em 2013.A vitória do interior também ocorre na análise da série ajustada de 2013. Nesse recorte, o interior criou 465.542 empregos, e as áreas metropolitanas, 331.229 postos. A série sem ajuste é a preferida pelo governo e engloba as informações enviadas pelas empresas sobre admissões e desligamentos para o governo dentro do prazo estabelecido.A análise detalhada dos números da série sem ajuste do emprego formais feita pela LCA Consultores mostra que, dos cinco grandes setores empregadores da economia, quatro tiveram melhor desempenho no interior: indústria, construção, comércio e serviços. A exceção foi a agricultura, mas o desempenho ruim pode ser explicado pela baixa participação das grandes cidades nesse setor.Um forte fator que contribuiu para a superioridade do interior no ano passado é a política de reajuste real do salário mínimo. Cidades menores costumam depender mais do mínimo para manter a economia local aquecida. Em 2013, a alta real foi de 2,7%, acima do 1,8% do ganho real do trabalhador médio do Brasil apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)."O salário mínimo também é um indexador de quem é beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Dois terços dos previdenciários têm o salário ligado ao mínimo, o que beneficia em boa medida o interior", diz Fabio Romão, economista da LCA. "Em várias cidades do Nordeste e Norte faz muita diferença ter um beneficiário do INSS no domicílio. Ele continua contribuindo com a família, inclusive para o sustento até dos netos."Impacto. É justamente o impacto do mínimo, aumentando o poder de consumo, que pode explicar o bom desempenho da indústria no interior - o setor criou 61.097 empregos formais em 2013 na série sem ajuste, acima dos 27.079 abertos em 2012. Nas áreas metropolitanas, houve retração de 163 nos postos.O interior concentra boa parte da indústria voltada para a produção de bens não duráveis, setor mais resiliente à variação de renda, mas também mais impactado pelo reajuste do mínimo. No ano passado, por exemplo, a indústria de alimentos e bebidas contratou 21.268 empregados no interior e 13.240 em áreas metropolitanas.O setor de construção também ajudou a impulsionar o interior dos Estados. O programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida 2 beneficia brasileiros com menor renda, cuja maioria está no interior. Além disso, o bom do setor começou nas áreas metropolitanas e a desaceleração, ao longo dos últimos anos, atinge naturalmente essas regiões primeiro.A desaceleração das áreas metropolitanas não foi apenas apontada pelo Caged. Embora não apure somente o emprego com carteira de trabalho, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada mensalmente pelo IBGE e concentrada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio, São Paulo e Porto Alegre), apontou em 2013 uma desaceleração no ano passado da população ocupada nesses locais. A alta foi de apenas 0,7% em relação a 2012, para 23,116 milhões de pessoas - a menor variação já registrada pela pesquisa em toda a série histórica."Desde o ano passado, a região metropolitana mostra um nível de contratação mais baixo", diz Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).Na avaliação do pesquisador, um dos fatores que pode estar limitando a criação mais forte de emprego nas áreas metropolitanas é o desempenho mais fraco do consumo. Dessa forma, grandes setores empregadores, como serviços e comércio, estão sendo afetados e abrindo menos postos.Fonte: Estadão
Bancos começam a antecipar restituição do IR após o carnaval
03 mar, 2014 às 08:30
- RIO - Com o início do prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2014 (ano-base 2013) na próxima quinta-feira, os bancos começam a oferecer, após o feriado de carnaval, linhas de crédito para os clientes anteciparem em até 100% o valor da restituição do imposto. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú Unibanco e Santander Brasil já confirmaram que vão ofertar a linha de crédito. Os clientes precisam levar à agência bancária o comprovante da entrega do IR 2014 com o valor e a conta-corrente da restituição (será a mesma do empréstimo).Os juros para antecipar a restituição, claro, variam de banco para banco e de acordo com o perfil de crédito do cliente. No HSBC, por exemplo as taxas vão de 1,79% a 3,49% ao mês, com valor mínimo de R$ 300 e máximo de R$ 30 mil, segundo informou a instituição. O banco garante que o dinheiro é liberado na hora e a contratação pode ser feita até 9 de junho próximo.Segundo o Marcelo Villela, diretor de produtos e segmentos do HSBC, o dinheiro pode ser usado para “quitar as dívidas do começo do ano ou ainda realizar algum desejo, como uma reforma ou uma viagem”.Na Caixa, a contratação do crédito estará disponível até 28 de novembro. Segundo o banco, os juros mensais serão a partir de 1,57% - a mesma do ano passado - e o contrato vence na mesma data do recebimento da instituição ou no último dia útil do ano, o que ocorrer primeiro.Já o Banco do Brasil informou que sua taxa mensal de juros está sendo analisada, mas que o limite do crédito passou a ser de R$ 20 mil (o dobro do ano passado). O diretor de empréstimos e financiamentos do banco, Edmar Casalatina, disse que a expectativa é de um crescimento de 10% a 12% no volume de crédito concedido por essa modalidade, que chegou à marca de R$ 500 milhões no ano passado.- O crédito é voltado só para os clientes. Eles precisam trazer para a agência o comprovante da declaração de imposto de renda com o valor da restituição. É importante que a conta-corrente na qual o valor será restituido seja a mesma de onde o crédito vai ser liberado - explica.Já o Itaú Unibanco e o Santander Brasil confirmaram o lançamento das linhas de crédito, mas não apresentaram detalhes da oferta. No ano passado, as linhas Credipré IR e Credi Antecipação IR (no Itaú Personnalité) podiam ser contratadas até 31 de outubro. O limite mínimo para contratação era de R$ 500, com taxa de juros a partir de 1,9%. E o Santander Brasil oferecia antecipação de R$ 100 a até 100% do valor da restituição.Segundo Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de Estudos Econômicos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a antecipação da restituição de IR vale a pena apenas para quem quer trocar uma dívida mais cara, como a do cheque especial e a do cartão de crédito, por uma mais barata.Nas cotas do especialista, uma dívida de R$ 5 mil em 1º de março no cheque especial, se não for quitada, vai se transformar num saldo devedor de R$ 12.968,71 em dezembro, considerando uma taxa de juros de 10% ao mês. Mas se o devedor tiver uma restituição de R$ 5 mil e antecipá-la no banco, poderá quitar imediatamente a dívida do cheque especial. Neste caso, o novo financiamento terá um saldo devedor menor em dezembro: R$ 6.719,58. O motivo são os juros menores, de 3% ao mês.- O custo dos juros é quase a metade, uma diferença grande. O risco, claro, é se cair na malha fina e não receber o dinheiro no prazo previsto - explica Oliveira.Ele lembra que a Receita Federal corrige a restituição do Imposto de Renda pela taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,75% ao ano. Por isso, Oliveira diz que não vale a pena antecipar a restituição do IR para aplicar no mercado financeiro, já que o investidor provavelmente vai conseguir um rendimento inferior aos juros básicos.Fonte: O Globo
- A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) consideram que o novo aumento da taxa básica de juros (Selic), em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, anunciado na noite desta quarta-feira (26/2) pelo Banco Central, reduzirá a capacidade de crescimento da economia brasileira e em especial o consumo das famílias.Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a elevação dos juros não é capaz de resolver sozinha a escalada dos preços. Para isso, o controle inflacionário precisa ser realizado, prioritariamente, por meio de um amplo ajuste fiscal na máquina pública, com cortes de gastos de custeio do governo e desoneração dos setores produtivos.Na avaliação do movimento lojista, o aperto inflacionário precisa ser contido, mas é indispensável buscar alternativas que não penalizem a atividade econômica, o consumo e os setores produtivos. “A elevação da Selic vai frear ainda mais o ritmo do crescimento do país e com impacto nocivo para a expansão do crédito e a geração de empregos”, alega Pellizzaro Junior.Com os juros no maior patamar em 25 meses após sete altas consecutivas, a CNDL e o SPC Brasil acreditam que o ciclo de elevações da Selic esteja chegando ao seu fim. “Vários indicadores veem apontando uma trajetória de desaceleração da atividade econômica, principalmente a produção industrial e o varejo. É de se esperar que a partir de agora esse ciclo de elevação da taxa básica de juros seja interrompido. Nenhuma medida que venha barrar o desenvolvimento produtivo é benéfica para o país”, defende. Fonte: CNDL
PIB cresce 0,7% no 4º trimestre, acima do esperado, e fecha 2013 com avanço de 2,3%
27 fev, 2014 às 09:45
- RIO - A economia brasileira avançou 2,3% em 2013. No quarto trimestre, o PIB (conjunto de bens e serviços produzidos no país) teve alta de 0,7% em relação aos três meses anteriores. O percentual ficou acima das estimativas de economistas de bancos e consultorias, que variava entre queda de 0,2% e avanço de 0,5%. Na comparação com o 4º trimestre de 2012, o avanço foi de 1,9%. O PIB per capita alcançou R$ 24.065 em valores correntes, com alta de 1,4% em relação a 2012, em termos reais.A taxa de poupança ficou em 13,9%, a menor desde 2001, quando o indicador ficou em 13,5%. Em 2012, a taxa havia ficado em 14,6%.Em 2013, a expansão de 2,3% do PIB foi resultado de um crescimento de 7% da agropecuária, de 1,3% da indústria e de 2% dos serviços, considerando a ótica da produção. Na indústria, a extrativa mineral caiu 2,8%, influenciada pela queda na extração de minério.Pela ótica da demanda, o destaque foi o crescimento de 6,3% da formação bruta de capital fixo, um indicador de investimento, que foi puxada pelo aumento de 10,2% da produção interna de máquinas e equipamentos. A construção avançou 2,3%. O consumo das famílias, por sua vez, cresceu 2,3%, o décimo ano seguido de expansão.No quarto trimestre, na comparação com o terceiro trimestre, a indústria recuou 0,2%, enquanto os serviços tiveram expansão de 0,7%. A agropecuária, por sua vez, teve variação nula. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias avançou 0,7% e a formação bruta de capital fixo (indicador de investimento) subiu 0,3%.Já frente ao quarto trimestre de 2012 a indústria se expandiu 1,5%, enquanto os serviços tiveram alta de 1,8%. A maior alta veio da agropecuária, de 2,4%. Pela ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo avançou 5,5%, puxada pela produção de bens de capital. O consumo das famílias cresceu 1,9%, a 41ª alta seguida neste tipo de comparação.O IBC-BR, medido pelo Banco Central (BC) chegou a apontar dois trimestres de queda, o que configura recessão técnica. No quarto trimestre do ano passado, pelo IBC-Br, a economia teve uma queda de 0,17% em relação ao período anterior. Economistas disseram não acreditar que os dados oficiais do IBGE confirmassem esse quadro de recessão.Para 2014, economistas revisaram para baixo suas apostas para o crescimento. No último Boletim Focus, a previsão de expansão do PIB foi reduzida pela terceira semana seguida, a 1,67%, ante 1,79% na semana anterior. O ciclo de alta de juros deverá pesar sobre a atividade. O BC começou a elevar a taxa básica de juros, a Selic em abril, para conter as pressões inflacionárias.Recentemente, o banco de investimentos Morgan Stanley incluiu o Brasil no termo “Cinco Frágeis” - que engloba ainda África do Sul, Índia, Indonésia e Turquia - para denominar o grupo de nações mais vulneráveis ao afrouxamento monetário, sobretudo à retirada dos estímulos monetários nos Estados Unidos.Fonte: O Globo
Arrecadação soma R$ 123 bilhões em janeiro, recorde para todos os meses
26 fev, 2014 às 08:25
- O governo arrecadou mais do que nunca em janeiro. Segundo a Receita Federal, foram R$ 123,66 bilhões em impostos, contribuições federais e demais receitas, como os royalties – um recorde histórico para todos os meses.O valor representa um aumento real (após o abatimento da inflação) de 0,91% em relação à arrecadação federal no mesmo período do ano anterior. Em todo o ano passado, a arrecadação somou R$ 1,13 trilhão – recorde para um ano fechado.Até o momento, a maior arrecadação já registrada em todos os meses havia ocorrido justamente em janeiro do ano passado, quando os valores que ingressaram nos cofres da União somaram R$ 122,54 bilhões (valores já corrigidos pelo IPCA).Em termos nominais, a arrecadação cresceu R$ 7,6 bilhões em janeiro deste ano – ou seja, sem a correção, pela inflação, dos valores arrecadados no mesmo período do ano passado. Deste modo, esse crescimento foi contabilizado com base no que efetivamente ingressou nos cofres da União.Segundo dados oficiais, a arrecadação cresceu em janeiro deste ano, atingindo novo recorde, mesmo com as desonerações de tributos anunciadas pelo governo nos últimos anos (folha de pagamentos, IPI de automóveis e cesta básica, entre outros) – que tiveram impacto de R$ 8,25 bilhões em janeiro.Previsão para 2014O secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, afirmou que a estimativa do órgão é de um crescimento real (acima da inflação) de 3% a 3,5% para as "receitas administradas" (que desconsideram, por exemplo, a arrecadação de "royalties" do petróleo) em todo este ano. Em janeiro, as receitas administradas somaram R$ 117,13 bilhões, com alta real de 0,91% sobre o mesmo mês de 2013.Fatores para o crescimentoSegundo o Fisco, ajudou no resultado o pagamento pelas empresas da primeira cota, ou cota única, do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido relativa ao resultado apurado no último trimestre do ano passado.Além disso, também impactou para cima na arrecadação a antecipação de pagamentos, em janeiro de 2014, do ajuste anual do IRPJ e da CSLL referente ao lucro obtido em todo ano passado. Foi registrada, ainda, no primeiro mês deste ano o pagamento trimestral de royalties relativos à extração de petróleo.Outro fator, ainda de acordo com a Receita Federal, que contribuiu para o crescimento da arrecadação em janeiro deste ano, foi o aumento de 2,87% nas vendas de bens e serviços, além da alta de 10,37% da massa salarial e de 8,27% do valor em dólar das exportações.O Fisco informou que o novo Refis, aberto no fim do ano passado, também influenciou para cima a arrecadação em janeiro deste ano, ao registrar o recolhimento de R$ 389 milhões no mês passado.TributosA Receita Federal informou que o Imposto de Renda arrecadou R$ 39,74 bilhões em janeiro deste ano, com queda real de 1,32% sobre o mesmo mês de 2013. No caso do IRPJ, a arrecadação somou R$ 22,28 bilhões, com recuo real de 6,82%. Sobre o IR das pessoas físicas, o valor arrecadado totalizou R$ 1,33 bilhão em janeiro, com alta real de 10,89%. Já o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) somou R$ 16,11 bilhões em janeiro, com aumento real de 6,41%.Sobre o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), os números do Fisco mostram que o valor arrecadado somou R$ 4,97 bilhões em janeiro, com alta real de 5,64%. Já o IPI-Outros, tributo que, segundo especialistas, está ligado ao ritmo da atividade econômica, a arrecadação somou R$ 1,63 bilhão em janeiro, com alta real de 0,71% sobre o mesmo mês de 2012.A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por sua vez, arrecadou R$ 17,57 bilhões em janeiro de 2014, com recuo real de 4,82% sobre janeiro do ano passado, enquanto a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) registrou arrecadação de R$ 11,66 bilhões no primeiro mês deste ano, com queda real de 2,73% sobre igual período de 2013.Fonte: G1/CNDL
Ligações de fixo para celular vão ficar 13% mais baratas, diz Anatel
25 fev, 2014 às 10:25
- Ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para celular vão ficar, em média, 13% mais baratas a partir de março, informou nesta segunda-feira (24) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Essa queda de preço faz parte do Plano Geral de Metas de Competição aprovado pela agência em 2012.De acordo com Anatel, o preço médio das ligações locais de fixo para celular vai passar de R$ 0,45 para R$ 0,39. Já o valor médio das chamadas interurbanas, também de fixo para celular, vai variar de R$ 0,93 para R$ 0,80 (no caso de chamadas entre telefones de mesmo DDD) e de R$ 1,05 para R$ 0,92 (demais ligações interurbanas).Esse barateamento é resultado da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Anatel, ou seja, do valor pago pelas empresas de telefonia fixa pelo uso das redes de telefonia celular quando são feitas chamadas de fixo para móvel.Fonte: G1/CNDL
Cartões movimentam R$ 853 bilhões no país em 2013, alta de 17,8%
24 fev, 2014 às 09:00
- Os cartões de crédito e débito movimentaram R$ 853 bilhões em 2013, o que corresponde a um crescimento de 17,8% em relação ao volume transacionado em 2012, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (19) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).Os cartões de crédito movimentaram R$ 553 bilhões (alta de 15,3%) e os cartões de débito, R$ 300 bilhões (alta de 22,5%).Segundo o levantamento, os cartões representaram em média 28% do consumo das famílias brasileiras no ano passado. "No último trimestre, porém, essa participação superou os 30% pela primeira vez na história", destaca o balanço.No total, foram 9,3 bilhões de transações realizadas no país nas duas modalidades (alta de 14%). O crescimento foi de 11,6% em cartões de crédito e 16,4% em cartões de débito, totalizando, respectivamente, 4,5 bilhões e 4,8 bilhões de transações no ano.As compras não presenciais, com destaque para o e-commerce, chegaram a R$ 94,3 bilhões em 2013, uma alta de 19,5% em relação a 2012.A associação prevê que as transações com cartões de crédito e débito devem chegar à marca de R$ 1 trilhão em 2014, o que representará um crescimento de 17,1%.Taxa de serviçoSegundo a Abecs, a taxa média de desconto do cartão de crédito, que é cobrada dos estabelecimentos comerciais a cada transação, caiu de 2,96% em 2009 para 2,76% em 2013. No caso do cartão de débito, houve redução de 1,60% para 1,56% no mesmo período. A quantidade de máquinas aumentou chegou a 3,8 milhões de unidades.A carteira de crédito dos cartões no Brasil atingiu aproximadamente R$ 145 bilhões no final de 2013. Desse volume, 75% são de operações sem juros. "O crédito rotativo do cartão continua perdendo espaço a cada ano na composição da carteira de crédito à pessoa física – sua participação caiu de 3,2% em 2008 para 2% em 2013", destacou o relatório. Fonte: CNDL
COMUNICADO IMPORTANTE – ANTECIPAÇÃO DE FERIADO
21 fev, 2014 às 16:10
- A Câmara de Dirigentes Lojistas de Brumado informa que no dia 03 de março de 2014 (segunda-feira de carnaval) será feriado, visto que houve uma antecipação do feriado que seria no dia do comerciário (30 de outubro). Essa medida foi tomada respeitando a convenção coletiva do Sindilojas 2013 e 2014.Na quarta-feira de cinzas, 05 de março, o horário de reabertura do comércio em geral será a partir do meio-dia.Autor: Izidy Ramel




